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SOI II - Tics: Acidente vascular

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João Siqueira de Morais Filho – 2º Período Medicina IESVAP 
Acidente vascular 
1. Como são classificados os Acidentes Vasculares Cerebrais? 
O Acidente Vascular Cerebral (AVC) acontece quando vasos que levam sangue ao 
cérebro entopem ou se rompem, provocando a paralisia da área cerebral que ficou sem 
circulação sanguínea. É uma doença que acomete mais os homens e é uma das principais 
causas de morte, incapacitação e internações em todo o mundo, são um grupo de distúrbios 
que envolvem interrupção focal e súbita do fluxo sanguíneo encefálico, que causa deficits 
neurológicos. 
Podem classificar-se em: 
• Acidente vascular cerebral isquêmico - é causado pela obstrução ou redução brusca 
do fluxo sanguíneo em uma artéria do cérebro, o que causa a falta de circulação 
vascular na região, responsável por 85% dos casos de acidente vascular cerebral. 
• Acidente vascular cerebral hemorrágico - acontece quando um vaso se rompe 
espontaneamente e há extravasamento de sangue para o interior do cérebro, mais 
ligado a quadros de hipertensão arterial. 
Os principais sinais de alerta para qualquer tipo de AVC são: 
• Fraqueza ou formigamento na face, no braço ou na perna, especialmente em um 
lado do corpo; 
• Confusão mental; 
• Alteração da fala ou compreensão; 
• Alteração na visão (em um ou ambos os olhos); 
• Alteração do equilíbrio, coordenação, tontura ou alteração no andar; 
• Dor de cabeça súbita, intensa, sem causa aparente 
Os seguintes são fatores modificáveis que contribuem para um risco aumentado de acidente 
vascular encefálico: 
• Hipertensão; 
• Tabagismo; 
• Dislipidemia; 
• Diabetes; 
• Resistência à insulina; 
• Obesidade abdominal; 
• Consumo excessivo de álcool; 
• Falta de atividade física; 
• Dieta de alto risco (p. ex., rica em 
gorduras saturadas, gorduras trans 
e calorias); 
• Estresse psicossocial (p. ex., 
depressão); 
• Doenças cardíacas; 
(particularmente doenças que 
predispõem à embolia, como 
infarto agudo do miocárdio, 
endocardite infecciosa e fibrilação 
atrial) 
• Hipercoagulabilidade (somente 
acidente vascular encefálico 
trombótico); 
• Aneurismas intracranianos 
(somente hemorragia 
subaracnóidea); 
• Uso de determinados drogas (p. 
ex., cocaína, anfetamina); 
• Vasculite 
;
 
2. Comente a respeito do Acidente Vascular Cerebral Isquêmico. 
O AVC isquêmico ocorre quando há obstrução de uma artéria, impedindo a 
passagem de oxigênio para células cerebrais, que acabam morrendo. Essa obstrução pode 
 João Siqueira de Morais Filho – 2º Período Medicina IESVAP 
acontecer devido a um trombo (trombose) ou a um êmbolo (embolia, é o mais comum e 
representa 85% de todos os casos. 
O AVC isquêmico se divide em quatro subgrupos, com causas distintas: 
• AVC isquêmico aterotrombótico: provocado por doença que causa formação de 
placas nos vasos sanguíneos maiores (aterosclerose), provocando a oclusão do 
vaso sanguíneo ou formação de êmbolos. 
• AVC isquêmico cardioembólico: ocorre quando o êmbolo causador do derrame parte 
do coração. 
• AVC isquêmico de outra etiologia: é mais comum em pessoas jovens e pode estar 
relacionado a distúrbios de coagulação no sangue. 
• AVC isquêmico criptogênico: ocorre quando a causa do AVC isquêmico não foi 
identificada, mesmo após investigação detalhada pela equipe médica. 
O tratamento da mesma consiste em desobstruir o vaso cerebral afetado, 
normalizando a circulação cerebral. Quanto mais rápido for iniciado, maiores as chances de 
salvar os neurônios que estão em sofrimento, o que diminui muito ou até evita as sequelas 
do AVC. 
Referências Bibliográficas: 
MARTINS, Herlon Saraiva. Medicina de Emergência: Abordagem Prática 11 ed. ver e atual. 
Barueri, SP. Manoele, 2016. 
Manual de rotinas para atenção ao AVC - Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à 
Saúde. Departamento de Atenção Especializada. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 
2013. 
HAUSER, Sthepen L. Neurologia Clínica de Harrison. 3 ed. Porto Alegre, RS. AMGH 
Editora, 2015. 
GOLDMAN, Lee: AUSIELLO. Dennis. Cecil Medicina Interna. 24. ed. SaundersElsevier, 
2012. 
Filho JO et al. Initial assessment and management of acute stroke. Uptodate, jar/2019. 
Disponivel em: <http://www.uptodate.com/online>. Acesso em: 07/03/2019.

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