Buscar

SEMIOLOGIA- Administração de Medicamentos I

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem 
 
 
1 
Medicamentos: Substância que introduzida no 
organismo humano, vai preencher a finalidade 
de prevenção, diagnóstico e terapêutica 
(SOUZA, 1998). (Ex:Tylenol) 
Remédio: É qualquer coisa, inclusive 
medicamentos que tratam o doente. (Ex: 
massagens, passeios) 
Drogas: qualquer substância que administrada 
ao organismo vivo, pode produzir alterações 
somáticas ou funcionais (Ex: álcool, nicotina, 
chá de maracujá). 
Fármaco: é a droga que é farmacologicamente 
ativa, capaz de produzir efeito terapêutico 
benéfico (princípio ativo). (Ex: paracetamol) 
FORMAS FARMACÊUTICAS 
 Maneiras distintas de apresentar o 
mesmo medicamento. 
 Atender diferentes necessidades 
fisiológicas, terapêuticas ou 
farmacotécnicas: 
1. Absorção em regiões diferentes do 
TGI. (Trato gastrointestinal) 
2. Duração do efeito terapêutico. 
3. Praticidade. 
4. Mascarar odor e sabor. 
o Sólidas; 
o Líquidas; 
o Semi-sólidas. 
 Soluções: Um ou mais fármacos 
dissolvidos em água. 
 
 Xaropes: Preparações líquidas aquosas 
viscosas com quantidades 
consideráveis de açúcar. 
 
 Elixires: Fármacos dissolvidos em 
álcool e água. 
 
 Suspensões: ▪Dispersões de partículas 
sólidas do fármaco em um líquido 
aquoso no qual ele é insolúvel. 
SEMIOLOGIA semiologia 
Administração de Medicamentos I 
 
Conceitos Básicos 
mailto:batistamillena@gmail.com
Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem 
 
 
2 
 Pós e Granulados: Mistura de 
fármacos com adjuvantes em forma 
seca, finamente divididos. 
 
 Comprimidos: Formas farmacêuticas 
sólidas obtidas por compressão da 
mistura de pós, contendo fármaco e 
adjuvante. Disponível – a forma como é 
apresenta (100mg) / Prescrito – O que é 
preciso fazer ( individual para cada 
paciente) 
 
 Drágeas: Formas farmacêuticas sólidas 
recobertas por uma camada 
gastrorresistente e diversas camadas de 
açúcar, ceras e outros adjuvantes. 
 
 Cápsulas: Constituídas por invólucro 
de gelatina dura ou mole, de forma e 
capacidade variáveis. 
 
 Óvulos: Formas sólidas, que como os 
supositórios, se fundem ou liquefazem 
à temperatura do corpo. São colocados 
no interior da vagina. 
 
 Pomadas e pastas: Constituídas de 
base monofásica na qual podem estar 
dispersos fármacos sólidos ou líquidos. 
Uso externo para ação tópica e para fins 
de proteção ou lubrificação. 
 
 Géis: Constituídos de líquidos 
estruturados a partir de agentes 
gelificantes. Usados para que os 
ingredientes ativos permaneçam em 
contato com a superfície da pele sem 
que ocorra absorção. 
 
 Cremes: Preparações semi-sólidas que 
contém um ou mais agentes medicinais 
dissolvidos ou dispersos em emulsões. 
Melhor aceitação pela pele que as 
pomadas. Desaparece com a fricção. 
 
mailto:batistamillena@gmail.com
Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem 
 
 
3 
PRESCRIÇÃO DE 
MEDICAMENTOS 
 Lista o nome da droga e as orientações 
para sua administração. 
 É responsabilidade de médicos e 
dentistas. 
 Respaldo legal em portarias de cada 
município – enfermagem. 
 A prescrição deve ser clara, legível, 
objetiva e estar assinada. 
 
COMPONENTES DA PRESCRIÇÃO DE MEDICAMENTOS 
* Se algum desses componentes estiver ausente, deve-se reter a droga até que seja obtida a 
informação desejada. 
 
 
VIA DE ADMINISTRAÇÃO 
 
 
 
Nome do 
Paciente
Data e hora da 
prescrição
Nome do 
medicamento
Dose a ser 
administrada
Via de 
administração
Frequência da 
Administração
Assinatura da 
pessoa que 
Prescreveu
Oral
• Deglutição.
• Instilação 
por sonda.
Tópica
• Aplicação 
na pele ou 
mucosa.
Inalatória
• Aerosol.
Parenteral
• Injeção.
mailto:batistamillena@gmail.com
Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem 
 
 
4 
 
RESPONSABILIDADES E 
DEVERES DA ENFERMAGEM 
Art. 13 – Avaliar criteriosamente sua 
competência técnica, ética e legal e somente 
aceitar encargos ou atribuições, quando capaz 
de desempenho seguro para si e para outrem. 
 Assegurar ao cliente uma assistência de 
Enfermagem livre de danos decorrentes 
de: 
o Imperícia: não prescrever uma 
medicação, pois é função de outro 
profissional. 
o Negligência: recusar administrar um 
medicamento. 
o Imprudência: administrar uma droga 
sem checar o nome do paciente, 
causando erro de medicação. 
DIREITOS DO PROFISSIONAL 
DE ENFERMAGEM 
Art. 37 – Recusar-se a executar prescrição 
medicamentosa e terapêutica, onde não conste 
a assinatura e o número de registro do 
profissional, exceto em situações de urgência e 
emergência. 
Parágrafo único – O profissional de 
enfermagem poderá recursar-se a executar 
prescrição medicamentosa e terapêutica em 
caso de identificação de erro ou ilegibilidade. 
PROIBIÇÕES 
 Administrar medicamentos sem 
conhecer a ação da droga e sem 
certificar-se da possibilidade de riscos. 
Art. 31 – Prescrever medicamentos e praticar 
ato cirúrgico, exceto nos casos previstos na 
legislação vigente e em situação de emergência. 
Art. 32 – Executar prescrições de qualquer 
natureza, que comprometam a segurança da 
pessoa. 
REGISTRO DOCUMENTAL 
 Transcrição manual 
 Formulários para check 
 Sistemas de informação 
PREPARO DE 
MEDICAMENTOS 
 Função e responsabilidade da equipe de 
enfermagem. 
 Preparo do ambiente: local limpo, 
arejado, organizado, de pouco trânsito, 
iluminado, com balcão de 
medicamentos, geladeira para drogas 
resfriadas, balcão, pia e armário para 
material. 
 Prescrição completa – atenção nos “9 
certos” 
 Lavar as mãos e reunir o material 
 
Medicação 
certa
Paciente 
certo
Dose certa
Via certa
Horário 
certo
Registro 
certo
Ação certa
Forma 
farmacêutica 
certa
Monitoramento 
certo
Assinatura - Nº de registro no 
conselho de classe - Horário 
Documento: Registro de 
Administração de 
Medicamentos (RAM) 
mailto:batistamillena@gmail.com
Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem 
 
 
5 
CUIDADOS NO PREPARO E 
ADMINISTRAÇÃO DE 
MEDICAMENTOS 
 Ler cuidadosamente o rótulo do frasco. 
 Não tocar no medicamento com a mão. 
 Não administrar medicamentos 
preparados por outra pessoa, ou se 
houver dúvida da prescrição. 
 Segurar o frasco com o rótulo voltado 
para cima (visível). 
 Não desprezar medicações em locais 
expostos ao contato. 
 Tirar dúvidas do paciente antes de 
administrar. 
 Verificar existência de alergias 
relatadas pelo paciente. 
 Não deixar a bandeja na enfermaria e 
sair. 
 Checar a medicação após a 
administração. 
 Cuidado em administrar medicamentos 
por ordem verbal. 
 
 
 
 Facilita a absorção das drogas através 
do trato gastrointestinal. 
 É apresentado nas formas líquida e 
sólida. 
 Consiste praticamente em orientar o 
paciente e família quanto a tomada do 
medicamento. 
o Lave as mãos. 
o Confira a prescrição. 
o Calcule as doses. 
o Coloque o medicamento em um copo, 
sem tocar no medicamento. 
o No caso de medicação líquida: manter o 
recipiente de medição ao nível dos 
olhos. 
 Ajude o paciente a sentar ou elevar a 
cabeceira do leito. 
 Ofereça um copo de água junto com os 
medicamentos sólidos. 
 Aconselhe o paciente a engolir um 
medicamento de cada vez. 
 Manter a cabeça na posição normal ou 
com leve flexão do pescoço. 
 Permaneça com o paciente até que ele 
tenha engolido todos os medicamentos. 
 Registre o volume de líquidos 
consumidos na folha de controle hídrico 
 Registre a administração dos 
medicamentos. 
ATENÇÃO AOS NOVE CERTOS 
ADMINISTRAÇÃO DE 
MEDICAMENTOS POR 
SONDA ENTERAL 
 Usado quando o paciente não consegue 
por via oral. 
 Lave as mãos. 
 Confira a prescrição. 
 Verifique a localização da sonda. 
 Separe e clampeie ou feche a sonda 
gástrica por 15 a 30 minutos, antes e 
depois, caso a droga interaja com 
alimentos ou necessiteque o estômago 
esteja vazio. 
 Prepare a medicação e o material: água 
para enxague da sonda, seringa, toalha 
ou forro descartável e luvas. 
 Adicione de 15 a 60 ml de água aos 
medicamentos líquidos mais espessos. 
 Triture os comprimidos, exceto os que 
possuem revestimento. 
 Abra a proteção da cápsula para liberar 
a droga em pó. 
 Evite esmagar os grânulos dos 
comprimidos de liberação lenta. 
Administração de Medicamentos Via Oral 
mailto:batistamillena@gmail.com
Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem 
 
 
6 
 Misture cada droga separadamente, 
com um mínimo de 15 a 30 ml de água. 
 Ajude o paciente a ficar na posição de 
Fowler (se possível) 
 Coloque luvas limpas 
 Conecte a seringa na sonda e instile de 
15 a 30 ml de água para gravidade. 
 Acrescente o medicamento diluído à 
seringa e aplique suave pressão com o 
êmbolo da seringa. 
 Enxágue a sonda com 5ml de água entre 
cada instilação de medicamento e com 
até 30ml ao final de todas as drogas. 
 Pince a sonda enquanto a seringa 
esvazia. 
 Feche por 30 minutos a sonda 
nasogástrica que estiver sendo utilizada 
para aspirar secreções gástricas depois 
da administração de um medicamento. 
 Mantenha a cabeceira da cama elevada 
por no mínimo 30 minutos. 
 
 
 
 Administração de medicamentos à pele 
ou membranas mucosas 
Aplicações cutâneas: Unguentos, pomadas e 
adesivos transdérmicos. 
o Unguento: é incorporado a um veículo 
(óleo, loção ou creme). Aqueça o 
unguento caso ele venha a ser aplicado 
em uma área sensível da pele; aplique 
com a ponta dos dedos, gaze ou 
algodão; friccione; e aplique calor sobre 
a área, se desejado. 
o Adesivos cutâneos: Substâncias 
aglutinadas em curativos aderentes. 
Aplicados em área com circulação 
adequada; peito, ombros e parte 
superior dos braços; depilar áreas com 
grandes quantidades de pelo; datar o 
adesivo. 
o Pomadas: substância em base viscosa e 
é aplicada na pele, sem friccionar. (ex: 
nitroglicerina) 
Aplicações oftálmicas: 
 Os medicamentos são fornecidos 
líquida, instilados em gotas ou como 
pomadas. Aplicados ao longo da 
margem da pálpebra inferior. 
 
 
 Aplicação na conjuntiva. 
 Instilado em gostas ou pomadas. 
 Piscar em vez de esfregar para distribuir 
o fármaco. 
 Procedimentos iniciais: checar 
prescrição, preparar medicação, lavar as 
mãos e calçar luvas. 
 Limpar as pálpebras e os cílios caso 
haja resíduos. 
 Esfregue os olhos do canto interno ao 
canto externo. 
 Oriente o paciente olhar na direção do 
teto. 
 Faça uma bola na pálpebra inferior. 
 Movimente o recipiente do 
medicamento a partir da região inferior 
da linha de visão do paciente ou a partir 
do lado do olho. 
 Segure firme o recipiente acima do 
local de instilação sem tocar a 
superfície do olho. 
 Instile a quantidade receitada de gotas. 
 Oriente o paciente a fechar os olhos 
lentamente e em seguida piscar várias 
vezes. 
 Ofereça um lenço para limpar os olhos. 
 
Administração Via Tópica 
mailto:batistamillena@gmail.com
Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem 
 
 
7 
Aplicações otológicas (orelha externa) 
 Umedecer o cerume impactado ou 
instilar medicamentos para tratar 
infecções. 
 Manipular a orelha para deixar o canal 
auditivo mais reto. 
 Inclinar a cabeça do paciente para trás e 
instilar. 
 Colocar uma bola pequena de algodão 
na orelha. 
 Aguardar 15 minutos para instilar na 
outra orelha. 
Aplicações nasais: 
 Aplicação em gotas ou spray no interior 
do nariz. 
 Inclinar a cabeça do paciente para trás 
ou para o lado. 
 Caso não possa sentar: toalha ou 
travesseiro sob o pescoço. 
 Instile com o conta-gotas na direção da 
passagem nasal. 
 Oriente o paciente a respirar pela boca e 
permanecer na posição por cerca de 15 
minutos. 
Aplicações sublinguais e bucais: 
 Sublingual (sob a língua): absorção de 
forma lenta. 
 Bucal: contra as bochechas. 
 Não mastigar ou engolir. 
 Não comer ou fumar enquanto o 
medicamento é absorvido. 
Aplicações vaginais: 
 Tratar infecções locais. 
 Supositórios, comprimidos dissolúveis 
e cremes. 
 Esvaziar a bexiga. 
 Lubrificar a extremidade do aplicador 
 Deite-se de costas, dobre os joelhos e 
abra as pernas. 
 Separe os lábios vaginais e insira o 
aplicador no interior da vagina (em 
geral de 5 a 10 cm). 
 Empurre o êmbolo para inserir o 
medicamento. 
 Remover o aplicador, colocá-lo sobre 
uma gaze limpa. 
 Permanecer deitada de 10 a 30 min 
 Descartar ou lavar o aplicador, 
armazenando-o. 
 
 
 
 
 
 Administra os medicamentos às vias 
aéreas inferiores - pulmões possuem 
alta vascularização, logo, 
medicamentos podem ser rapidamente 
absorvidos. 
 Utilização de inaladores (inaladores de 
pó seco / inaladores com dosímetro) 
o Dispositivos para administração de 
substâncias nas Vias Respiratórias. 
o Consiste em um recipiente com 
medicamento e mais uma peça para ser 
colocada na boca pela qual o aerossol é 
inalado. 
 Uso de nebulizadores 
o Alternativa para alguns pacientes, como 
lactantes, crianças mais jovens e idosos 
com dificuldades para coordenar a 
expiração com o auxílio de inaladores 
manuais. 
o Converte líquidos em aerossóis usando 
ar comprimido. 
o Os componentes do nebulizador devem 
ser limpos depois de cada aplicação.
Administração Via Inalatória 
mailto:batistamillena@gmail.com
Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem 
 
 
8 
 
 
 
 É a via utilizada para administração de 
medicamentos em tecidos por meio de 
injeções; 
 É usualmente utilizada quando se deseja 
uma ação rápida da droga; 
 Quando não há possibilidade de 
administrá-la por via oral; 
 Quando há interferência na assimilação 
da droga pelo trato gastrintestinal. 
VIAS PARENTAIS 
 Com absorção: 
o Intramuscular 
o Subcutânea 
o Intraperitoneal 
o Intradérmica 
 Sem absorção: 
o Intravenosa 
o Intra-arterial 
o Peridural 
 
CAMADAS DA PELE 
 
SERINGAS 
 Tamanhos variados 1, 3, 5, 10, 20 
 São calibradas em u (unidade), cc 
(centímetro cúbico) ou ml (mililitro). 
 
 
AGULHAS 
 Apresentam comprimento e calibres 
(largura) diferentes. 
 A haste (comprimento da agulha) 
depende da profundidade em que o 
medicamento será instilado. 
 Não se prenda as cores. 
 Fatores que são consideradas ao 
escolhes uma seringa e uma agulha: 
o Tipo de medicamento; 
o Profundidade do tecido; 
o Volume da droga prescrita; 
o Viscosidade da droga; 
o Tamanho do paciente. 
 
Principais Vias 
• Intradérmica
• Subcutânea
• Intramuscular
Locais de absorção
• Tecido Conjuntivo
• Tecido Adiposo
• Músculo
Administração Via Parenteral 
mailto:batistamillena@gmail.com
Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem 
 
 
9 
TAMANHO DE AGULHAS E SERINGAS 
Tipo de 
Injeção 
Tamanho 
da Seringa 
Tamanho 
da Agulha 
Subcutânea Até 1 ml 13 x 4,5 
Intramuscular 3 a 5 ml 
25 x 7 
25 x 8 
Intradérmica 1 ml 13 x 4,5 
Insulina, SC 1 ml 13 x 4,5 
 
 
 
MEDICAMENTOS 
 Ampolas (recipiente de vidro lacrado): 
devem ser quebradas para que o 
medicamento seja retirado. 
 Frascos (recipiente de vidro ou plástico 
/ possui uma tampa de plástico auto 
vedante): deve ser perfurado com uma 
agulha ou com um adaptador sem 
agulha para remover o medicamento. 
Pode ser suficiente para uma ou várias 
doses. 
 Cartuchos pré-cheios: A cápsula já 
vem com uma agulha acoplada. 
 
VIA INTRADÉRMICA 
 
 Administração de pequena quantidade 
de medicamento na camada dérmica da 
pele. 
 Aplicação correta: detecção da pápula. 
 Indicações: 
o BCG; 
o Testes diagnósticos e de sensibilidade. 
 Introduzir agulha no ângulo de 10º a 15º 
com o bisel para cima; 
 Volume de 0,01 ml ao máximo de 
0,05ml; utilizar seringa de 1ml e agulha 
13x4,5 (calibre 25 a 27/ 1,25 cm de 
comprimento). 
 ÁREAS DE APLICAÇÃO: 
o Face interna do antebraço; 
o Região escapular; 
o Inserção inferior do músculo deltoide 
direito. 
 
 Complicações possíveis: 
o A derme pode ser lesada; 
o Dor, prurido e desconforto; 
o Reações decorrentes de anti-sépticos; 
o Úlceras com necrose do tecido. 
VIA SUBCUTÂNEA 
É a administração de medicamentos entre a pele 
e o músculo, no tecido subcutâneo (mais 
profundo), cuja absorção é mais lenta do que a 
mailto:batistamillena@gmail.com
Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem 
 
 
10 
da via intramuscular, pois a absorção se faz por 
capilares. (Início da ação em até 30 min.) 
 Indicações: 
 Vacinas (Antirrábica e Antissarampo); 
 Anticoagulantes (Heparina, Liquemine, 
Clexane); 
 Hipoglicemiantes (Insulinas). 
 
 Doses variando entre 0,5ml a 1ml; 
 Definir o ângulo conforme a agulha 
disponível (13x4,5 - ângulo de 90º; 
25x7 - ângulo de 45º). 
 
 ÁREAS DE APLICAÇÃO: 
o Face externa do braço; Região glútea; 
Face anterior e externa da coxa; Região 
periumbilical; Região escapular; 
Região inframamária e Flanco direito 
ou esquerdo. 
 
 Para evitar lipoatrofia (ruptura da 
gordura no local das injeções aplicadas 
repetidas vezes) e a lipo-hipertrofia 
(acúmulo de gordura no local) faz-se 
um rodízio dos locais cada vez que uma 
injeção é aplicada. 
 Possíveis complicações: 
o Embolias; 
o Lesão de nervos; 
o Úlceras ou necrose de tecidos; 
o Fenômeno de Arthus; 
o Formação de tecido fibrótico. 
VIA INTRAMUSCULAR 
 
 A via intramuscular é utilizada para 
administrar medicamentos irritantes, 
por ser menos dolorosa, considerando-
se que existe menor número de 
terminações nervosas no tecido 
muscular profundo. 
 Agulha: 25x7ou 25x8 
 VANTAGENS: 
o Absorção mais rápida que no tecido 
subcutâneo (maior vascularização); 
o Tolera doses maiores até 4ml (3 ml –
TIMBY); 
o Não irrita mucosa gástrica. 
 DESVANTAGENS: 
o Risco de lesar vasos sanguíneos e 
nervos; 
o Risco de contaminação, infecção 
(abscessos, nódulos, endurecimento da 
região e celulites). 
mailto:batistamillena@gmail.com
Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem 
 
 
11 
 VIA INTRAMUSCULA-DELTÓIDE 
 
o É o local menos usado pois se trata de 
um músculo pequeno, utilizado apenas 
em adultos. 
o Devido a sua menor capacidade, as 
injeções nesse lugar estão limitadas a no 
máximo 1ml de solução. 
o Para a aplicação de injeção no deltóide, 
recomenda-se que o paciente esteja em 
posição sentada ou deitada; 
o Para localizar: 
 
o Medir 4 dedos abaixo do ombro, aplicar 
em um ângulo de 90°; 
o Não friccionar após. 
 
 Contra indicações: 
o Crianças de 0 – 10 anos; 
o Pacientes com pequeno 
desenvolvimento muscular local 
(idosos); 
o Volumes superiores a 2ml (1 ml –
TIMBY); 
o Substâncias irritantes; 
o Parestesias ou paralisias do membro 
(sequela de DVC); 
o Mastectomizadas e/ou esvaziamento 
cervical. 
 VIA INTRAMUSCULAR – VASTO 
LATERAL DA COXA (VLC) 
 
o O músculo vasto lateral é um dos quatro 
que compõe o quadríceps, na parte 
externa na coxa. 
o É considerado desprovido de grandes 
nervos ou vasos, o que garante relativa 
segurança ao paciente. 
o Local especialmente preferido para 
administrar injeções em bebês e 
crianças pequenas, além de pacientes 
magros, ou debilitados, em que 
possuem os músculos glúteos com 
desenvolvimento deficiente. 
o Máximo de 3 ml; 
o Utiliza-se o terço médio do vasto 
lateral, 12cm acima da articulação do 
joelho e 12cm abaixo da articulação 
coxofemoral em um ângulo de 45° a 
60°. 
o Localiza-se essa região colocando uma 
mão exatamente em cima do joelho e a 
outra logo abaixo do trocanter maior na 
parte superior da coxa; insere-se então a 
agulha na lateral da coxa. 
o Esta região está contraindicada para 
recém-nascidos (0 a 28 dias); 
o Pode ocorrer fibrose por aplicações no 
mesmo local; 
Apalpe a 
extremidade 
inferior do 
acrômio.
Trace uma 
linha 
imaginária na 
axila.
Injete entre 
esses dois 
pontos.
mailto:batistamillena@gmail.com
Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem 
 
 
12 
o Risco de lesão do nervo femorocutâneo. 
 VIA INTRAMUSCULAR – RETO 
FEMORAL 
o Localiza-se na parte anterior da coxa. 
o Pode ser usado em bebês. 
o O Enfermeiro aplica exatamente no 
terço médio da coxa, com o paciente 
sentado ou deitado na posição supina. 
 VIA INTRAMUSCULAR – DORSO-
GLÚTEA 
 
o Segue os mesmos passos para injeção 
do músculo deltóide sendo que o 
músculo utilizado é o grande glúteo. 
o O principal músculo desse local é o 
glúteo máximo, que é grande e por 
consequência capaz de suportar uma 
boa quantidade de medicamentos 
injetado sem o mínimo desconforto 
após a aplicação. 
o A região é dívida em 4 quadrantes 
determinado o QSE; 
o O cliente deve estar em decúbito ventral 
com cabeça lateralizada, e os braços 
estendidos ao longo do corpo. 
o Área vascularizada e inervada com 
espessura de tecido subcutâneo (1 a 9 
cm). 
o Contra indicações: crianças < 2 anos 
(TIMBY < 3 anos). 
o Até 4 ml. 
o Se o sítio dorsoglúteo não for 
identificado de forma correta, danos ao 
nervo ciático, com subsequente 
paralisia da perna, podem acontecer. 
 
o Para localizar a região: 
 
❖ TÉCNICA EM Z 
 
o Para aplicar medicamentos muito 
irritantes por via intramuscular, a 
técnica em Z é indicada, pois promove 
a vedação do trajeto e a manutenção do 
medicamento no espaço intramuscular. 
o Segure a pele com a mão dominante 
(esticando), realize a introdução da 
agulha no músculo, aspire a seringa sem 
soltar a pele, atenção para o retorno do 
sangue, injete o medicamento 
lentamente, ao término da injeção 
permaneça coma agulha introduzida por 
+10s, retire a agulha e solte a pele. 
o A soltura da pele implicará em vedação 
do orifício da injeção impedindo a saída 
do medicamento. 
Divide-se a nádega 
em quatro 
quadrantes 
imaginários.
Palpa-se a crita 
ilíaca posterior e o 
trocanter maior.
Traça-se uma linha 
diagonal 
imaginária entre as 
dua marcas.
Insere-se a agulha 
superior e 
lateralmente no 
ponto 
intermediárioda 
linha diagonal.
mailto:batistamillena@gmail.com
Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem 
 
 
13 
 VIA INTRAMUSCULAR – VENTRO-
GLÚTEA 
 
o O sítio ventroglúteo utiliza o músculo 
glúteo médio e o glúteo mínimo, 
localizados no quadril. 
o Menor risco, não há vasos e nervos 
importantes; geralmente há menos 
gorduras e maior limpeza. 
o Também é seguro para o uso em 
crianças. 
o A desvantagem é que a área de 
aplicação é muito pequena. 
o Para localizar: 
 
o Menos doloroso; 
o Máximo de 4ml; 
o Coloca-se a mão E no quadril D ou vice 
versa, apoiando o dedo indicador sobre 
a espinha ilíaca (crista) ântero-superior, 
e a palma voltada sobre a cabeça do 
fêmur, afastar os demais dedos 
formando um triângulo e aplicar no 
meio deste em um ângulo de 90°. 
CUIDADOS AO ESCOLHER A VIA IM E 
CUIDADOS GERAIS 
1 Higienização simples das mãos antes do 
preparo da medicação e de realizar o 
procedimento; 
2 Uso adequado dos EPIs e EPCs; 
3 Sempre utilizar os sete certos; 
4 Usar sempre técnica asséptica; 
5 Espessura do tecido adiposo; 
6 Quantidade de medicamento a ser 
administrada; 
7 Idade. 
8 Evitar locais com paralisia, edema, 
hiperemia, abscesso e fístula 
arteriovenosa. 
9 Aspirar, puxando o êmbolo da seringa 
para verificar se nenhum vaso 
sanguíneo foi atingido. 
10 Administrar lentamente. 
11 Observar reações adversas após 
administração. 
12 Pacientes submetidos a mastectomia 
e/ou esvaziamento cervical. 
FINALIDADES 
Administração de medicamentos por meio de 
veias periféricas e centrais. 
 Quando há necessidade de ação rápida 
 Doenças que afetam a absorção ou 
metabolismo das medicações 
 Manutenção dos níveis de medicação 
no sangue Evitar repetição de injeções IM 
 Medicação por período prolongado 
(oncologia) 
OUTROS USOS 
 Nutrição parenteral 
 Aplicação de medicações que sofrem 
alteração no suco gástrico ou são 
irritantes por outras vias 
 Administração de grandes volumes 
 Instalar terapêutica com sangue e 
hemoderivados 
Coloque a palma da 
mão sobre o 
trocanter maior e o 
dedo indicador sobre 
a crista ilíaca.
Movimente o dedo 
médio, fazendo-o 
afastar-se do 
indicador o mais 
longe possível, ao 
longo da crista ilíaca.
Injete no centro do 
"triângulo" formado 
pelo dedo indicador, 
médio e a crista 
ilíaca
mailto:batistamillena@gmail.com
Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem 
 
 
14 
ADMINISTRAÇÃO VIA INTRAVENOSA 
 Essa via oferece efeito imediato. Por 
isso é a via mais perigosa para 
administração de medicamentos. 
 As substâncias administradas não 
podem ser anuladas. 
ADMINISTRAÇÃO E MEDICAMENTOS 
INTRAVENOSOS 
 É escolhida quando: 
o Há necessidade de uma reação rápida 
durante uma emergência; 
o Os pacientes apresentam doenças que 
afetam a absorção ou o metabolismo de 
medicações; 
o Os níveis das medicações no sangue 
precisam ser mantidos em um nível 
terapeuticamente consistente, como 
ocorre no tratamento de infecções 
causadas por patógenos resistentes às 
medicações ou quando é oferecido 
alívio às dores em pós-operatório; 
o For para o bem do paciente, evitando o 
desconforto de repetidas injeções 
intramusculares. 
o Há a necessidade de um mecanismo de 
administração de terapia 
medicamentosa durante um período de 
tempo prologando, como no caso de 
pacientes com câncer. 
TIPOS: 
 Administração contínua (durante 
várias horas): é administrada por 
infusão gravitacional ou por meio de 
um dispositivo eletrônico para infusão, 
do tipo controlador ou bomba. 
 Administração intermitente (durante 
um período curto de tempo): três formas 
– em bólus, secundárias e aquelas nas 
quais um dispositivo para controle de 
volume é utilizado. 
o Em bólus – aplicação toda de uma vez 
(1ml/min). Ocorre de duas maneiras: 
por uma conexão já existente em um 
equipo intravenoso ou por meio de um 
fecho medicamentoso. 
o Infusões secundárias – medicação 
diluída em 50 a 100 ml de solução, por 
até 60 minutos. 
o Dispositivo para controle de volume – é 
utilizado para administrar 
medicamentos com volume pequeno de 
solução, em intervalos intermitentes, e 
para evitar a sobrecarga acidental do 
sistema circulatório. 
LOCAIS DE APLICAÇÃO 
 
 
VEIAS METACÁRPICAS 
 LOCAL: localizadas no dorso das 
mãos. 
mailto:batistamillena@gmail.com
Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem 
 
 
15 
 QUANDO USADO: Geralmente no 
pré-operatório, clientes/pacientes 
hospitalizados. 
 VANTAGENS: Acesso fácil, por ter 
veias calibrosas. 
 DESVANTAGENS: Perda da 
mobilidade do pulso, punção dolorosa. 
 CUIDADOS DE ENFERMAGEM: 
Observar inserção do cateter, pois o 
local é de fácil inflamação pela grande 
mobilidade. 
VEIAS BASÍLICAS 
 LOCAL: Localizadas ao longo do osso 
ulnar, vai do pulso até o ombro e une-se 
com a veia subclávia. 
 QUANDO USADO: Clientes/pacientes 
que tentam retirar o cateter, pelo fato de 
serem menos visíveis. 
 VANTAGENS :veias calibrosas e 
fortes; administração de medicamentos 
que podem ser irritantes. 
 DESVANTAGENS: Posição 
desconfortável e dolorosa durante a 
punção. 
 CUIDADOS DE ENFERMAGEM: 
Fixar adequadamente o cateter, para 
que não saia, devido a sua localização. 
VEIA CEFÁLICA 
 LOCAL: Localizado ao longo do osso 
radial, vai do pulso até o ombro e une-
se com a veia subclavia. 
 QUANDO USADO: Na maioria das 
terapias endovenosas. 
 VANTAGENS :veia calibrosa que 
aceita cateteres calibrosos. 
 DESVANTAGENS: Punção dolorosa 
devido a aceitação de cateteres 
calibrosos. 
 CUIDADOS DE ENFERMAGEM: 
Fixar adequadamente o cateter e 
observar sinais flogísticos. 
VIAS DE ACESSO 
 Vias de Acesso Venoso 
o Periférica 
o Central 
o Central via periférica 
 Duração 
o Curta – até 24 horas 
o Média – até 72 - 96 horas 
o Longa – > de 4 semanas 
CATETER VENOSO CENTRAL 
 
 Dispositivo de acesso venoso que vai 
até a veia cava superior. 
 Acesso até a veia cava superior para 
administrar líquidos ou medicamentos 
em grandes volumes de sangue. 
 Utilização: 
o Quando o paciente precisa receber 
líquidos e medicamentos por longos 
períodos. 
o Medicações irritantes às vias 
periféricas. 
o Difícil acesso ou manutenção de um 
cateter de via periférica. 
 Cateter percutâneo não tunelizado 
(PICC) 
o Inserido através da pele em uma veia 
periférica (como a jugular ou a 
subclávia). 
o É utilizado quando os pacientes 
necessitam de terapia hídrica ou 
medicamentos por curto prazo, nutrição 
parental ou terapia medicamentosa 
durante alguns dias ou semanas. 
mailto:batistamillena@gmail.com
Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem 
 
 
16 
o São mais seguros por reduzir a 
ocorrência de pneumotórax 
o Riscos: trombose e infecção 
 Cateteres tunelizados 
o São inseridos em uma veia central, com 
uma parte do cateter presa ao tecido 
subcutâneo. Sua extremidade terminal 
sai da lateral da pele na direção do 
apêndice xifóide. 
o Terapias por longo período de tempo 
o Reduz os riscos de infecção – 
tunelização 
 Cateteres implantáveis 
o Ficam totalmente inseridos sob a pele, 
sem exposição. 
o Proporcionam maior proteção contra 
infecções. 
o Possuem uma conexão autovedante. 
o Conexões implantadas são capazes de 
suportar aproximadamente duas mil 
punções. Pode permanecer por anos. 
USANDO UM CATETER VENOSO 
CENTRAL 
 
 Prepare o material 
 Prepare uma seringa com 3 a 5 ml de SF 
estéril 0,9%. 
 Solte o cample, na porção exposta do 
cateter. 
 Higienize o orifício com algodão e 
álcool. 
 Lave o cateter com a SF. 
 Higienize novamente e insira a agulha 
ou adaptador por meio da conexão. 
 Fixe o sistema com fita. 
 Abra o clampe no equipo e regule a taxa 
de infusão. 
 Remova a agulha ou adaptador ao final 
da administração. 
 Enxague o cateter com solução salina 
ou heparina, conforme protocolo da 
instituição. 
 Coloque novamente o clampe do 
cateter. 
PUNÇÃO VENOSA – CATETER 
FLEXÍVEL 
 
Segundo o TIMBY – Trocar em até 72h 
Jelco ou Abocath 
 Recomendado para terapias 
intravenosas periféricas. 
 Indicado para infusões de média 
duração em todo tipo de paciente - 
neonatos, pediátricos e adultos. 
 Agulha siliconizada, com bisel 
trifacetado 
 
 
mailto:batistamillena@gmail.com
Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem 
 
 
17 
PUNÇÃO VENOSA – CATETERES 
AGULHADOS 
 
 São cateteres para infusão de 
medicações rápidas, numerados em 
números impares de 19 a 27. 
 Devem, antes de serem inseridos na 
veia (punção) ser totalmente 
preenchidos com solução SF 0,9%. 
 Indicação: infusões de curta duração, 
baixo volume, em bolus ou flush, 
pacientes c/ veias muito finas e 
comprometidas. 
 Contra indicação: nunca utilizar com 
solução irritante. 
PUNÇÃO VENOSA PERIFÉRICA – 
PRÉ-PUNÇÃO 
 Verificar e analisar a prescrição médica 
 Realizar a higiene das mãos 
 Avaliar o paciente e prescrição e 
preparar o material 
o Bomba de infusão 
o Cateteres periféricos 
o Extensores 
o Seringas 
o Equipos 
 
PUNÇÃO VENOSA PERIFÉRICA – 
PUNÇÃO 
 Selecionar o cateter adequado 
 Higienizar as mãos e calças luvas 
SEMPRE 
 Preparar o local da punção 
o Realizar a antissepsia da pele com 
álcool a 70%: movimento em sentido 
único durante 30s 
o Deixar evaporar antes da punção 
o Garroter de 10 a 15 cm acima do local 
em que será puncionado 
o Fazer tricotomia se necessário 
o Não tocar no local após antissepsia. 
 Inserir o cateter com bisel da agulha 
para cima 
o Inserir o cateter diretamente sobre a 
veia em um só movimento eângulo de 
15° a 30°. 
o Quando ocorre refluxo sanguíneo pelo 
cateter e a infusão de 2 ml de SF 0,09% 
sem queixas de dor e sem alteração do 
local da inserção. 
o Havendo êxito, soltar o garrote 
o Realizar no máximo duas tentativas de 
punção. 
 Realizar estabilização e cobertura do 
cateter 
 
PUNÇÃO VENOSA PERIFÉRICA – PÓS-
PUNÇÃO 
 Identificar o local da punção 
08/05 – 10h 
Enfa. Millena Batista 
 Organizar o ambiente 
 Orientar pacientes e familiares 
 Iniciar a infusão 
mailto:batistamillena@gmail.com
Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem 
 
 
18 
 Documentar procedimento no 
prontuário do paciente 
 LAVAGEM DO CATETER 
 Deve ser uma rotina nos casos de 
infusão por bolus, infusão rápida, lenta 
e intermitente. 
 Volume necessário: 3 a 5 ml. 
 Observação importante: 
o Seringas menores de 10 ml podem gerar 
pressões capazes de romper cateteres 
e/ou lesionar vasos. 
COMPLICAÇÕES POSSÍVEIS 
 Acidentes no local da punção: 
Inflamaçã local: flebites, abscesso, 
hematomas e esclerose da veia por 
repetidas punções no mesmo local. 
 Embolia por: injeção de ar, óleo ou 
coágulo sanguíneo. 
 Choque: apresenta sintomas como 
sudorese, congestionamento da face, 
vertigem, palidez, agitação, ansiedade, 
tremores, cianose e hipertermia, 
podendo levar a morte. 
 
ATENÇÃO! 
 
 A presença de hematoma ou dor indica 
que a agulha está fora da veia, retire-a e 
puncione em outro local, acima do local 
anteriormente puncionado. 
 Fazer rodízio de veias. 
 Observar a medicação a ser introduzida, 
que não poderá conter flóculos ou 
precipitados. 
TÉCNICA DE PREPARO E APLICAÇÃO 
DE INJEÇÕES 
 
 MATERIAL 
o Seringa esterilizada; 
o Agulhas esterilizadas; 
o Medicação prescrita; 
o Recipiente com algodão embebido em 
álcool a 70%; 
o Garrote para medicação EV. 
 TÉCNICA EM CASO DE AMPOLA 
 
o Certificar-se que toda a medicação 
esteja no corpo da ampola e não no 
gargalo; 
o Fazer a desinfecção do gargalo, com 
algodão embebido em álcool a 70%; 
o Quebrar a ampola, protegendo-a com 
algodão; 
o Abrir a embalagem da seringa e agulha 
com os devidos cuidados assépticos; 
o Conectar a agulha e verificar a sua 
adaptação e o funcionamento da 
seringa. 
 
] 
 
 
 
o Retirar a medicação da seringa, 
mantendo-a verticalmente com a agulha 
para cima, girando o êmbolo 
lentamente; 
o Retirar a agulha da ampola; 
o Retirar o ar da seringa; 
o Identificar a seringa; 
o Coloca-la na bandeja. 
Colocar a ampola 
entre os dedos 
indicador e médio 
com uma das mãos e 
pegar a seringa com 
os dedos indicador e 
médio da outra mão; 
Adaptar a agulha na 
ampola cuidando para 
não tocar na borda da 
mesma; 
 
mailto:batistamillena@gmail.com
Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem 
 
 
19 
 TÉCNICA EM CASO DE FRASCO-
AMPOLA 
o Retirar a tampa metálica do frasco; 
o Fazer a desinfecção da tampa de 
borracha com algodão embebido em 
álcool a 70%; 
o Abrir a ampola de diluente; 
o Preparar a seringa e agulha; 
o Aspirar o diluente seguindo as 
orientações da técnica de ampolas (sem 
tocar a agulha); 
o Segurar o frasco 
com os dedos 
indicador e médio; 
o Introduzir a ponta 
da agulha no frasco 
e injetar o diluente 
contido na seringa; 
o Retirar a agulha e a seringa do frasco; 
o Agitar o frasco, com movimentos 
circulares, até a diluição do 
medicamento, evitando a formação de 
espuma; 
o Colocar o frasco e 
a seringa em 
posição vertical, 
com o embolo da 
seringa voltada 
para baixo e 
aspirar a droga 
prescrita; 
o Identificar a seringa. 
 
 
mailto:batistamillena@gmail.com

Outros materiais