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SÍNDROMES NEUROLÓGICAS - SEMIOLOGIA NEUROLÓGICA Segmentar a avaliação inicial → avaliação cognitiva, somática e de nervos cranianos. 1. EXAME NEUROLÓGICO - COGNITIVO SARA: Sistema Ativador Reticular Ascendente → localizado no tronco encefálico (mesencéfalo e ponte) - responsável por induzir e manter o nível de consciência. Avaliação: ● Nível de consciência: nível de alerta, orientação e atenção. Ver se o indivíduo localiza-se em tempo e espaço, aplicar Escala de Glasgow. Geralmente lesões focais (AVC, tumores) não causam transtorno de nível de consciência, sendo essas mais causadas por alterações clínico metabólicas que interferem nas sinapses do SARA (sepse, distúrbios hidroeletrolíticos, intoxicações exógenas) → São os quadros de Delirium e Estado Confusional Agudo. ● Conteúdo da consciência: outros domínios cognitivos, costuma ser avaliado pelo Mini Mental Test. Redes bem localizadas no cérebro: linguagem (lobo frontal e temporal dominante - geralmente esq); memória recente (hipocampo e regiões mediais temporais). São comuns as afasias (distúrbios da linguagem), queixas de memória. Causas agudas mais comuns de comprometimento cognitivo são vasculares (AVC) e infecciosas (meningoencefalites); já crônicas são relacionadas a doenças neurodegenerativas (Alzheimer, demência vascular…). 2. EXAME NEUROLÓGICO - SOMÁTICO Dividida em motricidade, sensibilidade, coordenação, movimentos involuntários e sinais meníngeos. Motricidade Relembrando a neuroanatomia... ● Neurônio motor superior (primeiro neurônio motor): compõem o sistema piramidal. Localiza-se no giro pré central do lobo frontal (área motora). Responsável pelo movimento muscular voluntário e pela força muscular. Se lesado → fraqueza muscular (paresia) ou paralisia muscular (plegia). Percorre através do trato corticoespinhal (cruza na região do bulbo - decussação das pirâmides e desce pelo funículo lateral medular, onde faz sinapse com o segundo neurônio motor) ou do trato corticonuclear (sinapse com os núcleos dos pares cranianos, possuindo fibras que cruzam e fibras que permanecem ipsilaterais, realizando sinapses bilaterais - exceção para o núcleo do VII - parte motora do facial que faz a mimica da hemiface inferior e núcleo do XII - parte motora do hipoglosso que faz motricidade da hemilingua). ● Neurônio motor inferior (segundo neurônio motor): neurônio alfa, cujo corpo celular está localizado no corno anterior da medula espinhal, mandando axônio longo que sai pela raiz ventral da medula e alcança o grupo muscular, sendo responsável pela formação da placa motora. Faz contração e trofismo muscular → Se lesado paralisia flácida e atrofia muscular. **Neurônio gama: recebe influência do sistema extrapiramidal, controlando o tônus muscular (seu axônio percorre lado a lado o neurônio alfa). ● Avaliação da força muscular: (braços/pernas estendidos contra gravidade - graduar conforme vencimento do paciente) e manobras de força ativa e passiva dos principais grupos musculares. ● Reflexos profundos: normais, hiporreflexia, abolidos ou hiperreflexia. Pesquisado principalmente através dos reflexos bicciptal, triciptal, patelar e aquileu. Fusos musculares estimulam neurônio do gânglio espinhal que faz sinapse com o 2º neurônio motor. ● Reflexos superficiais: principal é o cutâneo-plantar (normalmente espera-se flexão plantar dos dedos dos pés → Sinal de Babinski quando há extensão do hálux); cutâneo abdominal e cremastérico. ● Tônus muscular: movimentação passiva dos membros pelo examinador. Pode estar normal, hipotonico ou hipertonia. É de responsabilidade do neurônio gama (corre junto com o 2º NM, sendo controlado pelo sistema extrapiramidal). ● Trofismo muscular: inspeção do volume dos grupos musculares, podendo estar com hipotrofia/atrofia ou normal (o trofismo muscular é de responsabilidade do 2º NM, controlado pelo sistema piramidal). → Síndrome Piramidal: topografia da lesão em SNC (encéfalo ou medula) → fraqueza muscular (paresia) ou paralisia (plegia); flacidez e hipo/arreflexia (fase aguda - choque medular) evoluindo com espasticidade e hiperreflexia; sinal de Babinski. Ex complementar: TC ou RNM. ● Lesões encefálicas: geralmente hemiparesias ou sinais de acometimento cortical (afasias - compromete a linguagem). Comum AVC, tumores cerebrais. ● Lesões medulares: geralmente evoluem com paraparesia (perda força mmii), tetraparesia (conforme o dano), associado a hipoestesia/perda propriocepção abaixo do nível da lesão. Causas comuns são tumores, doenças desmielinizantes, compressões. → Síndrome da Unidade Motora: topografia da lesão em SNP (2º NM, nervo periférico, junção neuromuscular, músculo). Pode ter atrofia muscular, fasciculações e reflexos tendinosos profundos hipoativos/abolidos. Exame complementar: eletroneuromiografia, RNM, labs - glicemia, função hepática, vit B12, TSH/T4 livre, sorologias, eletroforese de proteínas). ● Radiculopatias: quadro de cervicalgia/lombalgia, com irradiação para o membro correspondente a topografia do dermátomo acometido. Pode ter associado fraqueza ou parestesia. Causas comuns são hérnia de disco ou espondiloartropatia degenerativa. ● Neuropatias periféricas: geralmente alterações sensitivo-motoras, piores nas extremidades, principais causas crônicas e tóxico metabólicas (etilismo, DM). Se agudo pensar sempre em Guillan-Barré. ● Junção neuromuscular: principalmente Miastenia Gravis → quadro de fraqueza proximal simétrica, alterações de motricidade ocular (diplopia, ptose) e alterações de funções bulbares (deglutição e fala), flutuando ao longo do dia. ● Miopatias: motoras, geralmente com fraqueza proximal, podendo ter as mesmas alterações de motricidade mas sem flutuação. Maioria de instalação crônica e gradual, casos agudos seriam relacionados a polimiosite e dermatomiosite. Sensibilidade A sensibilidade é representada por 2 tipos → superficial (dolorosa e térmica - trafega por fibras mais finas nos nervos periféricos e entra pela região lateral da medula, cruzando para o lado contralateral na entrada) e profunda (vibratória ou posicional - fibras mais grossas, região posterior da medular, não cruza). ● Sensibilidade dolorosa e térmica: estímulo em diversas regiões com objeto pontiagudo (sempre dar o referencial da sensibilidade antes para o paciente) - pode estar normal, diminuída (hipoestesia) ou aumentada (hiperestesia). ● Sensibilidade posicional (propriocepção): consciência do sentido posicional das extremidades sem usar a visão (pedir para o paciente dizer a posição do hálux sem vê-lo). Lesões encefálicas → geralmente cursam com hemin/hipoestesias; lesões medulares apresentam alterações em determinado nível sensitivo (ex: hipoestesia do mamilo para baixo - nível de T4 / sempre podendo estar 2 níveis para cima ou para baixo); neuropatias periféricas tem um padrão de acometimento de extremidades em bota e luva ( até os joelhos e nas mãos). O comprometimento da sensibilidade pode evoluir para alteração de equilibrio e marcha decorrente da perda das informações posicionais sensitivas → Ataxia sensitiva (piora ao fechar os olhos). Coordenação Realização harmônica dos movimentos e controle de postura e marcha = envolve sensibilidade, órgão vestibular e cerebelo. A incoordenação é denominada ataxia. ● Ataxia sensitiva: alteração na sensibilidade profunda (fibras grossas dos nervos periféricos), orientam o SNC sobre o posicionamento do corpo (propriocepção). Clínica: dificuldade postural em pé e marcha que piora ao fechar os olhos (Sinal de Romberg - a visão tenta compensar o distúrbio, por isso com olhos fechados piora o quadro). Nervos periféricos ou medula espinhal. ● Ataxia vestibular: costuma ter associado náuseas, vômitos, vertigem e marcha com lateropulsão. ● Ataxia cerebelar: varia conforme a região de acometimento do cerebelo. Ataxia axiais (porção mais central) → andar de base alargada (marcha do ebrio), alteração de fala (disartria), e movimentos oculares involuntários (nistagmo); ataxia apendicular ( regiões laterais/hemisférios cerebelares) → incoordenaçãonas extremidades ( tremor de intenção que piora ao chegar no alvo), dismetria (dedo erra o alvo), decomposição do movimento ( perda de harmonia) e disdiadococinesia (incoordenação para fazer movimentos alternados). Movimentos involuntários Relacionados a alteração de neurotransmissores que os modulam - ex: dopamina (facilitadora do movimento). Divididos em hipocinéticos e hipercinéticos. ● Transtornos hipocinéticos: principal é o parkinsonismo - deficiência dopaminérgica nos núcleos da base (responsáveis pela modulação do movimento). Clinicamente → bradicinesia ( redução da velocidade do movimento) + tremor de repouso + hipertonia plástica (roda denteada) + instabilidade postural. Causado pela Doença de Parkison, medicamentos, doença neurodegenerativas. ● Transtornos hipercinéticos: gama variada - tremor, coreia, distonia e tiques. → Tremor: movimento hipercinético rítmico, faz dx diferencial com o parkinsonismo (no qual o tremor é de repouso, alta amplitude, baixa frequência, achados de sd parkinsoniana) e o tremor essencial (baixa amplitude, alta frequência, postural, história familiar positiva, melhora com ingesta alcoolica e propranolol). → Distonia: contração simultânea de músculos agonistas e antagonista - podendo ser generalizada ou localizada. Generalizada geralmente tem origem genética e focais são esporádicas. → Coreia: movimentos involuntários hipercinéticos irregulares e imprevisíveis, “dança” de uma extremidade envolvida. Há 2 tipos principais - Coreia de Huntington (doença hereditária e neurodegenerativa que há envolvimento neuropsiquiátrico) e a Coreia de Sydenham (ligada a febre reumática). → Tiques: movimentos involuntários hipercinéticos rápidos, breves, súbitos, intermitentes, bizarros, motores e/ou vocais. Uma causa clássica é a Sd de Tourette. Sinais Meníngeos Demonstrado através da rigidez nucal, sinal de Kernig e sinal de Brudzinski. Podem estar presentes nas meningoencefalites ou HSA. ● Rigidez Nucal: movimentação passiva do pescoço pelo examinador (pcte não consegue encostar o queixo no tórax). ● Sinal de Kernig: pcte não consegue fazer a extensão do joelho quando o quadril estiver flexionado em 90º e em posição supina. ● Sinal de Brudzinski: flexão involuntária do quadril durante a flexão passiva do pescoço. 3. EXAME NEUROLÓGICO - PARES CRANIANOS I. Nervo Olfatório: testado se tiver relação com a queixa do paciente. A maioria das queixas de olfato estão relacionados a processos locais (rinite, sinusite). Chama a atenção se relacionado a outros sintomas neurológicos, se for um quadro persistente. Lesões da base de crânio (principalmente neoplasias) podem cursar com hiposmia/anosmia insidiosa. *Crise uncinada: tipo peculiar de crise epiléptica que cursa com dificuldade do olfato. II. Nervo Óptico: acuidade visual, campo visual, reflexo fotomotor, visão em cores e fundo de olho. → Acuidade visual: cartões de letras e números de diferentes tamanhos. Comprometida em doenças oftalmológicas e neurológicas. → Campo visual: analisar um olho de cada vez. O nervo óptico cruza para o lado oposto no quiasma óptico, originando o feixe óptico, terminando no corpo geniculado lateral do talamo, onde então faz sinapse com o quarto neurônio visual, que manda fibras para compor a radiação optica de Gratiolet, contornando os cornos anterior e psoterior do ventrículo lateral e ganhando o córtex visual (calcarino) no lobo occiptal. O campo visual de um lado (ex: esquerdo) é composto pela parte nasal do mesmo lado (esquerdo) e temporal contrária (direita) → Assim, uma lesão do feixe causará uma hemianopsia homônima contralateral. No AVC isquemico de lobo occiptal (A. Cerebral Posterior) também acarreta em hemianopsia homônima contralateral. As fibras da radiciação óptica (que saem do corpo geniculado) se abrem em arco, sendo a Alça de Meyer responsável pelo campo visual superior - lobo temporal - por isso, AVC em território de A. Cerebral Média pode cursar com quadrantopsia superior homônima contralateral (perda da visão no quadrante inferior nasal do mesmo lado e temporal do lado oposto). → Reflexo fotomotor: miose sob estímulo luminoso. O Nervo optico é responsável pela aferência desse reflexo, enquanto o oculomotor pela eferência. Assim, caso esteja alterado, pode haver um defeito aferente pupilar (alteração do N. óptico) ou defeito eferente (alteração do N. oculomotor - geralmente associada a estrabismo e ptose palpebral). → Visão cores: pode ser afetada de modo precoce em lesões no N. optico. → Fundo de olho: não realizado de rotina. Avalia a papila (local que o N. optico converge para entrar no crânio) - pode estar com papiledema na hipertensão intracraniana e doenças do N. optico. III. Nervo oculomotor + IV Nervo Troclear + VI Nervo Abducente (Motricidade ocular): responsáveis pela inervação ocular extrínseca. → Lesão III: inerva os seguintes músculos: elevador da pálpebra superior, reto superior, reto inferior, reto medial e oblíquo inferior. Também tem fibras eferentes viscerais gerais, cuja função é inervar o músculo ciliar e o músculo esfíncter da pupila. Lesão desse nervo o pcte não consegue virar o olho lesado para cima/baixo/dentro, causando estrabismo divergente. Além disso, o paciente tem associado ptose palpebral e midríase (comprometimento das fibras parassimpáticas que dilatam a pupila). → Lesão IV: inervação do músculo oblíquo superior. Na lesão o olho não vira para baixo nem para fora, causando o estrabismo típico (o olho lesado fica mais acima e mais para dentro em relação ao normal). → Lesão VI: inervação do M. reto lateral. Se lesado o paciente não consegue olhar para fora no lado lesado, causando estrabismo convergente. V. Nervo Trigêmeo: principal condição clínica é a neuralgia do trigêmeo → crises de dor paroxística, lancinante, unilateral, principalmente no terço inferior (mandibular), tipo choque, duração de poucos segundos, desencada por gatilhos como sorrir, alimentação, escovar os dentes; responde bem a carbamazepina. → Parte sensitiva: inervação sensitiva da face. Testar sensibilidade tátil e dolorosa em ambas as hemifaces ( 3 ramos do trigêmeo). *Reflexo corneopalpebral: via aferente é o trigêmeo/ via eferente o facial → pode estar abolido em caso de lesão. → Parte motora: músculos da mastigação. Avaliada através da força e trofismo dos masseteres e temporais. VII. Nervo Facial: musculatura da mímica e expressões faciais → pede-se para o paciente sorrir, mostrar os dentes, fechar os olhos, enrrugar a testa. Também é responsável pela inervação sensitiva dos ⅔ anteriores da língua. → Paralisia periférica: acomete toda a hemiface. Presente na Paralisia de Bell. → Paralisia central: apenas a o quadrante inferior da face - desvio da comissura labial para o lado oposto, poupando músculos dos olhos/sobrancelhas. Isso ocorre pois as fibras que inervam a face superior tem dupla representação no córtex, ou seja, uma lesão cortical unilateral não é suficiente para a musculatura superior ficar paralisada. Comum em lesões estruturais/vasculares do lobo frontal na área motora. VIII. Nervo Vestibulococlear: relacionado ao equilíbrio e audição. → Porção vestibular: pode acometer tanto o núcleo (dentro do tronco encefálico) quanto a porção periférica do nervo. Clínica do paciente tem vertigem (tontura rotatória, náuseas, vômitos, nistagmo, desequilíbrio - dificuldade postural e de marcha, com lateropostura). Geralmente quadros centrais (do núcleo) tem outros sinais neurológicos associados - desequilíbrio, nistagmo - sempre vertical na central, contínuo, persistente, sem tempo de latência en ão melhora com fixação (origem através de AVC, esclerose múltipla, causas estruturais); quadros periféricos podem ser neurite vestibular, VPPB, Sd Meniere. O nistagmo na lesão vestibular unilateral ocorre para o lado oposto da lesão (sistema vestibular contralateral sadio predomina). *VPPB: Manobra de Dix-Hallpike: na VPPB após 5-10s (latência) ocorre nistagmo rotatório e vertigem, que dura até 30s, sendo mais grave quando o paciente deita pro lado do labirinto comprometido.Caso for vertigem central, o nistagmo não tem latência, é vertical, não fadiga após 30s e pode ou não ter vertigem. → Porção coclear: audição, testada em cada ouvido separado. Testes de Rinne e Weber diferenciam a surdez de condução da surdez neurossensorial *Teste Rinne: encosta o diapasão vibrando no mastoide e pergunta se está escutando ruído (condução óssea), quando parar de escutar tal ruído tira o diapasão e coloca próximo mas não encostado do ouvido (condução aérea). Caso o paciente contineu escutando o som é normal (condução aérea dura mais que a óssea), caso não escute som nenhum há surdez de condução. *Teste de Weber: encosta o diapasão vibrando no topo do crânio e pergunta se está escutando bilateral (que é normal) ou se está lateralizado (se estiver lateralizado para o lado do ouvido “surdo” é surdez de condução, se lateralizar para o lado do ouvido sadio é neurossensorial). IX Nervo Glossofaríngeo e X Nervo Vago: inervam os músculos esqueléticos da faringe (deglutição) e laringe (fonação); recebem estímulos sensitivos do pavilhão auricular e ouvido médio; IX faz a inervação sensitiva do terço posterior da língua. O X é o principal parassimpático 0 musculatura lisa do coração, pulmão e TGI (visceral). IX inerva a glândula salivar, estimulando a produçaõ de saliva. → Lesão de tronco no núcleo ambíguo (porção dorsolateral do bulbo onde há o segundo neurônio do IX e do X) pode provocar disfagia, disfonia (paralisia corda vocal ipsilateral) e perda da contração do palato mole ipsilateral (úvula desloca para o lado sadio). “Síndrome bulbar (disfonia +disfagia) é resultado de lesão no núcleo ambíguo. → Reflexo do engasgo: IX. Recebe fibras sensitivas da base da língua e faringe - se estimulada faz com que o núcleo ambiguo responda com a contração do palato mole e faringe. → Reflexo do vômito: X. → O X, através do núcleo dorsal na porção dorsolateral do bulbo faz o controle parassimpático, agindo na musculatura lisa das víscera abdominaos, árvore brônquica, nódulo sinusal e nódulo AV → aumenta a secreção brônquica e digestiva, estimula broncoconstrição e peristalse, bradicardia e lentificação AV. XI Nervo Acessório: musculatura esquelética do pescoço. Movimentos de rotação cervical (esternocleidomastoideo) e elevação dos ombros (trapézio). XII Nervo Hipoglosso: esse nervo contém o segundo neurônio motor para os músculos que controlam a hemilingua ipsilateral. Sua contração empurra a lingua em direção ao lado oposoto. Logo, lesão do núcleo do XII par, ou do proprio nervo, faz com que na protrusão da lingua ela desvie para o lado da lesão. Lesão piramidal acima do bulbo (maioria dos AVE isquêmicos) compromete a função do XII contralateral ( provocando desvio da língua contrário a lesão - voltado para a hemiplegia). *Sd de Dejerine: AVE isquêmico bulbar do XII par. Comprometimento da pirâmide bulbar e fibras do XII - sd cruzada do hipoglosso - hemiparesia/plegia contralateral flácida e paralisia lingual ipsilateral à lesão (com desvio da língua para o lado da lesão).