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CONTROLE VENTILATÓRIO CENTRO RESPIRATÓRIO · Está presente no tronco encefálico; · É composto por múltiplos núcleos que geram e modificam o ritmo ventilatório; · Essa modificação do ritmo respiratório depende da informação recebida; · Os quimiorreceptores centrais e periféricos que passam essa informação; QUIMIORRECEPTORES PERIFÉRICOS · É o mecanismo de regulação mais importante; · Continuamente monitoram os teores de O2, CO2 e H+ do sangue arterial; · Se localizam em regiões estratégicas; · São os únicos que correspondem às alterações da PO2; · Mas só são sensíveis à PO2 arterial bem baixa, menor que 60mmHg; MECANISMO DE RESPOSTA À BAIXA PO2 ARTERIAL · Os sensores de oxigênio no corpo carotídeo liberam neurotransmissores quando a PO2 diminui; · A redução do pH plasmático e PCO2 também ativam as células glomais (esse mecanismo ainda é desconhecido) · É o seguinte: · O Po2 baixo sai do vaso sanguíneo; · Entra na célula; · O oxigênio fecha os canais de potássio; · A célula é despolarizada por causa do potássio aprisionado na célula; · Canais de cálcio dependente de voltagem são abertos; · O cálcio entra; · Ocorre a exocitose de neurotransmissores; · O NT vai agir no receptor do neurônio sensorial, provocando um potencial de ação; · Levando o sinal para os centro bulbares aumentarem a ventilação; · Resumindo: baixa PO2 arterial, diminuição do pH sanguíneo e aumento da PCO2 arterial -> os quimiorreceptores enviam sinais para que ocorra o aumento da ventilação; · Por outro lado, se ocorre a diminuição da PCO2 arterial e aumento do pH sanguíneo -> os quimiorreceptores enviam sinais para que ocorra a diminuição da ventilação; · O excesso de O2 não modifica o padrão respiratório; QUIMIORRECEPTORES CENTRAIS · Se localizam no bulbo, · Não são sensíveis às variações de PO2; · Respondem às variações de CO2 arterial e de pH líquido cérebro-espinhal; · Respondem mais rapidamente a variações de CO2 do que os periféricos; · Os quimiorreceptores centrais monitoram o CO2 no líquido cérebro-espinhal; · O gás carbônico que atravessou a barreira hematoencefálica + o próton que está dentro do líquido cérebro-espinhal, vão estimular os quimiorreceptores centrais e vão agir nos centros de controle respiratório -> aumento da ventilação e aumento do PO2 no plasma; · LCS: líquido cerebrospinal · Resumindo: aumento da PCO2 no LCS + diminuição do pH no LCS + aumento da PCO2 arterial -> os quimiorreceptores enviam sinais para que ocorra o aumento da ventilação; MECANORRECEPTORES PULMONARES · São receptores de estiramento pulmonar; · São terminais nervosos mielinizados localizados desde a traqueia até os bronquíolos; · Auxiliam na determinação do término da inspiração (reflexo de insuflação de Hering-Breuer); VIA EFERENTE DO CONTROLE DA VENTILAÇÃO · Mas como a informação chega aos músculos? Por vias eferentes; · Feixes nervosos vão dos centros respiratórios (onde está a informação) até os neurônios motores; · Os neurônios motores vão estimular os músculos respiratórios caso seja necessário; RESPIRAÇÃO VOLUNTÁRIA · A respiração voluntária é gerada no córtex motor e não passa pelo centro de controle respiratório no tronco cerebral; · A partir do trato corticoespinhal ela chega nos neurônios motores que vão agir nos músculos;
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