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GRATUITA
Esta publicação 
não pode ser 
comercializada
IDENTIFICAÇÃO E 
ENFRENTAMENTO 
DAS BARREIRAS 
FÍSICAS E 
CULTURAIS PARA 
ACESSIBILIDADE
Regina Helena Tahim Souza Neiva
Hélvio Felicianio Moreira
8
Todos os direitos desta edição reservados à:
Fundação Demócrito Rocha
Av. Aguanambi, 282/A - Joaquim Távora 
CEP: 60.055-402 - Fortaleza-Ceará 
Tel.: (85) 3255.6037 - 3255.6148
fdr.org.br | fundacao@fdr.org.br
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) de acordo com ISBD 
P967
Inclusão Social Através do Esporte / vários autores ; organizado por Ricardo Catunda ; 
ilustrado por Guabiras. - Fortaleza : Fundação Demócrito Rocha, 2021.
192 p. : il. ; 26cm x 30cm. – (Inclusão Social Através do Esporte ; 12v.)
Inclui bibliografia e apêndice/anexo.
ISBN: 978-85-7529-972-2 (Coleção)
ISBN: 978-85-7529-980-7 (Fascículo 8) 
1. Esporte. 2. Inclusão Social. 3. Políticas Públicas. 4. Educação Física. 5. Educação 
Inclusiva. 6. Esporte Inclusivo. 7. Estratégias Pedagógicas. 8. Acessibilidade. 9. Esporte 
Adaptado. I. Catunda, Ricardo. II. Guabiras. III. Título. IV. Série.
CDD 796.0456
2021-3267CDU 796:364 
Elaborado por Vagner Rodolfo da Silva - CRB-8/9410 
Índice para catálogo sistemático:
Esporte : Inclusão Social 796.0456
Esporte : Inclusão Social 796:364
Copyright © 2021 Fundação Demócrito Rocha
FUNDAÇÃO DEMÓCRITO ROCHA (FDR)
Presidência Luciana Dummar 
Direção Administrativo-Financeira André Avelino de Azevedo 
Gerência Geral Marcos Tardin
Gerência Editorial e de Projetos Raymundo Netto 
Gerência Canal FDR Chico Marinho
Gerência Marketing & Design Andrea Araujo
Análise de Projetos Aurelino Freitas e Fabrícia Góis
Edição de Mídias Isabel Vale
UNIVERSIDADE ABERTA DO NORDESTE (UANE)
Gerência Pedagógica Viviane Pereira
Coordenação de Cursos Marisa Ferreira
Design Educacional Joel Lima
Front End Isabela Marques
INCLUSÃO SOCIAL ATRAVÉS DO ESPORTE
Concepção e Coordenação Geral Valéria Xavier 
Coordenação de Conteúdo Ricardo Catunda
Coordenação Editorial e Revisão Daniela Nogueira
Projeto Gráfico e Edição de Design Andrea Araujo 
Design Miqueias Mesquita
Estagiária Design Kamilla Damasceno
Ilustração Guabiras
Analista de Projetos Juliana Montenegro
Análise de Marketing Digital Fábio Júnior Braga
Estratégia e Relacionamento Adryana Joca
Apoio Secretaria do Esporte e Juventude do Ceará | Lei de Incentivo ao Esporte do Ceará | 
Conselhos Federal e Regionais de Educação Física | Universidade Estadual do Ceará
Patrocínio Enel
Realização Uane | FDR
Este fascículo é parte integrante do projeto Inclusão Social Através 
do Esporte, viabilizado por meio da Lei Estadual de Incentivo 
ao Esporte, Lei nº 15.700 de 20 de novembro de 2014, CAP nº 25.
Apresentação
1. Conceitos e terminologias
2. Marco legal da acessibilidade
3. Pessoas com deficiência 
e o acesso aos espaços
4. Possibilidades de 
práticas esportivas
Conclusão
Referências
116
117
119
122
124
126
127
Sumário
Apresentação
As discussões referentes às pessoas com deficiência foram impulsionadas no mundo após a Segunda Guerra Mun-dial. Dentre as diversas causas para que isso ocorresse, estava o significativo número de soldados lesionados e 
que tiveram sequelas motoras, sensoriais, psicológicas e afetivas. Foi 
daí também que surgiram as primeiras iniciativas de prática espor-
tiva para esse público; ocorreram no Hospital de Stoke Mandeville, 
na Inglaterra. Daquela época até os dias atuais, o que de fato foi 
feito para viabilizar a participação das pessoas com deficiência no 
esporte? Em termos de acessibilidade e mobilidade, o que realmente 
avançou ou que ainda precisa ser pensado e mudado no sentido 
de viabilizar o ir e vir dessas pessoas no contexto social? 
Ao fim deste fascículo, você será capaz de compreender a defi-
nição do termo pessoas com deficiência e identificar o significado 
de acessibilidade, mobilidade, inclusão, adaptação razoável, 
barreiras físicas, além de perceber a importância da acessibili-
dade para que as pessoas com deficiência possam exercer o seu 
direito à prática esportiva.
116 | FUNDAÇÃO DEMÓCRITO ROCHA - UNIVERSIDADE ABERTA DO NORDESTE
Conceitos e 
terminologias
A Convenção da Organização das Nações Unidas - ONU sobre os Direitos das Pessoas com Defi-ciência foi assinada em Nova 
York em 30/3/97 e ratificada em 9/7/2008 
pelo Brasil – já que o país é signatário, e, 
portanto, ela se incorpora à nossa Constitui-
ção. Conforme a Convenção, a forma correta 
de se referir a uma pessoa com deficiência 
seria de acordo com a deficiência que ela 
apresenta: pessoa com deficiência motora 
ou física, em vez de cadeirante; pessoa com 
deficiência sensorial, em vez de cego ou 
surdo; pessoa com deficiência múltipla, 
quando associa mais de uma deficiência; 
pessoas com deficiência intelectual ou men-
tal e deficiência orgânica. Foram abolidas 
expressões como portador de necessidades 
especiais, portador de deficiência, pessoa 
especial e – pasmem – inválidos, aqueles 
que não têm valor para a sociedade, dentre 
outras denominações.
1
O conceito de pessoa com deficiência, 
segundo a Convenção, é a pessoa que apre-
senta, em caráter permanente ou tempo-
rário, perdas ou reduções de sua estrutura 
ou função fisiológica, anatômica, mental 
ou sensorial, que gerem incapacidade para 
certas atividades, conforme padrões de 
comportamento e valores culturais.
A Convenção da Pessoa com Deficiência 
completou 15 anos em 2009, comemorado 
com uma Conferência Mundial em Educa-
ção Inclusiva, em Salamanca, na Espanha. 
Na ocasião, ao comparar o Brasil com os 
outros países, não estávamos tão atrasados 
assim na execução de políticas públicas de 
inclusão dessas pessoas na sociedade. No 
entanto, hoje, olhando para nós mesmos, 
12 anos depois, o avanço se dá de forma 
muito lenta, tanto na aceitação da socie-
dade quanto na aceitação das empresas, 
no sentido do acolhimento escolar, social, 
laboral e de apoio às atividades esportivas. 
São poucas e burocráticas as formas de 
conseguir as bolsas para os paratletas, e são 
insuficientes as investidas do corpo peda-
gógico em inseri-los nas escolas, bem como 
do oferecimento de vagas pelas empresas, 
dentro do conceito de trabalho decente e/
ou de emprego apoiado.
Mas o que significa mesmo trabalho 
decente (Fonte: http://www.ipea.gov.br, 
2006)? É o trabalho adequadamente remu-
nerado, exercido em liberdade, equidade e 
segurança, capaz de garantir vida digna. O 
emprego apoiado é uma metodologia que 
visa à inclusão no mercado competitivo de 
trabalho de pessoas em situação de deficiên-
cia mais significativa. Compreende ações de 
assessoria, orientação, acompanhamento 
personalizado, dentro e fora do local de tra-
balho, realizada por profissionais laborais e 
profissionais especializados. A modalidade 
respeita e reconhece suas escolhas, interes-
ses, pontos fortes e necessidades de apoio.
A Lei Brasileira de Inclusão (LBI), em seu 
Art. 53, Lei nº 13.146, aprovada em 6/7/2015, 
ratifica o conceito de desenho universal no 
que se refere à concepção e à implementação 
de projetos arquitetônicos e urbanísticos 
que não atendam somente as pessoas com 
deficiência, mas também as que têm mobi-
lidade reduzida, de forma autônoma, segura 
e confortável. A construção, a reforma ou a 
ampliação de edificações de uso público ou 
coletivo devem, necessariamente, ser execu-
tadas de modo a viabilizar a acessibilidade 
das pessoas com mobilidade reduzida, que 
são aquelas que, temporária ou permanen-
temente, têm limitada sua capacidade de 
relacionar-se com o meio e de utilizá-lo. São 
elas: gestantes, obesos, pessoa com deficiên-
cia visual com cão-guia, pessoa usando ben-
gala, pessoa conduzindo carrinho de bebê, 
pessoa em cadeira de rodas, pessoa usando 
um andador e pessoas usando muletas.
INCLUSÃO SOCIAL ATRAVÉS DO ESPORTE | 117
E o que seriam as barreiras arquite-
tônicas? É qualquer entrave ou obstáculo 
existente no entorno ou no interior das 
edificações de uso público e coletivo e no 
entorno e nas áreas internasde uso comum 
nas edificações de uso privado multifamiliar 
que impede ou dificulta o acesso e/ou a 
circulação das pessoas. Em contraponto à 
acessibilidade, vai além dos espaços físicos e 
engloba também o acesso e o entendimento 
de serviços de informação, documentação 
e comunicação, por parte da pessoa com 
deficiência ou com mobilidade reduzida.
Como as cidades não nasceram pensa-
das para esse olhar inclusivo, existe também 
o que chamamos de adaptação razoável, 
que é uma modificação e um ajuste neces-
sário e adequado que não acarretam ônus 
desproporcional ou indevido, quando reque-
ridos em cada caso, a fim de assegurar que 
as pessoas com deficiência ou com mobi-
lidade reduzida possam gozar ou exercer, 
em igualdade de oportunidades com as 
demais pessoas, todos os direitos humanos 
e liberdades fundamentais.
As barreiras atitudinais são todo com-
portamento ou atitude frente a uma pessoa 
com deficiência que impeça ou prejudique 
a participação social dessa pessoa em igual-
dade de condições e oportunidades com as 
demais. Dentro do que são essas barreiras, 
o uso de rótulos e termos pejorativos já 
foram e continuam sendo usados, dentro 
de uma escala menor. O capacitismo é 
isso, um preconceito exacerbado com as 
pessoas com deficiência achando que elas 
não são capazes de trabalhar e de cuidar 
da própria vida.
Saiba mais
Não devemos usar certas 
expressões ao depararmos 
com pessoas com deficiência: 
“Nossa! É tão bonito, nem 
parece que tem problema”, 
“Quando penso em reclamar, 
me lembro de você”, “Você tem 
um filho especial porque você 
é especial”, “Ora baixinho no 
ouvido dele que Deus cura”, 
“Uau, que inteligente”.
118 | FUNDAÇÃO DEMÓCRITO ROCHA - UNIVERSIDADE ABERTA DO NORDESTE
Marco legal 
da acessibilidade
2
Você já parou para observar a arquitetura de sua moradia? Já observou altura, tamanho e largura das portas da sala, dos 
quartos, dos banheiros e demais lugares? 
E a altura e a largura dos degraus? Você já 
deparou com o uso dos diferentes espaços 
de sua moradia em decorrência de alguma 
lesão de pernas ou braços ou mesmo de 
algum problema momentâneo de saúde? 
E as observações na cidade em que habita? 
Já reparou nas calçadas e nos obstáculos 
presentes nas fachadas dos edifícios, no 
interior dos meios de transporte, nas portas 
dos bancos, nas praças públicas?
Perceber esses detalhes é importante 
para compreender a relação entre a prática 
esportiva e a vida em sociedade e o direito 
de ir e vir das pessoas com deficiência.
O contexto histórico e social dessas pes-
soas foi marcado por fases distintas ao longo 
dos anos. O primeiro cenário foi o da segre-
gação, em que elas eram privadas do acesso 
aos bens socialmente construídos e ficavam 
isoladas do mundo exterior. De acordo com 
relatos históricos, ficavam isolados dentro do 
ambiente familiar, como ainda hoje vemos 
em algumas residências pelo Brasil.
No contexto de evolução da sociedade, 
surge o segundo momento, que é o pro-
cesso de integração, caracterizado pela 
necessidade de convívio das pessoas com 
deficiência com a sociedade. Em tese, nada 
se muda; o que se altera é a aceitação 
dessas pessoas para o acesso do jeito que 
o cenário social impõe.
O terceiro cenário aparece como divisor 
de águas e que muda completamente as 
relações entre as pessoas com deficiência 
e a sociedade. Estamos nos referindo ao 
processo de inclusão em que a sociedade 
é que tem a obrigatoriedade de mudar e 
de favorecer o acesso às pessoas com defi-
ciência aos bens socialmente construídos.
Neste cenário surgem as rotas acessíveis, 
o rebaixamento de calçadas, o piso tátil, os 
banheiros adaptados, as rampas de acesso, 
o intérprete de língua brasileira de sinais, o 
descritor de imagens, as legendas audiovisu-
ais, a adaptação da prática de determinadas 
modalidades esportivas, entre outros avan-
ços em infraestrutura e tecnologia.
Mas esses três contextos citados acima 
ainda estão presentes no cotidiano das 
pessoas com deficiência? Num exercício 
de reflexão, você acredita que a sua cidade 
está preparada para assegurar às pessoas 
com deficiência a oferta e o acesso aos mais 
variados locais? Para compreender esse 
contexto, refletiremos sobre o marco legal 
que norteia as políticas públicas de atenção 
às pessoas com deficiência.
INCLUSÃO SOCIAL ATRAVÉS DO ESPORTE | 119
Saiba mais
Rotas acessíveis são 
definida pela NBR 9050:2020 
como trajeto contínuo, 
desobstruído e sinalizado, 
que conecta os ambientes 
externos e internos de 
espaços e edificações, que 
possa ser utilizado de forma 
segura e autônoma por todas 
as pessoas, incluindo-se 
as com deficiência ou 
mobilidade reduzida.
Perceber a deficiência como 
resultado da ausência ou 
carência de políticas públicas 
contribui para minimizar ou 
atenuar distorções a respeito 
das potencialidades das 
pessoas com deficiência. 
Equidade e oportunidade são 
pontos chave para alcançar 
que direitos sejam efetivados 
a esse público.
FONTE: http://www.planalto.
gov.br/ccivil_03/_ato2015-
2018/2015/lei/l13146.htm
Imagine as dificuldades das pessoas com 
deficiência em lidar com a arquitetura das 
casas, com as edificações urbanas, com os 
meios de transporte, com o transitar nas 
calçadas, com o acesso aos órgãos públicos 
e privados; em ter de enfrentar uma série de 
dificuldades cotidianas para poder estudar, 
praticar esportes, cuidar de sua saúde, de 
poder ir ao supermercado, à padaria, enfim, 
de resolver problemas de ordem pessoal, 
dentre outras situações.
Desde o término da Segunda Guerra 
Mundial, diferentes áreas do conhecimento 
procuram soluções científicas e tecnoló-
gicas com o objetivo de tornar a vida das 
pessoas com deficiência mais inclusiva, 
participativa e com maior interação social. 
Os progressos das áreas da medicina, da 
fisioterapia, dos esportes, da assistência 
social, da mobilidade urbana, dos trans-
portes, da assistência social, da psicologia, 
da tecnologia assistiva estão contribuindo 
para a melhoria da qualidade de vida e 
promoção de saúde dessas pessoas.
Com referência ao marco legal e à legisla-
ção vigente, observa-se que avanços foram 
realizados no tocante ao direito de ir e vir das 
pessoas com deficiência. As legislações que 
regem as questões da acessibilidade repre-
sentam avanços na concepção da inclusão, 
da igualdade e da oportunidade de as pes-
soas com deficiência utilizarem espaços, 
equipamentos e ambientes construídos.
Na medida em que barreiras físicas, 
ambientais, atitudinais e de comunicação 
são reduzidas, as pessoas com deficiên-
cia tornam-se mais empoderadas quanto 
ao uso dos espaços sociais, facilitando a 
melhor interação com a sociedade que os 
cerca e o ambiente.
Entretanto, a realidade nos mostra outro 
cenário. São percebidas diversas barreiras 
arquitetônicas no ambiente, dificuldades no 
campo da comunicação, nas práticas atitu-
dinais das pessoas, dentre outros fatores. 
No contexto da prática esportiva, também 
são observadas barreiras físicas, culturais e 
atitudinais, como o baixo incentivo à prática 
do paradesporto e o número reduzido de 
centros de treinamento acessível.
A legislação brasileira aponta para a 
adoção de medidas estruturantes a fim de 
assegurar que as pessoas com deficiência 
tenham acesso às instalações esportivas, 
recreativas e culturais.
O art. 30 da Convenção sobre os Direitos 
das Pessoas com Deficiência da ONU preco-
niza que os espaços devem ser acessíveis, 
sem barreiras e obstáculos que dificultam 
a livre circulação e o acesso das pessoas 
com deficiência ou mobilidade reduzida. 
As estruturas devem evitar que barreiras 
físicas e de comunicação dificultem o acesso 
e a permanência nos espaços esportivos.
Os projetos estruturantes devem garantir 
condições suficientes de acessibilidade e 
mobilidade de forma a viabilizar a maior 
autonomia das pessoas com deficiência na 
utilização dos diferentes espaços de prática 
esportiva. Nos anos 2000, surge o Comitê 
de Acessibilidade da Associação Brasileira 
de Normas Técnicas/ABNT,quando ocorre 
a ampliação das discussões referentes à 
acessibilidade das pessoas com deficiência 
no contexto social.
Outro importante documento foi o 
Decreto nº 5.296/2004, conhecido como 
a Lei da Acessibilidade. Esse decreto se 
destaca pelo fato de a acessibilidade ter 
sido colocada como ponto chave nas dis-
cussões sobre a inclusão das pessoas com 
deficiência nos segmentos e nas atividades 
da sociedade. A deficiência não se resume 
apenas a características físicas da pessoa. 
Aspectos ambientais se somam às barreiras 
de ordem física e atitudinal que limitam o 
uso e o acesso das pessoas com deficiência 
e com mobilidade reduzida.
120 | FUNDAÇÃO DEMÓCRITO ROCHA - UNIVERSIDADE ABERTA DO NORDESTE
Avanços na legislação propuseram estu-
dos, pesquisas e documentos interessantes 
e que objetivam nortear a construção de 
estruturas físicas e urbanas compatíveis 
com a mobilidade.
Qualquer elemento natural, instalado 
ou edificado, que impeça a transferência 
ou a circulação no espaço, mobiliário ou 
equipamento urbano, define barreiras arqui-
tetônicas, urbanística ou ambiental (Fonte: 
Doc. CREA-MG, 2006).
Os Símbolos Internacionais de Acesso 
(SAI) têm sua parcela de importância quando 
falamos em desenho universal. A colocação 
do SIA para indicação de acessibilidade deve 
ser utilizada para identificar todos os locais 
que têm condições de acesso por pessoas 
com deficiência e com mobilidade reduzida, 
tais como: sinalização nas portas indicando 
um banheiro mais espaçoso e que possa 
ter um giro de uma cadeira de rodas, SIA 
para deficientes visuais, SIA para deficientes 
auditivos e sinalização tátil no piso, para 
orientação de deficientes visuais, com indi-
cações de piso tátil de alerta e direcional etc.
Mesmo com os avanços na legislação, 
observa-se que as instalações esportivas 
são insuficientes e não atendem às neces-
sidades de acessibilidade e mobilidade 
para as pessoas com deficiência, já que 
são complementares ao direito de ir e vir 
dessas pessoas, e a ausência ou carência 
de alguma delas afeta a presença ativa das 
pessoas com deficiência no contexto social. 
A acessibilidade arquitetônica é condição 
imprescindível para que a pessoa ocupe os 
espaços de forma segura e autônoma e sua 
carência afeta a presença ativa das pessoas 
com deficiência em ambientes sociais.
No Brasil, a Lei Brasileira de Inclusão 
(LBI) foi sancionada em 2015 e traz um novo 
conceito de deficiência como o resultado da 
interação da carência de serviços públicos 
associado às barreiras impostas pelo meio 
social, mostrando que a deficiência está 
no meio, e não no indivíduo. A LBI destaca 
que as cidades devem elaborar planos 
de rotas acessíveis de forma a garantir a 
acessibilidade das pessoas com deficiência 
aos diferentes serviços, incluindo os de 
esporte e de cultura.
INCLUSÃO SOCIAL ATRAVÉS DO ESPORTE | 121
3
Segundo o Mobilize Brasil, portal que produz conteúdos sobre a mobilidade urbana sustentável, Fortaleza estava, em 2019, na 
posição de 2ª capital com pior acessibili-
dade, perdendo somente para Belém (PA). 
Acredita-se que essa situação melhorou um 
pouco depois da intervenção em algumas 
avenidas que dividem sua circulação entre 
pessoas e transportes motorizados. Assim 
como fizemos com o modal cicloviário, 
devemos nos preocupar com a acessibili-
dade das vias públicas.
A legislação é clara sobre a acessibi-
lidade das calçadas. No entanto, ainda 
há desconhecimento da população sobre 
regras e responsabilidades, pouca fisca-
lização e pouca vontade política de fazer 
valer a lei. As calçadas foram pensadas para 
os pedestres, mas deparamos constante-
mente com carros usando as calçadas para 
estacionamento e os pedestres tendo de 
usar a rua para se locomover.
Pessoas com deficiência 
e o acesso aos espaços
Os elementos de composição das calça-
das são: faixa livre e faixa de serviço. A lar-
gura de faixa livre deve ter no mínimo 1,50m 
e, quando a calçada tiver menos de 2,10m, 
será permitida a largura mínima de 1,20m 
e na vertical 2,00m de altura para placas 
de sinalização e 2,10m desimpedidos, sem 
obstáculos, inclusive de galhos que possam 
interferir o trânsito dos pedestres. A faixa 
de serviços se destina a mobiliário urbano, 
serviços, sinalização vertical, vegetação, 
áreas gramadas, ajardinadas ou destinadas à 
arborização, rebaixo das guias para acesso de 
veículos, posteamentos, semáforos, caixas 
de luz e força, telefones, hidrantes, paraciclos 
ou similares para a travessia do pedestre. 
Deve ter largura mínima de 0,80m, contados 
a partir da borda do meio-fio.
122 | FUNDAÇÃO DEMÓCRITO ROCHA - UNIVERSIDADE ABERTA DO NORDESTE
Saiba mais
As bengalas vermelhas usadas 
pelos deficientes visuais 
indicam que eles, além dessa 
deficiência, têm deficiência 
auditiva. As bengalas verdes 
são mais indicadas pelos que 
têm baixa visão.
A acessibilidade em teatros, cinemas e 
praças passa inicialmente pelas calçadas do 
entorno. Quanto aos cinemas e teatros, além 
de deixar espaços livres na primeira fila, 
devemos nos preocupar com cadeiras para 
obesos, rampas de acesso com a inclinação 
correta e o uso de corrimãos para auxiliar 
as pessoas com mobilidade reduzida e uso 
de bengalas ou muletas.
O art. 215 da Constituição Federal dispõe 
sobre as garantias às pessoas com defici-
ência: “O Estado garantirá a todos o pleno 
exercício dos direitos culturais e acesso 
às fontes de cultura nacional, e apoiará e 
incentivará a valorização e a difusão das 
manifestações culturais”. Dessa forma, sig-
nifica permitir que pessoas com deficiência 
participem de atividades, que incluem o 
uso de produtos, serviços e informações. 
Portanto, fica notória a obrigatoriedade de 
ter nos espetáculos, cinemas e mostras cul-
turais as janelas para intérpretes de libras, 
ou que se faça ao vivo, com audiodescrição, 
legendagens e legendagens descritivas.
Quanto aos ginásios e estádios para a 
prática esportiva, quando se fala em local 
para assistir a algum jogo ou exibição de 
outro esporte, nos vêm sempre à cabeça 
as arquibancadas. Fica sempre a dúvida 
de como acessá-las. Mas cada caso é único 
e existem estádios mais modernos que se 
preocuparam com essa questão destinando 
espaços e disponibilizando elevadores.
É notória a necessidade de uma ampla 
campanha publicitária de cunho educativo 
para conscientizar a população da impor-
tância da acessibilidade nas calçadas e 
a responsabilidade dos proprietários de 
imóveis com suas próprias calçadas, como 
divulgar no boleto do IPTU, um banner 
no site no caso de emissão de boleto 
eletrônico, dentre outras ações.
INCLUSÃO SOCIAL ATRAVÉS DO ESPORTE | 123
Saiba mais
As deficiências físicas, intelectuais e 
visuais são reconhecidas pelo comitê 
paralímpico internacional e fazem parte 
dos jogos paralímpicos. A deficiência 
auditiva tem estrutura organizacional 
própria, não fazendo parte, portanto, 
dos Jogos Paralímpicos.
Possibilidades de 
práticas esportivas
4
Imagine uma pessoa saudável, proativa e com uma vida social tranquila e que, de repente, se vê impossibilitada de continuar fazendo sua rotina de vida 
por ter sofrido um acidente ou moléstia 
grave? Da rotina habitual para a recuperação 
hospitalar, do correr para uma cadeira de 
rodas, do enxergar para uma bengala, da 
autoestima para a depressão, das alegrias 
para as incertezas, do dinamismo à apatia, 
do entusiasmo ao desânimo.
Ficam as perguntas: e agora, o que fazer? 
Desistir ou procurar formas de reequilibrar 
perdas? Em que medida a prática esportiva 
pode contribuir para a ressocialização das 
pessoas com deficiência? Qual é o papel da 
família neste contexto? E qual seria o papel 
das políticas públicas?
A prática esportiva para as pessoas com 
deficiência são atividades essenciais na 
medida em que promovem qualidade de 
vida e promoção de saúde. A equiparação 
de oportunidades de prática pressupõe a 
adoção de instalações, equipamentos e 
acesso aos diferentes espaços sem barreiras 
físicas, sem obstáculos e com segurançaa 
ginásios, quadras poliesportivas, pista de 
atletismo, arenas esportivas etc.
Então, ficam as perguntas: a prática 
esportiva para as pessoas com deficiência 
pode favorecer a melhoria da qualidade 
de vida e a promoção de saúde? A pes-
soa com deficiência, ao se envolver na 
prática esportiva, faria a transição do 
“incapaz” para o “apto” ou do “doente” 
para o “saudável”?
124 | FUNDAÇÃO DEMÓCRITO ROCHA - UNIVERSIDADE ABERTA DO NORDESTE
A prática esportiva não seria uma pana-
ceia e, sim, uma ferramenta importante de 
inclusão social. Deve ser incluída nos pro-
gramas de reabilitação, deve fazer parte dos 
grupos intersetoriais das políticas públicas 
e deve ser valorizada quanto aos aspectos 
da reabilitação médica, psicológica e social.
A possibilidade da prática esportiva 
pode ser entendida como um processo de 
emancipação, autonomia e independência. 
Na prática esportiva, o indivíduo é o pro-
tagonista de suas ações; contudo, para se 
tornar realidade, esse processo demanda 
acessibilidade e mobilidade de maneira a 
facilitar que a inclusão de fato aconteça.
É importante e necessário destacar a 
necessidade de espaços de prática espor-
tiva com rampas de acesso, com banheiros 
acessíveis, com piso tátil, com portas dentro 
Saiba mais
As deficiências físicas, 
intelectuais e visuais são 
reconhecidas pelo comitê 
paralímpico internacional e fazem 
parte dos jogos paralímpicos. 
A deficiência auditiva tem 
estrutura organizacional própria, 
não fazendo parte, portanto, dos 
Jogos Paralímpicos.
da legislação de forma a facilitar a entrada 
dessas pessoas nos espaços, com elevador, 
com bebedouros acessíveis etc.
Você já observou nos locais de prática 
esportiva a presença de acessibilidade e 
mobilidade nos espaços? Ou, ao contrário, 
observou barreiras físicas, tais como objetos 
postos no caminho, portas de banheiros com 
largura pequena, degraus em vez de rampas?
A peculiar característica geográfica do 
Brasil, a topografia, as suas diferentes regiões, 
os variados climas, relevos etc. impedem ou 
dificultam a consolidação do paradigma inclu-
sivo e acessível às pessoas com deficiência.
Por outro lado, o marco legal brasileiro 
aponta para que, de fato, sejam feitas cons-
truções sob o prisma do desenho universal e, 
na sua impossibilidade, da implementação 
da adaptação razoável.
INCLUSÃO SOCIAL ATRAVÉS DO ESPORTE | 125
Conclusão
Pensar em inclusão de pessoas com deficiência é investir em tecnologias, em pesquisas, em formação profissional, em 
infraestrutura, em logística e em produtos 
e serviços que atendam as peculiaridades, 
especificidades e necessidades dessas pes-
soas bem como trabalhar para a equidade 
de oportunidades para todos os cidadãos.
Sabe-se que investir em acessibilidade, 
em desenho universal e em mobilidade 
potencializa a autonomia e a independência 
das pessoas com deficiência e com mobi-
lidade reduzida. Na prática esportiva os 
investimentos se traduzem na melhoria da 
qualidade de vida e na promoção de saúde.
É preciso estar vigilante e atento a todas 
as práticas que reforçam as barreiras e os 
obstáculos à inclusão social dessas pessoas e 
consolidar todas as experiências de sucesso 
que se traduzem em ganhos nos aspectos 
pessoais, familiares, profissionais e social.
O papel dos conselhos estaduais e muni-
cipais é também estar vigilante para este 
aspecto, sempre na defesa dos direitos das 
pessoas com deficiência, cobrando dos 
órgãos públicos o cumprimento da Con-
venção, da LBI e da Lei da Acessibilidade 
para dar a todos as mesmas oportunidades 
e experiências de vida.
No Brasil é o Comitê Paralímpico Brasileiro 
(CPB) a entidade responsável pela gestão 
do desporto paralímpico. São, atualmente, 
24 modalidades oferecidas às pessoas com 
deficiência. As modalidades do atletismo e da 
natação são gerenciadas pelo CPB enquanto 
as demais modalidades são desenvolvidas 
pelas respectivas confederações nacionais. 
Em termos quantitativos, o atletismo e a 
natação são as modalidades que têm o maior 
número de praticantes no país.
No Ceará existe um projeto que é pio-
neiro nas regiões Norte e Nordeste, que é o 
Centro de Profissionalização Inclusiva para 
Pessoas com Deficiência (Cepid). Oferece 
um espaço de quase 3.000m² com todos 
esses itens de acessibilidade. Foi construído 
em 2013, dentro do desenho universal, e é 
direcionado para capacitação e inserção de 
pessoas com deficiência no mercado de tra-
balho e para o esporte de alto rendimento. 
Trata-se de um equipamento custeado pelo 
Governo do Estado, por meio da Secreta-
ria de Proteção Social, Justiça, Cidadania, 
Mulheres e Direitos Humanos (SPS), tendo 
suas ações totalmente gratuitas.
Assim como o Cepid, o Comitê Para-
límpico Brasileiro foi projetado dentro do 
conceito de desenho universal e oferece aos 
atletas paralímpicos condições de acesso e 
permanência no espaço.
O que existe de concreto nos dias atuais 
é que a prática esportiva para as pessoas 
com deficiência contribui para ganhos nos 
aspectos da autoestima, das melhorias 
fisiológicas e metabólicas, do prazer, da 
disposição para a vida em sociedade, para a 
inserção no mercado de trabalho e geração 
de renda e, sobretudo, para a autonomia e 
a independência.
O Brasil conquistou 19 medalhas nas 
Olímpiadas do Rio em 2016, sendo 7 de 
ouro, 6 de prata e 6 de bronze. Nas Para-
limpíadas, o Brasil conseguiu 72 meda-
lhas, sendo 14 de ouro, 29 de prata e 29 de 
bronze. São mais de 24 modalidades espor-
tivas paralímpicas e existem regras para 
todas as modalidades. O treino é realizado 
para as pessoas com as mesmas deficiên-
cias ou deficiências similares, divididas por 
categorias. Será que é mais fácil? Será que 
não tem a ver com treino e determinação?
Reflita
Existem esportes que são 
praticados exclusivamente por 
certos tipos de deficiência, como é 
o goalball, para deficientes visuais.
Para saber mais, acesse: 
 www.cpb.org.br
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Referências
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edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. NBR 
9050:2020. 4ª edição. 147 páginas. ISBN 978-65-5659-371-3.
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diagnostico. Comité Espanol de Representantes de Personas con 
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planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/Decreto/D5296.htm
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para Assuntos Jurídicos. www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-
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Plano Municipal de Caminhabilidade de Fortaleza: As calçadas 
que queremos. Fortaleza, 2020.
INCLUSÃO SOCIAL ATRAVÉS DO ESPORTE | 127
 
Autores
Regina Helena Tahim Souza Neiva
É administradora de empresas formada pela 
Universidade de Fortaleza (Unifor), mestra em Ciências 
Jurídicas pela Universidade Americana e especialista 
em Comércio Internacional (Unifor). É servidora 
pública estadual do Ceará, integrante do quadro da 
Secretaria de Proteção Social, Justiça, Cidadania, 
Mulheres e Direitos Humanos (SPS), coordenadora do 
Centro de Profissionalização Inclusiva para Pessoas 
com Deficiência (Cepid) desde sua implantação. Já 
exerceu diversas funções públicas, dentre as quais: 
coordenadora da área de Mercado, no Sebrae-CE, 
promovendo feiras e eventos; membro da Secretaria 
do Trabalho e Desenvolvimento Social (STDS); 
coordenadora do Sine-CE; coordenadora do Programa 
Ceará Empreendedor; coordenadora da Central Fácil 
do Estado do Ceará, na Secretaria de Planejamento 
e Gestão do Estado do Ceará (Seplag); instrutora do 
Programa Integrado de Management (Prima-CE), no 
Gabinete do Governador do Estado do Ceará; gerente 
da Célula de Articulação da Coordenadoria Especial 
de Políticas Públicas para os Idosos e Pessoas com 
Deficiência. Também já foi presidente do Conselho 
Estadual de Defesa dos Direitos das Pessoas com 
Deficiência (Cedef-CE) e conselheira do Conselho 
Nacional de Defesa dos Direitos das Pessoas com 
Deficiência (Conade).
PATROCÍNIO REALIZAÇÃOAPOIO
Ilustrador
Guabiras
Carlos Henrique Santos da Costa é cartunista e jornalista por 
formação. Trabalhou no O POVO (Fortaleza/CE) de 1998 a 2019. 
Colaborou para a revista MAD (SP) de 2003 a 2016. Publicou 
em 2003 uma história em quadrinhos no jornal Extra, 
de Nova York (EUA). Ganhou em 2015, junto com a equipe 
de arte do O POVO, o prêmio Esso de Jornalismo 
na categoria Criação Gráfica. Em 2016, o Prêmio 
Ângelo Agostini de “Melhor Cartunista” e dois 
Troféus HQ MIX em parcerias. Participou 
de projetos como Tarja Preta (RJ), Escape (SP), 
Gibi Quântico (SP) e Marcatti 40 (SP).
Hélvio Felicianio Moreira
É graduado em Educação Física pela Universidade 
Federal de Minas Gerais (UFMG) e especialista em 
Esportes Adaptados pela Universidade Federal de 
Uberlândia/UFU. É professor da Rede de Ensino da 
Prefeitura de Belo Horizonte/PBH. É técnico de atletismo 
Nível I pelo Comitê Paralímpico Brasileiro/CPB, técnico 
de atletismo pelas equipes da Associação dos Deficientes 
Visuais de Belo Horizonte (Adevibel) e técnico de 
atletismo pela Associação Paralímpica e Esportiva de 
Belo Horizonte (APEBH).

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