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Reabilitação pós-COVID-19 baseada em evidências

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Reabilitação pós-COVID-19
baseada em evidências
@eulucassena @ eulucassena@gmail.com
Lucas dos Anjos Sena
Universidade Federal de Juiz de Fora
campus Governador Valadares
Etiologia e fisiopatologia da COVID-19
Repercussões da COVID-19
Repercussões da Síndrome pós-cuidados intensivos (PICS)
O que avaliar no paciente pós-COVID-19?
Quais instrumentos de avaliação devo utilizar?
Quando iniciar o programa de reabilitação?
O que o programa de reabilitação deve incluir?
Quando devo dar alta ao paciente?
Casos clínicos reais para discussão
Conhecendo o inimigo
O que esperar depois da alta hospitalar?
Estratégias de avaliação do paciente pós-COVID-19
Construindo um programa de reabilitação pós-COVID-19
Vamos praticar?
Conteúdo programático
Etiologia e fisiopatologia da
COVID-19.
Conhecendo o
inimigo
Coronavírus?
SARS-Cov2?
COVID-19?
A COVID-19 é causada por um coronavírus, o SARS-Cov2.
Responsável por causar síndromes respiratórias agudas, que
podem variar de sintomas leves a condições graves.
Apesar do comprometimento respiratório ser o mais comum e
conhecido, vários outros sistemas podem ser comprometidos.
SARS-Cov
Detectado em Foshan, China.
Registrados 8.422 casos em
26 países.
Resultou em 916 mortes.
MERS-Cov SARS-Cov2
2002 2012 2019
Detectado na Arábia Saudita.
Registrados 2.494 casos em
27 países.
Resultou em 858 mortes.
Detectado na em Wuhan,
China.
Registrados 137 milhões
casos em todo o planeta.
Resultou em 2,95 milhões
de mortes.
Três pandemias de
coronavírus durante o século
Taxa de mortalidade entre
coronavírus conhecidos
SARS-Cov
MERS-Cov
SARS-Cov2
9,6%
34,3%
2,14%
Embora a taxa de mortalidade seja inferior, seu poder de
infecção, contaminação e disseminação é muito maior.
Para que as primeiras 1000 pessoas fossem infectadas
MERS-Cov demorou 903 dias/ 2,5 anos
SARS-Cov demorou 130 dias
SARS-Cov2 demorou 48 dias
Caseconômica
01/12/2019
Primeiro caso de COVID-19,
identificado em Wuhan, China.
OMS declara Emergência de Saúde
Pública de Importancia Internacional.
Primeiro caso de COVID-19
confirmado em Minas Gerais
30/01/2020 11/03/2020
OMS declara situação
de pandemia.
09/03/2020
Como ocorre a
transmissão do SARS-Cov2?
A transmissão do vírus pode ocorrer de 2 a 10 dias antes do
indivíduo se tornar sintomático.
A grande parcela de casos assintomáticos e a transmissão
que antecede o início dos sintomas são os principais fatores
que dificultam o controle da disseminação.
Direta
Indireta
Tempo de
sobrevida do
SARS-Cov2
em diferentes
superfícies
O SARS-Cov2 é um vírus de RNA positivo
que possui um diâmetro de 60 nm à 140 nm.
Em sua estrutura podem ser identificadas
um total de 29 tipos de proteínas virais.
Estrutural viral
do SARS-Cov2
Proteína S ou glicoproteína de pico;
Proteína N ou proteína do nucleocapsídeo.
As mais relevantes são: 
Nucleocapsídeo
Envelope
Proteína spike (S)
Proteína de
membrana (M)
Pequena proteína
de envelope (E)
Proteína do
nucleocapsídeo (N)
Genoma +ssRNA
Após penetrar na célula hospedeira, o
vírus se funde com a membrana celular e
seu material genético é liberado.
 
É dado início ao processo de replicação,
montagem, liberação e transmissão viral.
Fisiopatologia da
COVID-19
Por meio da glicoproteína de pico, o SARS-Cov2
consegue se ligar aos receptores da ECA-2..
Após o SARS-Cov2 infectar as células do trato respiratório, ocorre
uma resposta imunológica na tentativa de conter a infecção.
Em casos onde esta resposta imunológica se torna desfuncional e
exacerbada, dá-se início à tempestade de citocinas.
Os alvéolos pulmonares preenchidos por transudato e exsudato
inflamatório comprometem a troca gasosa e torna o hospedeiro
susceptível à outras infecções secundárias.
Fisiopatologia da
COVID-19
Na medida que o SARS-Cov2 toma todo o sistema
respiratório e alcança outros sistemas, como o
cardiovascular, digestório, renal e nervoso, os
sintomas tornam-se cada vez mais graves e o
risco de morte cada vez mais iminente.
Fisiopatologia da
COVID-19
SARS-Cov2 ou MODS-Cov2?
Repercussões da COVID-19.
Repercussões da Síndrome
pós-cuidados intensivos
(PICS).
O que esperar
depois da alta
hospitalar?
Estadiamento da COVID-19
Apresentação
clínica da COVID-19
Febre Tosse Dificuldade
para respirar
Dor de
garganta
Perda do
olfato e
paladar
Dores
musulares
Cefaléia Diarréia e
vômitos
Situação da 
COVID-19 no mundo
Estados Unidos
Índia
Brasil
França
França
Países Casos Óbitos
32 milhões
16,3 milhões
14,2 milhões
5,41 milhões
4,68 milhões
570 mil
187 mil
384 mil
102 mil
105 mil
Casos
145 milhões
Recuperados
83,2 milhões
Óbitos
3,7 milhões
JHU CSSE COVID-19 Data
Acesso em 22 de abril de 2021
https://github.com/CSSEGISandData/COVID-19
Situação da 
COVID-19 no Brasil
Casos
14,2 milhões
Recuperados
12,5 milhões
Óbitos
384 mil
São Paulo
Minas Gerais
Rio Grande do Sul
Estados Casos Óbitos
2,79 milhões
1,3 milhões
936 mil
90.810 mil
31.386 mil
23.752 mil
JHU CSSE COVID-19 Data
Acesso em 22 de abril de 2021
https://github.com/CSSEGISandData/COVID-19
Vacinados no Brasil
Our World In Data
Acesso em 22 de abril de 2021
https://github.com/CSSEGISandData/COVID-19
E o número de casos
não para de crescer
JHU CSSE COVID-19 Data
Acesso em 22 de abril de 2021
https://github.com/CSSEGISandData/COVID-19
S
in
to
m
a
s
p
e
rs
is
te
n
te
s
p
ó
s
-C
O
V
I
D
-1
9
Síndrome pós-cuidados
intensivos (PICS)
Sobreviventes da COVID-19 que necessitaram
de cuidados intensivos, desenvolvem, a longo
prazo, consequências multidimensionais
patológicos e iatrogênicos.
65% - Descondicionamento cardiorrespiratório
28% - Sintomas de ansiedade e depressão
79% - Comprometimento cognitivo
50% - Alterações neuromusculares
Nosso corpo funciona como
uma grande engrenagem
O que avaliar no paciente
pós-COVID-19?
Quais instrumentos de
avaliação devo utilizar?
Estratégias de
avaliação do
paciente pós-
COVID-19
Classificação Internacional de
Funcionalidade, Incapacidade
e Saúde (CIF)
Estruturas e
funções do corpo
Atividades e
participação
O que avaliar no paciente
pós-COVID-19?
Durante a avaliação do paciente pós-COVID-19 é fundamental
considerar todas as dimensões que permeiam a Classificação
Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF).
Estrutura e
função do corpo
Teste de caminhada de 6 minutos;
Teste do degrau de 6 minutos
Redução da tolerância ao exercício
Dinamometria manual; 
Teste de 1RM.
Redução da força muscular
Teste índex-nariz;
Teste calcanhar-joelho.
Redução da coordenação
Escala de equilíbrio de Berg;
Brief BESTest.
Alteração do equilíbrio
Teste de sentar e levantar em 30 segundos;
Timed Up and Go (TUG).
Alteração da mobilidade
Manovacuometria;
Pico de fluxo expiratório; 
Escala de dispneia MRC (Medical
Research Council);
Oximetria de pulso.
Alterações respiratórias
Angina instável;
Infarto agudo do miocárdio no mês anterior;
FC e PA descompensada;
SpO2 inferior a 90%.
Contraindicações
Corredor de 30 metros;
Cronômetro;
Cones de sinalização;
Oxímetro/cardiofrequencímetro;
Esfigmomanômetro e estetoscópio;
Escala de Borg modificada;
Fita métrica;
Cadeira.
Teste de campo amplamente utilizado para mensurar a
capacidade de exercício.
Materiais:
Teste de Caminhada de 6 minutos
(TC6M)
Coletar o peso e a altura do paciente;
Medir e marcar um percurso de 30 metros;
Marcar o percurso a cada 3 metros;
Instruir o paciente a caminhar o mais rápido que conseguir, completando
voltas em torno dos cones;
É permitido parar caso haja necessidade, mas deve retormar a caminhada
assim que conseguir;
Aferir PA, SpO2, FC e Escala de Borg no início e ao final do teste;
Sinalizar quanto tempo falta a cada minuto;
Ao final registrar o tempo gasto e a distância percorrida.
Procedimentos:
Teste de Caminhada de 6 minutos
(TC6M)
Como interpretar o teste?
Teste de Caminhada de 6 minutos
(TC6M)
Equação de predição de distância percorrida no TC6M em indivíduossaudáveis
brasileiros (Britto, 2013):
DTC6Mpred = 890,46 - (6,11 x idade) + (0,0345 x idade²) + (48,87 x sexo) - (4,87 x IMC)
sexo masculino = 1 e feminino = 0
 
DTC6Mpred = 356,658 - (2,303 x idade) + (36,648 x sexo) + (1,704 x altura) + (1,365 x ΔFC)
sexo masculino = 1 e feminino = 0
Degrau de 20 cm de altura;
Cronômetro;
Oxímetro/cardiofrequencímetro;
Esfigmomanômetro e estetoscópio;
Escala de Borg modificada;
Cadeira.
Teste de campo amplamente utilizado para mensurar a
capacidade de exercício.
Materiais:
Teste do Degrau de 6 minutos
(TD6M)
Medir a circunferência abdominal do paciente;
Instruir o paciente a subir o maior número de degraus que puder em 6 minutos;
É permitido parar caso haja necessidade, mas deve retormar a caminhada assim
que conseguir;
Aferir PA, SpO2, FC e Escala de Borg no início e ao final do teste;
Sinalizar quanto tempo falta a cada minuto;
Ao final registrar o tempo gasto e o número de degraus subidos;
O teste é realizado duas vezes com intervalo de 30 minutos entre elas.
Procedimentos:
Teste do Degrau de 6 minutos
(TD6M)
Como interpretar o teste?
Equação de predição de distância percorrida no TC6M em indivíduos saudáveis
brasileiros (Arcuri, 2016):
Homens - nº de degraus = 209 - (1,05 x idade)
Mulheres - nº de degraus = 174 - (1,05 x idade)
Homens - nº de degraus = 262,73 - (0.8 x idade) - (0.67 x Cabd em cm)
Mulheres - nº de degraus = 222,09 - (0.8 x idade) - (0.67 x Cabd em cm)
Homens - nº de degraus = = 263,17 - (0,876 x idade) - (0,585 x Cabd em cm)
Mulheres - nº de degraus = = 222,09 - (0.876 x idade) - (0.585 x Cabd em cm)
Teste do Degrau de 6 minutos
(TD6M)
TD6M 1
TD6M 2
TD6M M
Estrutura e
função do corpo
Teste de caminhada de 6 minutos;
Teste do degrau de 6 minutos
Redução da tolerância ao exercício
Dinamometria manual; 
Teste de 1RM.
Redução da força muscular
Teste índex-nariz;
Teste calcanhar-joelho.
Redução da coordenação
Escala de equilíbrio de Berg;
Brief BESTest.
Alteração do equilíbrio
Teste de sentar e levantar em 30 segundos;
Timed Up and Go (TUG).
Alteração da mobilidade
Manovacuometria;
Pico de fluxo expiratório; 
Escala de dispneia MRC (Medical
Research Council);
Oximetria de pulso.
Alterações respiratórias
Dinamometria manual
Dinamômetro manual.
Instrumento utilizado para avaliar a força de preensão palmar.
Materiais:
Dinamometria manual
Solicitar ao paciente sentado que faça a flexão de cotovelo de 90º e
apertar o gatilho do dinamômetro utilizando todos os dedos
Realizar o teste com a mão dominante e não dominante três vezes
em cada uma;
Considerar o melhor valor obtido nas três medidas.
Procedimentos:
Dinamometria manual
Como interpretar o teste?
Equação de predição de força de preensão palmar em indivíduos saudáveis
brasileiros:
FPM-Dkgf = 39,996 - (0,382 x idade) + (0,174 x peso em kg) + (13,628 x sexo)
sexo masculino = 1 e feminino = 0
 
FPM-NDkgf = 44,968 - (0,420 x idade) + (0,110 x peso em kg) + (9,274 x sexo)
sexo masculino = 1 e feminino = 0
A depender de qual músculo, grupo muscular 
Teste utilizado para se avaliar a carga máxima suportada
por determinado músculo ou grupo muscular em uma única
repetição de um exercício.
Materiais:
 será testado e qual o exercício será realizado.
Teste de 1 repetição máxima
(1RM)
Teste de 1 repetição máxima
(1RM)
Equação de Brzycki para se estimar a carga máxima em 1RM:
1RM = 100 x carga / (102,78 -2,78 x nº de repetições)
Teste de 1 repetição máxima
(1RM)
Aquecimento 1 - 5 à 10 repetições com carga leve (40% a 60% da estimativa de 1RM);
1 minuto de intervalo (realizar leve alongamento da musculatura treinada);
Aquecimento 2 - 3 à 5 repetições com carga moderda (60% à 80% da estimativa de 1RM);
2 minutos de intervalo;
Tentar 1RM no peso próximo do máximo;
Realizar repouso de 3 à 5 minutos e o item anterior até que o paciente consiga realizar
1 repetição executando o exercício de forma perfeita.
Caso sejam necessárias mais de 3 tentativas, realizar novo teste após 24 horas.
Procedimentos:
Caso consiga realizar 2 a 3 repetições adicionar:
MMSS - 5% à 10% de 1RM estimada
MMII - 10% à 20% de 1RM estimada
Estrutura e
função do corpo
Teste de caminhada de 6 minutos;
Teste do degrau de 6 minutos
Redução da tolerância ao exercício
Dinamometria manual; 
Teste de 1RM.
Redução da força muscular
Teste índex-nariz;
Teste calcanhar-joelho.
Redução da coordenação
Escala de equilíbrio de Berg;
Brief BESTest.
Alteração do equilíbrio
Teste de sentar e levantar em 30 segundos;
Timed Up and Go (TUG).
Alteração da mobilidade
Manovacuometria;
Pico de fluxo expiratório; 
Escala de dispneia MRC (Medical
Research Council);
Oximetria de pulso.
Alterações respiratórias
Sentado, o paciente deverá tocar o nariz com o dedo
indicador de uma mão e em seguida tocar o dedo do
avaliador, alternando com a mão contralateral;
Realizar primeiro com olhos abertos e em seguida
com olhos fechados(sem necessidade de atingir o
dado do avaliador);
Observar tremores e dificuldade em atingir os alvos
propostos.
Teste utilizado para se avaliar a coordenação e a
integridade cerebelar.
Procedimentos:
Teste índex-nariz
Deitado, o paciente deverá elevar uma das pernas,
tocar o hálux da perna contralateral com o calcanhar e
deslizá-lo em direção ao joelho. Repetir com o membro
contralateral.
Realizar primeiro com olhos abertos e em seguida com
olhos fechados.
Observar tremores e dificuldade em atingir os alvos
propostos.
Teste utilizado para se avaliar a coordenação e a
integridade cerebelar.
Procedimentos:
Teste calcanhar-joelho
Estrutura e
função do corpo
Teste de caminhada de 6 minutos;
Teste do degrau de 6 minutos
Redução da tolerância ao exercício
Dinamometria manual; 
Teste de 1RM.
Redução da força muscular
Teste índex-nariz;
Teste calcanhar-joelho.
Redução da coordenação
Escala de equilíbrio de Berg;
Brief BESTest.
Alteração do equilíbrio
Teste de sentar e levantar em 30 segundos;
Timed Up and Go (TUG).
Alteração da mobilidade
Manovacuometria;
Pico de fluxo expiratório; 
Escala de dispneia MRC (Medical
Research Council);
Oximetria de pulso.
Alterações respiratórias
Escala de equilíbrio de Berg
Cadeira com encosto;
Banco sem encosto;
Cronômetro.
Teste para avaliar o equilíbrio por meio de 14 tarefas, em que cada
tarefa pode ser pontuada de 0 à 4 pontos.
Materiais:
31Escala de equilíbrio de Berg
Procedimentos:
1) Sentado para de pé;
2) Em pé sem apoio;
3) Sentado sem apoio;
4) Em pé para sentado;
5) Transferência entre cadeiras;
6) Em pé com olhos fechados;
7) Em pé com os pés unidos;
8) Alcançar à frente com braços estendidos;
9) Apanhar um objeto do chão;
10) Virar-se para olhar para trás;
11) Girando 360º;
12) Colocar os pés altenardos em um banco;
13) Em pé com um pé em frente ao outro;
14) Apoio unipodal;
Escala de equilíbrio de Berg
Como interpretar o teste?
A pontuação máxima é de 56 possíveis pontos. 
Os itens são pontuados 0-4 sendo que 0 representa a incapacidade de
completar a tarefa e 4 a capacidade de concluir independente a tarefa proposta. 
0 a 20 - prejuízo do equilíbrio;
21 a 40 - equilíbrio aceitável;
41-56 - bom equilíbrio.
Brief BESTest
Cronômetro;
Almofada de Esponja de média densidade, de aproximadamente 60x60x10 cm;
Fita métrica colocada na parede na horizontal para o teste de alcance funcional;
Cadeira estável com apoio de braços e uma marcação de 3 metros de distância à
frente para o teste Timed Up and Go (TUG);
Fita adesiva para marcar 3 e 6 metros de distância no chão para o Timed Up and
Go (TUG).
Teste para avaliar o equilíbrio por meio de 6 tarefas, em que cada tarefa
pode ser pontuada de 0 à 3 pontos.
Materiais:
Brief BESTest
Procedimentos:
Os indivíduos deverão ser avaliados com calçado raso ou descalços e sem meias;
Em seguida, deverão ser solicitadas ao paciente as seguintes tarefas:
1) Força lateral do quadril;
2) Alcance funcional para frente;
3) Manter-se de pé em uma perna;
4) Correçãocom passo compensatório;
5) Manter-se de pé com olhos fechados em superfície de espuma;
6) Teste Timed Up and Go (TUG)
Brief BESTest
Como interpretar o teste?
A pontuação máxima é de 24 possíveis pontos. 
Cada item é avaliado entre 0 e 3 (0 comprometimento severo e 3 sem
comprometimento de equilíbrio).
Caso o paciente precise de apoio ou assistência física em alguma tarefa, atribuir
a pontuação 0.
Uma pontuação de 16 já indica prejuízo do equilíbrio.
Estrutura e
função do corpo
Teste de caminhada de 6 minutos;
Teste do degrau de 6 minutos
Redução da tolerância ao exercício
Dinamometria manual; 
Teste de 1RM.
Redução da força muscular
Teste índex-nariz;
Teste calcanhar-joelho.
Redução da coordenação
Escala de equilíbrio de Berg;
Brief BESTest.
Alteração do equilíbrio
Teste de sentar e levantar em 30 segundos;
Timed Up and Go (TUG).
Alteração da mobilidade
Manovacuometria;
Pico de fluxo expiratório; 
Escala de dispneia MRC (Medical
Research Council);
Oximetria de pulso.
Alterações respiratórias
Cadeira com um assento firme e uma
Cronômetro.
Teste utilizado para se avaliar a força e resistência de
membros inferiores, mobilidade e risco de queda.
Materiais:
altura entre 43 – 46 cm, sem braços;
Teste de sentar e levantar
em 30 segundos
Teste de sentar e levantar
em 30 segundos
A cadeira deve estar encostada a uma parede, para impedir que se mova;
O indivíduo deve sentar-se no meio do assento da cadeira;
Os pés do indivíduo devem estar no mesmo alinhamento dos ombros, com
um pé ligeiramente à frente do outro para ajudar a manter o equilíbrio
durante o levante;
Os braços do indivíduo devem estar cruzados no peito;
O avaliador deve estar posicionado lateralmente ao indivíduo;
Solicitar ao indivíduo que levante e se sente novamente na cadeira o mais
rápido que conseguir durante 30 segundos.
Procedimentos:
Teste de sentar e levantar
em 30 segundos
Como interpretar o teste?
Idade
Homens
Mulheres
Valores de referência para o número de vezes em que se sentou e
levantar em 30 segundos:
60 - 64 65 - 69 70 - 74 75 - 79 80 - 84 85 - 89 90 - 94
15
17
15
16
14
15
13
14
12
13
11
11
9
9
Cadeira com um assento firme e uma
Cronômetro;
Fita métrica;
Cone.
Teste de avaliação da mobilidade funcional, cujo desempenho está
relacionado com o equilíbrio, marcha e capacidade funcional.
Materiais:
altura entre 45 cm a 48 cm.
Timed Up and Go (TUG)
Timed Up and Go (TUG)
Solicitar ao paciente que se levante sem apoio, caminhe e retorne ao local de
origem, sentando-se novamente.
Deverá ser avaliado o tempo de percurso e as condições em que o paciente
realiza o trajeto.
Procedimentos:
Timed Up and Go (TUG)
Como interpretar o teste?
O teste é considerado normal quando o tempo do percurso for
inferior a 10 segundos.
Se o tempo estiver entre 10 e 19 segundos, considera-se que o
paciente apresenta risco moderado de queda, sendo este risco
aumentado, quando o tempo obtido for acima de 19 segundos, ou
seja, 20 segundos ou mais.
Estrutura e
função do corpo
Teste de caminhada de 6 minutos;
Teste do degrau de 6 minutos
Redução da tolerância ao exercício
Dinamometria manual; 
Teste de 1RM.
Redução da força muscular
Teste índex-nariz;
Teste calcanhar-joelho.
Redução da coordenação
Escala de equilíbrio de Berg;
Brief BESTest.
Alteração do equilíbrio
Teste de sentar e levantar em 30 segundos;
Timed Up and Go (TUG).
Alteração da mobilidade
Manovacuometria;
Pico de fluxo expiratório; 
Escala de dispneia Modified Medical
Research Council (MMRC);
Oximetria de pulso.
Alterações respiratórias
Manovacuômetro;
Mangueira de látex;
Bocal;
Clipe nasal.
Instrumento utilizado para se avaliar o grau de força muscular
respiratória por meio dos valores de Pressão Inspiratória Máxima
(PiMáx) e Pressão Expiratória Máxima (PeMáx).
Materiais:
Manovacuometria
Manovacuometria
Posicionar o paciente sentado, sem hiperflexão ou hiperextensão cervical;
Acoplar o bocal à boca do paciente sem que haja escape aéreo;
Colocar o clipe nasal no nariz do paciente de modo que não haja escape
aéreo;
Solicitar uma expiração total até volume residual (VR);
Ocluir o orifício presente no bocal solicitar e em seguida uma inspiração
vigorosa e máxima, incentivando verbalmente;
Realizar três medidas reprodutíveis com intervalo de 1 minuto (diferença de
10% entre cada) e considerar a melhor medida.
Procedimentos para mensurar a PImáx:
Manovacuometria
Posicionar o paciente sentado, sem hiperflexão ou hiperextensão cervical;
Acoplar o bocal à boca do paciente sem que haja escape aéreo;
Colocar o clipe nasal no nariz do paciente de modo que não haja escape
aéreo;
Solicitar uma inspiração profunda até atingir a capacidade pulmonar total
(CPT);
Ocluir o orifício presente no bocal solicitar e em seguida uma expiração
vigorosa e máxima, incentivando verbalmente;
Realizar três medidas reprodutíveis com intervalo de 1 minuto (diferença de
10% entre cada) e considerar a melhor medida.
Procedimentos para mensurar a PEmáx:
Manovacuometria
Como interpretar o teste?
Equações preditivas para PImáx e PEmáx na população brasileira (Pessoa, 2014):
PImáx (cmH2 O)= 63,27–0,55 (idade)+17,96 (sexo)+0,58 (peso)
 
PEmáx (cmH2 O)= –61,41+2,29 (idade)–0,03 (idade2 )+33,72 (sexo)+1,40 (cintura)
Peak flow meter;
Bocal;
Clipe nasal.
Instrumento utilizado para se avaliar o pico de fluxo expiratório.
Materiais:
Pico de fluxo expiratório
Pico de fluxo expiratório
Posicionar o paciente sentado, sem hiperflexão ou hiperextensão cervical;
Colocar o clipe nasal no nariz do paciente de modo que não haja escape
aéreo;
Solicitar uma inspiração profunda até atingir a capacidade pulmonar total
(CPT);
Acoplar o bocal à boca de forma que não haja escape aéreo e solicitar uma
expiração vigorosa e máxima, incentivando verbalmente;
Realizar três medidas reprodutíveis com intervalo de 1 minuto (diferença de
10% entre cada) e considerar a melhor medida.
Procedimentos:
Pico de fluxo expiratório
Como interpretar
o teste?
Equações preditivas
para pico de fluxo
expiratório na
população brasileira
(Leiner, 1963):
Escala de dispneia Modified
Medical Research Council (MMRC)
Instrumento utilizado para se avaliar nível de dispneia ao realizar atividades de
vida diária (AVDs).
0 - Tenho falta de ar ao realizar exercício intenso.
1 -Tenho falta de ar quando apresso meu passo, ou quando subo escadas ou ladeira.
2 - Preciso parar algumas vezes quando ando no meu passo, ou ando mais devagar
que outras pessoas da minha idade.
3 - Preciso parar muitas vezes devido à falta de ar quando ando perto de 100
metros, ou poucos minutos de caminhada no plano.
4 - Sinto falta de ar que não saio de casa, ou preciso de ajuda para me vestir ou
tomar banho sozinho.
Oximetria de pulso
92% à 96%
< 90 - Hipoxemia
> 98 - Hiperoxemia
Instrumento utilizado para avaliar a saturação periférica de
oxigênio (SpO2).
Valores de normalidade:
Atividades e
participação
Escala de Status Funcional Pós-COVID-19 (ESFPC);
Medida de Independência Funciona (MIF);
Índice de Vulnerabilidade Clínico-funcional -20 (IVCF-20).
Funcionalidade
Questionário de Qualidade de Vida - WHOQOL-bref.
Qualidade de vida
Escala de Status Funcional
Pós-COVID-19 (ESFPC)
Alta hospitalar;
4 semanas após a alta;
8 semanas após a alta;
6 meses após a alta.
Promove avaliação funcional de sequelas e monitora a recuperação direta.
Esta escala ainda não é validada - no entanto, se implementada junto com
os resultados existentes, pode gerar evidências para orientar o cuidado
pós-COVID-19.
É utilizada:
Escala de Status Funcional
Pós-COVID-19 (ESFPC)
Em quanto você está atualmente afetado em sua vida cotidiana pela COVID-19?
Grau 0 (sem limitações funcionais) - Não tenho limitações na minha vida cotidiana e
não tenho falta de ar/dispneia, fadiga, fraqueza muscular, perda de memória, dor,
depressão ou ansiedade relacionados à infecção. 
Grau 1 (limitações funcionais insignificantes)- Tenho limitações insignificantes no
meu dia a dia,pois posso realizar todas as tarefas ou atividadeshabituais, embora eu ainda
tenha falta dear/dispneia, fadiga, fraqueza muscular, perda de memória, dor, depressão
ou ansiedade.
Escala de Status Funcional
Pós-COVID-19 (ESFPC)
Grau 2 (limitações funcionais leves) - Eu sofro de limitações na minha vida cotidiana e
ocasionalmente preciso evitar ou reduzir deveres e atividades usuais ou necessidade de
espalhar estes ao longo do tempo devido a falta de ar/dispneia, fadiga, fraqueza
muscular, perda de memória, dor, depressão ou ansiedade. Eu sou, no entanto, capaz de
realizar todas as atividades sem qualquer assistência.
Grau 3 (limitaçõesfuncionais moderadas) - Eu sofro de limitações na minha vida
cotidiana e não sou capaz de realizar todas as tarefas ou atividades habituais devido a
falta de ar/dispneia, fadiga, fraqueza muscular, perda de memória, dor, depressão ou
ansiedade. Sou, no entanto, capaz de cuidar de mim mesmo sem qualquer ajuda.
Escala de Status Funcional
Pós-COVID-19 (ESFPC)
Grau 4 (limitações funcionais graves) - Eu sofro de limitações severas no meu dia a
dia: não sou capaz de cuidar de mim e portanto, sou dependente de cuidados de
enfermagem e/ou assistência de outra pessoa devido a falta de ar/dispneia, fadiga,
fraqueza muscular, perda de memória, dor, depressão ou ansiedade.
Medida de Independência
Funcional (MIF)
Autocuidados;
Controle de esfíncteres;
Transferências;
Locomoção;
Cognição
Comunicação social.
Instrumento para avaliação da independência funcional motora e cognitiva.
É subdividida em 6 domínios:
Medida de Independência
Funcional (MIF)
Como interpretar o teste?
O questionário contempla um total de 17 tarefas dentro dos 6 domínios.
Cada tarefa pode ser pontuada de 0 à 7 de acordo com o nível de
dependência funcional.
A pontuação mínima para a MIF é de 17 e a pontuação máxima de 119.
Índice de Vulnerabilidade
Clínico-funcional -20 (IVCF-20)
Idade (1 questão)
Auto-percepção da saúde (1 questão);
Incapacidades funcionais (4 questões);
Cognição (3 questões);
Humor (2 questões);
Mobilidade (6 questões);
Comunicação (2 questões);
Comorbidades múltiplas (1 questão).
O IVCF-20 é um questionário que contempla aspectos multidimensionais
da condição de saúde do idoso, sendo constituído por 20 questões
distribuídas em oito seções:
Como interpretar o teste?
Índice de Vulnerabilidade
Clínico-funcional -20 (IVCF-20)
Cada questão tem uma pontuação
variável, que somadas podem chegar ao
total de 40 pontos.
0 a 6 pontos: 
BAIXO RISCO DE VULNERABILIDADE CLÍNICO-FUNCIONAL
7 a 14 pontos: 
MODERADO RISCO DE VULNERABILIDADE CLÍNICO-FUNCIONAL
≥ 15 pontos: 
ALTO RISCO DE VULNERABILIDADE CLÍNICO-FUNCIONAL
Atividades e
participação
Escala de Status Funcional Pós-COVID-19 (ESFPC);
Medida de Independência Funciona (MIF);
Índice de Vulnerabilidade Clínico-funcional -20 (IVCF-20).
Funcionalidade
Questionário de Qualidade de Vida - WHOQOL-bref.
Qualidade de vida
Questionário de Qualidade de Vida
WHOQOL-bref
Domínio físico;
Domínio psicológico;
Relações sociais;
Meio ambiente.
World Health Organization Quality of Life-Bref (WHOQOL-bref).
Instrumento para avaliação da qualidade de vida que contempla 4 domínios
divididos em um total de 26 questões que podem ser pontuadas de 1 à 5.
Domínios do WHOQOL-bref:
Questionário de Qualidade de Vida
WHOQOL-bref
Como interpretar o teste?
Uma pontuação inferior à 60 pontos indica uma provável pior qualidade
de vida e insatisfação com a saúde.
Devido à complexidade de computação do score do WHOQOL-bref,
existem diversos softwares para calculá-lo.
Quando iniciar o programa de
reabilitação?
O que o programa de
reabilitação deve incluir?
Quando devo dar alta ao
paciente?
Construindo um
programa de
reabilitação pós-
COVID-19
Quando iniciar o
programa de reabilitação?
O programa de reabilitação deve ter início após 7 dias
sem a presença dos sintomas iniciais da COVID-19.
FC = 60 - 100 bpm
FR = 12 - 20 irpm
PA = PAS 100 - 130/ PAD 60 - 90 mmHg
SpO2 = 92% - 96%
Ausência de dispneia e sinais de esforço respiratório.
Contraindicações
absolutas
Doença sistêmica aguda ou febre;
Frequência cardíaca de repouso menor que 50
e maior que 100 bpm;
Saturação de oxigênio menor que 88%;
Sinais de desconforto respiratório em repouso;
Hipertensão não controlada;
Arritmia não controlada;
Miocardite ativa;
Diabetes mellitus descompensada.
Frequência e duração
dos atendimentos
Grau de incapacidade
Pacientes com
sintomas leves
DuraçãoFrequência
Pacientes com sintomas
moderados à graves
20 a 30 minutos
2 a 3 vezes/semana
3 a 5 vezes/semana
20 minutos 
Prescrição
fisioterapêutica
Caminhada, exercícios ativos, esteira, cicloergômetro de membros
superiores e inferiores, degrau.
60% e 80% da FC de reserva para estabelecer a FCalvo.
Escala de Borg modificada entre 4 e 6 (leve à moderado), SpO2 ≥90%.
3 vezes por semana durante 30 minutos.
Exercício aeróbico:
FCalvo = [(FCmáx - FCrep)%] + FCrep
Prescrição
fisioterapêutica
50-80% da carga obtida no teste de 1RM.
Três séries de 8-12 repetições e intervalo de dois minutos.
Com aumento progressivo da carga entre 5-10% semanalmente.
2 a 3 vezes por semana.
Exercício resistido:
Prescrição
fisioterapêutica
Powerbreath® ou Threshold IMT®.
30-60% da PImáx.
Cinco a sete vezes por semana
Uma a duas sessões diárias com 30 repetições
ou até 30 minutos.
Treinamento muscular inspiratório:
Shaker®, Flutter® ou Acapella®.
4 a 8 repetições, com intervalos de 2 a 3
segundos, durante 15 minutos.
Manobras de desobstrução de acordo com a
ausculta pulmonar.
Desobstrução de vias aéreas:
Prescrição
fisioterapêutica
36
EPAP - Pressão positiva expiratória nas
vias aéreas;
Iniciar com 0 cmH2O, progredindo
gradualmente até 10 cmH2O.
3 séries de 10 a 12 repetições.
Associar com pausa pós inspiratória.
Reexpansão pulmonar:
Prescrição
fisioterapêutica
Prescrição
fisioterapêutica
Treinar as atividades de vida diária que o paciente encontre
dificuldade para realizá-las.
Treinamento funcional:
37
Critérios para interrupção
dos exercícios
Náusea ou sensação de enjoo;
Tontura;
Falta de ar e/ou fadiga intensa;
Queda de 4% da saturação de oxigênio em relaçãoao valor de
repouso e valores menores que 88%;
Sudorese excessiva;
Crise de ansiedade;
Palpitações;
Dor ou sensação de aperto no peito.
Critérios para 
alta ambulatorial
Sugere-se que os pacientes devem ser reavaliados à cada 10
atendimentos, para acompanhamento e realização de ajustes
necessários para boa evolução.
A alta do programa de reabilitação deve acontecer após a
resolução dos sintomas incapacitantes.
Critérios para 
alta ambulatorial
O paciente obter score 1 (limitações funcionais insignificantes)
na Escala de Status Funcional Pós-COVID-19 (ESFPC);
O paciente apresentar PImax e força muscular periférica
dentro da normalidade;
O paciente apresentar um aumento da distância percorrida no
TC6min.
Sugere-se que a alta ocorra quando:
Não se esqueça de utilizar os EPIs adequadamente e fazer a
adequada higienização dos materiais e equipamentos utilizados;
Fique atento aos sinais de descompensação durante a prática dos
exercícios;
O paciente e seus familiares são partes ativas no processo de
reabilitação. Invista na educação em saúde de forma que o paciente
sinta-se protagonista e responsável pelo tratamento;
É recomendado que os casos moderados à grave sejam
acompanhados por uma equipe multiprofissional.
Importante
Casos clínicos reais para
discussão.
Vamos praticar?
Paciente deu entrada no Hospital Unimed relatando dispneia e cansaço aos
mínimos esforços, náuseas e tosse produtiva.
FC 110 bpm, SpO2 89%, FR 20 irpm, PA 110/60 mmHg.
Testou positivo para COVID-19 e ficou 28 dias hospitalizada (7 dias na
enfermaria com CNAF e 21 dias na UTI COVID em VM).
Após a alta alta hospitalar procurou serviço de Fisioterapia ainda referindo
cansaço e dispneiaaos moderados esforços, tosse produtiva recorrente,
fraqueza generalizada e dificuldade para cozinhar, tomar banho, se vestir e ir
à igreja.
R.S.T., 67 anos, sexo feminino,
cozinheira.
Há 20 dias paciente iniciou quadro gripal com cansaço aos moderados
esforços, tosse seca, coriza, mialgia e cefaleia.
Testou positivo para COVID-19 e manteve a quarentena por 14 dias.
Paciente procura serviço de Fisioterapia ainda referindo cansaço aos
moderados esforços, agitação, perda de peso, confusão mental e dificuldade
para dirigir e lavar o carro.
C.C.P., 32 anos, sexo masculino,
motorista de aplicativo.
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