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Discursivas de Administração Financeira e o Gerenciamento de Capital

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Discursivas de Administração Financeira e o Gerenciamento de Capital
1 – Quais as principais funções do administrador financeiro?
· Tomar de decisões que maximizem a riqueza do empreendimento;
· Reduzir ao mínimo possível de risco do negócio;
· Orientar da receita ao volume, mais do que as próprias margens de lucros;
· Obter lucros reais, variável essa, como vimos, ligada ao tempo.
2 - Lucro: medida pontual dos resultados.
Riqueza: criação de valor ao longo do tempo.
3 – Qual a diferença entre a Capitalização Simples e a Capitalização Composta?
A capitalização simples é uma capitalização baseada apenas no valor original, ou seja, esse tipo de capitalização incide
apenas no capital emprestado ou devido. É conhecido também como juros simples e capitalização linear. São ainda chamados
de juros ordinários ou juros reais.
A capitalização composta (ou comercial) é mais comum em empréstimos financeiros, como aplicações financeiras (ex.: a
poupança). Diferente dos juros simples, a incidência da taxa recai sobre o capital acumulado em vez de apenas recair sobre o
capital inicial.
4 – Fórmulas:
5 - Algumas funções básicas para cálculo de juros compostos dessa calculadora:
· PV: valor presente (valor inicial, valor atual);
· FV: valor futuro (valor final, montante);
· PMT: prestação (parcela paga em cada unidade de período);
· i: taxa de juros em %;
· n: número de períodos;
· CHS: mudança de sinal (+ / -);
· CLX: apaga o registro atual;
· ENTER: insere dados para uso no formato RPN de cálculos;
· STO + EEX (aparecerá um "C" na parte inferior do display, para aumento na precisão de cálculos de juros compostos).
Reverse Polish Notation (RPN) ou Notação Polonesa Inversa.
Exemplo: soma de 2 + 2:
2 [enter] (registra o número 2 na memória)
2 [+] (soma o número 2 ao último registrado na memória)
resultado imediato – 4
6 - A empresa XY S/A está estudando a compra de dois equipamentos. O equipamento A tem um preço de R$ 100.000,00 e
custos operacionais de R$ 50.000,00 por ano; o equipamento B custa R$ 190.000,00, porém seus custos operacionais são de R$
30.000,00 por ano. Ambos têm vida útil de 10 anos. Qual seria a melhor escolha para empresa se o seu custo de capital é de 12%
a.a.?
Resposta: Equipamento A
100.000 CHS PV
10 n
12 i
0 FV
PMT
Resultado: R$ 17.698,42 a.a.
R$ 17.698,42 a.a. (Custo anual) + R$ 50.000,00 (Custo operacional) = R$ 67.698,42 a.a.
Resposta: Equipamento B
190.000 CHS PV
10 n
12 i
0 FV
PMT
Resultado: R$ 33.626,99 a.a.
R$ 33.626,99 a.a. (Custo anual) + R$ 30.000,00 (Custo operacional) = R$ 63.626,99 a.a.
Resposta
Equipamento A: R$ 67.698,42 a.a.
Equipamento B: R$ 63.626,99 a.a.
Equipamento B (menor custo de investimento)
7 – Qual o conceito de sazonalidade?
"Sazonalidade (Variação Estacional) é a variação que ocorre numa série temporal nos mesmos meses do ano, mais ou menos
com a mesma intensidade. Embora o termo seja associado às estações do ano, é utilizado de maneira mais livre para indicar
variações que podem ocorrer em períodos mais curtos como meses, quinzenas, semanas e até fins de semana” (SANDRONI,
2001).
8 – O que é a função financeira nas empresas?
A função financeira nas empresas é o conjunto de atividades ligadas à gestão dos fundos movimentados por todas as áreas, com
duas principais responsabilidades:
∙ Obtenção dos recursos necessários às atividades.
∙ Formulação de uma estratégia voltada para a otimização do uso desses recursos.
9 – Para que a função financeira é fundamental?
A função financeira é fundamental para o desenvolvimento de todas as atividades da empresa (e pode – ou não – garantir o
sucesso do negócio. Quando a empresa está iniciando, a atenção deve ser ainda maior. Uma estratégia voltada para o melhor uso
dos recursos, não só dos possíveis desperdícios, são as ferramentas de antemão que cada empresa tem de antemão. 
10 – Qual a diferença entre finanças pessoais e finanças corporativas?
Finanças pessoais dizem respeito a como cada um de nós investe seus recursos ao longo do tempo. Basicamente envolvem:
∙ Quanto de nossa renda atual deve se destinar ao consumo?
∙ Quanto devemos poupar?
∙ Como devemos investir as economias?
∙ Quando e como devemos usar o dinheiro de terceiros? Para o consumo? Para investimento?
∙ Como podemos garantir a saúde e o bem-estar no presente e no futuro?
As finanças corporativas formam o ramo das finanças que trata das decisões financeiras das empresas, geralmente com
fins lucrativos ou, como no caso de fundações e organizações sem fins lucrativos (ONGs), em pelo menos um progresso contínuo.
Similar às decisões financeiras pessoais temos:
a. Onde investir os ativos de natureza permanentes?
b. Como levantar dinheiro para custear os dispêndios de capital?
c. Como gerir o fluxo de caixa no curto prazo?
d. Como alocar o resultado líquido da empresa?
e. Reter lucros ou não reter? Eis a questão.
f. Quando então seria necessário um reinvestimento na empresa?
11 – O que é o Ponto de Equilíbrio Operacional?
O Ponto de Equilíbrio Operacional (PEO) é o nível de produção (quantidade produzida) ou atividade que torna o resultado
operacional nulo, ou seja, as receitas operacionais (ROB) são iguais ao valor total dos custos e despesas operacionais (RT = CT
ou ROB = COB).
Por meio do PEO a empresa administra seu recurso mínimo produtivo, ou seja, a receita mínima que deverá cobrir seus custos e
despesas totais. A questão principal é que o PEO é uma condição nula. Ou seja, ele não é nem bom, nem ruim. O entanto,
lembre-se, no ponto de equilíbrio operacional há mais perigo do que que segurança.
12 - O PEO apresenta algumas formas específicas, com posicionamentos específicos. Vejamos:
PEOq (PEO em quantidade produzida) – É o total que estabelece a quantidade mínima de unidades produtivas que deve ser
produzida para se chegar ao ponto de equilíbrio da empresa.
∙ PEORT ou PEOR$ (PEO em receita total) – Estabelece a receita (faturamento) mínima, que, deduzidos os custos variáveis, seja
suficiente para cobrir os custos fixos e determinar o ponto de equilíbrio operacional.
∙ PEO% (PEO em percentual) – Estipulado o limite máximo produtivo (infraestrutura), apresenta, em percentual, quanto está
sendo usado da infraestrutura produtiva da empresa para se manter no PEO. Quanto maior esse percentual, maior o risco de a
empresa não ter potencial de receita para um lucro maior.
13 – O que são Custo Fixo (CF) ou Custo Fixo Total (CFT)?
Custo fixo (CF): aquele que se mantém inalterado, dado o movimento operacional da empresa.
São aqueles custos que se mantêm inalterados dentro de certos limites, independentemente das variações nos níveis de
atividade. Exemplos de custos fixos são os aluguéis, entre outros, que não influenciam diretamente a produção. Os custos fixos
sempre serão custos indiretos.
14 – O que são Custo Variável (CV) ou Custo Variável Total (CVT)?
Custo variável (CV): sensível às mudanças operacionais.
São aqueles que variam proporcionalmente ao volume de produção ou outras medidas de atividade da empresa. Matéria-prima,
mão de obra direta (operários), entre outros são exemplos de custos que variam conforme aumento ou diminua a produção.
Exemplo: se aumentamos a produção de determinado bem, precisamos de mais matéria-prima (aumento nos custos de
matéria-prima) e algumas vezes de mais trabalhadores. Esse aumento de custos foi ocasionado pelo aumento na produção,
portanto são custos diretos e variáveis.
15 - A margem de contribuição é calculada da seguinte forma: MC = RT – CVT
Em que:
RT = Receita total
CVT = Custos variáveis totais
16 – O que é Margem de contribuição unitária (MCu)?
É o valor com o qual cada unidade produzida vendida, dado seu preço unitário menos seu custo variável unitário, contribui para o
pagamento dos CF e a obtenção do lucro desejado.
17 - Cálculo aplicado ao PEO
Vejamos a seguir quais as fórmulas que nos permitem chegar aos valores dessas variáveis:
18 - Considerando os valores a seguir, apure o ponto de equilíbrio operacional (PEO) em quantidades físicas, em volume de
receita (RT) e em percentual.
∙ CF: R$ 300.000,00∙ CV: R$ 1.800.000,00
∙ Produção mensal: 200.000 unidades
∙ Preço de venda: R$ 12,00
CVu = CVT/q
CVU = 1.800.000/200.000 = R$ 9,00
MCU = 12 – 9 = R$ 3,00
PEOq = 300.000/3 = 100.000 unidades
MC = 1- 1.800.000/2.400.000 = 1 - 0,75 = 0,25
PEOR$ = 100.000 * 12,00 = 1.200.000,00
Ou
PEOR$ = 300.000/(1-1.800.000/2.400.000)=300.000/0,25 = R$ 1.200.000,00
PEO% = 300.000/(2.400.000-1.800.000)*100 = 50%
O PEOR$ vale R$ 1.200.000,00, ou seja, esse é o mínimo que a empresa deve faturar para que todos seus custos sejam
cobertos.
19 - Com base na DRE a seguir, apure o ponto de equilíbrio operacional em receita e percentual (PEOR$ e PEO%). Em seguida,
ajuste a DRE com produção a 50% (metade da produção atual) e recalcule o PEO com a nova receita.
20 – O que é o Grau de Alavancagem Operacional (GAO)?
O Grau de Alavancagem Operacional (GAO) é a variação do resultado operacional (lucro) ocasionada por uma alteração no
volume de produção (quantidade) e venda da empresa, em proporção maior. Ou seja, a produção aumenta, e, se o lucro aumentar
em proporção maior, significa que os custos fixos estão excessivamente altos. Porém, o efeito contrário (redução nas vendas)
também é previsto e arriscado. A questão é a proximidade do faturamento com o ponto de equilíbrio da empresa. Se próximo,
qualquer aumento passa a ser significativo. O GAO é uma ferramenta importante na identificação da saúde da empresa.
21 - Grau de alavancagem operacional – GAO
22 - Grau de alavancagem financeira.
23 - Dados os valores a seguir, apure o grau de alavancagem operacional (GAO), com base em um aumento de 20% na
produção (quantidade produzida) mensal.
Dados:
Custo fixo (CF): R$ 295.900,00
Custo variável (CV): R$ 1.470.833,33
Produção mensal (q): 165.250 unidades produzidas
Preço de venda do produto (PV): R$ 13,35
24 -
Um equilíbrio financeiro é sempre uma boa situação para a empresa. Embora ele não aumente sua riqueza, o equilíbrio
manterá a saúde financeira de forma que projetos futuros possam ser elaborados. Quando o equilíbrio financeiro for natural
(coberturas normais do fluxo de caixa), haverá sempre uma preocupação com o futuro da empresa.
Sobre o aumento da riqueza, é preciso considerar que quanto maior o patrimônio líquido da empresa, maior sua capacidade
de estabilidade e investimento futuro, tanto em infraestrutura como financeira. É o plano ideal. Todo ativo da empresa está
relacionado aos lucros. Portanto, até mesmo uma simples gestão de almoxarifado faz parte do negócio. Ou seja, ganhar dinheiro e
acumular riqueza.
Sempre que o fluxo de caixa aponta para necessidades de cobertura, significa que é preciso buscar meios para que os
compromissos junto aos fornecedores sejam cumpridos. Os meios são sempre uma forma de “apagar incêndios”. Ou seja, formas
de cobertura (empréstimos) para resolver problemas pontuais. A partir do momento em que a empresa não puder mais cumprir
com seus compromissos, o risco de crédito aumenta, as proporções do incêndio são maiores do que a capacidade de apagá-lo.
25 – O que é Capital de giro?
Pode-se dizer que o capital de giro é o montante de recursos aplicados pela empresa em seu ciclo operacional, que, durante o
processo de produção, venda e recebimento transformam-se e assumem diferentes formas.
ou
Capital de giro é todo e qualquer ativo circulante da empresa formado pelo seu dinheiro em caixa e bancos, mais seu estoque de
matéria-prima, mais suas mercadorias produzidas (aguardando a venda), mais os valores a receber.
26 - Além da falta de liquidez, produtos encalhados na empresa geralmente comprometem uma série de outras finanças, como:
∙ Despesas com infraestrutura de armazenamento e logística;
∙ Despesa com pessoal (administração de estoques);
∙ Vida útil ou obsolescência;
∙ Liquidação do passivo.
27 – Quais são as duas marcas operacionais que são importantes para gestão do capital de giro e que determinam a
eficiência do giro de estoque?
O tempo de reposição da mercadoria (necessidade, pedido e entrega) e a embalagem mínima exigida pelo fornecedor para
aquisição, o lote econômico.
28 – Quais são as duas principais ferramentas de controle do estoque?
1. Entrada e saída – Desde o momento que um produto entra na empresa até a sua respectiva saída, seja ela para revenda ou
após manufatura, as entradas e saídas fazem parte de seu controle principal, e, portanto devem ser controlados à risca. Dados
como origem, data e documentação são necessários desde a entrada do produto como no registro de suas transferências,
consumo (manufatura) e saída.
2. Saldo do estoque – Necessário para controle do volume de estoque. Geralmente é o que exige o controle correto e efetivo,
principalmente das entradas e saídas. O mal controle dos saldos pode acarretar em grande prejuízo, desde a necessidade de
inventário de estoque até o recálculo de experiências do estoque.
29 – O que é o Consumo médio mensal (CMM)?
É a média de consumo, em sua quantidade de medida, de determinado produto em certo período, geralmente em 30 dias. Pode
variar de acordo com a sazonalidade da empresa, podendo ser dividido em vários níveis (CMM verão, CMM inverno etc.).
CMM = Soma de todo consumo diário em 30 dias
CMM = Consumo do ano / 12
CMM = Consumo do semestre / 6
Variante dessa é o consumo médio diário (CMD) = CMM / 30
30 – O que são os indicadores financeiros?
Os indicadores financeiros são ferramentas importantes para medirmos o desempenho da empresa ou pelo menos determinarmos
o quanto um dia de estoque, pagamento ou recebimento podem ser cruciais na desenvoltura dos lucros.
31 - Ciclo econômico: também conhecido como ciclo de capital, representa o tempo em que os produtos acabados
permanecem na empresa, dentro do giro do estoque.
Ciclo financeiro: também conhecido como ciclo de caixa, tem reflexo direto do ciclo econômico, ocorrendo seu início no
momento do pagamento da matéria-prima até o momento do recebimento pela venda do produto acabado.
Ciclo operacional: é a combinação dos ciclos econômicos e financeiros. Ou seja, inicia quando a empresa adquire a
matéria-prima e finaliza quando recebe o pagamento de seus clientes.
32 – O que são Índices de liquidez?
Os índices de liquidez apresentam a capacidade da empresa em honrar suas obrigações financeiras no curto prazo contábil
(geralmente um ano). Ou seja, refere-se à solvência geral da empresa, dados seus recebimentos e pagamentos.
33 - O que é investimento?
Segundo Sandroni (2001), investimento é a “Aplicação de recursos (dinheiro ou títulos) em empreendimentos que renderão
juros ou lucros, em geral a longo prazo. Num sentido amplo, o termo aplica-se tanto à compra de máquinas, equipamentos e
imóveis para a instalação de unidades produtivas como à compra de títulos financeiros (letras de câmbio, ações etc.)”. Nesses
termos, investimento é toda aplicação de dinheiro com expectativa de lucro.
34 – Cite alguns dos principais objetivos relacionados à análise de investimentos:
∙ Minimizar os riscos do investimento do capital, que pode acarretar perdas em vez do lucro almejado.
∙ Planejar minuciosamente todo e qualquer investimento, em busca dos maiores lucros possíveis.
∙ Alinhar os lucros almejados ao desenvolvimento sustentável e responsável.
∙ Lucrar o máximo no maior prazo possível, sem deteriorar outros agentes, internos ou externos, como consumidor, parceiros e
sociedade como um todo.
35 – Qual a diferença entre lucro contábil e lucro econômico?
∙ Lucro contábil: receita total da empresa, menos os custos explícitos (custos que são mensuráveis).
∙ Lucro econômico: receita total, menos os custos explícitos, menos os custos implícitos (apesar de existirem, não sabemos o
valor ao certo). Ex.: casar ou comprar uma bicicleta – você não sabe quanto perde (ou ganha) na escolha de um pelo outro, mas
sabe que haverá um custo.
36 – O que são Custos de capital (CC)?
São todos os custos relacionados à aquisição de bens de capital, ou seja, todo e qualquer valor relacionado a máquinas,
equipamentos e matéria-prima. Esses são custos diretos (custos variáveis). A questão principalé que o custo de capital, quando
relacionado a determinado item, influencia na avaliação do investimento.
37 – O que são Custos operacionais?
São todos os custos relacionados à manutenção e uso do investimento. Ou seja, todo e qualquer custo relacionado ao
funcionamento do investimento, como: mão de obra, manutenção, promoção, abastecimento, entre outros. Podem ser diretos
(mão de obra) ou indiretos (manutenção preventiva).
38 – O que são Custos adicionais (CA)?
São mais comuns em período de implantação de um projeto, como custos de instalação, base estrutural, alinhamento ou
calibragem. Ou seja, qualquer custo previsível que não se enquadre nos custos de capital ou custos operacionais é considerado
custo adicional. Geralmente são custos indiretos, mas sempre explícitos. Como exemplo, digamos que escolhemos montar uma
fábrica e temos dois lugares para fazê-lo, uma região segura e o outra com alto índice de furtos. O custo com seguro, por
exemplo, seria considerado adicional.
39 – O que são Outros custos (OC)?
Na maioria dos casos são custos indiretos e até mesmo implícitos (não representam um valor real), pois, embora se saiba que
existam (ou possam existir), nem sempre são exatamente mensuráveis. São exemplos: enchentes, terremotos, assaltos, etc. Dado
o exemplo, já podemos perceber que esse custo está relacionado à localidade do projeto e não tem exatamente uma
previsibilidade.
40 – O que é o valor anual uniforme equivalente (VAUE)?
O valor anual uniforme equivalente (VAUE) é um método de cálculo de viabilidade de determinado projeto, que objetiva
transformar os valores de um ou mais projetos de análise em valores, como diz o próprio nome, uniformes equivalentes e de
periodicidade anual.
41 – O que é a taxa interna de retorno (TIR)?
Em um conceito geral, a TIR é a taxa de retorno de investimento do capital no momento em que o VPL do projeto é igual a zero.
42 – Quais são as deficiências que torna imperfeito o payback simples?
∙ Não considera o valor do dinheiro no tempo, pois não há TMA ou custo de capital para atualizar os valores futuros.
∙ Não leva em conta a forma como estão distribuídos os valores dos retornos do projeto, ou seja, se os melhores retornos
estiverem depois do período de payback, são desconsiderados e podem fazer com que o projeto seja minimizado lucrativamente. ∙
Não considera os retornos que ocorrem após o período de payback. Como o anterior, e além de não considerar os possíveis
melhores retornos após, ainda por cima ignoram os retornos, que pela TIR e pelo VPL, por exemplo, são considerados.
43 – O que é redesconto?
O redesconto é um empréstimo concedido pelo BC aos bancos que se encontram com problemas de liquidez, ou seja, quando há
mais saída que entrada de dinheiro no estabelecimento.
44 – O que é Leaseback?
O leaseback é uma forma de captação de recursos para capital de giro pelas empresas, utilizando ativos que teriam pouca
liquidez se fossem oferecidos à venda no mercado.
45 – Quais são os segmentos do mercado financeiro?
Os segmentos do mercado financeiro são: o mercado monetário, o mercado cambial, o mercado de capitais e o mercado de
crédito.
46 – O que pode ser considerado como custo do capital próprio captado pela empresa?
Quem investe o dinheiro em determinado projeto tem a expectativa de obter retornos sobre os capitais investidos, então, esse
retorno que o acionista espera conseguir representa o custo do dinheiro captado pela empresa.
47 – Como uma empresa pode captar recursos utilizando uma operação de leaseback?
Para realizar esse tipo de operação, a empresa vende ativos de sua propriedade a uma empresa de leasing e os arrenda
simultaneamente. Em última análise, é como se ela estivesse tomando um empréstimo e dando esses bens como garantia da
operação.
48 – Quais os tipos de operação que representam os capitais de terceiros para as empresas?
Os capitais de terceiros são representados pelos empréstimos e financiamentos.
49 – O que é uma operação de arrendamento mercantil?
Arrendamento mercantil ou leasing é a cessão do direito de uso de determinado bem que uma empresa faz a um terceiro, e, troca
de pagamentos periódicos chamados de contraprestações.
50 – O que é Spread bancário?
Spread bancário é a diferença entre a taxa que o banco paga para captar o dinheiro e aquela que ele cobra do tomador final desse
valor.
51 – O que é Amortização?
A amortização é aquela parte do valor financiado ou capital emprestado que você paga naquele mês (período) e o valor dos juros
resulta da aplicação da taxa de juros sobre o saldo devedor imediatamente anterior ao mês (período) de vencimento da prestação.
52 – O que é capital de giro líquido (CGL)?
O Capital de Giro Líquido (CGL) é a folga financeira apresentada pela empresa, ou seja, é a diferença entre o Ativo Circulante e o
Passivo Circulante. Em outras palavras, é o que sobraria se a empresa transformasse em dinheiro todo seu Ativo Circulante e
pagasse seu Passivo Circulante. Essa diferença é, então, a parcela de recursos de longo prazo que está aplicada em ativos
circulantes.
53 – O que é regime de competência e regime de caixa?
O Regime de Competência, que é utilizado para apurar o resultado econômico da operação, reconhece as receitas no
momento das vendas e as despesas no momento em que elas ocorrem.
O Regime de Caixa reconhece as receitas no momento do efetivo recebimento dos recursos e as despesas no momento em
que ocorrem os respectivos pagamentos.
54 – Para que a margem de contribuição é importante?
A margem de contribuição é de fundamental importância para que a empresa consiga cobrir seus gastos fixos e obter o lucro
desejado; no entanto, mesmo uma boa margem de contribuição não é garantia de que a empresa operará com lucro.
55 – O que ocorre com o ponto de equilíbrio operacional se a empresa precisar baixar o preço de seu produto para poder manter
os níveis de vendas?
Se a empresa reduzir o preço de venda do produto, sua margem de contribuição ficará menor, portanto, ela precisará produzir e
vender uma quantidade maior de unidades para cobrir os custos/despesas fixos. Isso significa que seu ponto de equilíbrio subirá.
Em consequência, seu lucro se reduzirá.
56 – Qual é o tipo de custo que provoca o efeito de alavancagem operacional?
Os custos/despesas fixos provocam efeitos de alavancagem, pois quando se aumenta a produção e a venda, os custos/despesas
variáveis acompanham esse aumento, mas os custos/despesas fixos permanecem inalterados, o que alavanca os resultados em
termos de lucro.
57 – O que é Planejamento?
Planejar é estabelecer ações a serem executadas com base em cenários e condições previamente estabelecidos, estimando os
recursos necessários e atribuindo responsabilidades para o atingimento de determinados objetivos.
58 – O que é orçamento?
Sinteticamente, orçamento é a transformação em valores monetários, unidades físicas e tempo para a realização de tudo aquilo
que consta do planejamento elaborado pela empresa.
59 – O que é análise SWOT?
A análise SWOT, que representa a interpretação das Forças (Strengths); Fraquezas (Weaknesses); Oportunidades (Opportunites)
e Ameaças (Threats), é uma ferramenta de análise do cenário no qual a empresa está inserida. A análise e interpretação
adequada desses itens são indispensáveis para a elaboração do planejamento estratégico da empresa.
60 – Por que, normalmente, a primeira peça orçamentária elaborada é o orçamento de vendas?
A primeira peça orçamentária elaborada é o orçamento de vendas, porque é com base no volume de vendas planejado que se
elaboram as demais peças orçamentárias e também porque, normalmente, o fator limitante está no volume de vendas. A exceção
fica para aqueles casos em que há alguma restrição em outra peça orçamentária.
61 – O que é a Taxa mínima de atratividade (TMA)?
A TMA é a taxa que expressa o mínimo que um investidor está disposto a ganhar quando investe e o máximo que o tomador está
disposto a pagar ao retorno dos recursos.
62 – O que é Fluxo de Caixa?
O fluxo de caixa é um resumo das entradas e saídasefetivas de dinheiro ao longo do horizonte de planejamento do projeto, que
permite que sejam apuradas a rentabilidade e a viabilidade econômica.
63 – Como se calcula o Valor Presente Líquido (VPL) de um projeto de investimento?
Para apurar o Valor Presente Líquido (VPL), é necessário descontar os retornos do fluxo de caixa usando a Taxa Mínima de
Atratividade (TMA) como taxa de desconto e diminuir o valor encontrado do investimento inicial.
64 – Qual é o critério utilizado para aceitar ou rejeitar um projeto de investimento, quando avaliado pelo método da TIR?
Se a TIR do projeto for maior que a TMA, aceita-se o projeto; se a TIR for menor que a TMA, o projeto é rejeitado.
65 – Quais são os pontos fracos atribuídos ao método do payback?
O método do payback deixa de considerar o valor do dinheiro, os retornos que ocorrem após o período de payback e também a
forma de distribuição dos retornos no fluxo de caixa.
66 - Determinada empresa está estudando a compra de dois equipamentos similares.
∙ O equipamento X tem um preço de R$ 900.000,00 de aquisição e custos operacionais de R$ 600.000,00 por ano.
∙ O equipamento Y custa R$ 1.800.000,00, porém seus custos operacionais são de R$ 300.000,00 por ano.
∙ Ambos têm vida útil de 20 anos.
Dada as duas máquinas, qual seria a melhor escolha para empresa se o seu custo de capital é de 9,5% a.a.?
Resolução:
Note no problema que só há dois custos a mensurar, o custo anual de aquisição da máquina (CC) e o custo operacional (CO)
anual.
Cálculo do custo de capital do equipamento X:
Na HP:
900.000 CHS PV
0 FV
9,5 [ i ]
20 [ n ]
PMT
CCx = R$ 102.129,03
COx = R$ 600.000,00 (custo operacional da máquina X)
CTx = R$ 702.129,03
Equipamento Y, na HP:
1.800.000 CHS PV
0 FV
9,5 [ i ]
20 [ n ]
PMT
CCy = R$ 204.258,05
COy = R$ 300.000,00
CTy -> R$ 504.258,05
A melhor escolha é a de menor custo, portanto, o equipamento Y.
67 - Determinada empresa pretende adquirir um aparelho novo para expansão da produção. Essa compra renderá uma receita
adicional à empresa de R$ 60.000,00 por mês.
∙ O equipamento foi pago à vista e terá vida útil de 10 anos (120 meses), sendo totalmente descartável após esse período.
∙ Durante os quinze anos de uso, o custo financeiro do equipamento compreenderá R$ 1.335,63 por mês.
∙ O equipamento não necessita manutenção.
∙ O custo adicional do seguro do aparelho compreende 30% do seu custo financeiro.
∙ Para funcionamento serão necessários três funcionários, com salários médios de R$ 1.900,00 mensais cada. Mais 80% de
encargos.
∙ Outros custos relacionados à estrutura, matéria-prima, promoção e comissões, estão na ordem de 75% da receita bruta.
∙ A taxa mínima de atratividade é de 15% a.a. ou 1,171492% a.m.
Conforme os dados acima, determinaremos se o investimento é rentável ou não.
Resolução: Para efetuar nossos cálculos, precisamos estabelecer o valor das seguintes variáveis, para analisarmos os custos
acerca do investimento:
∙ Receita total (faturamento), dado pela variável RT;
∙ Custo de capital (CC), que se refere à parcela de máquinas e equipamentos e matéria-prima, quando houver.
∙ Custo operacional (CO). Refere-se aos custos de operação do investimento.
∙ Custos adicionais (CA). São os custos que fazem parte do contexto, mas com uma particularidade específica do investimento.
∙ Outros custos (OC). Custos que sabemos que fazem parte do contexto e que algumas vezes não podem ser mensurados.
∙ Custo total (CT). É a soma de todos os quatro tipos de custo mencionados. CT = CC + CO + CA + OC
∙ Lucro total (LT), que é a diferença entre a receita e os custos totais. LT = RT – CT
Assim, vejamos agora como se destacam esses valores no problema: Se o investimento renderá uma receita adicional de R$
60.000,00, portanto RT = 60.000. O custo de capital, nesse problema, já vem pronto, ou seja, R$ 1.335,63 por mês. Esse valor
origina do custo de aquisição da máquina (que não consta no problema) de R$ 85.829,26 – só mencionamos esse valor aqui
para compreendermos como chegamos ao valor de custo mensal de 1.335,63.
Vejamos como a HP-12C chegou à nossa parcela de custo mensal:
Na HP:
120 [ n ] (Tempo de uso e validade operacional da máquina)
1,171492 [ i ] (TMA mensal)
85.829,26 CHS PV (Valor total da máquina adquirida)
0 FV (valor zero porque será descartável ao final de 10 anos)
PMT (Chama o resultado)
Resultado: O custo de aquisição da máquina (R$ 85.829,26), atualizado à taxa mínima de atratividade, é de R$ 1.335,63 por
mês, por 120 meses (10 anos).
RT = 60.000 ao mês
CC = 1.335,63 ao mês
CO = 10.260,00 ao mês
CA = 400,69 ao mês
OC = 45.000,00 ao mês
CT = 56.996,32 L
T = R$ 3.003,68
Conclusão: Compensaria, pois, a soma dos custos é menor que o valor da receita, efetivando o lucro desejado.

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