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Imunologia contra os microrganismos 1)Imunidade Inata nas Mucosas -O epitélio mucoso reveste as superfícies de contado com o meio externo com muco (barreira imunológica química inata) – proteção superficial, tendo como proteção profunda a ativação de céls residentes nos tecidos. O trato gastrointestinal o maior componente imunológico do organismo humano, possui diversos sistemas de defesa associados a ele. -A porta de entrada do TGI e do trato respiratório é protegida pelo anel de Waldeyer – local com diversos componentes de proteção, principalmente o muco existem mucinas que revestem grande parte do epitélio mucoso, mas é a microbiota no intestino delgado que ativa proteções inatas iniciais. Consiste em 4 estruturas tonsilares: tonsilas faríngeas (ou adenoides), tubárias, palatinas (ou amígdalas) e linguais, bem como pequenas coleções de tecido linfático disperso ao longo do revestimento mucoso da orofaringe, entre os agregados tonsilares - tecido linfoide associado à mucosa (MALT). Obs.: microbiotas da boca e do ID tem bactérias comensais semelhantes; mudanças na imunidade podem se tornar patogênicas. -Microbiota do TGI funciona como proteção da imunidade inata das mucosas, na luz intestinal (tem contato com meio externo): Participa da síntese de metabolitos essencial p funcionamento celular, como da vit. K (fator de coagulação), absorvida pelos enterócitos (céls do TGI) que cai na corrente sanguínea e é usada como fonte p síntese de fatores de coagulação Participa diretamente da digestão de fibras vegetais, quebrando-as em ácidos graxos de cadeia curta p/ facilitar absorção pelos enterócitos. Ou seja, participa do metabolismo e biossíntese de componentes essenciais. Proteção do organismo contra patógenos específicos, quebrando-os e degradando suas toxinas. Prevenir proliferação de possíveis agentes patogênicos. Microbiota interagindo diretamente com enterócitos p/ estimular atividade imune adaptativa a produzir céls de memória (fase de repertorio imunológico – na primoinfância). Microbiota auxilia no reconhecimento dos novos estímulos. -As placas de Peyer são órgãos linfoides secundários componentes do GALT – agregados de linfócitos que modulas a resposta imune adaptativa diretamente no TGI, regiões de apresentação ou reconhecimento antigênico centros germinativos importantes para garantir manutenção das céls residentes da camada tecidual. Possuem bolsas de agregado celular c linf B e T prontos para serem ativados. A mediação da entrados microrganismos q ativam as céls na placa de Peyer ocorre pelas céls M/céls micropregueadas. -Céls M: componente do tecido epitelial do TGI, que por possuir um fraco sistema lisossomal não consegue participar ativamente de proteção, reconhecimento e captação de nutrientes, logo, captam microrganismos intactos e antígenos do lúmen, transferindo-os diretamente para as placas de Peyer para ativação de componentes da imunidade adaptativa Que serão reconhecidos diretamente pelos linf B ou via céls dendríticas p linf T, além de céls de resposta. -Paralelo a placa de Peyer, há os folículos linfoides isolados: reservatórios de linfócitos B ativados. RESUMO: As placas de Peyer são órgãos linfoides secundários abaixo do epitélio dos intestinos e consistem em uma área de células T (em azul), folículos de células B (em amarelo) e uma área de domo (listrada de azul e em amarelo), logo abaixo do epitélio, povoada por células B, células T e células dendríticas. Os antígenos entram em uma placa de https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/faringe Maria Eduarda Nota peter paham - cap. 10 Peyer a partir dos intestinos via células M. As placas de Peyer não possuem vasos linfáticos aferentes, mas são uma fonte de vasos linfáticos eferentes que se conectam com os vasos linfáticos, os quais carregam a linfa para o linfonodo mesentérico. Na parede dos intestinos também são encontrados os folículos linfoides isolados que consistem principalmente em células B. 2)Imunidade Inata nos Tecidos • NÃO ASSOCIADOS A MUCOSAS -Mediante estimulo nocivo na pele: injuria tecidual permite entrada de bactéria, reconhecida pelos macrófagos residentes na lâmina própria, que produzem citocinas pró-inflamatórias, ativando o endotélio. Além disso, há atração de componentes do sistema imunológico (inato e adaptativo). -Paralelo a destruição do microrganismo, há início do reparo por macrófagos anti-inflamatórios (M2) para finalizar a resposta. Após isso, há cicatrização e reparo tecidual. necessita de maior ativação para chegada de céls no sitio inflamatório, demorando mais o reparo. • TECIDO LINFOIDE ASSOCIADO A MUCOSAS -Quando há tecido linfoide associado, há componente de proteção mucoide (igG2) e pela lâmina própria do tecido linfoide (linfócitos, céls de memória, céls dendríticas, macrófagos, prod de anticorpos IgG, linfócitos intraepiteliais). Se uma bactéria consegue atravessar adentrar a região pelos enterócitos, ao chegar na lâmina própria, tem estimulo generalizado, resposta efetiva enorme contra proliferação da bactéria – torna esse processo é mais rápido, pois as céls locais tem grande potência de resposta. *importância do GALT no TGI, já contendo inúmeras células. 3)Sistema Complemento -Componente imunológico inato, é um conjunto de proteínas séricas e de superfície celular que interagem umas com as outras e com outras moléculas do sistema imune de maneira altamente regulada para gerar produtos que têm a função de eliminar microrganismos – geralmente ocorre por destruição direta do causador do estimulo nocivo. -Para ser desencadeado, precisa de várias etapas de ativação enzimáticas. As vias modulam sua resposta microbicida, dependem da forma como os componentes enzimáticos são ativados. COMO É ATIVADO NAS SUAS 3 VIAS ESPECÍFICAS? • Via Clássica -Depende de anticorpos (produzidos por linf B), pois sua atividade de proteção permite revestir um microrganismo com imunoglobulinas para ser atacado pelo sistema complemento. Superfície do microrganismo expressa componentes específicos que são reconhecidos por anticorpos ligam-se as proteínas da membrana patogênica ativam componente enzimático (proteína C1) que se ligam aos anticorpos (IgG ou IgM) e inicia cascata de resposta do sistema complemento na via clássica. -Proteína C1 tem vários acopladores p proteínas circulantes do complemente, como por exemplo proteínas C4 e C2. PRECISA FIXAR QUE: via clássica necessita de anticorpos pois eles que ligam a proteína C1, que é a acopladora das outras proteínas do sistema complemento. Obs.: em comum, as 3 vias têm que o final desembocada em atividade microbicida destruição dos microrganismos graças a participação dessas proteínas, se ligam a membrana deles, que depende da participação dos anticorpos (ativação da via clássica) ou dos componentes metabólicos (via das lectinas) ou próprio funcionamento positivo do sist. complemento pelas outras vias (via alternativa). -As proteinas do sistema complemento são direcionadas para ativação de dois complexos enzimaticos: C3-CONVERTASE e C5-CONVERTASE -Formados por reações enzimáticas ativadas pela proteína C1, eles servem para produção de proteínas ativas do sistema complemento que desencadeiam as respostas fisiológicas: • C5A- participa em processos inflamatórios. • C5B-acopla proteínas para criar na membrana do microrganismo poro celular de extravasamento, são buracos que permitem perda de componentes citoplasmáticos. Obs.: isso também acontece nas outras vias. -C5B se liga diretamente na membrana do patógeno, permitindo acoplamento de proteínas, que formam um complexo de ataque a membrana, até criar um poro – por onde saem estruturas citoplasmática, gerando morte celular. • Via Alternativa/Indireta -Ativação por proteína circulante do SC chamada C3B, ela tem a capacidade de se ligar a membrana do microrganismosem precisar de um acoplador, ou seja, independe de anticorpos. SOMENTE O ÍNICIO DA RESPOSTA É DIFERENTE! Após isso há formação de C3- convertase alternativa e C5-convertase alternativa. • Via das Lectinas -Difere da clássica pois ao invés da participação de anticorpos e proteína C1, tem apenas de uma macroproteína chamada ¨lectina ligadora de manose¨, independente dos anticorpos, se liga diretamente aos resíduos específicos (lipopolissacarídeos microbianos, ex.: LPS na gram-) na membrana dos microrganismos, passando a acoplar as outras proteínas do SC. No fim, há ativação de C3-convertase e C5-convertase. -Essas macroproteínas são similares ao colágeno e estruturalmente semelhante a C1q. 4)Efeitos Biológicos -Componentes do sistema complemento (proteínas C3A, C5A e C4A) são capazes de intermediar processos inflamatórios, provocando efeitos biológicos pró- inflamatórios mais expressivos – geralmente não fazem referência ao ataque a membrana. -Fazem isso induzindo aumento da permeabilidade vascular da região dos vasos (facilita chegada de produtos de combate, como a chegada de anticorpos) e induzindo endotélio a expressar moléculas de adesão (maior chegada de polimorfonucleares). Obs.: proteínas do SC são de superfície, ou seja, desencadeiam sua ação ligando-se as células especificas. RESUMO: -O sistema complemento (SC) depende da formação de complexos enzimáticos, essencial para clivar proteínas especificas, formando por exemplo o C5A (voltado a exacerbar a reposta inflamatória), que é capaz de; e o C5B que pode formar o complexo de ataque a membrana que causa lise celular.
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