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Fonte: Aula 1 NÓDULOS TIREOIDIANOS E CARCINOMA DIFERENCIADO DA TIREOIDE Gizelle Felinto CAUSAS DE NÓDULOS TIREOIDIANOS ➢ NÓDULOS BENIGNOS → constituem a grande maioria dos nódulos • Bócio Multinodular → pode ser Adenomatoso ou Colóide) • Tireoidite de Hashimoto • Cistos (Colóide, Simples, Hemorrágico) → os principais são os cistos colóides • Adenomas foliculares • Adenomas de células de Hurthle ➢ NÓDULOS MALIGNOS: • Carcinoma Papilífero e Carcinoma Folicular (Carcinomas diferenciados da tireoide) → são os mais comus ▪ Podem ser minimamente ou largamente invasivos ▪ Carcinoma de células de Hurthle → é um subtipo do carcinoma folicular • Carcinoma medular → se origina das células parafoliculares da tireoide • Carcinoma anaplásico → é um carcinoma bastante agressivo, com sobrevida muito baixa. O diagnóstico precoce pode melhorar a sobrevida, mas raramente os pacientes sobrevivem • Linfoma primário da tireoide → pouco comum • Carcinoma metastático EPIDEMIOLOGIA ➢ Prevalência: • 4 – 7% ao exame físico • Até 68% a Ultrassonografia ➢ Incidência → o câncer incide em cerca de 4 a 6,5% dos pacientes ➢ Mais comum em mulheres ➢ A incidência aumenta com a idade AVALIAÇÃO INICIAL DOS NÓDULOS TIREOIDIANOS ➢ Engloba, sobretudo: • História e Exame físico: ▪ Geralmente, tende a não ter dados significantes em boa parte dos pacientes ▪ Normalmente, os pacientes apresentam nódulos pequenos que, muitas vezes, são observados apenas pelo exame físico (palpação) ou por ultrassonografia • Dosagem de TSH • Ultrassom da Tireoide → é o principal exame de imagem para se avaliar a doença nodular da tireoide ➢ DADOS DA HISTÓRIA E EXAME FÍSICO QUE SUGEREM MALIGNIDADE: • Alta suspeita: ▪ História familiar de carcinoma medular ou neoplasia endócrina múltipla ▪ Prévia radioterapia de cabeça e pescoço → pois a tireoide sofre grande influencia da radiação do exame, levando a alterações moleculares na tireoide ▪ Crescimento rápido, especialmente durante terapia supressiva com L-tiroxina ▪ Nódulo muito firme e endurecido: ✓ É importante realizar o exame de imagem nesses casos, pois, às vezes, pode-se ter um cisto muito cheio/turgido que pode simular um nódulo endurecido ▪ Fixação do nódulo às estruturas adjacentes ▪ Paralisia das cordas vocais → bilateral ou unilateral ▪ Linfadenopatia satélite → Ex: paciente tem um nódulo da tireoide e apresenta linfadenopatia do mesmo lado ✓ O câncer mais comum da tireoide, o Papilífero, geralmente, causa metástase para linfonodos ▪ Metástase a distância decorrente do câncer na tireoide → Ex: metástase pulmonar, óssea, para linfonodos do pescoço • Moderada suspeita: ▪ Idades < 20 anos ou > 70 anos ▪ Sexo masculino ▪ História de radioterapia de cabeça e pescoço → a depender do tempo de exposição ▪ Nódulo > 4cm ▪ Presença de sintomas compressivos → tosse seca, disfagia, disfonia e dispneia ✓ Raramente pacientes com nódulos da tireoide apresentam esses sintomas ✓ Esses sintomas compressivos, geralmente, ocorrem quando há um nódulo grande que cresce em direção à fúrcula esternal ou em direção ao mediastino (bócio mergulhante) AVALIAÇÃO LABORATORIAL ➢ Analisar a função tireoidiana: • TSH → é o principal exame para ver a função tireoidiana Nódulo no lobo esquerdo da tireoide Nódulo no lobo direito da tireoide Paciente assintomática com bócio gigante de longa evolução Fonte: Aula 2 NÓDULOS TIREOIDIANOS E CARCINOMA DIFERENCIADO DA TIREOIDE Gizelle Felinto • T4 livre • Anticorpo anti-TPO → acusa se há doença autoimune da tireoide, sobretudo a tireoidite de Hashimoto ➢ Dosar Tireoglobulina → não tem grande importância na doença nodular tireoidiana simples • Tem um papel mais importante no seguimento do câncer de tireoide ➢ Calcitonina: • É produzida pelas células parafoliculares • Dosa-se quando houver uma suspeita maior de Carcinoma Medular da Tireoide → carcinoma que ocorre nas células parafoliculares da tireoide ULTRASSONOGRAFIA (USG) ➢ É o principal método de imagem para avaliação da tireoide ➢ É um método simples e de baixo custo ➢ Tem boa correlação com a macroscopia → oferecendo dados que tem uma boa acurácia para se ter maior ou menor suspeita quanto ao câncer de tireoide ➢ Modifica a conduta clínica em 2/3 dos pacientes, a depender do caso ➢ Detecta 5x mais os nódulos do que a palpação e 2x mais quando o nódulo apresenta mais de 2cm ➢ Indicações da Ultrassonografia → pacientes com: • Risco de malignitude tireoidiana • Nódulos palpáveis • Linfadenopatia cervical sugestiva de uma lesão maligna → mesmo que se tenha o linfonodo e não se tenha um nódulo palpável na tireoide ➢ Características na imagem: • Nódulo hipoecoico (mais escuro) → característica que fala a favor de malignidade • Nódulo hiperecoico → mais esbranquiçado ➢ CARACTERÍSTICAS ULTRASSONOGRÁFICAS ASSOCIADAS COM ALTO RISCO DE MALIGNIDADE (é de acordo com essas características que vai ser gerada a pontuação do Score TI-RADS, que é um score radiológico que acusa se o nódulo é menos ou mais suspeito para malignidade): • Sólido e Hipoecogenicidade • Contornos irregulares • Calcificações (micro ou macrocalcificações) • Nódulo com altura maior que a largura • Crescimento extracapsular • Linfonodos cervicais suspeitos: ▪ Arredondado, com perda do hilo, aumento da vascularização, presença de microcalcificações ▪ Quando se tem em cadeias cervicais laterais, há aumento do risco de câncer tireoidiano. E, se o paciente já tiver um nódulo na tireoide, esse risco aumenta ainda mais ▪ Pode ocorrer de o paciente praticamente não ter nódulo e ter o linfonodo suspeito indicando metástase do câncer tireoidiano CINTILOGRAFIA DA TIREOIDE ➢ Sua principal indicação é para a Avaliação Funcional dos Nódulos: • Hipercaptante (Funcionante) → na grande maioria dos casos, são benignos • Normocaptante → avaliar segundo o TI-RADS • Hipocaptante → avaliar segundo o TI-RADS ➢ Indicações: • Nódulos e hipertireoidismo ou com TSH muito baixo → pode indicar um nódulo funcionante • Citologia sugestiva de neoplasia folicular → pois pode ser maligno em 10 – 45% dos casos e, se ele for hipocaptante, aumenta-se ainda mais o risco de ele ser maligno ➢ Geralmente, 80 a 95% dos nódulos malignos são hipocaptantes ou “frios” USG normal Cisto Tireoidiano (Benigno) Múltiplos nódulos sólidos isoecóicos (com ecogenicidade semelhante à da tireoide normal) Nódulo sólido hipoecóico (mais escuro) Nódulo sólido hipoecóico - Contornos irregulares - Microcalcificações intranodulares Fonte: Aula 3 NÓDULOS TIREOIDIANOS E CARCINOMA DIFERENCIADO DA TIREOIDE Gizelle Felinto OUTROS EXAMES DE IMAGEM ➢ TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA (TC) E RESSONÂNCIA MAGNÉTICA (RNM): • São mais utilizadas para avaliar os bócios mergulhantes → avaliação subesternal de bócios mergulhantes e compressão ou invasão de estruturas adjacentes em pacientes com câncer de tireoide mais invasivos • PET-scanning com fluorodesoxiglicose → avalia a presença de metástase de tireoide em pacientes que já tiveram diagnóstico de câncer e durante o acompanhamento essa metástase não está sendo encontrada através de cintilografia de corpo inteiro PUNÇÃO ASPIRATIVA COM AGULHA FINA (PAAF) GUIADA POR ULTRASSOM ➢ É o método principal, depois do ultrassom ➢ É uma técnica simples ➢ Melhor método para diferenciar lesões benignas de malignas ➢ Sensibilidade → 68 a 98% ➢ Especificidade → 72 a 100% ➢ Tem limitação com as lesões foliculares → muitas vezes, o carcinoma folicular não é dado o diagnóstico pela PAAF ➢ Com esse método, diminuiu-se o número de cirurgias e aumentou- se a detecção pré-operatória da malignidade → pois antes, muitas vezes, o diagnóstico eradado apenas no pós-operatório TI-RADS ➢ Define os critérios para que se veja se é necessária ou não a realização da PAAF ➢ CATEGORIAS → divide os nódulos em: • Benignos • Minimamente suspeito para malignidade • Moderadamente suspeito para malignidade • Altamente suspeito para malignidade ➢ É dividido do 1 ao 5 (TR 1 ao TR 5) e, à medida em que aumenta, maior a possibilidade de malignidade ➢ O TI-RADS avalia: • Composição do nódulo: ▪ Cístico ▪ Espongiforme ▪ Misto (cístico e sólido) ▪ Sólido • Ecogenicidade: ▪ Anecoico ▪ Hiperecoico ▪ Hipoecoico ▪ Muito hipoecoico • Forma do nódulo • Margens do nódulo: ▪ Lisas ▪ Bem definidas ▪ Irregulares ▪ Extensão extratireoidiana • Focos ecogênicos: ▪ Microcalcificações ▪ Macrocalcificaçoes ▪ Calcificações periféricas ▪ Focos ecogênicos puntiformes ➢ De acordo com a pontuação, dividem-se em: Não se punciona • TR 1 (0 pontos) → cistos benignos • TR 2 (2 pontos) → cistos não suspeitos Se punciona • TR 3 (3 pontos) → nódulo levemente suspeito ▪ Se o nódulo for ≥ 2,5 cm → PAAF ▪ Se o nódulo for ≥ 1,5 cm → seguimento/acompanhamento • TR 4 (4 a 6 pontos) → nódulo moderadamente suspeito ▪ Se o nódulo for ≥ 1,5 cm → PAAF ▪ Se o nódulo for ≥ 1 cm → seguimento/acompanhamento • TR 5 (7 pontos ou mais) → nódulo altamente suspeito ▪ Se o nódulo for ≥ 1 cm → PAAF ▪ Se o nódulo for ≥ 0,5 cm → seguimento/acompanhamento ➢ Primeiramente vê-se o TI-RADS para depois ver o tamanho do nódulo para indicar ou não a punção ➢ Geralmente, o seguimento é 1 vez por ano, com os seguintes exames e condutas: • Ultrassonografia • Exame físico • Avaliação dos hormônios tireoidianos ➢ Quando o nódulo é puncionado, obtém-se a citologia da tireoide CITOLOGIA DA TIREOIDE – SISTEMA BETHESDA ➢ Faz-se após a punção ➢ O resultado da citologia é classificada de acordo com o sistema Bethesda: Nódulo Hipercaptante Raio-x de tórax - Bócio Mergulhante RNM - Bócio mergulhante Fonte: Aula 4 NÓDULOS TIREOIDIANOS E CARCINOMA DIFERENCIADO DA TIREOIDE Gizelle Felinto • Bethesda II → grande maioria dos casos • Bethesda III e IV → situações em que se tem necessidade de avaliações adicionais para que seja definida a indicação ou não de cirurgia ▪ A citologia não diz com certeza se é benigno ou maligno • Bethesda V e VI → tem indicação de tratamento cirúrgico ▪ Geralmente, é a Tireoidectomia total ➢ ABORDAGEM CONFORME A CITOLOGIA: • Bethesda I → Repetir PAAF em 4 a 6 semanas ▪ Se vier o mesmo resultado na nova PAAF → indicar cirurgia se nódulo suspeito (de acordo com o TI-RADS, as características clínicas e a história do paciente) • Bethesda II → Seguimento anual ou a cada 18 meses ▪ Por meio de: ✓ USG ✓ Exame físico ✓ Avaliação da função tireoidiana (TSH, T4 livre e Anticorpo anti-TPO) • Bethesda III e IV: ▪ 10 a 40% dos casos são malignos ▪ O ideal seria → Testes moleculares (se disponíveis): ✓ Na grande maioria dos casos não estão disponíveis, pois são muito caros ✓ Investiga atipias e mutações nas células tireoidianas ✓ Se forem encontradas mutações → indica que pode ser um nódulo maligno e deve-se indicar cirurgia ▪ O que se faz é → Repetir PAAF em 6 a 12 semanas: ✓ Mesmo resultado → cirurgia se nódulo suspeito e/ou grande (geralmente Lobectomia) ✓ Benigno → acompanhamento com o ultrassom em intervalos de 12 a 24 meses ▪ Nódulo e TSH subnormal (TSH baixo ou próximo do mínimo) → Realizar Cintilografia da Tireoide ✓ Nódulo hipocaptante → Cirurgia ▪ Geralmente a cirurgia é uma lobectomia ou, no máximo, pode ser uma Tireoidectomia parcial • Bethesda V e VI → Cirurgia ▪ Pois tratam-se de situações malignas ▪ Geralmente, é a Tireoidectomia total TRATAMENTO DO NÓDULO BENIGNO ➢ É um Bethesda II e, na maioria dos casos, faz-se apenas o acompanhamento a cada 12 a 24 meses ➢ Raramente se faz algum dos procedimentos abaixo citados ➢ Terapia supressiva com Levotiroxina: • Não é recomendada, pois pode predispor a osteoporose e alterações cardíacas ➢ Cirurgia: • Bócio mergulhante tem contraindicação cirúrgica • Realiza-se em casos com: ▪ Crescimento progressivo do nódulo ▪ Queixas compressivas ▪ Recorrências de nódulos císticos ▪ Por opção do paciente ➢ Injeção percutânea de Etanol: • Destruição de nódulo por meio de álcool absoluto • Nem todo serviço dispõe ➢ Iodo 131: • Nos seguintes casos: ▪ Bócio multinodular atóxico ▪ Nódulo tireoidiano autonômico ➢ Ablação percutânea com laser CARCINOMAS DIFERENCIADOS DA TIREOIDE CARCINOMA PAPILÍFERO ➢ Ocorre mais em indivíduos mais jovens ➢ Corresponde a 40 a 70% de todos os carcinomas tireoidianos ➢ Alterações moleculares que apresenta → rearranjos RET/PTC e TRK e mutações do gene BRAF ➢ Mutação do gene BRAF → é o evento gênico mais frequentemente encontrada ➢ A maioria dos pacientes com carcinoma papilífero não tem mutação ➢ Baixa agressividade e bom prognóstico ➢ Disseminação linfática → por isso que se pesquisa muito os linfonodos suspeitos, principalmente à nível cervical ➢ Lesões multicêntricas/multifocais ➢ Metástases: • Cervicais → em 25% dos casos, principalmente para linfonodos do pescoço • À distância → em 5% dos casos ➢ Situações de pior prognóstico (5 a 10%): • Idade avançada • Lesões aderentes e metástases • Variantes celulares mais agressivas → de células altas e colunares CARCINOMA FOLICULAR ➢ Ocorre em idades mais avançadas ➢ Mais comum em mulheres ➢ Corresponde a 10% dos carcinomas diferenciados ➢ Mais prevalente em áreas geográficas iodoprivas (com deficiência de iodo) ➢ Mutações do proto-oncogene RAS e rearranjos PAX8/PPARγ ➢ Disseminação hematogênica → metástase para pulmão e ossos Fonte: Aula 5 NÓDULOS TIREOIDIANOS E CARCINOMA DIFERENCIADO DA TIREOIDE Gizelle Felinto ➢ Fatores prognósticos: • Idade > 45 anos • Invasividade do tumor • Metástases desde o diagnóstico TRATAMENTO DO CARCINOMA DIFERENCIADO DA TIREOIDE ➢ Tem como base o seguinte tripé: • Cirurgia • Ablação do tecido remanescente ou tratamento das metástases diferenciadas com Iodo 131 • Terapêutica substitutiva com Levotiroxina (LT4) ➢ TRATAMENTO CIRÚRGICO: • Tireoidectomia total → pois: ▪ 20 a 80% dos Tumores papilíferos são multicêntricos → assim, se houver a retirada de um lobo é muito provável que já se tenha foco no outro lobo ▪ 1/3 é dos cânceres é bilateral ▪ 10% das recorrências ocorrem no lobo contralateral • US cervical pré-operatória: ▪ É o ideal a se fazer antes de realizar a Tireoidectomia total ▪ Exploração linfonodal → para avaliar se já há linfonodos suspeitos que possam indicar sua retirada • Estratificação do risco pós-cirúrgico (risco de recidiva da doença): ▪ Baixo ▪ Intermediário ▪ Alto • Após a cirurgia → iniciar o uso de LT4 para que o paciente não entre em um quadro de hipotireoidismo, pois foi realizada a retirada de toda a sua tireoide ➢ RADIOTERAPIA: • Ablação dos remanescentes tireoidianos, destruição de focos microscópicos e metástases • Indicado em quase todos os pacientes: ▪ Menos em pacientes de baixo risco (classificados de acordo com a estratificação de risco pós-cirúrgico) ▪ Intermediário e alto risco → devem complementar o tratamento da Tireoidectomia total com o iodo radioativo • Para o paciente receber o iodo é necessário que os Níveis de TSH estejam > 30: ▪ Para que o paciente atinja esses níveis de TSH, ele deve: ✓ Suspender o uso de LT4 (Levotiroxina) → que geralmente é iniciado seu uso 1 dia depois da cirurgia ou ✓ Injeção TSH recombinante (Thyrogen) → nesse caso não precisa suspender a Levotiroxina • Dosar Tireoglobulina (TG) e AcATG antes da ablação (quando o TSH > 30) • Dose ablativa (dose de iodo) • Pesquisa de corpo inteiro (PCI) pós-doseablativa → faz após tomar o iodo ▪ É a cintilografia de corpo inteiro ▪ Avalia se o paciente tem algum foco de metástase local ou à distância • Atividade do Iodo Radioativo: ▪ Pacientes de risco intermediário → faz-se uma dose baixa (30 MCI) ▪ Pacientes de alto risco → dose alta (100 MCI) ▪ Só se faz doses maiores que 100MCI quando o paciente tem metástase à distância e/ou tumores muito grandes com extensão extratireoidiana SEGUIMENTO DO CARCINOMA DIFERENCIADO DE TIREOIDE ➢ Faz-se através de: • Pesquisa do corpo inteiro (PCI) → tende-se a fazer, geralmente, 1 ano após a cirurgia para avaliar se há metástase ▪ Se não tiver metástase, continua o acompanhamento apenas com os demais métodos 1 vez por ano • Dosagens de Tireoglobulina (TG), AcATG e TSH • Ultrassonografia cervical periódica: ▪ Inicialmente a cada 6 meses e depois 1 vez por ano • PAAF de linfonodos, Cintilografia e Dosagem de TG em lavado da agulha → se aparecer algum linfonodo suspeito ➢ NÍVEIS RECOMENDADOS DE TSH APÓS O TRATAMENTO INICIAL: • Baixo Risco → só opera e inicia a Levotiroxina ▪ TSH entre 0,5 e 2 ▪ Esses pacientes não precisam ficar com um TSH tão baixo porque, normalmente, eles não ficam com células malignas que sofrerão a ação do TSH • Risco Intermediário: ▪ No primeiro ano → TSH entre 0,1 a 0,5 ▪ Remissão completa após 1 ano → TSH entre 0,5 e 2 (paciente como baixo risco) • Alto Risco: ▪ Primeiro ano → TSH < 0,1 ✓ Em níveis baixos, pois o TSH pode estimular uma célula maligna remanescente ▪ Remissão completa após 1 ano → TSH entre 0,1 e 0,5 nos primeiros 5 anos ▪ Após 5 anos não se encontrou nenhuma metástase → TSH entre 0,5 e 2 (paciente como baixo risco)
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