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TIC'S 04 ISQUEMIA DO MIOCÁRDIO

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FAHESP - Faculdade de Ciências Humanas, Exatas e da Saúde do Piauí.
IESVAP - Instituto de Educação Superior do Vale do Parnaíba LTDA.
 Curso: Medicina
Disciplina/Módulo: tic’s
NOME DO(S) ALUNO(S): Maria Clara Lustosa Veras
NOME DA ATIVIDADE: ISQUÊMIA
Trabalho/Atividade apresentada à disciplina/módulo de TIC’S, ministrada pelo Professor(a) ANA RACHEL, como requisito para obtenção de nota. 
PARNAÍBA
05/09/2021
INTRODUÇÃO
A Isquemia cardíaca, também conhecida como isquemia miocárdica ou do miocárdio é definida pela diminuição da oferta de oxigênio às células devido a uma redução da perfusão sanguínea. Por conseguinte, essa patologia é ocasionada pela presença de placas de gordura em seu interior. Caso essas placas não sejam tratadas de forma adequada, pode ocorrer o rompimento e a diminuição da luz do vaso e consequentemente dor e aumento de probabilidades de o paciente vir a ter um infarto agudo do miocárdio. Nesse contexto, as principais causas são diabetes, sedentarismo, tabagismo, obesidade (SOUZA et al.,2021).
A Doença Isquêmica do Coração (DIC) apresenta-se de duas formas aguda e crônica. A forma aguda atua, induzindo a eventos cardíacos isquêmicos agudos com sofrimento miocárdico e desfechos clínicos decorrentes. Já a forma crônica apresenta alterações moleculares, funcionais e adaptativas que são decorrentes do desequilíbrio entre a oferta e a demanda de oxigênio. Portanto, as duas formas concordam com os mesmos fatores de risco e reduzem significativamente tanto a quantidade como a qualidade de vida do enfermo. Diante disso, esses fatores de risco associados a mecanismo lipídicos, como indivíduos que possuem hipercolesterolemia são mais suscetíveis a eventos coronarianos agudos (MOTA et al.,2020).
 A DIC abrange todas as doenças coronarianas. Dessa forma, inclui a aterosclerose epicárdica, disfunção microvascular, disfunção endotelial, anormalidades vasomotoras, angina de peito, insuficiência cardíaca, perturbações do ritmo, distúrbios de condução, isquemia miocárdica silenciosa, parada cardíaca, morte súbita e dissecção espontânea da artéria coronária e a miocardiopatia induzida pelo estresse (DING et al; 2019).
EPIDEMIOLOGIA
No Brasil, houve um aumento significativo da mortalidade, onde estudos estimam 946.686 mortos no ano de 2000, já em 2011 esse número teve um aumento, passando para 1.170.498 mortos, segundo o Sistema de Informação da Mortalidade (SIM), onde destacam-se as Doenças do Aparelho Circulatório (DAC) como a principal causa de morte entre a população (MINISTÉRIO DA SAÚDE,2018).
 Dentre as Doenças do Aparelho Circulatório, destaca-se a Doença Isquêmica do Coração (DIC), cuja observação de uma serie temporal entre os anos de 1981 e 2001 apontou um aumento das taxas de mortalidade no Nordeste, um declínio nas Regiões Sul e Sudeste, e estabilização na Região Centro-Oeste. Diante disso, essas diferenças entre as regiões explicam-se pelos desníveis em relação as condições socioeconômicas e as estruturas de atenção à saúde (MOTA et al.,2020)
Fisiopatologia 
A fisiopatologia isquêmica do miocárdio provém de dois processos: a oferta e a demanda de oxigênio pelo miocárdio. A isquemia miocárdica decorre do desequilíbrio na oferta e na demanda de oxigênio. Por outro lado, duas situações alteram a oferta de oxigênio para o miocárdio: a isquemia e a hipoxemia. Além disso, em algumas condições, o comprometimento da oferta de oxigênio é secundário à diminuição do fluxo sanguíneo, sendo essa a fisiopatologia da maioria dos casos de infarto agudo do miocárdio (IAM) e dos episódios de angina instável. Já em outras situações, como a hipertrofia ventricular, o aumento na demanda de oxigênio é o principal responsável pela isquemia miocárdica (PEREZ, 2018).
 Além disso, o sinergismo desses dois mecanismos é a peça-chave na determinação de isquemia nos casos de angina crônica estável. Esforço físico, estresse emocional, taquicardia ou hipertensão arterial associados à obstrução coronária altera não só a demanda como também a oferta de oxigênio, desencadeando isquemia miocárdica. A hipoxemia, por sua vez, caracteriza-se pela redução da oferta de oxigênio, mas com perfusão sanguínea adequada. Alguns exemplos desse quadro são as cardiopatias congênitas cianóticas, asfixia a insuficiência respiratória hipoxemia e a intoxicação por monóxido de carbono (PEREZ, 2018).
Os fatores que modificam a demanda e a oferta de oxigênio são os responsáveis pela evolução do paciente para síndrome coronária aguda e angina crônica estável. O grau de obstrução da artéria responsável pelo episódio agudo, a ocorrência de lesões em outros vasos e o grau de circulação colateral são os ditos os mais importantes da diminuição da oferta. Já a pressão arterial sistêmica, a frequência cardíaca e a hipertrofia e contratilidade ventricular são as variáveis mais importantes na determinação da demanda de oxigênio (SILVEIRA, 2018).
Apesar da contribuição de todos esses fatores na determinação da isquemia miocárdica, a doença aterosclerótica coronária é o substrato anatômico mais importante na fisiopatogênica da cardiopatia isquêmica. Ela possui papel significativo no processo aterotrombótico não só no desencadeamento da isquemia aguda como também na progressão da doença aterosclerótica com relação à gravidade da obstrução da luz vascular. O processo aterosclerótico é insidioso, iniciando-se na adolescência com as placas gordurosas e progredindo para complicações trombóticas na idade adulta e na população geriátrica (DOS SANTOS E BIANCO, 2018).
Tipos de isquemia cardíaca
 
A obstrução do fluxo de sangue pelas coronárias pode acorrer das seguintes formas (MALAKAR et al.,2019):
    • Angina estável
É um tipo de isquemia crônica, mas transitória, pois a dor no peito surge quando a pessoa faz algum esforço, sofre algum estresse emocional ou após comer, e melhora em poucos minutos ou quando faz repouso. Caso não for tratada, pode virar um infarto.
 
    • Angina instável
Também é um tipo de isquemia crônica, porém a dor no peito pode surgir a qualquer momento, dura mais que 20 minutos, não melhora com o descanso, e, se não for rapidamente tratada, irá evoluir para um infarto;
 
    • Infarto agudo do miocárdio
Pode acontecer após transformação da angina, ou pode ser súbito, surgindo sem aviso prévio. Caracteriza-se por uma dor ou queimação no peito, intensa, que não melhora, e deve ser tratada o mais rápido possível no pronto-socorro;
 
    • Isquemia silenciosa
É caracterizada como a diminuição da passagem de sangue nas coronárias que não causa sintomas, sendo muitas vezes descoberta em exames de rotina, e causa grande risco de evoluir para um infarto ou parada cardíaca súbita.
FATORES DE RISCOS (SILVEIRA, 2018)
SINTOMAS (SILVEIRA, 2018)
Diagnostico 
· Exame físico 
· Eletrocardiograma
Fornece pistas para alterações isquêmicas que sugerem infarto oclusivo ou não oclusivo. Nesse sentido, a principal alteração que sugere infarto oclusivo é o supradesnivelamento de segmento ST. Este segmento consiste no trecho do ECG entre o complexo QRS e a onda T, e é iniciado pelo ponto J, uma deflexão que encerra o complexo QRS. Destarte, o desvio de segmento ST é realizado no ponto J em relação à linha de base. Esta linha deve ser o segmento PR; todavia, ele pode se encontrar alterado em algumas situações, como na pericardite (SCHUTTE, 2017).
· Biomarcadores de isquemia cardíaca
Os principais marcadores cardíacos de necrose são as troponinas I e T. (SOUZA et al, 2021). 
· Exames complementares adicionais:
· Angiotomografia de coronárias
· Ecocardiograma 
Tratamento 
Antiagregante Plaquetário
Utilizar ácido acetilsalicílico (AAS) na dose de 100 mg/dia. Se paciente apresenta intolerância gástrica, recomenda-se manter AAS associando à um inibidor da bomba de prótons (exemplo: omeprazol 20 mg/dia). Persistindo a intolerância ou em casos de alergia ao medicamento, opta-se pelo uso do clopidogrel (75 mg/dia). (AGOSTINHO, 2017)
Inibidores da enzima conversora de angiotensina:
Apesar de não apresentarem efeitopara alívio da angina, são benéficos na redução de mortalidade e eventos isquêmicos, infarto não fatal e acidente vascular cerebral. Geralmente são indicados para pacientes pós-infarto e pós revascularização, pacientes com disfunção ventricular, diabéticos, hipertensos e com insuficiência venosa crônica. A medicação é indicada independentemente se o paciente tem diagnóstico de hipertensão. Recomenda-se utilizar a dose máxima tolerada pelo paciente (AGOSTINHO, 2017).
Estatina:
Deve ser prescrita como medida de prevenção secundária de evento cardiovascular, mesmo para pacientes com níveis normais de colesterol com impacto em redução de mortalidade e eventos cardiovasculares. Recomenda-se o uso de estatina de alta intensidade na dose mínima de 40 mg de sinvastatina, atorvastatina 40 mg, ou rosuvastatina 10 mg. Apesar de dor muscular e rabdomiólise serem os principais limitantes no tratamento, na ausência de sintomas o monitoramento do creatinofosfoquinase (cpk) não está recomendado (AGOSTINHO, 2017). 
· Como ocorre a isquemia miocárdica?
Fisiopatologicamente, a cardiopatia isquêmica ocorre através da “implicação” de dois processos: a oferta e a demanda de oxigênio pelo miocárdio. Nesse sentido, a isquemia miocárdica ocorre quando há um desequilíbrio na oferta e na demanda de oxigênio. Por outro lado, duas situações alteram a oferta de oxigênio para o miocárdio: a isquemia e a hipoxemia. Porém, em algumas condições, o comprometimento da oferta de oxigênio é secundário à diminuição do fluxo sanguíneo, sendo essa a fisiopatologia da maioria dos casos de infarto agudo do miocárdio (IAM) e dos episódios de angina instável. Já em outra situação, como a hipertrofia ventricular, o aumento na demanda de oxigênio é o principal responsável pela isquemia miocárdica. Além disso, o sinergismo que há entre esses dois mecanismos é o principal fator na determinação de isquemia nos casos de angina crônica estável. Portanto, esforço físico, estresse emocional, taquicardia ou hipertensão arterial associados à obstrução coronária alteram não só a demanda como a oferta de oxigênio, resultando em isquemia miocárdica (AULER JR,2020).
· Quais as possíveis complicações que o indivíduo pode apresentar após desenvolvê-la?
A isquemia do miocárdio pode ocasionar complicações sérias, incluindo (SOBRAL et al.,2017):
· Ataque cardíaco: Por exemplo, se uma artéria coronária ficar completamente bloqueada, a falta de sangue e oxigênio pode levar a um ataque cardíaco que destrói parte do músculo cardíaco. 
· Ritmo cardíaco irregular (arritmia): Um ritmo cardíaco anormal pode enfraquecer o seu coração e pode ser fatal. As arritmias cardíacas podem provocar uma série de complicações graves, inclusive o óbito. Assim, ocasionam desmaios, insuficiência cardíaca, edema agudo de pulmão, AVC e parada cardíaca são algumas das complicações da doença. 
· Insuficiência cardíaca: A isquemia miocárdica pode danificar o músculo cardíaco diminuindo a sua funcionalidade, reduzindo sua capacidade de bombear o sangue para o resto do corpo. Com o tempo, esse dano pode levar à insuficiência cardíaca.
REFERÊNCIAS:
AGOSTINHO, Milena Rodrigues et al. TeleCondutas: Cardiopatia Isquêmica. 2017.
AULER JR, Jose Otavio Costa. Isquemia Miocárdica Transoperatória. Brazilian Journal of Anesthesiology, v. 38, n. 3, p. 205-214, 2020.
DE SOUZA, Rafaela Luiza Vilela et al. SÍNDROME CORONARIANA AGUDA NA EMERGÊNCIA. Revista dos Seminários de Iniciação Cientifica, v. 3, n. 1, p. 34-41, 2021.
DING, Liumei et al. Significado Clínico do Volume Plaquetário e Outros Parâmetros Plaquetários no Infarto Agudo do Miocárdio e Doença Arterial Coronariana Estável. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 112, p. 715-719, 2019.
DOS SANTOS, Edmar Batista; BIANCO, Henrique Tria. Atualizações em doença cardíaca isquêmica aguda e crônica. Revista da Sociedade Brasileira de Clínica Médica, v. 16, n. 1, p. 52-58, 2018.
Ministério da Saúde (BR). Secretaria Executiva. Datasus. Informações de Saúde. Estatísticas vitais. [Acesso 05 set 2021]. Disponível em: http://www.datasus.gov.br
MOTA, Mariane da Silva; MOTA, Maria Marta Sousa; PACHECO, Edildete Sene; BLACNHE, Bernado Rafael; SANTOS, Gislanny Mikaelly da Silva; GONÇALVES, Pâmela Caroline Guimarães. EPIDEMIOLOGICAL PROFILE OF MORTALITY FROM ISCREMIC HEART DISEASE. Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research – BJSCR, 2020.
PEREZ, Jose David Ordonez. Comportamento clínico-epidemiológico da doença isquêmica do coração de pacientes atendidos na unidade de saúde Jardim Líder do município Marechal Cândido Rondon, Paraná. 2018.
SILVEIRA, Edvaldo Lima et al. Prevalência e distribuição de fatores de risco cardiovascular em portadores de doença arterial coronariana no Norte do Brasil. Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba, v. 20, n. 3, p. 167-173, 2018.
SCHUTTE, Wallinson Oliveira. Detecção de isquemia cardíaca em diferentes derivações utilizando redes neurais artificiais e um classificador híbrido Gaussiano e Bayesiano. 2017.
SOBRAL, Pollyanna Dutra et al. Razões para não adesão a fármacos em pacientes com doença arterial coronariana. Revista da Sociedade Brasileira de Clínica Médica, v. 15, n. 3, p. 166-170, 2017.
MALAKAR, Arup Kr et al. A review on coronary artery disease, its risk factors, and therapeutics. Journal of cellular physiology, v. 234, n. 10, p. 16812-16823, 2019.
SHI, S.; QIN, M.; SHEN, B.; CAI, Y.et al.Association of Cardiac Injury With Mortality in Hospitalized Patients With COVID-19 in Wuhan, China. JAMA Cardiology, v. 5, n. 7, p. 802-810, 2020
OBESIDADE
DIABETES
IDADE
SEDENTARISMO
TABAGISMO
HIPERTENSÃO ARTERIAL
GENÉTICA
COLESTEROL
DOR OU QUEIMAÇÃO (PODENDO IRRADIAR)
PALPITAÇÕES
APERTO NO PEITO
FALTA DE AR/ DIFICULDADE PRA RESPIRAR
ENJÕO, SUOR FRIO, PALIDEZ
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