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Pr3 MT1 - Crescimento e Desenvolvimento infantil

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Modulo 1. Nascimento, crescimento e desenvolvimento - P3 @study.sarahs 
P3. Crescimento e desenvolvimento infato juvenil 
Termos desconhecidos: 
• SS/SI? segmento superior e segmento inferior? 
• Sela túrcica: porção no esfenoide 
 
Objetivos: 
 
1. Compreender a cascata fisiológica do crescimento. (Intrauterino até puberdade) 
2. Elucidar a influência de fatores ambientais e comportamentais no desenvolvimento infantojuvenil. (Ex. 
tempo de tela? Esporte? Alimentação? Sono? ...) 
3. Definir a puberdade e os seus parâmetros de avaliação. 
4. Discutir os métodos de avaliação do crescimento (clínicos, laboratoriais e de imagem) e seus valores de 
normalidade. (Baixa estatura causas e características) 
5. Elucidar os auxogramas de crescimento para meninos e meninas. (Escore Z-2, IMC, peso, estatura/altura, 
perímetro cefálico, ...) 
 
Compreender a cascata fisiológica do crescimento. (Intrauterino até puberdade) 
Dentre os muitos fatores que influenciam o crescimento humano, merecem destaque o hormônio do crescimento 
(GH) e suas substâncias intermediárias, chamadas de somatomedinas ou IGFs. Estes dois hormônios, juntamente 
com a herança genética, são os grandes influenciadores do crescimento humano. 
O GH ou hormônio do crescimento, (também chamado de hormônio somatotrópico ou somatotropina), é produzido 
pelos somatotrofos; que é um tipo celular específico da hipófise anterior. 
Em relação à estrutura molecular do GH, pode-se dizer que este é constituído por uma cadeia única de 198 
aminoácidos com duas pontes dissulfídricas internas, e possui peso molecular de 22 kDa. 
Sobre a velocidade de crescimento, é constatado que a mesma se apresenta elevada no primeiro ano de vida, 
decresce aos poucos e atinge valores relativamente estáveis por volta dos quatro anos de idade. A puberdade é o 
segundo período de alta secreção de GH, e consequentemente, de ganho de estatura. Este processo é finalizado à 
medida que a maturação óssea se completa e o indivíduo atinge sua estatura final. 
Funções fisiológicas do hormônio do crescimento 
O hormônio do crescimento, ao contrário dos outros hormônios hipofisários, não age através de uma glândula-alvo, 
e sim, exerce seus efeitos diretamente sobre quase todos os tecidos do corpo humano. Ele provoca o crescimento 
de quase todos os tecidos do corpo que são capazes de crescer; realizando o aumento de tamanho das células e o 
aumento do número de mitoses. O GH também promove uma multiplicação e uma diferenciação específica de 
alguns tipos celulares, tais como as células de crescimento ósseo e células musculares iniciais. 
Além de seus efeitos sob o crescimento, também apresenta diversos efeitos metabólicos. De maneira geral, pode-se 
dizer que ele aumenta a quantidade de proteína do corpo (elevando a taxa de síntese de proteínas), utiliza as 
reservas de gorduras e poupa os carboidratos. 
O GH aumenta o transporte da maioria dos aminoácidos através das membranas celulares para o interior das 
células. Obviamente, isto aumenta as concentrações de aminoácidos dentro destas. Este efeito é responsável 
parcialmente pelo aumento da síntese das proteínas. 
Modulo 1. Nascimento, crescimento e desenvolvimento - P3 @study.sarahs 
 
O GH promove também o aumento da tradução do RNA para promover a síntese de proteínas pelos ribossomos. E 
em intervalos de tempo maiores (24 a 48 horas), esse hormônio estimula a transcrição do DNA no núcleo, levando a 
formação de quantidades aumentadas de RNA. Isto também promove uma maior síntese proteica e o crescimento 
(se houver energia, aminoácidos, vitaminas e outros requisitos necessários). Esta função é a mais importante 
promovida pelo GH. Além do aumento da síntese de proteínas, o hormônio do crescimento também reduz o 
catabolismo destas e dos aminoácidos. 
Paralelamente, o GH aumenta a conversão de ácidos graxos em acetilcoenzima A e a sua posterior utilização como 
fonte de energia. Logo, sob influência do GH, a gordura é utilizada como fonte de energia preferencialmente ao 
uso de carboidratos e de proteínas, poupando estes dois últimos substratos. Este efeito (promoção da utilização da 
gordura) juntamente com o efeito anabólico proteico do hormônio somatotrópico, resulta em uma elevação 
significativa da massa magra corporal. 
Em relação ao metabolismo de carboidratos, o GH reduz a captação e uso da glicose pelos tecidos. Além de 
aumentar a produção de glicose pelo fígado e aumentar a secreção de insulina. O efeito mais relevante, entretanto, 
é a diminuição da taxa de utilização da glicose pelas células de todo o organismo. Isto aumenta a concentração 
sanguínea de glicose (“Diabetes hipofisário”). Logo, diz-se que o hormônio do crescimento tem um efeito 
diabetogênico, com aumento da secreção de insulina devido à alta glicemia. 
A principal - e mais óbvia - consequência do hormônio do crescimento, entretanto, é aumentar o crescimento 
esquelético. Isto resulta de efeitos variados do GH sobre os ossos, incluindo 1) aumento da deposição de proteínas 
pelas células osteogênicas e condrocíticas que causam o crescimento ósseo, 2) aumento da taxa de reprodução 
destas células e 3) efeito específico de conversão de condrócitos em células osteogênicas, causando assim a 
formação de osso novo. 
De uma forma geral, em resposta ao estimulo do GH, os ossos longos crescem em comprimento nas cartilagens 
epifisárias, onde as epífises - nas extremidades dos ossos - estão separadas das partes longas. Este crescimento 
provoca primariamente a deposição de cartilagem nova, seguida por sua conversão em osso novo, aumentando 
assim a parte longa e empurrando as epífises cada vez mais para longe. Concomitantemente, a cartilagem epifisária 
sofre um consumo progressivo, sendo que no final da adolescência quase não resta cartilagem epifisária para 
permitir o crescimento adicional do osso. Assim, ocorre a fusão das epífises em cada extremidade, tornando-se 
impossível aumentar o comprimento do osso e, consequentemente, o crescimento humano em estatura é cessado. 
O hormônio do crescimento age também como um forte estimulador dos osteoblastos. Assim, os ossos podem 
continuar a aumentar de espessura durante toda a vida sob a influência do hormônio do crescimento, especialmente 
os ossos membranosos, como os ossos do crânio e a mandíbula. 
Regulação da secreção do hormônio do crescimento 
Além do Hormônio liberador do hormônio do crescimento (GHRH), o jejum (especialmente com a deficiência de 
proteínas grave); a hipoglicemia, a baixa concentração de ácidos graxos livres no sangue; o sono profundo (estágios 
II e IV), a testosterona e o estrogênio; o exercício moderado, a excitação, o estresse e o trauma estimulam a 
secreção do GH. 
A secreção do GH é controlada por dois fatores secretados no hipotálamo que são levados para a hipófise anterior 
através do sangue. São o hormônio liberador do hormônio do crescimento (GHRH) e o hormônio inibidor do 
hormônio do crescimento (também chamado de somatostatina). O GHRH estimula a secreção de GH atuando 
mediante receptor específico acoplado à proteína G (AMPc), enquanto a somatostatina exerce ação inibitória. 
Um feedback negativo faz o controle da secreção do hormônio do crescimento. Isto foi constatado, pois, quando há 
administração de GH exógeno em uma pessoa, observa-se supressão ou queda da secreção de GH endógeno. Não se 
sabe o mecanismo correto deste feedback; se é mediado pela inibição do GHRH ou pelo aumento da somatostatina. 
Na realidade, o maior controlador da secreção do GH é o estado nutricional dos tecidos a longo prazo, 
especialmente seu nível de nutrição proteica. Sendo que depois da prática de exercícios intensos, há maior taxa de 
secreção de GH. 
Modulo 1. Nascimento, crescimento e desenvolvimento - P3 @study.sarahs 
A secreção do GH é do tipo pulsátil, aumentando e diminuindo. E ela ocorre principalmente no início das fases III e IV 
do sono, com meia-vida inferior a 20 minutos.Esta rápida liberação no sangue é explicada pela fraca união que o GH 
possui com as proteínas plasmáticas. Em um dia normal ocorrem 6 a 10 pulsos secretórios, principalmente à noite, 
com concentrações entre os pulsos tão baixas quanto 0,04 μg/L. A amplitude dos pulsos e a quantidade de GH 
secretada variam com a idade, aumentando durante a puberdade e diminuindo na vida adulta, progressivamente, 
até alcançar níveis muito baixos. 
Ao passo que o GH exerce suas ações mediante receptor específico (GHR). 
Sistema GH-IGF 
O hormônio do crescimento exerce grande parte de seus efeitos através de substâncias intermediárias, chamadas de 
“somatomedinas” ou fatores de crescimento semelhantes a Insulina (IGFs). Os IGFS são assim denominados, pois 
apresentam elevado grau de semelhança estrutural com a pró-insulina, além de possuir efeitos semelhantes ao da 
Insulina no que diz respeito ao crescimento. 
Em resposta ao GH, células no fígado, no músculo esquelético, na cartilagem, no osso e em outros tecidos 
secretam os IGFs, que podem entrar na corrente sanguínea ou agir localmente. No entanto, para que o 
crescimento seja adequado tanto o IGF circulante, de origem principalmente hepática, quanto os IGFs produzidos 
nos tecidos são fundamentais. 
Os IGFs estimulam a síntese de proteínas, ajudam na manutenção tanto da massa óssea quanto da muscular e 
estimulam a cicatrização de lesões e o reparo dos tecidos. Quem os codifica são os genes localizados no braço longo 
do cromossomo 12 (IGF1) e no braço curto do cromossomo 11 (IGF2). 
O GH é um dos principais promotores da produção de IGF-1 após o nascimento. O estado nutricional (principalmente 
o aporte proteico) também contribui com esta função. Os IGFs exercem suas ações mediante interação com dois 
diferentes receptores, denominados receptores de IGF tipo 1 (IGF-1R) e tipo 2 (IGF-2R). 
Sistema GH-IGF durante a puberdade 
Durante a puberdade, o aumento das concentrações dos esteroides sexuais (testosterona e estrogênio) estimula a 
secreção do GH. O que acaba resultando no aumento significativo da velocidade de crescimento, que ocorre antes 
nas meninas e mais tardiamente nos meninos. Após a puberdade, mesmo que haja concentrações elevadas de 
hormônios sexuais, a secreção de GH gradualmente retorna a quantidades ínfimas. 
Outros hormônios envolvidos no crescimento humano 
Existe a necessidade de Insulina e de carboidratos para a ação promotora de crescimento do GH. Pois, ambos 
fornecem a energia necessária ao metabolismo do crescimento. A capacidade da Insulina de aumentar o transporte 
de alguns aminoácidos para dentro das células é também especialmente importante. Sem Insulina, o crescimento 
humano é ausente ou deficiente. 
O hormônio tireoideano (tiroxina), o glucagon, os esteroides sexuais e a dopamina também promovem a secreção 
de GH, agindo no hipotálamo e/ou na hipófise. Logo, estes hormônios também contribuem para o crescimento 
humano. 
Variações normais do crescimento: 
• Baixa estatura familiar (genética) 
• Retardo constitucional do crescimento e puberdade (RCCP); na idade a criança não mede a media para a 
idade, mas ainda vai conseguir aumentar e chegar no crescimento alvo) 
• Baixa estatura idiopática ( 
Crescimento anormal: 
• Abaixo do P3% 
• Queda da velocidade do crescimento 
• Baixo alvo 
Modulo 1. Nascimento, crescimento e desenvolvimento - P3 @study.sarahs 
Elucidar a influência de fatores ambientais e comportamentais no desenvolvimento infantojuvenil. (Ex. tempo de 
tela? Esporte? Alimentação? Sono? ...) 
A altura final, o ritmo como o crescimento se processa, o início e a velocidade com que o desenvolvimento puberal 
ocorre, a maturação óssea, o desenvolvimento dentário sofrem significante influência de fatores genéticos. As 
interações com os fatores ambientais se dão de forma distinta, isto é, as condições ambientais que alterem algum 
aspecto do crescimento não o fazem obrigatoriamente em todos. A nutrição, incluindo a ingestão de nutrientes 
específicos, é um dos mais significativos determinantes do crescimento. Aspectos psicossociais como maus-tratos 
podem prejudicar o crescimento, a despeito da nutrição adequada e de não haver doença orgânica 
Influência da alimentação, do sono e da atividade física no crescimento em pré- púberes 
A atividade física moderada estimula o desenvolvimento ósseo e promove o aumento dos níveis circulantes do GH 
(por meio do estímulo aferente do músculo para a hipófise anterior). Ao passo que, a prática de exercício físico 
vigoroso, por um longo período de tempo, causa inibição do eixo GH-IGF-1, e, consequentemente, atraso puberal. 
Comprometendo, desta forma, a aquisição da massa óssea e da estatura ideal. É o caso das meninas da ginástica 
olímpica, por exemplo, que tem sua estatura diminuída graças a prática de exercício físico rigoroso. 
No que se refere ao sono, o que se sabe atualmente é que o GH é liberado em estágios profundos do mesmo. Por 
isto, as crianças devem dormir bem (mais de oito horas por dia). O não cumprimento desta recomendação também 
compromete o crescimento. 
Por fim, em relação à alimentação, a restrição dietética em crianças é muito prejudicial. Pois, ela retarda o 
desenvolvimento puberal, atrasa o crescimento em estatura, causa osteopenia (diminuição da densidade mineral 
dos ossos, precursora da osteoporose) e anemia; dentre outras síndromes. O excesso de comida também não pode 
ser recomendado, visto que ele acarreta males como a obesidade infantil, não influenciando o crescimento humano 
em estatura. 
Definir a puberdade e os seus parâmetros de avaliação. 
A puberdade é o fenômeno biológico que se refere às mudanças fisiológicas e morfológicas resultantes da reativação 
dos mecanismos neuro-hormonais do eixo hipotalâmico-hipofisário gonadal. As principais manifestações da 
puberdade são o estirão puberal e as mudanças na composição corporal, além do desenvolvimento gonadal, dos 
órgãos de reprodução, das características sexuais secundárias e dos sistemas e órgãos internos. 
Ocorre grande variabilidade no tempo de início, na duração e na progressão do desenvolvimento puberal. 
Considera-se atraso puberal a ausência de caracteres sexuais secundários em meninas a partir dos 13 anos; e em 
meninos a partir dos 14 anos. 
A monitorização do desenvolvimento puberal é feita pela classificação de Tanner, que estudou e sistematizou a 
sequência dos eventos puberais em ambos os sexos, em cinco etapas, considerando, quanto ao sexo feminino, o 
desenvolvimento mamário e a distribuição e a quantidade de pelos; e no masculino, o aspecto dos órgãos genitais e 
também a quantidade e a distribuição dos pelos pubianos. A puberdade pode ser caracterizada como um período de 
maturação biológica, no qual ocorre a transição da infância para a fase adulta, e é marcada por diversas 
transformações físicas e psicossociais. A puberdade pode acontecer em diferentes épocas para os adolescentes, já 
que o início da puberdade está relacionado a fatores genéticos, ambientais e também a fatores psicológicos. No 
entanto, observa-se que a puberdade em meninas ocorre entre oito e treze anos e, em meninos, entre nove e 
quatorze anos. 
Na puberdade, há o desenvolvimento do sistema cardiorrespiratório e reprodutor, além do estirão de crescimento, 
período em que o adolescente apresenta uma aceleração no processo de crescimento corporal. Essa fase é 
desarmônica e inicia-se com o crescimento dos membros, o que cria um aspecto desproporcional no corpo do 
adolescente, até o momento em que esse crescimento se estabiliza novamente. 
A puberdade caracteriza-se, principalmente, pela secreção das gonadotrofinas pela hipófise, o que estimula a 
produção dos hormônios esteroides e faz com que ocorra o desenvolvimento das características sexuais secundárias. 
• Puberdade em meninos: Em meninos, a testosterona é o hormônio esteroide responsável pelo surgimento 
das características sexuais secundárias. Apuberdade, nesse grupo, inicia-se com o aumento do pênis e do 
Modulo 1. Nascimento, crescimento e desenvolvimento - P3 @study.sarahs 
volume dos testículos; o surgimento dos pelos pubianos, axilares e faciais; a alteração no timbre de voz, 
tornando-se mais grave; o início da produção de espermatozoides, entre outras caraterísticas. Observa-se 
também um aumento nas glândulas mamárias, no entanto, elas regridem espontaneamente, sendo raros os 
casos em que seja necessário algum tipo de intervenção. 
• Puberdade em meninas: Nas meninas, o estrogênio e a progesterona são os hormônios esteroides 
responsáveis pelo surgimento das características sexuais secundárias. Nesse grupo, a puberdade começa 
com o aumento das glândulas 
mamárias, surgimento dos pelos 
pubianos e axilares e, por último, 
a menarca, que é a primeira 
menstruação. A menarca não 
tem uma data específica para 
acontecer e está relacionada a 
diversos fatores, como período 
de ocorrência da menarca da 
mãe e fatores emocionais e 
ambientais. 
Tanto em meninas quanto em meninos, é 
observado um aumento da oleosidade da 
pele, o que pode acarretar o surgimento 
das acnes. 
Puberdade precoce 
É caracterizada a puberdade precoce 
quando as características sexuais 
secundárias surgem antes dos oito anos 
em meninas e antes dos nove anos em 
meninos. Isso deve-se ao aumento 
antecipado dos hormônios sexuais no 
sangue, o que pode ocorrer por diversos 
fatores. Diante disso, é necessário que se 
realize um acompanhamento com um 
especialista para que o caso seja melhor 
avaliado e seja feita a orientação 
necessária. Passar por tantas 
transformações hormonais, físicas e 
psicológicas pode não ser um período 
fácil para muitos adolescentes. Diante 
disso, o diálogo com os pais é 
imprescindível. É importante também 
que se busque assistência médica para 
avaliar como está ocorrendo todo esse 
processo de transformação biológica e 
orientar o adolescente diante das muitas 
dúvidas que podem surgir. Muitas vezes, 
pode ser necessária também uma 
assistência psicológica, pois é um período 
de grandes mudanças. 
 
 
 
Modulo 1. Nascimento, crescimento e desenvolvimento - P3 @study.sarahs 
Estadiamento de Tanner ou estadiamento puberal: 
• Criada em 1962, por um médico inglês: J.M. Tanner. 
• Método visual. 
• Ferramenta utilizada diariamente durante a descrição do exame 
físico de crianças e adolescentes. 
• Descreve a MATURAÇÃO SEXUAL em meninos e meninas. 
• Padroniza e simplifica a descrição do exame físico. 
• Pode permitir diagnósticos de patologias como: puberdade 
precoce, rapidamente progressiva ou retardada. 
CLASSIFICAÇÃO: 
Meninas: Mamas - M1 a M5 / Pelos - P1 a P5 • Exemplo: M2P3 
Meninos Genitais - G1 a G5 / Pelos - P1 a P5 • Exemplo: G1P2 
(Valor do problema G2P1) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Modulo 1. Nascimento, crescimento e desenvolvimento - P3 @study.sarahs 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Orquidômetro: Para avaliar o volume testicular, o médico palpa o testículo com uma das 
mãos, enquanto segura o orquidômetro na outra, procurando o modelo que mais se 
aproxima do testículo palpado. O volume testicular médio de adolescentes brasileiros é de 
4ml em G2, 9ml em G3, 16ml em G4 e de 20ml em G5. Mas as variações são muito amplas, 
de modo que um determinado volume testicular não pode servir para definir o estágio de 
maturação sexual. Testículos adultos, por exemplo, podem ter entre 12 e 30ml. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Modulo 1. Nascimento, crescimento e desenvolvimento - P3 @study.sarahs 
Discutir os métodos de avaliação do crescimento (clínicos, laboratoriais e de imagem) e seus valores de normalidade. 
(Baixa estatura causas e características) 
Durante a adolescência, os dados antropométricos se tornam ainda mais importantes e valiosos para o 
acompanhamento do crescimento e desenvolvimento, apesar de mais difíceis de se obter, devido à característica 
única do estirão puberal e da velocidade rápida de mudanças corporais que ocorrem neste período. 
Cerca de 20 a 25% da altura do indivíduo adulto cresce neste período e 40 a 50% do seu peso final. Estes parâmetros 
são alcançados em média, durante o intervalo de 3 a 5 anos no estirão da puberdade. 
Alguns pontos importantes devem ser observados visando facilitar a atenção ao crescimento e a avaliação da 
antropometria nesta fase. Em todas as consultas clínicas, deve-se avaliar: 
1) Estatura, IMC/Idade e os Estágios puberais de Tanner em todos os adolescentes que compareçam ao serviço 
de saúde. 
2) Medir a altura em antropômetro/estadiômetro de parede, com o adolescente descalço, segundo técnicas de 
antropometria (OMS). 
3) Pela recomendação deve-se colocar o adolescente de pé, sem sapatos, tão ereto quanto possível, com os 
olhos e as orelhas alinhados horizontalmente. Colocar a prancha ou prancheta na cabeça, fazendo um 
ângulo de 90 graus, firmemente sobre a cabeça do adolescente, enquanto o examinador exerce uma pressão 
suave de baixo para cima sobre o seu queixo, e lembra a ele que deve manter seus calcanhares sobre o piso 
e fazer uma inspiração profunda para manter a medição de sua altura. Anotar o dado no gráfico de 
Estatura/Idade (OMS). 
4) Pesar em balança eletrônica ou balança mecânica (balança de braço aferida e sempre zerada e tarada) pesar 
com o adolescente vestindo roupas leves, sem sapatos ou adereços, celulares, etc. 
5) O peso deve ser utilizado para avaliar o Índice de Massa Corporal (IMC, usando a fórmula: P/E²) e colocar nas 
curvas da OMS de IMC/Idade. 
6) Observar para os estágios de Tanner que o início da puberdade ocorre nas meninas entre 8 a 13 anos, com o 
aparecimento do broto mamário, e nos meninos, entre 9 a 14 anos, com o aumento do volume dos 
testículos. 
7) A velocidade máxima do estirão puberal também é variável de adolescente para adolescente, ocorre 18 a 
24 meses antes nas mulheres do que nos homens, com uma variação média de 2 cm por ano, menor nas 
mulheres. 
8) Os meninos crescem em média de 9,5 cm/ano no estirão puberal e as meninas em média 8,0 cm/ano. 
9) Um parâmetro importante para avaliar o estirão de crescimento puberal é a avaliação da Velocidade de 
Crescimento (VC/ano) que pode ser feita 
instantaneamente, avaliando-se por uma regra 
de três simples. 
Exemplo igual o problema: adolescente de 12 
anos, avaliado em um período de 04 meses de 
intervalo entre a consulta, cresceu 4 cm neste 
período, ele tem uma velocidade média de 12 
cm/ano, portanto está no estirão puberal 
normal. 
 V/C PROBLEMA NORMAL → 
10) O máximo do ganho ponderal coincide com o 
estirão puberal nos homens, mas ocorre 6 a 9 
meses após o estirão puberal nas mulheres. 
11) Os adolescentes podem apresentar um aspecto 
de excesso de peso no período anterior ao 
estirão pubertário, sem que seja necessária a 
rotulagem de risco de obesidade. Porém o valor 
de excesso de peso não pode ultrapassar 20% em relação ao esperado para a altura/idade. 
Modulo 1. Nascimento, crescimento e desenvolvimento - P3 @study.sarahs 
12) No início do estágio do estirão pubertário, a adolescente pode apresentar um aspecto longilíneo e 
emagrecido podendo ser classificada como de baixo peso pelos indicadores peso e altura. 
13) Investigar as principais causas de atraso caso o crescimento pré-puberal seja menor que 4 cm/ano ou 
menor que 6 cm/ano em adolescentes na fase puberal. 
14) Avaliar sempre a perda (Desnutrição) ou ganho (Sobrepeso / Obesidade) de peso em adolescentes. 
15) Acompanhar semestralmente os adolescentes, e em caso de rastreamento de riscos, acompanhar a cada 2-3 
meses 
 
a. Peso 
A criança dobra de peso de nascimento aos 4-5 meses, triplica aos 12 e 
quadruplica com 2-2 anos e seis meses. 
De dois até os oito anos, cada criança ganha em média 2kg/ano. Existe uma 
fórmula para o cálculo aproximado do peso que podeser usada para crianças de 
três até onze anos: Peso(kg) = idade (anos) x 2 + 9. 
Obs: os bebês até dois anos ou até 16kg deverão ser pesados na posição deitada 
ou sentados na balança mecânica pediátrica. Já as crianças maiores de dois anos 
e os adultos são pesados na balança tipo plataforma. 
b. Estadiamento 
O termo comprimento é usado para determinar o crescimento linear em crianças até dois anos. A partir dos dois 
anos, usamos o termo altura. A “estatura”, por sua vez faz referência a ambos os termos. 
O comprimento médio das crianças ao nascimento é de 50cm. No primeiro semestre de vida 15cm e no segundo 
semestre 10cm; ao final do primeiro ano a criança cresce 25cm, ou seja, cerca de 50% do seu comprimento ao 
nascimento. 
Com quatro anos a criança mede em torno de 1 metro. Fórmula de acordo com a idade (3 aos 11 anos): Altura(cm) = 
(idade – 3) x 6 + 95 
Obs: até os dois anos o comprimento deverá ser medido com a criança na posição deitada, colocando-se a régua em 
contato com o vértice da cabeça e sobre a sola dos pés posicionada a um ângulo de 90º. Após dois anos, a estatura 
é medida com a criança na posição de pé, apoiando-se a região occipital e os calcanhares sobre a régua vertical. 
c. Perímetro cefálico 
É uma medida que representa o crescimento do cérebro. Nos primeiros meses 
de vida é muito útil para a identificação de desvios do desenvolvimento 
neurológico. É uma medida confiável do crescimento do cérebro, sendo um 
índice que menos varia para diferentes grupos etários. 
Obs; no recém-nascido é maior que o perímetro torácico. 
d. SS/SI 
Segmento inferior (SI) é a distância que vai da sínfise púbica ao chão, e o segmento superior (SS) é a diferença entre 
a estatura e o segmento inferior. Ao nascimento, o segmento superior é maior que o inferior, mas, durante a 
adolescência, a proporção SS/SI deve estar entre 0,9 e 1. O aumento dessa relação pode significar alguma 
malformação, displasia óssea ou raquitismo. (Problema = Boas proporções corporais, SS/SI = 1) 
e. Envergadura 
 A envergadura é a distância entre os dedos médios de ambas as mãos estando os braços abertos. Também na 
adolescência a relação envergadura/estatura atinge valores próximos a 1. 
f. Alvo genético 
Modulo 1. Nascimento, crescimento e desenvolvimento - P3 @study.sarahs 
A fórmula do alvo genético permite que calculemos o canal genético de crescimento de uma criança com base na 
hereditariedade, ou seja, com base na estatura dos pais. Assim consegue-se prever o limite mínimo, a média e o 
limite máximo de estatura que a criança pode alcançar até o fim da puberdade. Aproximadamente 20% das crianças 
poderão apresentar ao final da puberdade uma estatura inferior ou superior ao alvo genético. 
 
O resultado desse cálculo indica o canal de crescimento da família, considera-se normal uma variação de mais ou 
menos 5cm. 
g. Curva de crescimento/ Z SCORE: 
As curvas de crescimento apresentam 7 percentis: percentil 5, 
percentil 10, percentil 25, percentil 50, percentil 75, percentil 90 
e percentil 95. 
Além dos percentis, existe outra forma de comparar peso e 
estatura de um paciente especificamente com a média 
populacional. Esta forma depende do cálculo do desvio padrão, 
que é feito através da seguinte fórmula: 
 
 
 
• Escore Z + 3: percentil 99,8 
• Escore Z + 2: percentil 97,7 
• Escore Z + 1: percentil 84,2 - Média: percentil 50 (Mediana) - Escore Z - 1: percentil 15,8 
• Escore Z - 2: percentil 2,28 
• Escore Z - 3: percentil 0,15 
 
h. Idade óssea 
O potencial de crescimento de um indivíduo pode ser presumido por meio da progressão da ossificação das epífises 
ósseas. Os centros de ossificação do esqueleto aparecem e progridem em uma sequência conhecida nas crianças 
normais, permitindo assim que a maturação esquelética possa ser comparada com a idade cronológica. Logo, o grau 
de maturação óssea característico para uma determinada idade cronológica é definido como idade óssea. 
Após o período neonatal, quando geralmente se utiliza a radiografia do joelho para estimar a idade do esqueleto, a 
radiografia de mão e punho esquerdo é a mais utilizada para determinar a idade óssea. 
Como o fechamento completo das epífises indica que a pessoa parou de crescer, o que esses métodos é quanto 
ainda o paciente pode crescer. 
O crescimento estatural tem uma importante relação com a idade óssea, visto que a menina cresce até atingir uma 
idade óssea de 15 a 16 anos e o menino até 17 anos. 
 
 
 
 
Modulo 1. Nascimento, crescimento e desenvolvimento - P3 @study.sarahs 
 
Investigação laboratorial da baixa estatura 
Uma avaliação completa dos pacientes com BE, com o principal objetivo de afastar doenças crônicas, é importante. 
A tabela abaixo destaca as principais investigações diagnósticas e os exames laboratoriais indicados na abordagem 
inicial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
i. Ressonância magnética da região hipofisária 
Método não invasivo, a ressonância magnética (RM) apresenta grande sensibilidade na identificação de 
anormalidades anatômicas ou patológicas da região hipotálamo-hipofisária, como a presença de hipoplasia 
hipofisária no paciente com deficiência de GH. Tem sido considerada útil não apenas no diagnóstico, mas também na 
decisão terapêutica do paciente com deficiência de GH. 
O protocolo FAST ou de cortes rápidos pode ser utilizado como triagem em casos de hipopituitarismo em 
substituição à RM de hipófise convencional. O exame tem curta duração e dispensa o uso de contraste endovenoso, 
sendo bem tolerado mesmo por crianças pré-adolescentes. O objetivo é avaliar alterações volumétricas da adeno-
hipófise (como a hipoplasia), as alterações morfológicas da haste hipofisária (como a interrupção abrupta ou 
espessamentos anômalos) e a caracterização da topografia da neuro-hipófise, com vistas a demonstrar a integridade 
da comunicação física do eixo hipotálamo-hipofisário – em situações com interrupção da haste hipofisária, por 
exemplo, o hipersinal habitual da neuro-hipófise é ectópico, junto ao recesso infundibular do terceiro ventrículo. 
j. Testes de estímulo para avaliação do pico de GH 
Para os pacientes que apresentam fatores sugestivos de deficiência de GH, com valor de IGF-1 reduzido para a idade 
ou mesmo dentro da normalidade, recomenda-se a realização de testes de estímulo para avaliação do pico de GH. 
Há diversas opções de exames funcionais para avaliar a reserva secretória de GH, cada qual com sua particularidade, 
relacionada a uma maior ou menor eficácia do estímulo, efeitos colaterais e contraindicações 
Teste de intolerância à insulina: 
➔ Valores acima de 5,0 microg/L –sensibilidade de 81,6% e especificidade de 36,4% 
de apresentar uma resposta normal do GH. 
➔ Valores acima de 7,0 microg/L – sensibilidade de 93,9% e especificidade de 
22,7% de apresentar uma resposta normal do GH. 
Teste de estímulo de GH com clonidina: 
➔ Valores acima de 3,0 microg/L – sensibilidade de 100% e especificidade de 
96,98% de apresentar uma resposta normal do GH. 
Modulo 1. Nascimento, crescimento e desenvolvimento - P3 @study.sarahs 
➔ Valores acima de 6,8 microg/L – sensibilidade de 88,5% e especificidade de 
97,4% de apresentar uma resposta normal do GH. 
Teste de estímulo de GH com glucagon: Respostas normais: 
➔ GH acima de 3 microg/L em adultos com IMC até 25 kg/m2 
➔ GH acima de 1 microg/L em adultos com IMC acima de 25 kg/m2 
➔ GH acima de 1 microg/L para dose fixa de glucagon 
➔ GH acima de 2 microg/L para a dose por peso 
CAUSAS PARA A BAIXA ESTATURA 
Primarias: 
• Defeitos intrínsecos do sistema esquelético 
• Início antes do nascimento 
• Potencial de crescimento diminuído 
• Doenças genéticas: síndrome de down, dindrome de Turner 
• Doenças de deposito lisossômicos: doença de Tay-Sachs, doença de Fabry 
Secundarias 
• Sistema esquelético normal 
• Retardo no crescimento 
• Desnutrição 
• Doenças crônicas: TGI. Celíaca, cardiopatias, anemias,infecções crônicas, doenças respirstorias 
• CONDICOES PSICOSSOCIAIS 
• Doenças endócrinas: síndrome de Cushing, diabetes 
• Idiopáticas: atraso constitucional de crescimento e desenvolvimento 
• Deficiencia primaria de IGF: insensibilidade ao GH (não tem como produzir IGF), defeitos na sintese de IGF, 
resistencia ao IGF, defeitos no receptor IGF e pós-receptor *primario é mais relacionado a resposta alvo no 
tecido 
• Deficiencia secundaria de IGF – disfuncao hipotalamica ou hipofisaria ? 
• GH estimula a liberação de IGF que o IGF induzirá o aumento dos tecidos 
Elucidar os auxogramas de crescimento para meninos e meninas. (Escore Z-2, IMC, peso, estatura/altura, perímetro 
cefálico, ...) 
PASTA DE HC3 
Referencias: 
https://www.fleury.com.br/medico/artigos-cientificos/crescimento-e-baixa-estatura 
https://www.hojeemdia.com.br/horizontes/alerta-ligado-para-a-rela%C3%A7%C3%A3o-com-
doen%C3%A7as-na-puberdade-1.322527 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/orientacoes_atendimento_adolescnte_menino.pdf 
Jornal de Pediatria - Vol. 77, Supl.2, 2001 
https://infomedica.fandom.com/pt-br/wiki/Fisiologia_do_Crescimento 
https://www.fleury.com.br/medico/artigos-cientificos/crescimento-e-baixa-estatura
https://www.hojeemdia.com.br/horizontes/alerta-ligado-para-a-rela%C3%A7%C3%A3o-com-doen%C3%A7as-na-puberdade-1.322527
https://www.hojeemdia.com.br/horizontes/alerta-ligado-para-a-rela%C3%A7%C3%A3o-com-doen%C3%A7as-na-puberdade-1.322527
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/orientacoes_atendimento_adolescnte_menino.pdf
https://infomedica.fandom.com/pt-br/wiki/Fisiologia_do_Crescimento

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