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O PAPEL DOS PRODUTOS FINAIS DA GLICAÇÃO AVANÇADA 2

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São substâncias formadas a partir de interações aminocarbonilo de natureza não enzimática entre açucares redutores ou lipídeos oxidados e proteínas, aminofosfolipídeos ou ácidos nucléicos. 
PRODUTOS FINAIS DA GLICAÇÃO AVANÇADA (AGEs)
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AGEs possuem a capacidade de modificar prorpiedades químicas e funcionais de estruturas biológicas.
Geram radicais livres e formam ligações cruzadas com proteínas.
Promovem estresse oxidativo, alterações morfofuncionais e aumento da expressão de mediadores inflamatórios.
PRODUTOS FINAIS DA GLICAÇÃO AVANÇADA (AGEs)
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Pool endógeno de AGEs: balanço cinético de dois processos opostos.
No estresse oxidativo ou hiperglicemia, a geração de AGEs aumenta intensamente.
A alta concentração de glicose intracelular é considerada o evento iniciador primário da formação de AGEs.
A formação de AGEs é principalmente endógena, mas esses produtos podem ser introduzidos no organismo de maneiras exógenas.
METABOLISMO DE AGEs
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A remoção dos AGEs teciduais é realizada pela proteólise extracelular ou por células como os macrófagos, que os endocitam e, após a degradação, liberam na circulação AGE-peptídeos.
A disfunção renal que ocorre em paciente com nefropatia resulta na falha da remoção do AGEs circulantes e contribui para as altas concentrações de AGEs séricos e teciduais. 
METABOLISMO DE AGEs
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Fatores genéticos podem influenciar o metabolismo de AGEs e, consequentemente, a predisposição para o desenvolvimento de patologias associadas a estes compostos. 
METABOLISMO DE AGEs
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Os AGEs podem danificar as células por três mecanismos básicos.
O primeiro é a modificação de estruturas intracelulares, incluindo as responsáveis pela transcrição gênica.
O segundo é a interação dos AGEs com proteínas da matriz extracelular modificando a sinalização e gerando disfunção.
MECANISMOS DE AÇÃO DOS AGEs
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O terceiro refere-se à modificação de proteínas ou lipídios sanguíneos.Estes, então podem causar a produção de citocinas inflamatórias e fatores de crescimento, contribuindo para a patologia vascular do diabetes.
MECANISMOS DE AÇÃO DOS AGEs
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RAGE é um receptor de AGEs pertencente a superfamília das imunoglobulinas da superfície celular.
O fator nuclear-kB (NF-kB) e a interleucina-6 (IL-6) controlam a expressão do RAGE e o associam à respostas inflamatórias.
MECANISMOS DE AÇÃO DOS AGEs
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Sua expressão é aumentada em algumas células sob condições de excesso de AGEs.
A presença do RAGE é essencial para o comprometimento da resposta angiogênica no diabetes e que o bloqueio funcional desse receptor é capaz de restaurar a resposta angiogênica suprimida.
MECANISMOS DE AÇÃO DOS AGEs
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Microangiopatia diabética.
Retinopatia diabética.
Nefropatia diabética.
Neuropatia diabética.
Comprometimento da cicatrização de feridas no diabetes.
Macroangiopatia diabética
AGEs E AS COMPLICAÇÕES DIABÉTICAS
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Células endoteliais dos capilares da retina, as células mesangiais do glomérulo, neurônios e dos nervos periféricos, são afetadas pela hiperglicemia, pela incapacidade desses tipos celulares de regular o transporte de glicose para o meio interno.
Altas concentrações de glicose estimulam alterações fisiopatológicas do diabetes, dos quais destaca-se a via de formação dos AGEs
AGEs E A MICROANGIOPATIA DIABÉTICA
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 AGEs detectados nos vasos sanguíneos da retina, aumentado permeabilidade das células endoteliais.
 Deteriorização da visão e cegueira.
 Perda dos pericitos.
RETINOPATIA DIABÉTICA
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Desenvolvimento de proteinúria, aumento da pressão sanguínea e declínio da função renal.
Diminui o espessamento da membrana basal.
Compressão dos capilares, diminuindo a superfície de área onde ocorre filtração
NEFROPATIA DIABÉTICA
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Desmielinização segmentar e degeneração dos axônios de neurônios periféricos.
Existe aumento da glicação da mielina nos diabéticos.
Aumento do espessamento dos vasos sanguíneos (isquemia vascular). 
Diversidade de manifestações clínicas.
Diminuição das percepções de vibrações, dor e temperatura.
NEUROPATIA DIABÉTICA
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Há defeito nas respostas vasomotoras, diminuição das respostas cardíacas, incapacidade de esvaziar a bexiga e disfunção sexual.
NEUROPATIA DIABÉTICA
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No diabetes, há inicialmente retardo no afluxo de células inflamatórias para o local do ferimento, mas, quando estas células se estabelecerem, ocorre então estado de inflamação crônica, prevenindo a deposição de componentes da matriz , o remodelamento e, finalmente, o fechamento da ferida.
COMPROMETIMENTO DA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS NO DIABETES
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Aumento do fluxo de ácidos graxos livres por causa da resistência à insulina ou a falta deste hormônio. 
A oxidação destes pela mitocôndria leva à superprodução de espécies reativas de oxigênio (ROS). 
Ativa as vias bioquímicas responsáveis pelas alterações fisiopatológicas do diabetes, formando AGEs.
MACROANGIOPATIA DIABÉTICA
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Enrijecimento da vasculatura.
Iniciam reações de oxidação promovendo a formação de LDL oxidada.
MACROANGIOPATIA DIABÉTICA
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A mensuração dos AGEs nos tecidos dos diabéticos é útil para avaliar o risco de progressão da doença.
A fluorescência é utilizada para mensurar AGEs.
AGEs COMO MARCADORES DO DIABETES
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BARBOSA P. H, Júnia. OLIVEIRA L., Suzana. SEARA T., LUCI. O Papel dos Produtos Finais da Glicação Avançada(AGEs) no Desencadeamento das Complicações Vasculares do Diabetes. Arq. Bras. Endorinol. Metab. Mai, 2008. p. 940-948.
BIBLIOGRAFIA

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