Buscar

Principios de administracao de medicamentos Peediatria

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 104 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 104 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 104 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

PRINCÍPIOS DE 
ADMINISTRAÇÃO DE 
MEDICAMENTOS em
PEDIATRIA
Profa Allison Scholler de Castro Villas Boas 
OBJETIVO: 
Compreender e interpretar os princípios éticos e 
realizar cuidados de enfermagem que envolve a 
administração de medicamentos em pediatria.
É preciso que enfermeiros, técnicos e auxiliares de Enfermagem 
tenham uma visão ampla sobre o uso seguro de medicamentos, 
para além das técnicas de administração, englobando fatores 
como, por exemplo, a comunicação entre profissionais da equipe 
multidisciplinar e a interação medicamentosa 
(COREN 2015).
CONCEITOS BÁSICOS
Medicamento: produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou
elaborado, com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para
fins de diagnóstico.
Ação profilática prevenção de doenças (vacinas). 
Ação terapêutica, ou seja, de cura ou alívio das enfermidades 
(antibióticos). 
Como auxiliar de diagnóstico: (contraste), que é uma substância 
empregada em exames radiológicos para facilitar o diagnóstico. 
Droga: é toda substância capaz de alterar o sistema fisiológico ou
causar estado patológico, com ou sem benefícios para o organismo.
No primeiro caso incluem-se os medicamentos.
 Remédio: todo meio utilizado para combater um
estado patológico, por meio de medicamentos, ações
físicas(massagem) e psíquicos(terapia).
 Fármaco: substância quimicamente definida que
apresenta ação benéfica ao organismo.
 Princípio ativo: substância quimicamente ativa,
responsável pela ação do medicamento representado
pelo nome genérico.
CONCEITOS BÁSICOS
FARMACOCINÉTICA
É o caminho do medicamento no organismo que esta sendo
administrado, desde que é ingerido até ser excretado, passando
por processos de absorção, distribuição, metabolismo e excreção.
A eliminação do medicamento é realizada por meio de secreção
biliar, pulmões, rins, fezes, saliva, lágrimas, e até mesmo do leite
materno.
CONCEITOS BÁSICOS
FARMACODINÂMICA
É o campo da farmacologia e medicina, que estuda os efeitos
fisiológicos dos fármacos nos organismos vivos, seus
mecanismos de ação e a relação entre concentração do fármaco e
efeitos desejados e indesejados, produzindo um efeito
terapêutico.
Origem da palavra: do grego pharmakon, "remédio" e dýnamis,
forças.
Princípios Gerais no 
Preparo e na 
Administração de 
Medicamentos
Uso seguro dos medicamentos
Riscos gerados na 
assistência prestada
Frequência e gravidade das 
ocorrências
Maior parte dos processos: 
MEDICAMENTOS Incidentes mais comuns
Segurança do 
paciente
Incidentes relacionados a 
medicamentos (IRM)
• De acordo com o Institute of Medicine, nos Estados Unidos 
da América (EUA), ocorre um erro de medicação por 
paciente hospitalizado, por dia. 
• Ao ano são 1,5 milhão de eventos adversos e 7.000 mortes, 
devido a erros relacionados a medicamentos em pacientes 
hospitalizados (OMS).
• No Reino Unido, entre 2005 e 2010, foram notificados no 
Sistema Nacional de Estudos e Relatos de Incidentes 
5.437.999 incidentes envolvendo pacientes, destes quase 
10%, 526.186 foram de IRM.
• No Brasil não existem experiências pontuais sobre os 
incidentes com medicamentos, o que indica a necessidade 
de mais pesquisas nesta área.
Aspectos éticos envolvendo os 
profissionais da enfermagem e os 
IRM
Ocorrências éticas de Enfermagem no Estado 
de São Paulo, realizado a partir de processos 
éticos de 399 profissionais da área, julgados 
no período de 2012 a 2013
21% dos processos 
investigados referem-se a 
administração de 
medicamentos
Aprofundar a discussão sobre 
as questões éticas no 
exercício profissional
Quanto a categoria profissional 
46,1% eram auxiliares de 
enfermagem, 35,5% enfermeiros e 
18,3% técnicos de enfermagem. 
De que forma 
melhorar?
Todo estudante, profissional 
devem saber
TODOS OS INCIDENTES RELACIONADOS AS 
MEDICAÇÕES GERAM DANOS AOS PACIENTES 
QUE PODERIAM SER EVITADOS
Preveníveis Previsíveis 
Taxonomia e definições na segurança do paciente
Vídeo: APRENDENDO COM 
ERROS 
https://www.youtube.com/watch?v=WhGPfn2MDzY
Assistam esse vídeo e reflitam sobre a sequência de 
eventos que culminaram no erro
Etapas do sistema de 
medicamentos
• Escolha da medicação apropriada para cada situação clínica, considerando alergias, via, 
dose, tempo e duração.
1- Prescrição 
• Distribuição do medicamento pela farmácia, central de medicamentos ou satélite para os 
setores. É recomendado pela ANVISA a dose unitária.
2- Dispensação
• Consiste na técnica de manipulação do medicamento, de acordo com a prescrição e 
dispensação. Demanda conhecimento sobre a droga (ação e reação), conferência da 
prescrição, cálculos, diluições, interações, escolhas dos materiais para administração e 
preparo.
3- Preparo
• Aplicação do medicamento. Checar os 9 certos do medicamento.
4- Administração
• Observar o paciente a curto, médio e a longo prazo.
5- Monitoramento
Fatores que contribuem para os 
IRM
• Particularmente vulneráveis a erros de medicamentos. 
Incluem-se nesses casos pacientes: grávidas, 
deficientes, com problemas de memória, idoso, 
crianças e principalmente os neonatos
Paciente
• Inexperiência, pressa, excesso de trabalho, 
realização de multitarefas, interrupções, 
fadiga, tédio, ausência de supervisão. 
Profissional
Ambiente de 
trabalho
Medicamentos
● Ausência da cultura de segurança, falta de um sistema 
de notificação.
Dificuldade de acesso a informação. Funcionários 
trabalhando em lugares inapropriados.
● Alguns medicamentos podem ser facilmente 
confundidos, devido a sua ambiguidade quanto ao 
nome, rótulo, embalagem, cor e forma; 
O QUE FAZER PARA 
PREVENIR OS ERROS DE 
MEDICAÇÃO??
Os nove certos na administração 
de medicamentos
PRESCRIÇÃO MÉDICA
Impresso composto por:
Nome completo do paciente.
Data e horário de realização da prescrição.
Nome do medicamento.
Dosagem e intervalo.
 Via de administração.
 Tempo de infusão.
Assinatura de quem prescreveu.
PRESCRIÇÃO MÉDICA
Nome:S.D.F Quarto:02 Leito:215 R.G.:3456783
Data: 20/08/2018
1. Dieta geral
2. S.F. 0,9%_____500ml EV 6/6 h 12 18 24 06
3. Keflin 1g EV 6/6 h 12 18 24 06
4. Capoten 1 cp VO 8/8 h 08 16 24
5. Dipirona 20 gts VO S/N
6. Plasil 1 amp. IM agora 10
7. Insulina NPH 05 UI SC 1 cedo 08
Assinatura
Andréa
Andréa
Andréa
Exemplo:
Andréa
Andréa
ABREVIAÇÕES MAIS COMUNS
EV
IM
SC
ID
VO
SL
VR
AD
g 
mg
mcg
ml
L
Cp
Gts
Mcgts
S/N
ACM
CPM
ABREVIAÇÕES MAIS COMUNS
EV – Endovenoso
IM – Intramuscular
SC – Subcutânea
ID – Intradérmica
VO – Via oral
SL - Sublingual
VR – Via retal
AD – água destilada
g – Grama
mg – Miligrama
mcg - Micrograma
ml – Mililitro
L – Litro
Cp – Comprimido
Gts – Gotas
Mcgts - Microgotas
S/N – Se necessário
ACM – a critério medico
CPM – conforme
prescrição médica
CUIDADOS GERAIS NO PREPARO E ADMINISTRAÇÃO 
DA MEDICAÇÃO
• Boa iluminação no local de preparo.
• Higienização das mãos.
• Concentração e atenção na medicação.
• Não interromper a tarefa antes de finalizada.
• Manter a prescrição médica sempre à frente
enquanto é preparada.
Higienização das mãos
CUIDADOS GERAIS NO PREPARO E 
ADMINISTRAÇÃO DA MEDICAÇÃO
• Verificar a data de validade do medicamento.
• Nunca administrar o medicamento sem rótulo, tendo
como parâmetro apenas a cor.
Realizar as três leituras do rótulo
 PRIMEIRA VEZ: antes de retirar o frasco ou ampola do armário ou carrinho de
medicamentos
 SEGUNDA VEZ: antes de retirar ou aspirar o medicamento do frasco ou ampola
 TERCEIRA VEZ: antes de recolocar no armário ou desprezar o frasco ou ampola no
recipiente
 Deve conter etiqueta –identificação.
Iara Amaral Quarto – 09 Leito –
312
Voltarem ________ 1 ampola IM 
10:00 h 
CUIDADOS GERAIS NO PREPARO E 
ADMINISTRAÇÃO DA MEDICAÇÃO
• Checar somente após aplicação ou ingestão do
medicamento.
• Caso não seja administrado o medicamento, checar
motivo e justificar no relatório.
Ex.: dipirona 30 gotas de 8/8 horas 10
• Anotare notificar as anormalidades que o paciente
apresentar.
Ex.: 10h-Paciente medicado com Dipirona 30gts VO, com boa
aceitação. Enfa Clarice coren-sp 7745 OU 10h-Paciente medicado
conforme prescrição médica número 5, com boa aceitação. Enfa
Clarice coren-sp 7745.
18
Recusou
02Alice AliceAlice
CUIDADOS GERAIS NO PREPARO E ADMINISTRAÇÃO 
DA MEDICAÇÃO
Andréa Xavier Leito – 329
Data – 01/03/2007
Início: 14:00 h
Término: 20:00 h
S.F 0.9% _______500 ml
KCl 19,1% ______ 07 ml
X gotas/min
Assinatura (graduando de enfermagem Uni-9)
Quando utilizar soro, fazer o rótulo de identificação, com nome do paciente, 
quarto, leito, medicamento, velocidade de gotejamento e seu nome
ATENÇÃO 
• Nunca substime a ação do medicamento ou se
mostre como dono do saber ao administrar um
medicamento.
• A incerteza / dúvida serão suas aliadas contra o
erro.
• Você é co-autor de qualquer medicamento
administrado ou prescrito de forma errada.
ERRO NA ADMINISTRAÇÃO DO 
MEDICAMENTO
 Em casos de erros, o médico deve ser 
comunicado imediatamente para tomar 
as medidas necessárias e reparadoras;
 Registrar o erro na folha do paciente o 
mais fielmente possível.
https://www.youtube.com/watch?v=1DRGqrsD0rE
UMA DAS ATRIBUIÇÕES DE 
MAIOR RESPONSABILIDADE 
PARA A ENFERMAGEM
Código de Ética: prestar 
assistência de enfermagem livre de 
riscos decorrentes de imperícia, 
negligência ou imprudência
O investimento do Conselho de 
enfermagem no preparo profissional 
para administração de medicamento
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE 
MEDICAÇÃO
FATORES QUE DETERMINAM A ESCOLHA DA 
VIA
• Tipo ou rapidez da ação desejada
• Natureza do medicamento
• Quantidade a ser administrada
• Condições do paciente
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
Não Parenteral: efeito local (tópico) ou efeito
sistêmico (trato digestivo enteral);
Parenteral: Efeito sistêmico (não absorvido 
pelo trato digestivo);
Via parenteral: Refere-se ao 
modo de administração de 
drogas por qualquer via que 
não seja oral ou intestinal
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
ORAL
SUBLINGUAL
RETAL
VIA NÃO PARENTERAL
Vias PARENTERAIS 
(injetáveis)
Partindo-se da definição de parenteral, onde 
designa a administração de drogas, inclusive 
alimentos, por qualquer via que não seja a 
oral ou intestinal. 
• Em sentido restrito, é a administração de 
drogas pelas seguintes vias: intradérmica, 
subcutânea, intramuscular, intravenosa, 
intraarterial, intra-óssea, intratecal, 
intraperitonial, intrapleural, 
intrapericárdia e intracardiaca.
• A introdução de medicamentos por via 
parenteral se faz através de injeção que 
consiste na introdução, em tecido ou 
órgão, de droga, por meio de pressão, 
utilizando-se para isso seringa e agulha. 
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO PARENTERAIS 
INJETÁVEIS
INTRADÉRMICA
SUBCUTÂNEA
INTRAMUSCULAR
ENDOVENOSA
Finalidades da Via Parenteral:
• Ação mais rápida
• Efeito sistêmico
• Evitar ação do suco gástrico
• Possibilidade de administração de medicamentos
irritantes ao trato gastro-intestinal
• Pacientes com impossibilidade de deglutir
• Administração de grande volume de medicamentos
(soros)
Quais os materiais necessários para o 
preparo da medicação
20mL: graduação mínima de 1mL, com numeração a cada 5mL;
10mL: graduação mínima de 0,2mL, com numeração a cada 1mL;
5mL: graduação mínima de 0,2mL, com numeração a cada 1mL;
3mL: graduação mínima de 0,1mL, com numeração a cada 1mL;
1mL: graduação mínima de 0,02mL, com numeração a cada 0,1mL. 
Professora Gilmara de Farias Souza Klein
CALIBRE VIA DE ADMINISTRAÇÃO MEDICAMENTO
25 x 8 e 30 x 8
Intramuscular
Endovenosa
Soluções aquosas
e oleosas
25 x 7 e 30 x 7
Intramuscular
Endovenosa
Soluções aquosas
40 x 12
Endovenosa (Usada para 
retirar medicamento de 
frasco / ampola)
Soluções aquosas
e oleosas
13 x 3,8
Subcutânea
Intradérmica
Insulinas
Vacinas
13 x 4,0
Subcutânea
Intradérmica
Insulinas
Vacinas
13 x 4,5
Subcutânea
Intradérmica
Insulinas
Vacinas
20 x 5,5
Subcutânea
Endovenosa
Vacinas
Soluções Aquosas
20 x 6,0
Subcutânea
Endovenosa
Vacinas
Soluções Aquosas
Tamanhos disponíveis de agulhas
Via de administração 
intradérmica (ID)
• Definição: Administração de 
medicamentos na derme.
• Indicações: Teste de avaliação 
de sensibilidade alérgica e 
BCG; 
• Volume máximo a ser 
administrado: 0,5ml 
• Local: locais com menos 
pilosidade e pouca 
pigmentação. Geralmente face 
interna ou ventral do 
antebraço
• Angulação: 10 a 15º graus.
Técnica de administração 
intradérmica (ID)
• Não realizar antissepsia!
• Distender a pele com auxílio dos 
dedos;
• Segurar a seringa, mantendo 
o bisel da agulha (13,5x4,5) 
voltado para cima;
• Angulação: 10º a 15º, 
introduzir até desaparecer o 
bisel, injetar lentamente;
• Observar a formação de uma pápula;
• Retirar a agulha com movimento 
firme;
• Não massagear local após aplicação;
•
Definição: É a administração de medicamento no 
tecido subcutâneo.
Indicações: Drogas que precisam ser lentamente
absorvidas. Ex: antirábica, tríplice viral e insulina;
Os locais de aplicação podem ser face externa e 
posterior do braço, face anterior e externa da coxa, 
parede abdominal, região escapular e infraescapular. 
o Seringa 1ml e agulha 13 x 0,45mm ou 13 x 0,38mm.
o Introduzir a agulha em um ângulo de 90º (ou 45º se
pouco tecido adiposo)
o Volume máximo: 0,5 ml em recém-nascidos e 
crianças pequenas; pré-escolar e escolar - máximo 1 
ml e adultos 2ml.
Via Subcutânea
ALERTA!!!
• Ao administrar heparina ou insulina,
NÃO PUXE O ÊMBOLO DA
SERINGA para verificar retorno
sanguíneo após a introdução da
agulha no tecido subcutâneo. Crie
etapas para eliminar interrupções e
distrações durante o preparo de
medicamentos.
• A Aspiração após injetar medicamento
subcutâneo não é necessária. A
perfuração de um vaso sanguíneo em
uma injeção subcutânea é muito rara
(Hunter, 2008b). A aspiração após a
injeção de heparina e insulina não é
recomendada (Potter, 2015)
Principais vantagens e 
desvantagens da via SC
*A lipodistrofia generalizada é uma desordem do metabolismo 
dos lípideos e carboidratos caracterizada clinicamente por graus 
variáveis de redução de gordura nos tecidos adiposos. 
Material necessário 
para administração via 
SC
• Bandeja;
• Dois swabs de álcool;
• Luvas de 
procedimento;
• Prescrição médica;
• Medicação a ser 
administrada;
• Agulha 13 x 4,5;
• Lençol ou avental;
• Seringa de 1 ml;
• Curativo do tipo blood
stop.
ANGULAÇÃO UTILIZADA NA ADMINISTRAÇÃO SUBCUTÂNEA
COM E SEM PREGA!!
Adultos normais:
SEM PREGA: 45º
Adultos normais:
COM PREGA: 90º
TÉCNICA DE ADMINISTRAÇÃO DE 
MEDICAMENTOS SC
- Realizar leve prega cutânea e palpar a região da aplicação; Caso
seja identificado: edema, dor ou nodulação- não administrar!
- Realizar anti- sepsia local com álcool 70% e aguardar evaporação
(EXCETO VACINA)- (Brasil, 2015);
- Delimitar o local com os dedos polegar e indicador, fazendo uma
prega;
- Introduzir a agulha com o bisel para cima e em ângulo de 90º
(EXCETO em RN e hipotróficos QUE SÃO 45º);
- Retirar a agulha e manter leve pressão local; (Potter, 2015).
Via Intramuscular
Região ventro-glútea (VG) ou de Hochestter – músculo glúteo 
médio e mínimo.
Região dorso glútea (DG) – músculo grande glúteo.
Região da face ântero-lateral da coxa (FALC) – músculo vasto 
lateral terço médio da coxa.
Região deltóide: músculo deltóide
Indicações: substâncias que precisam ser absorvidas mais 
rapidamente que pelas vias SC e ID.
Contra indicações: Pouco desenvolvimento muscular; Injeções 
consecutivas; Parestesias ou paresias
oA escolha da agulha depende da massa muscular da criança e
viscosidade do medicamento (20 x 0,55mm, 25 x 0,60mm ou 25 x
0,70mm)
o As soluções devem ser isotônicas para evitar necrose.
Regiões recomendadas para aplicação IM
Deltóide Vasto- lateral Ventro- glútea Dorso- glúteo/ glúteo maior
REGIÃO VENTRO GLÚTEA (VG) OU DE 
HOCHESTER –
MÚSCULO GLÚTEO MÉDIO E MÍNIMO
ADMINISTRAÇÃO EM VENTRO- GLÚTEO
Localize o músculo ventro-glúteo posicionandoa palma da mão 
direita sobre o trocânter esquerdo, ou vice-versa, apontando o 
polegar no sendo da virilha do usuário e o dedo indicador sobre a 
espinha ilíaca anterossuperior e estenda o dedo médio para trás, ao 
longo da crista ilíaca, no sendo da nádega. O dedo indicador, o dedo 
médio e a crista ilíaca formarão um triângulo;
REGIÃO DORSO GLÚTEA (DG) –
MÚSCULO GRANDE GLÚTEO
FACE ÂNTERO LATERAL DA 
COXA (FALC) – MÚSCULO VASTO 
LATERAL DA COXA
Administração em vasto lateral: criança
• Localize o terço médio da face 
externa da coxa, demarcando a 
linha média da coxa e a linha média
do lado externo da coxa, divida o 
vasto lateral em três partes, 
devendo ser utilizada a parte média
(central) do músculo; introduza a 
agulha com bisel lateralizado, em
ângulo reto e aspire.
• Injete o imunobiológico
rapidamente; 
• Retire a agulha em movimento
único e firme; faça leve compressão
no local com algodão seco. 
• Não friccione o local onde a vacina
foi aplicada;
Pode ser 90º ou 45º em 
direção podálica
ESCOLHA DO LOCAL PARA ADMINISTRAÇÃO: 
DELTÓIDE
• Na prática de enfermagem, os músculos mais utilizados são o 
deltoide e o dorso glúteo, mas não são os preferenciais. 
• O músculo deltoide tem como limitações em seu uso, o fato de 
possuir pouca massa muscular admitindo volume máximo de 
injeção de 0,5 a 1 ml, além de pequena margem de segurança para 
lesão dos nervos radial e axilar. 
CONSIDERAÇÕES PARA ESCOLHA DA AGULHA
• Determine o calibre da agulha pelo medicamento a ser administrado.
• Por exemplo, administre imunizações e medicamentos parenterais em
soluções aquosas com uma agulha de calibre 20 a 25.
• Administre uma solução viscosa ou à base de óleo com uma agulha de
calibre 18 a 21.
• Para crianças, utilize uma agulha de calibre pequeno (22 a 25).
(As recomendações atuais para a extensão da agulha dos Centers for Disease Control e Prevention (Centros 
de Controle e Prevenção de Doenças).
REVISANDO NOSSO 
APRENDIZADO...
QUAL VIA É ESTA?
Professora Gilmara de Farias Souza Klein
1 2
3
4
5
QUAL VIA É ESTA?
AspiraçãoIntrodução da agulha 
agulha
QUAL VIA É ESTA? 
Realizar a 
antissepsia
Local correto para 
aplicação – quadrante 
superior externo
QUAL VIA É ESTA?
VIA ENDOVENOSA
A terapia de infusão permite o acesso
ao sistema venoso para transferir
soluções e medicamentos ou sangue
e hemoderivados.
Segundo o Centers for Disease
Control and Prevention (CDC) não é
possível quantificar o número de
punções intravasculares realizadas
anualmente em instituições de
saúde. (Almeida, Sabatés, 2008).
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS= 
FUNÇÃO DA ENFERMAGEM
O processo de administração de 
medicamentos endovenosos representa 
uma das funções assistências da equipe de 
enfermagem.
É de Extrema importância o conhecimento 
técnico-científico da equipe para a oferta 
de um serviço de segurança e qualidade 
para o paciente.
A avaliação da rede venosa para iniciar a 
terapia IV não pode ser delegado ao 
profissional de enfermagem de nível 
médio (técnico em enfermagem e auxiliar 
de enfermagem), mas o procedimento 
pode ser delegado..
1- Informar o enfermeiro se o paciente se 
queixar de quaisquer complicações 
relacionadas com o local IV;
2- Informar complicações: dor, 
vermelhidão, inchaço, temperatura 
local e sangramento.
3- Informar o enfermeiro se o curativo 
IV do paciente ficar molhado.
4- Informar o enfermeiro se a solução 
venosa na bolsa de infusão estiver baixa 
ou se o alarme do dispositivo eletrônico 
de infusão (DEI) estiver soando.
Importância da administração segura 
de medicamentos endovenosos
No Brasil, de acordo com o Instituto 
para Práticas Seguras do 
Medicamento, os erros de medicação 
são a causa de morte de pelo menos 
8.000 pessoas anualmente. 
Os eventos adversos, ocasionados pela 
administração de medicamentos, 
correspondem a 7% das internações 
hospitalares, equivalente a 840 mil 
casos por ano. (Rocha et. al. 2020).
Necessário conhecer as 
fragilidades envolvidas no 
processo de preparo e 
administração de medicamento.
A via EV proporciona acesso direto ao sistema circulatório
para:
o Ação instantânea do fármaco;
o Administração de altas concentrações;
o Drogas que irritam a mucosa gástrica;
o Pacientes onde o uso do trato gastrointestinal é limitado.
E Ainda...
o Permite parar imediatamente a infusão, se ocorrerem sensibilidade
ou reações adversas;
o Permite melhor controle da velocidade na administração dos
fármacos;
VIA ENDOVENOSA
COMO SELECIONAR O DISPOSITIVO?
Selecionar o cateter periférico com base no objetivo pretendido, 
duração da terapia, viscosidade do fluido e nas condições de 
acesso venoso.
Não use cateteres periféricos para infusão contínua de produtos 
vesicantes, para nutrição parenteral com osmolaridade final 
acima de 900 mOsm/L, ou para qualquer solução com 
osmolaridade acima de 900 mOsm/L.
Cateteres com menor calibre causam menos flebite mecânica (irritação da 
parede da veia pela cânula) e menor obstrução do fluxo sanguíneo dentro do 
vaso. 
•Um bom fluxo sanguíneo: ajuda na distribuição dos medicamentos 
administrados e reduz o risco de flebite química (irritação da parede da veia 
por produtos químicos).
Agulha de aço só deve ser utilizada para coleta de amostra 
sanguínea e administração de medicamento em dose única, 
sem manter o dispositivo no sítio.
Considerar os Seguintes Fatores:
o Idade; 
o Tamanho;
o Condições da Veia;
o Motivo da Terapia;
o Condições Gerais;
o Mobilidade e Nível da Atividade; 
o Habilidade Motora;
o Percepção da Imagem Corporal; 
o Medo de Mutilação; 
o Habilidade Cognitiva. 
Seleção do local: 
SELEÇÃO 
DO 
CATETER 
E DO 
SÍTIO DE 
INSERÇÃO
Veias de escolha para cateter periférico são 
as das superfícies dorsal e ventral dos 
antebraços.
Considerar a preferência do paciente para a 
seleção do membro para inserção do cateter, 
incluindo a recomendação de utilizar sítios 
no membro não dominante.
Evitar região de flexão, membros 
comprometidos por lesões como feridas 
abertas, infecções nas extremidades, veias já 
comprometidas (infiltração, flebite, necrose).
SELEÇÃO DA REDE VENOSA
•
•
Veia basílica
Veia cefálica
Veia 
metacarpianas 
dorsais
VEIAS DAS MÃOS
Veia basílica
Veia cefálica
VEIAS MEMBROS SUPERIORES
Veia cefálica
Veia cefálica acessória
Veia basílica
Veia mediana do cotovelo
Veia intermediária 
do cotovelo
Veia safena magna
VEIAS PLANTAR E 
MEMBROS INERIORES
Arcada venosa dorsal
Tibial anterior
Veia safena magna
Veia temporal superficial
VEIAS CEFÁLICAS
Veia jugular externa
Veia auricular
Veia occipital
Veia jugular interna
LEMBREM de preparar a criança com o Brinquedo 
Terapêutico Instrucional
O preparo da criança deve ser realizado 
preferencialmente por uma enfermeira da 
unidade, que já tenha estabelecido 
previamente um relacionamento de 
confiança com a criança.
Inicie o preparo da criança cerca de 30 
minutos (se for para punção venosa) antes 
da realização do procedimento. 
Apresente-se aos pais da criança e 
converse com eles, orientando-os sobre a 
necessidade da punção.
Verifique com os pais qual o 
comportamento da criança frente aos 
procedimentos dolorosos.
https://i.pinimg.com/474x/6b/12/20/6b1220a83f53114c7c0522409dc8102e.j
pg
O preparo da criança físico 
e/ou emocional é necessário 
para minimizar o seu estresse, 
além de evitar possíveis 
complicações durante a 
realização do procedimento 
COMO PREPARAR A PELE PARA PUNÇÃO VENOSA?
• Em caso de sujidade visível: removê-la com água e sabão antes da 
aplicação do antisséptico
• A remoção dos pêlos, quando necessária, deverá ser realizada com 
tricotomizador elétrico ou tesouras. 
• Realizar fricção da pele com solução a base de álcool: Tempo de 
aplicação da clorexidina é de 30 segundos.
• Aguarde a secagem espontânea do antisséptico antes de proceder 
à punção.
• O sítio de inserção do cateter intravascular não deverá ser tocado 
após a aplicação do antisséptico (técnica do no touch).• Um novo cateter periférico deve ser utilizado a cada tentativa de 
punção no mesmo paciente.
• Limitar no máximo a duas tentativas de punção periférica por 
profissional e, no máximo, quatro no total
Materiais necessários para punção periférica
Cateter sob agulha
Compreendendo as medidas
em GAUCHE (G) e Sistema 
Métrico (comprimento).
Para cada diâmetro 
menor a agulha 
AUMENTA o seu valor, é 
inverso!
MATERIAIS NECESSÁRIOS PARA PUNÇÃO 
PERIFÉRICA
Cateter agulhado
MATERIAIS NECESSÁRIOS PARA PUNÇÃO PERIFÉRICA
1- Bandeja
2- Luvas de 
procedimento 8- Seringas
3- Álcool 70%/ 
Swab
4- Gaze ou 
película 
transpaemte
5- Micropore
6- Garrote
7- Dispositivo 
intravenoso
9- Equipo
10-Soro 
fisiológico
11- Extensor 
multivias (polifix) 
12
12- Conector 
valvulado (clave). 
COBERTURAS DOS CATETERES
Finalidade: proteger o sítio de punção e minimizar a 
possibilidade de infecção, por meio da interface 
entre a superfície do cateter e a pele, e de fixar o 
dispositivo no local e prevenir a movimentação do 
dispositivo com dano ao vaso.
Livre de contaminação: qualquer cobertura deve ser 
estéril, podendo ser semioclusiva (gaze e fita 
adesiva estéril) ou membrana transparente 
semipermeável.
Intervalo para troca da cobertura: 
Utilizar gaze e fita adesiva estéril apenas quando a 
previsão de acesso for menor que 48h. Tempo
maior que 48h não utilizar a gaze para cobertura 
devido ao risco de perda do acesso durante sua 
troca.
A cobertura deve ser trocada imediatamente se 
houver suspeita de contaminação e sempre 
quando úmida, solta, suja ou com a integridade 
comprometida. 
Proteger o sítio de inserção e conexões com 
plástico durante o banho.
TIPOS DE COBERTURAS DE CATETERES
Fixação de cateteres 
periféricos com películas 
adesivas de Poliuretano
Fixação de cateteres 
centrais com película 
transparentes de 
Poliuretano
Fixação de cateteres 
centrais com películas de 
CHG (Gluconato de 
clorexidina)
TÉCNICA DA PUNÇÃO VENOSA EM PEDIATRIA 
Lavar as mãos, reunir material; explicar procedimento a criança e acompanhante; utilizar brinquedo
terapêutico conforme faixa etária.
Calçar luva; posicionar criança ou adolescente em posição confortável com área a ser puncionada
apoiada; avaliar condições das veias e escolher local para punção. Se possivel, deixar que a criança ou
adolescente participe da escolha. Cabe ressaltar, que alguns serviços já introduziram o uso do
venoscópio.
Retirar ar do extensor (duplavia ou torneirinha); garrotear membro escolhido, com proteção local da
pele, podendo-se utilizar compressa ou tecido abaixo do garrote, o qual deverá estar distante 1/3 da
área a ser puncionada.
Iniciar pelas veias superficiais e distais; avaliar necessidade de tricotomia se local for em última
instância a região cefalica; realizar antissepsia com algodão embebido em álcool a 70% ou swab de
álcool, no sentido do retorno venoso ou no circular de dentro para fora. Lembrar de não contaminar a
área a ser puncionado, ou seja não colocar novamente a mão ou outros objetos nesse local.
Remover a capa do dispositivo a ser utilizado e testá-lo realizando um giro em torno do eixo da
agulha, para evitar possíveis colabamentos; Pegar dispositivo com bisel para cima, posicionar em
sentido do membro escolhido puncionar inicialmente em Certificar-se
de que o dispositivo está na veia pelo retorno do sangue venoso, retirando o mandril, deslizando
lentamente e já introduzindo o dispositivo que permanecerá no interior do vaso sanguineo.
Angulação: 
30º
Técnica da punção venosa em 
pediatria
• Infudir soro fisiológico 0,9%, lentamente com 
seringa de 5 ou 10ml ou por meio de camara 
graduada (bureta) observando se há adequada 
infusão, ou algum evento adverso de infiltração. 
• Atentar para queixa de dor ou choro persistente; 
fixar dispositivo com película ou fita micropore 
de forma que o mesmo fique seguro, mantendo 
infusão venosa ou dispositivo permeabilizado.
• Descartar luvas e material utilizado, lavar as 
mãos, lembrando que agulhas devem ser 
desprezadas na caixa dos perfucortantes e 
restante do material em lixo infectante.
• Idetificar cateter venoso com número do 
dispositivo, data, hora e nome de quem realizou 
a punção venosa.
• Retirar a fixação mais facilmente, após cateter 
ter sido utilizado para sua finalidade, passando 
algodão embebido em álcool 70% ou swab de 
álcool isopropilico 70%, ao redor e sobre a 
própria fixação.
Técnica da punção venosa em pediatria: retirada do 
cateter
• Remover cateter, após seu uso, comprimindo o 
local da inserção com algodão ou gaze seca, 
por volta de dois minutos ou mais se houver 
sangramento; realizar curativo local conforme 
protocolo da Instituição.
• Lavar as mãos; desprezar material utilizado, 
em lixo infectante;
• Anotar procedimento em prontuário com data, 
horário, local puncionado, dispositivo utilizado, 
tentativas (no máximo três por profissional, 
respeitando limites e descanso da criança). O 
mesmo deverá ser feito ao remover o 
dispositivo venoso. Finalizar com nome e 
carimbo com COREN, de quem realizou o 
procedimento.
o Interação do fármaco devido a incompatibilidades;
o Adsorção do fármaco devido à porosidade no frasco IV ou kit de
administração;
o Erros na combinação de medicação;
o Choque de velocidade;
o Extravasamento de fármacos vesicantes;
o Flebite química.
VIA ENDOVENOSA: COMPLICAÇÕES
POSSIVEIS CAUSAS DAS COMPLICAÇÕES DA REDE 
VENOSA
(Magerote et. al 2011)
Podem ser resultado direto:
• Da técnica de inserção e manutenção do 
cateter intravenoso periférico (CIP, podendo 
evoluir para infecção;
• Relacionadas às propriedades físico 
químicas dos fluidos administrados. 
• Manifestações locais comuns
independentemente do fator gerador: 
Hematoma, infiltração, extravasamento, 
obstrução do cateter e flebite.
COMPLICAÇÕES NA TERAPIA INTRAVENOSA
Eritema e edema. Drenagem purulenta/ 
necrose
Formação de 
cordão venoso 
palpável
Fonte: acervo pessoal. Direitos 
reservados de imagem.
Fonte: acervo pessoal. Direitos 
reservados de imagem.
Escala de flebite para avaliação do cateter intravenoso
Principais tratamentos
• Retirar imediatamente o cateter 
• Aplicar compressas frias no local afetado na fase inicial para diminuição 
da dor, e a seguir compressas mornas para promover a vasodilatação e 
reduzir o edema 
• Elevar o membro;
• Administrar analgésicos , antiinflamatórios e antibióticos quando 
prescritos.
SUGESTÕES PATA TEMPO DE PERMANÊNCIA DO CATETER (ANVISA)
Disponível em: 
http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/rm_controle/opas_web/modulo5
/pre_corrente7.htm 
Conhecendo os medicamentos....
Prescrição médica: Dipirona-100mg, EV, agora. 
APRESENTAÇÃO: 500 
mg/ml
Volume da 
ampola: 2ml
O médico 
solicitou 300mg 
de dipirona, 
mas a ampola 
tem 500mg/ml, 
como 
resolver??
CÁLCULOS DE MEDICAMENTOS
Prescrição médica: Dipirona 
(analgésico)-300mg, EV, agora.
• Se em 1ml de dipirona eu tenho 500mg/ml de dipirona.... 
Quantos ml serão necessários para corresponder a prescrição 
médica de 300mg? 
• Apresentação: 500mg-----------------1ml
• PM (Prescrição médica): 300mg----------------X (ml)
500.x= 300.1
X= 300/500
X= 0,6ml 
Não esqueça! Na montagem da regra de 
três: deve-se colocar as unidades iguais 
(uma embaixo da outra) na estrutura da 
regra de três:
ML embaixo de ML;
Mg embaixo de miligrama
Prescrição médica: 30mg de furosemida 
(diurético de alça) EV agora. Temos 
disponíveis frascos com 40mg/ml. 
• Se em 1 ml de furosemida eu tenho 40mg/ml de 
furosemida....quantos ml serão necessários para 
corresponder a prescrição médica (30 mg)?
Prescrição médica- Tienam (imipenem) 250 mg IV 6/6h.
Temos fr/amp 500 mg. Diluir em 20 mL. Calcule quantos
mL do medicamento deveremos administrar ao paciente
Precisaremos diluir o medicamento, pois há somente o 
soluto (pó liofilizado).
Fazendo uma regra de três obtemos os valores. 
1. Prescrição de 500 mg de Clorafenicolendovenosa. Frasco em mãos de clorafenicol
1 grama diluído para 5 ml de água estéril.
Quantos ml devo aspirar do frasco para dar a
dosagem prescrita?
2. A prescrição médica pede Ranitidina 25mg
EV. Tenho na unidade ampolas de 50mg/2ml.
Qual o volume a ser administrado?
Vamos exercitar...
Vamos exercitar um pouco mais...
3. O médico solicitou 3mg de dormonid (benzodiazepínico
com efeito ansiolítico, anti- convulsivante, sedativo) IV
agora para o RN de Maria Clara. Tenho disponível no
hospital ampolas de 5mg/ml. Quantos ml da medicação
devem ser aspirados?
4. O médico solicitou metronidazol (antifúngico) 100mg IV
de 12 em 12 horas para o lactente Paulo. Tenho
disponível no hospital frascos de 100ml da solução
contendo 500mg. Quantos ml devem ser administrados
ao paciente a fim de oferecer a dose adequada?
Vamos exercitar um pouco mais...
5. Foi prescrito 20mg de gentamicina (antibiótico) IV a 
cada 12 em 12 horas para RN de Stefanie. Temos 
disponível frascos de 40 mg/ml. Quantos ml devo 
aspirar da medicação?
6. Henrique apresenta raio-x com sinais de infiltração 
pulmonar. O médico solicita 5 mg de furosemida 
(diurético de alça) EV agora. Temos disponíveis 
frascos com 40mg/ml. Quantos ml deverão ser 
aspirados?
Vamos exercitar um pouco mais...
7. A prescrição médica solicita Tagamet (Cimetidina-
protetor da mucosa gástrica) 20mg IV de 6 em 6 horas. 
Temos disponíveis frascos ampolas com 200mg/2ml. 
Quantos ml deverão ser aspirados?
8. Recém- nascido de Patrícia, apresenta pico febril de 
38ºC há 24 horas, rendilhamento cutâneo, 
hipoatividade. Pediatra, após coleta de exames, solicita 
Garamicina (Gentamicina- antibiótico) 25mg EV a cada 
24 horas. Temos disponíveis frascos com 40mg/ml. 
Quantos ml deverão ser aspirados para administração da 
dose?
Vamos exercitar um pouco mais...
9. Lactente, Mara Julia, precisa receber 5 mg de 
Garamicina EV 12/12 horas. Temos na clínica 
pediátrica ampolas que contém 40 mg/ml. 
Quanto administrar?
10. Recém- nascido de Juliana, precisa receber 
12 mg de Garamicina IM. Temos ampolas de 80 
mg/2 ml. Quanto administrar?
Referências
Guia Completo de Procedimentos e Competências de Enfermagem, Procedimento 46: Injeção 
Intramuscular| Anne Griffin Perry, EdD, RN, FAAN and Patricia A. Potter, PhD, RN, 
FAAN,https://www.evolution.com.br/epubreader/9788535283280
Parecer Coren- SP, 010/2020. Administração de medicamentos via intramuscular. Disponível em: 
https://portal.coren-sp.gov.br/wp-content/uploads/2020/09/Parecer-010.2020-
Administra%C3%A7%C3%A3o-de-medicamento-via-intramuscular.pdf
Brasil, Ministério da Saúde. Orientações quanto à aplicação de vacina intramuscular e a não indicação de 
aspiração. Disponível em: 
https://sei.saude.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&codigo_verificador=0014
128030&codigo_crc=D371C3A9&hash_download=26c97f94489e97d0e1b6c30ff8fd8854d4ebe0a7df22e780
9a5f420a9cdfa46e5500de8cd9b089c6e6da07a5e749666b6bb159008cf2e4f76b963545b1fe6b24&visualizac
ao=1&id_orgao_acesso_externo=0
Coren-SP, Parecer Coren-Sp. Nota Técnica COREN 01/2017. Disponível em: 
https://corenpr.gov.br/portal/images/pareceres/NOTTEC_17_001_Esclarecimentos_aplicacao_ceftriaxona_i
ntramuscular_em_criancas_por_profissionais_enfermagem.pdf
Coren-SP. Parecer 02/2017. Administração de medicamentos via intramuscular. Disponível em: 
https://portal.coren-sp.gov.br/wp-content/uploads/2020/09/Parecer-010.2020-
Administra%C3%A7%C3%A3o-de-medicamento-via-intramuscular.pdf
Coren- SP. Parecer 022/2010.. Antissepcia da pele antes da vacina intramuscular. Disponível em: 
https://portal.coren-sp.gov.br/sites/default/files/parecer_coren_sp_2010_22.pdf
Coren- SP. Parecer 01/2021. Uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI) na sala de vacinação. 
Disponível em: https://portal.coren-sp.gov.br/wp-content/uploads/2021/01/PARECER-T%C3%89CNICO-
N%C2%BA-01-2021.pdf

Outros materiais