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Exercicios resolvidos de Português - Orações e interpretação textual

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Exercícios de Português 
 
 
Leia o texto abaixo, de Eugênio Bucci, e, a partir dele, responda às questões propostas. 
 
01 
 
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04 
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“Drogas: a mídia está dentro” 
 
Há poucos dias, assistindo a um desses debates universitários que a gente pensa que não 
vão dar em nada, ouvi um raciocínio que não me saiu mais da cabeça. Ouvi-o de um professor – 
um professor brilhante, é bom que se diga. Ele se saía muito bem, tecendo considerações críticas 
sobre o provão. Aliás, o debate era sobre o provão, mas isso não vem ao caso. O que me interes-
sou foi um comentário marginal que ele fez – e o exemplo que escolheu para ilustrar seu comen-
tário. Primeiro, ele disse que a publicidade não pode tudo, ou melhor, que nem todas as atitudes 
humanas são ditadas pela propaganda. Sim, a tese é óbvia, ninguém discorda disso, mas o mais 
interessante veio depois. Para corroborar sua constatação, o professor lembrou que muita gente 
cheira cocaína e, no entanto, não há propaganda de cocaína na TV. Qual a conclusão lógica? 
Isso mesmo: nem todo hábito de consumo é ditado pela publicidade. 
A favor da mesma tese, poderíamos dizer que, muitas vezes, a publicidade tenta e não con-
segue mudar os hábitos do público. Inúmeros esforços publicitários não resultam em nada. Con-
tinuemos no campo das substâncias ilícitas. Existem insistentes campanhas antidrogas nos meios 
de comunicação, algumas um tanto soporíferas, outras mais terroristas, e todas fracassam. Moral 
da história? Nem que seja para consumir produtos químicos ilegais, ainda somos minimamente 
livres diante do poder da mídia. Temos alguma autonomia para formar nossas decisões. 
Tudo certo? Creio que não. Concordo que a mídia não pode tudo, concordo que as pessoas 
conseguem guardar alguma independência em sua relação com a publicidade, mas acho que o 
professor cometeu duas impropriedades: anunciou uma tese fácil demais e, para demonstrá-la, 
escolheu um exemplo ingênuo demais. Embora não vejamos um comercial promovendo explici-
tamente o consumo de cocaína, ou de maconha, ou de heroína, ou de crack, a verdade é que os 
meios de comunicação nos bombardeiam, durante 24 horas por dia, com a propaganda não de 
drogas, mas do efeito das drogas. A publicidade, nesse sentido, não refreia, mas reforça o desejo 
pelo efeito das drogas. Por favor, não se pode culpar os publicitários por isso – eles, assim como 
todo mundo, não sabem o que fazem. 
 
 
01. Analise as afirmações abaixo. 
 
I – Com o título do texto, o autor demonstra a utilidade da mídia em campanhas antidrogas. 
II – Segundo o texto, as drogas aparecem na mídia por meio de referências indiretas. 
III – O autor deixa subentendido que a mídia não conhece bem o tema das drogas. 
 
Está(ão) correta(s) 
 
(a) apenas I. (d) apenas II e III. 
(b) apenas II. (e) I, II e III. 
(c) apenas I e II. 
 
 
02. A oração sublinhada em “é bom que se diga” (l. 04) tem a mesma classificação da oração subli-
nhada em (OP - subordinada) 
 
(a) “o debate era sobre o provão” (l. 05). 
(b) “a tese é óbvia, ninguém discorda disso” (l. 08). 
(c) “Temos alguma autonomia para formar nossas decisões” (l. 17). 
(d) “a verdade é que os meios de comunicação nos bombardeiam, durante 24 horas por dia” (l. 22-23). 
(e) “não se pode culpar os publicitários por isso” (l. 25). (não é período composto por subordinação) 
 
 
03. Assinale a alternativa cuja oração sublinhada apresenta a mesma classificação da oração sublinha-
da na frase “Concordo (com o que?) que a mídia não pode tudo” (l. 18). (OSS. Obj. Ind.) 
 
(a) Sabe-se que a mídia não pode tudo. (Objetiva) 
(b) Tenho consciência de que a mídia não pode tudo. (Completiva) 
(c) Já observei que a mídia não pode tudo. (Obj. Direta) 
(d) O ideal é que a mídia não saiba tudo. (Predicativa) 
(e) Eu me convenci de que a mídia não pode tudo. 
 
 
04. Assinale a alternativa em que a expressão sublinhada apresenta a mesma classificação sintática da 
palavra sublinhada em “ouvi um raciocínio que não me saiu mais da cabeça” (l. 03). 
(“o qual” - Pron. Relativo - Sujeito) 
 
(a) “Ouvi-o de um professor – um professor brilhante” (l. 03-04). (OD) 
(b) “ninguém discorda disso” (l. 08). (OD) 
(c) “o professor lembrou que muita gente cheira cocaína” (l. 09-10). (Suj.) 
(d) “Existem insistentes campanhas antidrogas nos meios de comunicação” (l. 14-15). (Adj. Adv.) 
(e) “reforça o desejo pelo efeito das drogas” (l. 24-25). (Adj. Adn.) 
 
 
05. A conjunção “e” na frase “Existem insistentes campanhas antidrogas nos meios de comunicação, 
algumas um tanto soporíferas, outras mais terroristas, e todas fracassam” (l. 14-15) tem valor 
 
(a) adversativo. 
(b) explicativo. 
(c) aditivo. 
(d) conclusivo. 
(e) causal. 
 
 
06. Assinale C (certo) ou E (errado) para a classificação dada para cada oração sublinhada nas frases a 
seguir. 
 
( ) “O que me interessou foi um comentário marginal que ele fez” (l. 05-06)  Oração subordinada 
substantiva subjetiva. (“Aquilo o qual me interessou” - OSAdj.) 
( C ) “a publicidade tenta e não consegue mudar os hábitos do público” (l. 12-13)  Oração coorde-
nada sindética adversativa. 
( ) “Tudo certo? Creio que não” (l. 18)  Oração subordinada substantiva objetiva direta. 
(“Crer em algo” – OSSOI) 
 
A sequência correta é 
 
(a) E – C – C. 
(b) C – E – E. 
(c) E – E – C. 
(d) E – C – E. 
(e) C – E – C. 
 
 
 
 
O texto a seguir, adaptado do site Doutrina Jus Navigandi, serve de base para você responder às ques-
tões 07 a 10. 
 
01 
 
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08 
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“Sobre ética” 
 
A palavra Ética é empregada nos meios acadêmicos em três acepções. Numa, faz-se refe-
rência a teorias que têm como objeto de estudo o comportamento moral, ou seja, como entende 
Adolfo Sanchez Vasquez, “a teoria que pretende explicar a natureza, fundamentos e condições 
da moral, relacionando-a com necessidades sociais humanas”. Teríamos, assim, nessa acepção, 
o entendimento de que o fenômeno moral pode ser estudado racional e cientificamente por uma 
disciplina que se propõe a descrever as normas morais ou mesmo, com o auxílio de outras ciên-
cias, ser capaz de explicar valorações comportamentais. 
Um segundo emprego dessa palavra é considerá-la uma categoria filosófica e mesmo parte 
da Filosofia, da qual se constituiria em núcleo especulativo e reflexivo sobre a complexa feno-
menologia da moral na convivência humana. A Ética, como parte da Filosofia, teria por objeto 
refletir sobre os fundamentos da moral na busca de explicação dos fatos morais. 
Numa terceira acepção, a Ética já não é entendida como objeto descritível de uma Ciência, 
tampouco como fenômeno especulativo. Trata-se agora da conduta esperada pela aplicação de 
regras morais no comportamento social, o que se pode resumir como qualificação do compor-
tamento do homem como ser em situação. É esse caráter normativo de Ética que a colocará em 
íntima conexão com o Direito. Nesta visão, os valores morais dariam o balizamento do agir e a 
Ética seria assim a moral em realização, pelo reconhecimento do outro como ser de direito, 
especialmente de dignidade. Como se vê, a compreensão do fenômeno Ética não mais surgiria 
metodologicamente dos resultados de uma descrição ou reflexão, mas sim, objetivamente, de 
um agir, de um comportamento consequencial, capaz de tornar possível e correta a convivência. 
 
 
07. Considerando o texto, assinale V (verdadeira) ou F (falsa) para cada uma das afirmações a seguir. 
 
( V ) As diferentes concepções de Ética devem-se às perspectivas em que são consideradas pelos aca-
dêmicos. 
( F ) A terceira concepção da palavra Ética deve ser entendida como aquela em que se considera, so-
bretudo, o rigoroso legado da jurisprudência. 
( V ) Dá-se uma íntima conexão entre a Ética e o Direito quando ambos revelam, em relação aos valo-
res morais da conduta, uma preocupação prescritiva. 
 
A sequência correta é 
 
(a) F – V – F. 
(b) V – F –V. 
(c) F – V – V. 
(d) V – F – F. 
(e) V – V – F. 
 
 
08. A palavra “que”, na linha 06, em “o entendimento de que o fenômeno moral pode ser estudado 
racional e cientificamente”, apresenta a mesma classificação da palavra “que” que aparece sublinhada 
na seguinte frase: (OSSCN - Conjunção integrante - “disso”) 
 
(a) A palavra Ética, que é empregada nos meios acadêmicos, tem três principais acepções. Pron. Relat. 
(b) Trata-se de uma categoria filosófica ou mesmo parte da Filosofia de que se fala muito. Pron. Relat. 
(c) Vasquez entende que a Ética faz parte de um conjunto de teorias que pretende explicar a natureza, 
os fundamentos e as condições da moral. 
(d) Que difíceis são essas acepções acerca da palavra Ética! Adverbio de intensidade 
(e) As três acepções de Ética apresentadas no texto têm que ser defendidas. Preposição 
09. Analise as proposições a seguir sobre colocação de pronomes oblíquos átonos em frases do texto e 
assinale V (verdadeira) ou F (falsa) para cada uma delas. 
 
( ) Na linha 02, a supressão da vírgula depois da palavra “Numa” permitiria que o pronome “se” as-
sumisse posição proclítica. 
( ) Na linha 10, a partícula “se”, em posição proclítica, poderia assumir posição mesoclítica. (pron. 
Relativo não permite) 
( ) Na linha 15, a palavra “se” poderia ser deslocada para depois do verbo “resumir”. 
 
A sequência correta é 
 
(a) V – V – F. (d) F – V – F. 
(b) F – F – V. (e) V – F – V. 
(c) V – F – F. 
 
 
10. A oração “relacionando-a com necessidades sociais humanas” (l. 05) é reduzida de gerúndio e, 
nesse contexto de uso, apresenta valor 
a teoria que pretende explicar a natureza, fundamentos e condições da moral, relacionando-a com ne-
cessidades sociais humanas 
 
(a) aditivo. (d) consecutivo. 
(b) explicativo. (e) apositivo. 
(c) conclusivo.

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