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APS - Mecanismos de Agressão e Defesa

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Resposta inflamatória e os mecanismos imunológicos envolvidos na 
patogênese da psoríase 
A resposta inflamatória é uma resposta fisiológica do organismo a uma infecção 
ou a um dano tecidual. Ela faz parte da resposta imune inata, o que significa que não 
é específica, apenas trabalha de forma padronizada, independente do estímulo 
recebido e conta com a participação de neutrófilos, macrófagos, mastócitos, linfócitos, 
células dendríticas, entre outros diferentes tipos celulares. Essa resposta é como um 
“campo de batalha” inicial, onde as células que tiveram o primeiro contato com o 
invasor liberarão citocinas, que são pequenas moléculas que excitarão o sistema 
imunológico, ou seja, alertarão que há algo errado. Após isso ocorre o recrutamento 
de neutrófilos, que irão iniciar o processo de fagocitose dos patógenos (organismos 
capazes de causar doença em um hospedeiro, como por exemplo as bactérias, 
fungos, vírus e protozoários). 
Outra célula responsável pela resposta inflamatória são os mastócitos, que 
durante o processo inflamatório liberam a histamina, mediador químico que auxilia na 
inflamação causando vasodilatação dos capilares, estimulando a secreção de 
citocinas pró-inflamatórias em vários tipos de células e aumentando a permeabilidade 
dos capilares. 
A psoríase é uma doença auto inflamatória de pele comum, crônica, cíclica (ou 
seja, possui sintomas que desaparecem e reaparecem periodicamente) e não 
contagiosa, onde ocorre o aparecimento de lesões avermelhadas e que descamam. 
Tal doença ocorre devido a predisposição genética ligada a fatores ambientais ou de 
comportamento e acredita-se que ela se desenvolve quando os linfócitos T liberam 
citocinas vasodilatadoras, como a histamina, que, ao se ligar a receptores H1 e H2, 
dilatam os capilares e aumentam a sua permeabilidade, provocando o “vazamento” 
de proteínas e líquido para os tecidos, resultando na “tríplice resposta” (resposta 
inflamatória caracterizada por edema, rubor e calor). Essas citocinas também 
estimulam o aparecimento de outras células do sistema imunológico na pele, que 
respondem acelerando a sua proliferação e resultando na descamação típica das 
lesões. 
Essa doença pode acometer tanto homens, quanto mulheres e os principais 
sintomas são manchas avermelhadas pelo corpo com escamas secas e 
esbranquiçadas, ocasionando ressecamento e rachaduras na pele, coceira, 
queimação, dor e até mesmo sangramento. Apesar de não haver cura, existe 
tratamentos que variam de acordo com a gravidade da doença do paciente, por isso 
deve-se fazer uma análise atenta em cada um dos casos, para que seja tratado da 
melhor forma possível.

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