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PRINCÍPIOS DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS em PEDIATRIA Profa Allison Scholler de Castro Villas Boas OBJETIVO: Compreender e interpretar os princípios éticos e realizar cuidados de enfermagem que envolve a administração de medicamentos em pediatria. É preciso que enfermeiros, técnicos e auxiliares de Enfermagem tenham uma visão ampla sobre o uso seguro de medicamentos, para além das técnicas de administração, englobando fatores como, por exemplo, a comunicação entre profissionais da equipe multidisciplinar e a interação medicamentosa (COREN 2015). CONCEITOS BÁSICOS Medicamento: produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico. Ação profilática prevenção de doenças (vacinas). Ação terapêutica, ou seja, de cura ou alívio das enfermidades (antibióticos). Como auxiliar de diagnóstico: (contraste), que é uma substância empregada em exames radiológicos para facilitar o diagnóstico. Droga: é toda substância capaz de alterar o sistema fisiológico ou causar estado patológico, com ou sem benefícios para o organismo. No primeiro caso incluem-se os medicamentos. Remédio: todo meio utilizado para combater um estado patológico, por meio de medicamentos, ações físicas(massagem) e psíquicos(terapia). Fármaco: substância quimicamente definida que apresenta ação benéfica ao organismo. Princípio ativo: substância quimicamente ativa, responsável pela ação do medicamento representado pelo nome genérico. CONCEITOS BÁSICOS FARMACOCINÉTICA É o caminho do medicamento no organismo que esta sendo administrado, desde que é ingerido até ser excretado, passando por processos de absorção, distribuição, metabolismo e excreção. A eliminação do medicamento é realizada por meio de secreção biliar, pulmões, rins, fezes, saliva, lágrimas, e até mesmo do leite materno. CONCEITOS BÁSICOS FARMACODINÂMICA É o campo da farmacologia e medicina, que estuda os efeitos fisiológicos dos fármacos nos organismos vivos, seus mecanismos de ação e a relação entre concentração do fármaco e efeitos desejados e indesejados, produzindo um efeito terapêutico. Origem da palavra: do grego pharmakon, "remédio" e dýnamis, forças. Princípios Gerais no Preparo e na Administração de Medicamentos Uso seguro dos medicamentos Riscos gerados na assistência prestada Frequência e gravidade das ocorrências Maior parte dos processos: MEDICAMENTOS Incidentes mais comuns Segurança do paciente Incidentes relacionados a medicamentos (IRM) • De acordo com o Institute of Medicine, nos Estados Unidos da América (EUA), ocorre um erro de medicação por paciente hospitalizado, por dia. • Ao ano são 1,5 milhão de eventos adversos e 7.000 mortes, devido a erros relacionados a medicamentos em pacientes hospitalizados (OMS). • No Reino Unido, entre 2005 e 2010, foram notificados no Sistema Nacional de Estudos e Relatos de Incidentes 5.437.999 incidentes envolvendo pacientes, destes quase 10%, 526.186 foram de IRM. • No Brasil não existem experiências pontuais sobre os incidentes com medicamentos, o que indica a necessidade de mais pesquisas nesta área. Aspectos éticos envolvendo os profissionais da enfermagem e os IRM Ocorrências éticas de Enfermagem no Estado de São Paulo, realizado a partir de processos éticos de 399 profissionais da área, julgados no período de 2012 a 2013 21% dos processos investigados referem-se a administração de medicamentos Aprofundar a discussão sobre as questões éticas no exercício profissional Quanto a categoria profissional 46,1% eram auxiliares de enfermagem, 35,5% enfermeiros e 18,3% técnicos de enfermagem. De que forma melhorar? Todo estudante, profissional devem saber TODOS OS INCIDENTES RELACIONADOS AS MEDICAÇÕES GERAM DANOS AOS PACIENTES QUE PODERIAM SER EVITADOS Preveníveis Previsíveis Taxonomia e definições na segurança do paciente Vídeo: APRENDENDO COM ERROS https://www.youtube.com/watch?v=WhGPfn2MDzY Assistam esse vídeo e reflitam sobre a sequência de eventos que culminaram no erro Etapas do sistema de medicamentos • Escolha da medicação apropriada para cada situação clínica, considerando alergias, via, dose, tempo e duração. 1- Prescrição • Distribuição do medicamento pela farmácia, central de medicamentos ou satélite para os setores. É recomendado pela ANVISA a dose unitária. 2- Dispensação • Consiste na técnica de manipulação do medicamento, de acordo com a prescrição e dispensação. Demanda conhecimento sobre a droga (ação e reação), conferência da prescrição, cálculos, diluições, interações, escolhas dos materiais para administração e preparo. 3- Preparo • Aplicação do medicamento. Checar os 9 certos do medicamento. 4- Administração • Observar o paciente a curto, médio e a longo prazo. 5- Monitoramento Fatores que contribuem para os IRM • Particularmente vulneráveis a erros de medicamentos. Incluem-se nesses casos pacientes: grávidas, deficientes, com problemas de memória, idoso, crianças e principalmente os neonatos Paciente • Inexperiência, pressa, excesso de trabalho, realização de multitarefas, interrupções, fadiga, tédio, ausência de supervisão. Profissional Ambiente de trabalho Medicamentos ● Ausência da cultura de segurança, falta de um sistema de notificação. Dificuldade de acesso a informação. Funcionários trabalhando em lugares inapropriados. ● Alguns medicamentos podem ser facilmente confundidos, devido a sua ambiguidade quanto ao nome, rótulo, embalagem, cor e forma; O QUE FAZER PARA PREVENIR OS ERROS DE MEDICAÇÃO?? Os nove certos na administração de medicamentos PRESCRIÇÃO MÉDICA Impresso composto por: Nome completo do paciente. Data e horário de realização da prescrição. Nome do medicamento. Dosagem e intervalo. Via de administração. Tempo de infusão. Assinatura de quem prescreveu. PRESCRIÇÃO MÉDICA Nome:S.D.F Quarto:02 Leito:215 R.G.:3456783 Data: 20/08/2018 1. Dieta geral 2. S.F. 0,9%_____500ml EV 6/6 h 12 18 24 06 3. Keflin 1g EV 6/6 h 12 18 24 06 4. Capoten 1 cp VO 8/8 h 08 16 24 5. Dipirona 20 gts VO S/N 6. Plasil 1 amp. IM agora 10 7. Insulina NPH 05 UI SC 1 cedo 08 Assinatura Andréa Andréa Andréa Exemplo: Andréa Andréa ABREVIAÇÕES MAIS COMUNS EV IM SC ID VO SL VR AD g mg mcg ml L Cp Gts Mcgts S/N ACM CPM ABREVIAÇÕES MAIS COMUNS EV – Endovenoso IM – Intramuscular SC – Subcutânea ID – Intradérmica VO – Via oral SL - Sublingual VR – Via retal AD – água destilada g – Grama mg – Miligrama mcg - Micrograma ml – Mililitro L – Litro Cp – Comprimido Gts – Gotas Mcgts - Microgotas S/N – Se necessário ACM – a critério medico CPM – conforme prescrição médica CUIDADOS GERAIS NO PREPARO E ADMINISTRAÇÃO DA MEDICAÇÃO • Boa iluminação no local de preparo. • Higienização das mãos. • Concentração e atenção na medicação. • Não interromper a tarefa antes de finalizada. • Manter a prescrição médica sempre à frente enquanto é preparada. Higienização das mãos CUIDADOS GERAIS NO PREPARO E ADMINISTRAÇÃO DA MEDICAÇÃO • Verificar a data de validade do medicamento. • Nunca administrar o medicamento sem rótulo, tendo como parâmetro apenas a cor. Realizar as três leituras do rótulo PRIMEIRA VEZ: antes de retirar o frasco ou ampola do armário ou carrinho de medicamentos SEGUNDA VEZ: antes de retirar ou aspirar o medicamento do frasco ou ampola TERCEIRA VEZ: antes de recolocar no armário ou desprezar o frasco ou ampola no recipiente Deve conter etiqueta –identificação. Iara Amaral Quarto – 09 Leito – 312 Voltarem ________ 1 ampola IM 10:00 h CUIDADOS GERAIS NO PREPARO E ADMINISTRAÇÃO DA MEDICAÇÃO • Checar somente após aplicação ou ingestão do medicamento. • Caso não seja administrado o medicamento, checar motivo e justificar no relatório. Ex.: dipirona 30 gotas de 8/8 horas 10 • Anotare notificar as anormalidades que o paciente apresentar. Ex.: 10h-Paciente medicado com Dipirona 30gts VO, com boa aceitação. Enfa Clarice coren-sp 7745 OU 10h-Paciente medicado conforme prescrição médica número 5, com boa aceitação. Enfa Clarice coren-sp 7745. 18 Recusou 02Alice AliceAlice CUIDADOS GERAIS NO PREPARO E ADMINISTRAÇÃO DA MEDICAÇÃO Andréa Xavier Leito – 329 Data – 01/03/2007 Início: 14:00 h Término: 20:00 h S.F 0.9% _______500 ml KCl 19,1% ______ 07 ml X gotas/min Assinatura (graduando de enfermagem Uni-9) Quando utilizar soro, fazer o rótulo de identificação, com nome do paciente, quarto, leito, medicamento, velocidade de gotejamento e seu nome ATENÇÃO • Nunca substime a ação do medicamento ou se mostre como dono do saber ao administrar um medicamento. • A incerteza / dúvida serão suas aliadas contra o erro. • Você é co-autor de qualquer medicamento administrado ou prescrito de forma errada. ERRO NA ADMINISTRAÇÃO DO MEDICAMENTO Em casos de erros, o médico deve ser comunicado imediatamente para tomar as medidas necessárias e reparadoras; Registrar o erro na folha do paciente o mais fielmente possível. https://www.youtube.com/watch?v=1DRGqrsD0rE UMA DAS ATRIBUIÇÕES DE MAIOR RESPONSABILIDADE PARA A ENFERMAGEM Código de Ética: prestar assistência de enfermagem livre de riscos decorrentes de imperícia, negligência ou imprudência O investimento do Conselho de enfermagem no preparo profissional para administração de medicamento VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO FATORES QUE DETERMINAM A ESCOLHA DA VIA • Tipo ou rapidez da ação desejada • Natureza do medicamento • Quantidade a ser administrada • Condições do paciente VIAS DE ADMINISTRAÇÃO Não Parenteral: efeito local (tópico) ou efeito sistêmico (trato digestivo enteral); Parenteral: Efeito sistêmico (não absorvido pelo trato digestivo); Via parenteral: Refere-se ao modo de administração de drogas por qualquer via que não seja oral ou intestinal VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS ORAL SUBLINGUAL RETAL VIA NÃO PARENTERAL Vias PARENTERAIS (injetáveis) Partindo-se da definição de parenteral, onde designa a administração de drogas, inclusive alimentos, por qualquer via que não seja a oral ou intestinal. • Em sentido restrito, é a administração de drogas pelas seguintes vias: intradérmica, subcutânea, intramuscular, intravenosa, intraarterial, intra-óssea, intratecal, intraperitonial, intrapleural, intrapericárdia e intracardiaca. • A introdução de medicamentos por via parenteral se faz através de injeção que consiste na introdução, em tecido ou órgão, de droga, por meio de pressão, utilizando-se para isso seringa e agulha. VIAS DE ADMINISTRAÇÃO PARENTERAIS INJETÁVEIS INTRADÉRMICA SUBCUTÂNEA INTRAMUSCULAR ENDOVENOSA Finalidades da Via Parenteral: • Ação mais rápida • Efeito sistêmico • Evitar ação do suco gástrico • Possibilidade de administração de medicamentos irritantes ao trato gastro-intestinal • Pacientes com impossibilidade de deglutir • Administração de grande volume de medicamentos (soros) Quais os materiais necessários para o preparo da medicação 20mL: graduação mínima de 1mL, com numeração a cada 5mL; 10mL: graduação mínima de 0,2mL, com numeração a cada 1mL; 5mL: graduação mínima de 0,2mL, com numeração a cada 1mL; 3mL: graduação mínima de 0,1mL, com numeração a cada 1mL; 1mL: graduação mínima de 0,02mL, com numeração a cada 0,1mL. Professora Gilmara de Farias Souza Klein CALIBRE VIA DE ADMINISTRAÇÃO MEDICAMENTO 25 x 8 e 30 x 8 Intramuscular Endovenosa Soluções aquosas e oleosas 25 x 7 e 30 x 7 Intramuscular Endovenosa Soluções aquosas 40 x 12 Endovenosa (Usada para retirar medicamento de frasco / ampola) Soluções aquosas e oleosas 13 x 3,8 Subcutânea Intradérmica Insulinas Vacinas 13 x 4,0 Subcutânea Intradérmica Insulinas Vacinas 13 x 4,5 Subcutânea Intradérmica Insulinas Vacinas 20 x 5,5 Subcutânea Endovenosa Vacinas Soluções Aquosas 20 x 6,0 Subcutânea Endovenosa Vacinas Soluções Aquosas Tamanhos disponíveis de agulhas Via de administração intradérmica (ID) • Definição: Administração de medicamentos na derme. • Indicações: Teste de avaliação de sensibilidade alérgica e BCG; • Volume máximo a ser administrado: 0,5ml • Local: locais com menos pilosidade e pouca pigmentação. Geralmente face interna ou ventral do antebraço • Angulação: 10 a 15º graus. Técnica de administração intradérmica (ID) • Não realizar antissepsia! • Distender a pele com auxílio dos dedos; • Segurar a seringa, mantendo o bisel da agulha (13,5x4,5) voltado para cima; • Angulação: 10º a 15º, introduzir até desaparecer o bisel, injetar lentamente; • Observar a formação de uma pápula; • Retirar a agulha com movimento firme; • Não massagear local após aplicação; • Definição: É a administração de medicamento no tecido subcutâneo. Indicações: Drogas que precisam ser lentamente absorvidas. Ex: antirábica, tríplice viral e insulina; Os locais de aplicação podem ser face externa e posterior do braço, face anterior e externa da coxa, parede abdominal, região escapular e infraescapular. o Seringa 1ml e agulha 13 x 0,45mm ou 13 x 0,38mm. o Introduzir a agulha em um ângulo de 90º (ou 45º se pouco tecido adiposo) o Volume máximo: 0,5 ml em recém-nascidos e crianças pequenas; pré-escolar e escolar - máximo 1 ml e adultos 2ml. Via Subcutânea ALERTA!!! • Ao administrar heparina ou insulina, NÃO PUXE O ÊMBOLO DA SERINGA para verificar retorno sanguíneo após a introdução da agulha no tecido subcutâneo. Crie etapas para eliminar interrupções e distrações durante o preparo de medicamentos. • A Aspiração após injetar medicamento subcutâneo não é necessária. A perfuração de um vaso sanguíneo em uma injeção subcutânea é muito rara (Hunter, 2008b). A aspiração após a injeção de heparina e insulina não é recomendada (Potter, 2015) Principais vantagens e desvantagens da via SC *A lipodistrofia generalizada é uma desordem do metabolismo dos lípideos e carboidratos caracterizada clinicamente por graus variáveis de redução de gordura nos tecidos adiposos. Material necessário para administração via SC • Bandeja; • Dois swabs de álcool; • Luvas de procedimento; • Prescrição médica; • Medicação a ser administrada; • Agulha 13 x 4,5; • Lençol ou avental; • Seringa de 1 ml; • Curativo do tipo blood stop. ANGULAÇÃO UTILIZADA NA ADMINISTRAÇÃO SUBCUTÂNEA COM E SEM PREGA!! Adultos normais: SEM PREGA: 45º Adultos normais: COM PREGA: 90º TÉCNICA DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS SC - Realizar leve prega cutânea e palpar a região da aplicação; Caso seja identificado: edema, dor ou nodulação- não administrar! - Realizar anti- sepsia local com álcool 70% e aguardar evaporação (EXCETO VACINA)- (Brasil, 2015); - Delimitar o local com os dedos polegar e indicador, fazendo uma prega; - Introduzir a agulha com o bisel para cima e em ângulo de 90º (EXCETO em RN e hipotróficos QUE SÃO 45º); - Retirar a agulha e manter leve pressão local; (Potter, 2015). Via Intramuscular Região ventro-glútea (VG) ou de Hochestter – músculo glúteo médio e mínimo. Região dorso glútea (DG) – músculo grande glúteo. Região da face ântero-lateral da coxa (FALC) – músculo vasto lateral terço médio da coxa. Região deltóide: músculo deltóide Indicações: substâncias que precisam ser absorvidas mais rapidamente que pelas vias SC e ID. Contra indicações: Pouco desenvolvimento muscular; Injeções consecutivas; Parestesias ou paresias oA escolha da agulha depende da massa muscular da criança e viscosidade do medicamento (20 x 0,55mm, 25 x 0,60mm ou 25 x 0,70mm) o As soluções devem ser isotônicas para evitar necrose. Regiões recomendadas para aplicação IM Deltóide Vasto- lateral Ventro- glútea Dorso- glúteo/ glúteo maior REGIÃO VENTRO GLÚTEA (VG) OU DE HOCHESTER – MÚSCULO GLÚTEO MÉDIO E MÍNIMO ADMINISTRAÇÃO EM VENTRO- GLÚTEO Localize o músculo ventro-glúteo posicionandoa palma da mão direita sobre o trocânter esquerdo, ou vice-versa, apontando o polegar no sendo da virilha do usuário e o dedo indicador sobre a espinha ilíaca anterossuperior e estenda o dedo médio para trás, ao longo da crista ilíaca, no sendo da nádega. O dedo indicador, o dedo médio e a crista ilíaca formarão um triângulo; REGIÃO DORSO GLÚTEA (DG) – MÚSCULO GRANDE GLÚTEO FACE ÂNTERO LATERAL DA COXA (FALC) – MÚSCULO VASTO LATERAL DA COXA Administração em vasto lateral: criança • Localize o terço médio da face externa da coxa, demarcando a linha média da coxa e a linha média do lado externo da coxa, divida o vasto lateral em três partes, devendo ser utilizada a parte média (central) do músculo; introduza a agulha com bisel lateralizado, em ângulo reto e aspire. • Injete o imunobiológico rapidamente; • Retire a agulha em movimento único e firme; faça leve compressão no local com algodão seco. • Não friccione o local onde a vacina foi aplicada; Pode ser 90º ou 45º em direção podálica ESCOLHA DO LOCAL PARA ADMINISTRAÇÃO: DELTÓIDE • Na prática de enfermagem, os músculos mais utilizados são o deltoide e o dorso glúteo, mas não são os preferenciais. • O músculo deltoide tem como limitações em seu uso, o fato de possuir pouca massa muscular admitindo volume máximo de injeção de 0,5 a 1 ml, além de pequena margem de segurança para lesão dos nervos radial e axilar. CONSIDERAÇÕES PARA ESCOLHA DA AGULHA • Determine o calibre da agulha pelo medicamento a ser administrado. • Por exemplo, administre imunizações e medicamentos parenterais em soluções aquosas com uma agulha de calibre 20 a 25. • Administre uma solução viscosa ou à base de óleo com uma agulha de calibre 18 a 21. • Para crianças, utilize uma agulha de calibre pequeno (22 a 25). (As recomendações atuais para a extensão da agulha dos Centers for Disease Control e Prevention (Centros de Controle e Prevenção de Doenças). REVISANDO NOSSO APRENDIZADO... QUAL VIA É ESTA? Professora Gilmara de Farias Souza Klein 1 2 3 4 5 QUAL VIA É ESTA? AspiraçãoIntrodução da agulha agulha QUAL VIA É ESTA? Realizar a antissepsia Local correto para aplicação – quadrante superior externo QUAL VIA É ESTA? VIA ENDOVENOSA A terapia de infusão permite o acesso ao sistema venoso para transferir soluções e medicamentos ou sangue e hemoderivados. Segundo o Centers for Disease Control and Prevention (CDC) não é possível quantificar o número de punções intravasculares realizadas anualmente em instituições de saúde. (Almeida, Sabatés, 2008). ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS= FUNÇÃO DA ENFERMAGEM O processo de administração de medicamentos endovenosos representa uma das funções assistências da equipe de enfermagem. É de Extrema importância o conhecimento técnico-científico da equipe para a oferta de um serviço de segurança e qualidade para o paciente. A avaliação da rede venosa para iniciar a terapia IV não pode ser delegado ao profissional de enfermagem de nível médio (técnico em enfermagem e auxiliar de enfermagem), mas o procedimento pode ser delegado.. 1- Informar o enfermeiro se o paciente se queixar de quaisquer complicações relacionadas com o local IV; 2- Informar complicações: dor, vermelhidão, inchaço, temperatura local e sangramento. 3- Informar o enfermeiro se o curativo IV do paciente ficar molhado. 4- Informar o enfermeiro se a solução venosa na bolsa de infusão estiver baixa ou se o alarme do dispositivo eletrônico de infusão (DEI) estiver soando. Importância da administração segura de medicamentos endovenosos No Brasil, de acordo com o Instituto para Práticas Seguras do Medicamento, os erros de medicação são a causa de morte de pelo menos 8.000 pessoas anualmente. Os eventos adversos, ocasionados pela administração de medicamentos, correspondem a 7% das internações hospitalares, equivalente a 840 mil casos por ano. (Rocha et. al. 2020). Necessário conhecer as fragilidades envolvidas no processo de preparo e administração de medicamento. A via EV proporciona acesso direto ao sistema circulatório para: o Ação instantânea do fármaco; o Administração de altas concentrações; o Drogas que irritam a mucosa gástrica; o Pacientes onde o uso do trato gastrointestinal é limitado. E Ainda... o Permite parar imediatamente a infusão, se ocorrerem sensibilidade ou reações adversas; o Permite melhor controle da velocidade na administração dos fármacos; VIA ENDOVENOSA COMO SELECIONAR O DISPOSITIVO? Selecionar o cateter periférico com base no objetivo pretendido, duração da terapia, viscosidade do fluido e nas condições de acesso venoso. Não use cateteres periféricos para infusão contínua de produtos vesicantes, para nutrição parenteral com osmolaridade final acima de 900 mOsm/L, ou para qualquer solução com osmolaridade acima de 900 mOsm/L. Cateteres com menor calibre causam menos flebite mecânica (irritação da parede da veia pela cânula) e menor obstrução do fluxo sanguíneo dentro do vaso. •Um bom fluxo sanguíneo: ajuda na distribuição dos medicamentos administrados e reduz o risco de flebite química (irritação da parede da veia por produtos químicos). Agulha de aço só deve ser utilizada para coleta de amostra sanguínea e administração de medicamento em dose única, sem manter o dispositivo no sítio. Considerar os Seguintes Fatores: o Idade; o Tamanho; o Condições da Veia; o Motivo da Terapia; o Condições Gerais; o Mobilidade e Nível da Atividade; o Habilidade Motora; o Percepção da Imagem Corporal; o Medo de Mutilação; o Habilidade Cognitiva. Seleção do local: SELEÇÃO DO CATETER E DO SÍTIO DE INSERÇÃO Veias de escolha para cateter periférico são as das superfícies dorsal e ventral dos antebraços. Considerar a preferência do paciente para a seleção do membro para inserção do cateter, incluindo a recomendação de utilizar sítios no membro não dominante. Evitar região de flexão, membros comprometidos por lesões como feridas abertas, infecções nas extremidades, veias já comprometidas (infiltração, flebite, necrose). SELEÇÃO DA REDE VENOSA • • Veia basílica Veia cefálica Veia metacarpianas dorsais VEIAS DAS MÃOS Veia basílica Veia cefálica VEIAS MEMBROS SUPERIORES Veia cefálica Veia cefálica acessória Veia basílica Veia mediana do cotovelo Veia intermediária do cotovelo Veia safena magna VEIAS PLANTAR E MEMBROS INERIORES Arcada venosa dorsal Tibial anterior Veia safena magna Veia temporal superficial VEIAS CEFÁLICAS Veia jugular externa Veia auricular Veia occipital Veia jugular interna LEMBREM de preparar a criança com o Brinquedo Terapêutico Instrucional O preparo da criança deve ser realizado preferencialmente por uma enfermeira da unidade, que já tenha estabelecido previamente um relacionamento de confiança com a criança. Inicie o preparo da criança cerca de 30 minutos (se for para punção venosa) antes da realização do procedimento. Apresente-se aos pais da criança e converse com eles, orientando-os sobre a necessidade da punção. Verifique com os pais qual o comportamento da criança frente aos procedimentos dolorosos. https://i.pinimg.com/474x/6b/12/20/6b1220a83f53114c7c0522409dc8102e.j pg O preparo da criança físico e/ou emocional é necessário para minimizar o seu estresse, além de evitar possíveis complicações durante a realização do procedimento COMO PREPARAR A PELE PARA PUNÇÃO VENOSA? • Em caso de sujidade visível: removê-la com água e sabão antes da aplicação do antisséptico • A remoção dos pêlos, quando necessária, deverá ser realizada com tricotomizador elétrico ou tesouras. • Realizar fricção da pele com solução a base de álcool: Tempo de aplicação da clorexidina é de 30 segundos. • Aguarde a secagem espontânea do antisséptico antes de proceder à punção. • O sítio de inserção do cateter intravascular não deverá ser tocado após a aplicação do antisséptico (técnica do no touch).• Um novo cateter periférico deve ser utilizado a cada tentativa de punção no mesmo paciente. • Limitar no máximo a duas tentativas de punção periférica por profissional e, no máximo, quatro no total Materiais necessários para punção periférica Cateter sob agulha Compreendendo as medidas em GAUCHE (G) e Sistema Métrico (comprimento). Para cada diâmetro menor a agulha AUMENTA o seu valor, é inverso! MATERIAIS NECESSÁRIOS PARA PUNÇÃO PERIFÉRICA Cateter agulhado MATERIAIS NECESSÁRIOS PARA PUNÇÃO PERIFÉRICA 1- Bandeja 2- Luvas de procedimento 8- Seringas 3- Álcool 70%/ Swab 4- Gaze ou película transpaemte 5- Micropore 6- Garrote 7- Dispositivo intravenoso 9- Equipo 10-Soro fisiológico 11- Extensor multivias (polifix) 12 12- Conector valvulado (clave). COBERTURAS DOS CATETERES Finalidade: proteger o sítio de punção e minimizar a possibilidade de infecção, por meio da interface entre a superfície do cateter e a pele, e de fixar o dispositivo no local e prevenir a movimentação do dispositivo com dano ao vaso. Livre de contaminação: qualquer cobertura deve ser estéril, podendo ser semioclusiva (gaze e fita adesiva estéril) ou membrana transparente semipermeável. Intervalo para troca da cobertura: Utilizar gaze e fita adesiva estéril apenas quando a previsão de acesso for menor que 48h. Tempo maior que 48h não utilizar a gaze para cobertura devido ao risco de perda do acesso durante sua troca. A cobertura deve ser trocada imediatamente se houver suspeita de contaminação e sempre quando úmida, solta, suja ou com a integridade comprometida. Proteger o sítio de inserção e conexões com plástico durante o banho. TIPOS DE COBERTURAS DE CATETERES Fixação de cateteres periféricos com películas adesivas de Poliuretano Fixação de cateteres centrais com película transparentes de Poliuretano Fixação de cateteres centrais com películas de CHG (Gluconato de clorexidina) TÉCNICA DA PUNÇÃO VENOSA EM PEDIATRIA Lavar as mãos, reunir material; explicar procedimento a criança e acompanhante; utilizar brinquedo terapêutico conforme faixa etária. Calçar luva; posicionar criança ou adolescente em posição confortável com área a ser puncionada apoiada; avaliar condições das veias e escolher local para punção. Se possivel, deixar que a criança ou adolescente participe da escolha. Cabe ressaltar, que alguns serviços já introduziram o uso do venoscópio. Retirar ar do extensor (duplavia ou torneirinha); garrotear membro escolhido, com proteção local da pele, podendo-se utilizar compressa ou tecido abaixo do garrote, o qual deverá estar distante 1/3 da área a ser puncionada. Iniciar pelas veias superficiais e distais; avaliar necessidade de tricotomia se local for em última instância a região cefalica; realizar antissepsia com algodão embebido em álcool a 70% ou swab de álcool, no sentido do retorno venoso ou no circular de dentro para fora. Lembrar de não contaminar a área a ser puncionado, ou seja não colocar novamente a mão ou outros objetos nesse local. Remover a capa do dispositivo a ser utilizado e testá-lo realizando um giro em torno do eixo da agulha, para evitar possíveis colabamentos; Pegar dispositivo com bisel para cima, posicionar em sentido do membro escolhido puncionar inicialmente em Certificar-se de que o dispositivo está na veia pelo retorno do sangue venoso, retirando o mandril, deslizando lentamente e já introduzindo o dispositivo que permanecerá no interior do vaso sanguineo. Angulação: 30º Técnica da punção venosa em pediatria • Infudir soro fisiológico 0,9%, lentamente com seringa de 5 ou 10ml ou por meio de camara graduada (bureta) observando se há adequada infusão, ou algum evento adverso de infiltração. • Atentar para queixa de dor ou choro persistente; fixar dispositivo com película ou fita micropore de forma que o mesmo fique seguro, mantendo infusão venosa ou dispositivo permeabilizado. • Descartar luvas e material utilizado, lavar as mãos, lembrando que agulhas devem ser desprezadas na caixa dos perfucortantes e restante do material em lixo infectante. • Idetificar cateter venoso com número do dispositivo, data, hora e nome de quem realizou a punção venosa. • Retirar a fixação mais facilmente, após cateter ter sido utilizado para sua finalidade, passando algodão embebido em álcool 70% ou swab de álcool isopropilico 70%, ao redor e sobre a própria fixação. Técnica da punção venosa em pediatria: retirada do cateter • Remover cateter, após seu uso, comprimindo o local da inserção com algodão ou gaze seca, por volta de dois minutos ou mais se houver sangramento; realizar curativo local conforme protocolo da Instituição. • Lavar as mãos; desprezar material utilizado, em lixo infectante; • Anotar procedimento em prontuário com data, horário, local puncionado, dispositivo utilizado, tentativas (no máximo três por profissional, respeitando limites e descanso da criança). O mesmo deverá ser feito ao remover o dispositivo venoso. Finalizar com nome e carimbo com COREN, de quem realizou o procedimento. o Interação do fármaco devido a incompatibilidades; o Adsorção do fármaco devido à porosidade no frasco IV ou kit de administração; o Erros na combinação de medicação; o Choque de velocidade; o Extravasamento de fármacos vesicantes; o Flebite química. VIA ENDOVENOSA: COMPLICAÇÕES POSSIVEIS CAUSAS DAS COMPLICAÇÕES DA REDE VENOSA (Magerote et. al 2011) Podem ser resultado direto: • Da técnica de inserção e manutenção do cateter intravenoso periférico (CIP, podendo evoluir para infecção; • Relacionadas às propriedades físico químicas dos fluidos administrados. • Manifestações locais comuns independentemente do fator gerador: Hematoma, infiltração, extravasamento, obstrução do cateter e flebite. COMPLICAÇÕES NA TERAPIA INTRAVENOSA Eritema e edema. Drenagem purulenta/ necrose Formação de cordão venoso palpável Fonte: acervo pessoal. Direitos reservados de imagem. Fonte: acervo pessoal. Direitos reservados de imagem. Escala de flebite para avaliação do cateter intravenoso Principais tratamentos • Retirar imediatamente o cateter • Aplicar compressas frias no local afetado na fase inicial para diminuição da dor, e a seguir compressas mornas para promover a vasodilatação e reduzir o edema • Elevar o membro; • Administrar analgésicos , antiinflamatórios e antibióticos quando prescritos. SUGESTÕES PATA TEMPO DE PERMANÊNCIA DO CATETER (ANVISA) Disponível em: http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/rm_controle/opas_web/modulo5 /pre_corrente7.htm Conhecendo os medicamentos.... Prescrição médica: Dipirona-100mg, EV, agora. APRESENTAÇÃO: 500 mg/ml Volume da ampola: 2ml O médico solicitou 300mg de dipirona, mas a ampola tem 500mg/ml, como resolver?? CÁLCULOS DE MEDICAMENTOS Prescrição médica: Dipirona (analgésico)-300mg, EV, agora. • Se em 1ml de dipirona eu tenho 500mg/ml de dipirona.... Quantos ml serão necessários para corresponder a prescrição médica de 300mg? • Apresentação: 500mg-----------------1ml • PM (Prescrição médica): 300mg----------------X (ml) 500.x= 300.1 X= 300/500 X= 0,6ml Não esqueça! Na montagem da regra de três: deve-se colocar as unidades iguais (uma embaixo da outra) na estrutura da regra de três: ML embaixo de ML; Mg embaixo de miligrama Prescrição médica: 30mg de furosemida (diurético de alça) EV agora. Temos disponíveis frascos com 40mg/ml. • Se em 1 ml de furosemida eu tenho 40mg/ml de furosemida....quantos ml serão necessários para corresponder a prescrição médica (30 mg)? Prescrição médica- Tienam (imipenem) 250 mg IV 6/6h. Temos fr/amp 500 mg. Diluir em 20 mL. Calcule quantos mL do medicamento deveremos administrar ao paciente Precisaremos diluir o medicamento, pois há somente o soluto (pó liofilizado). Fazendo uma regra de três obtemos os valores. 1. Prescrição de 500 mg de Clorafenicolendovenosa. Frasco em mãos de clorafenicol 1 grama diluído para 5 ml de água estéril. Quantos ml devo aspirar do frasco para dar a dosagem prescrita? 2. A prescrição médica pede Ranitidina 25mg EV. Tenho na unidade ampolas de 50mg/2ml. Qual o volume a ser administrado? Vamos exercitar... Vamos exercitar um pouco mais... 3. O médico solicitou 3mg de dormonid (benzodiazepínico com efeito ansiolítico, anti- convulsivante, sedativo) IV agora para o RN de Maria Clara. Tenho disponível no hospital ampolas de 5mg/ml. Quantos ml da medicação devem ser aspirados? 4. O médico solicitou metronidazol (antifúngico) 100mg IV de 12 em 12 horas para o lactente Paulo. Tenho disponível no hospital frascos de 100ml da solução contendo 500mg. Quantos ml devem ser administrados ao paciente a fim de oferecer a dose adequada? Vamos exercitar um pouco mais... 5. Foi prescrito 20mg de gentamicina (antibiótico) IV a cada 12 em 12 horas para RN de Stefanie. Temos disponível frascos de 40 mg/ml. Quantos ml devo aspirar da medicação? 6. Henrique apresenta raio-x com sinais de infiltração pulmonar. O médico solicita 5 mg de furosemida (diurético de alça) EV agora. Temos disponíveis frascos com 40mg/ml. Quantos ml deverão ser aspirados? Vamos exercitar um pouco mais... 7. A prescrição médica solicita Tagamet (Cimetidina- protetor da mucosa gástrica) 20mg IV de 6 em 6 horas. Temos disponíveis frascos ampolas com 200mg/2ml. Quantos ml deverão ser aspirados? 8. Recém- nascido de Patrícia, apresenta pico febril de 38ºC há 24 horas, rendilhamento cutâneo, hipoatividade. Pediatra, após coleta de exames, solicita Garamicina (Gentamicina- antibiótico) 25mg EV a cada 24 horas. Temos disponíveis frascos com 40mg/ml. Quantos ml deverão ser aspirados para administração da dose? Vamos exercitar um pouco mais... 9. Lactente, Mara Julia, precisa receber 5 mg de Garamicina EV 12/12 horas. Temos na clínica pediátrica ampolas que contém 40 mg/ml. Quanto administrar? 10. Recém- nascido de Juliana, precisa receber 12 mg de Garamicina IM. Temos ampolas de 80 mg/2 ml. Quanto administrar? Referências Guia Completo de Procedimentos e Competências de Enfermagem, Procedimento 46: Injeção Intramuscular| Anne Griffin Perry, EdD, RN, FAAN and Patricia A. Potter, PhD, RN, FAAN,https://www.evolution.com.br/epubreader/9788535283280 Parecer Coren- SP, 010/2020. Administração de medicamentos via intramuscular. Disponível em: https://portal.coren-sp.gov.br/wp-content/uploads/2020/09/Parecer-010.2020- Administra%C3%A7%C3%A3o-de-medicamento-via-intramuscular.pdf Brasil, Ministério da Saúde. Orientações quanto à aplicação de vacina intramuscular e a não indicação de aspiração. Disponível em: https://sei.saude.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&codigo_verificador=0014 128030&codigo_crc=D371C3A9&hash_download=26c97f94489e97d0e1b6c30ff8fd8854d4ebe0a7df22e780 9a5f420a9cdfa46e5500de8cd9b089c6e6da07a5e749666b6bb159008cf2e4f76b963545b1fe6b24&visualizac ao=1&id_orgao_acesso_externo=0 Coren-SP, Parecer Coren-Sp. Nota Técnica COREN 01/2017. Disponível em: https://corenpr.gov.br/portal/images/pareceres/NOTTEC_17_001_Esclarecimentos_aplicacao_ceftriaxona_i ntramuscular_em_criancas_por_profissionais_enfermagem.pdf Coren-SP. Parecer 02/2017. Administração de medicamentos via intramuscular. Disponível em: https://portal.coren-sp.gov.br/wp-content/uploads/2020/09/Parecer-010.2020- Administra%C3%A7%C3%A3o-de-medicamento-via-intramuscular.pdf Coren- SP. Parecer 022/2010.. Antissepcia da pele antes da vacina intramuscular. Disponível em: https://portal.coren-sp.gov.br/sites/default/files/parecer_coren_sp_2010_22.pdf Coren- SP. Parecer 01/2021. Uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI) na sala de vacinação. Disponível em: https://portal.coren-sp.gov.br/wp-content/uploads/2021/01/PARECER-T%C3%89CNICO- N%C2%BA-01-2021.pdf
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