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Introdução aos Processos Químicos e Bioquímicos 
Aplicados a Sistemas de Tratamentos 
de Efluentes Industriais 
 
Prof.° Msc. Marco Veiga 
Engenheiro Químico – Sanitarista 
Msc. Engenharia Ambiental 
 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO 
ESCOLA DE QUÍMICA 
EQW-112- Introdução aos Processos Químicos 
e Bioquímicos 
 
Sumário 
Sumário 
 
 
 
Objetivos 
 
 
 
Metodologia 
 
 
 
Resultados 
 
 
 
Considerações 
Finais 
 
 
 
Próximas 
Etapas 
 
 
 
Cronograma 
 
 
 
Referências 
Bibliográficas 
1- INTRODUÇÃO 
 
1.1 - Atividade Industrial e Poluentes Prioritários 
 
2- LEGISLAÇÕES AMBIENTAIS 
 
2.1- Resolução CONAMA Nº 430, DE 13 DE MAIO DE 2011; 
 
2.2-NT-202.R-10-Critérios e Padrões para Lançamento de Efluentes Líquidos; 
 
2.3-DZ-205.R-6 - Diretriz de Controle de Carga Orgânica em Efluentes 
Líquidos de Origem Industrial; 
 
2.4-DZ-942.R-7 - Diretriz do Programa de Autocontrole de Efluentes Líquidos 
Procon-Água 
 
3- PRINCIPAIS INDICADORES DA POLUIÇÃO HÍDRICA 
 
3.1- pH; Temperatura; Sólidos Suspensos; Turbidez; Sólidos sedimentáveis; 
Sais dissolvidos (cloretos, sulfatos, sulfetos, ...) 
 
Óleos e graxas; Metais pesados (Fe, Hg, Pb, Ni, Cu, Cr, Cd); 
Matéria orgânica: DBO, DQO 
 
3.2-Compostos orgânicos específicos: detergentes, fenóis; Nitrogênio, 
fósforo. 
 
 
Sumário 
Sumário 
 
 
 
Objetivos 
 
 
 
Metodologia 
 
 
 
Resultados 
 
 
 
Considerações 
Finais 
 
 
 
Próximas 
Etapas 
 
 
 
Cronograma 
 
 
 
Referências 
Bibliográficas 
4 – PROCESSOS DE TRATAMENTO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS 
 
4.1- Enfoques para o tratamento 
 
4.2- Processos Físicos 
 
4.2.1– Gradeamento (SG); 
4.2.2- Sedimentação (SG), (SS); 
4.2.3- Peneiramento (SG), (SS); e 
 
4.3- Processos Físico-químico 
 
4.3.1- Reação de Coagulação/Floculação(SS); 
4.3.2- Flotação; 
4.3.3- Precipitação Química 
 
4.4 – Processos Biológicos: Aeróbicos e Anaeróbicos 
4.4.1- Aeróbicos: 
 
4.4.1.1- Lodos Ativados com Aeração Prolongada (LAAP); 
4.4.1.2- Lagoas Aeradas Agitadas; 
4.4.1.3- Filtros Biológicos de Percolação; 
4.4.1.4- “RBC” - “Rotating Biological Contactors” - Bio-Discos; 
4.4.1.5- Reatores de Leito Submerso; 
4.4.1.6- Reatores Batelada Sequencial; 
Sumário 
Sumário 
 
 
 
Objetivos 
 
 
 
Metodologia 
 
 
 
Resultados 
 
 
 
Considerações 
Finais 
 
 
 
Próximas 
Etapas 
 
 
 
Cronograma 
 
 
 
Referências 
Bibliográficas 
4 – PROCESSOS DE TRATAMENTO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS 
4.4.2 – Anaeróbicos: 
 
4.4.2.1- Reatores Anaeróbios – Filtros Anaeróbios 
 
5- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
 
 
 
1.1 -Atividade Industrial e Poluentes Prioritários 
 
 
 
1-Introdução 
 
 
 
Metodologia 
 
 
 
Resultados 
 
 
 
Considerações 
Finais 
 
 
 
Próximas Etapas 
 
 
 
Cronograma 
 
 
 
Referências 
Bibliográficas 
A agricultura intensiva e a crescente atividade 
industrial colocam enormes desafios 
ambientais para a atual e as futuras gerações. 
 
Com o passar do tempo, muitos recursos 
naturais se exauriram ou se degradaram e 
outros correm o risco de ter o mesmo destino. 
 
As indústrias químicas e correlatas têm 
potencial poluidor e, em decorrência, sofrem 
severa vigilância dos órgãos ambientais 
fiscalizadores. 
 
Mais de 50.000 compostos químicos são 
comercializados Internacionalmente em níveis 
de toneladas anuais. 
 
Estima-se que cerca de 1000 novos produtos 
químicos são anualmente lançados no 
mercado. 
1.1-Atividade Industrial e Poluentes Prioritários 
 
 
 
1-Introdução 
 
 
 
Metodologia 
 
 
 
Resultados 
 
 
 
Considerações 
Finais 
 
 
 
Próximas Etapas 
 
 
 
Cronograma 
 
 
 
Referências 
Bibliográficas 
Para muitos dos produtos químicos 
produzidos e comercializados, pouco 
conhecimento está disponível sobre o seu 
destino ou a sua acumulação no meio 
ambiente. 
 
Ademais, há insuficiência de dados 
ecotoxicológicos para a maioria deles. 
Avanços nas técnicas de tratamento de resíduos e efluentes têm 
permitido reduzir as emissões de poluentes para o meio 
ambiente. 
 
Por outro lado, globalmente, não há evidente tendência de 
decréscimo da geração de poluentes industriais. 
 
A enorme diversidade de substâncias químicas produzidas e 
comercializadas exigiu que elas fossem agrupadas em classes, 
para permitir análises, diagnósticos e tomadas de decisões. 
1.1-Atividade Industrial e Poluentes Prioritários 
 
 
 
1-Introdução 
 
 
 
Metodologia 
 
 
 
Resultados 
 
 
 
Considerações 
Finais 
 
 
 
Próximas Etapas 
 
 
 
Cronograma 
 
 
 
Referências 
Bibliográficas 
Assim, há algum tempo, a Agência de Proteção Ambiental dos 
Estados Unidos (EPA – Environment Protection Agency) elaborou 
uma lista com mais de uma centena de compostos e elementos 
químicos com comprovada ação deletéria sobre os ambientes 
aquáticos. 
Compõem a lista de poluentes prioritários 
da EPA, 13 metais pesados, o amianto, o 
cianeto e 114 poluentes orgânicos, dentre 
os quais: 
 
•21 pesticidas; 
 •7 bifenilas policloradas e compostos 
relacionados; 
•26 compostos alifáticos halogenados; 
•7 éteres; 
•11 fenóis e cresóis; 
•6 ftalatos; 
•12 outros aromáticos monocíclicos; 
•16 aromáticos policíclicos; e 
•7nitrosaminas e compostos relacionados. 
2-Legislação Ambiental 
 
 
 
 
 
2-Legislação 
Ambiental 
 
 
 
Resultados 
 
 
 
Considerações 
Finais 
 
 
 
Próximas Etapas 
 
 
 
Cronograma 
 
 
 
Referências 
Bibliográficas 
2.1- Resolução CONAMA Nº 430, DE 13 DE MAIO DE 2011 
“Dispõe sobre as condições e padrões de lançamento de efluentes, 
complementa e altera a Resolução no 357, de 17 de março de 2005, 
do Conselho Nacional do Meio Ambiente-CONAMA”. 
Art. 1o Esta Resolução dispõe sobre condições, parâmetros, padrões 
e diretrizes para gestão do lançamento de efluentes em corpos de 
água receptores, alterando parcialmente e complementando a 
Resolução no 357, de 17 de março de 2005, do Conselho Nacional do 
Meio Ambiente-CONAMA. 
Art. 3o Os efluentes de qualquer fonte poluidora somente poderão 
ser lançados diretamente nos corpos receptores após o devido 
tratamento e desde que obedeçam às condições, padrões e 
exigências dispostos nesta Resolução e em outras normas 
aplicáveis. 
2-Legislação Ambiental 
 
 
 
 
 
2-Legislação 
Ambiental 
 
 
 
Resultados 
 
 
 
Considerações 
Finais 
 
 
 
Próximas Etapas 
 
 
 
Cronograma 
 
 
 
Referências 
Bibliográficas 
2.1- Resolução CONAMA Nº 430, DE 13 DE MAIO DE 2011 
Parágrafo único. O órgão ambiental competente poderá, a qualquer 
momento, mediante fundamentação técnica: 
 
I - acrescentar outras condições e padrões para o lançamento de 
efluentes, ou torná-los mais restritivos, tendo em vista as 
condições do corpo receptor; ou 
 
II- exigir tecnologia ambientalmente adequada e economicamente 
viável para o tratamento dos efluentes, compatível com as 
condições do respectivo corpo receptor. 
2-Legislação Ambiental 
 
 
 
 
 
2-Legislação 
Ambiental 
 
 
 
Resultados 
 
 
 
Considerações 
Finais 
 
 
 
Próximas Etapas 
 
 
 
Cronograma 
 
 
 
Referências 
Bibliográficas 
2.2-NT-202.R-10- Critérios e Padrões para Lançamento de Efluentes 
Líquidos 
“Estabelecer critérios e padrões para o lançamento de efluentes 
líquidos, como parte integrante do Sistema de Licenciamento de 
Atividades Poluidoras – SLAP”. 
Esta NT aplica-se aos lançamentos diretos ou indiretos de efluentes 
líquidos, provenientes de atividades poluidoras, em águas 
interiores ou costeiras, superficiais ou subterrâneas do Estado do 
Rio de Janeiro, através de quaisquer meios de lançamento, 
inclusive da rede pública de esgotos. 
CRITÉRIOS PARA LANÇAMENTO DE EFLUENTES LÍQUIDOS 
Os efluentes líquidos, além de obedecerem aos padrões gerais, não 
deverão conferir ao corpo receptor,características em desacordo 
com os critérios e padrões de qualidade de água adequados aos 
diversos usos benéficos previstos para o corpo d’água. 
2-Legislação Ambiental 
 
 
 
 
 
2-Legislação 
Ambiental 
 
 
 
Resultados 
 
 
 
Considerações 
Finais 
 
 
 
Próximas Etapas 
 
 
 
Cronograma 
 
 
 
Referências 
Bibliográficas 
2.2-NT-202.R-10- Critérios e Padrões para Lançamento de Efluentes 
Líquidos 
• pH entre 5,0 e 9,0 
•Temperatura inferior a 40 ºC 
• Materiais sedimentáveis até 1,0 ml/l, em teste de 1 
hora em “Cone Imnhoff”. 
• Ausência de materiais sedimentáveis em teste de 
1 hora em “Cone Imnhoff” para lançamentos em 
lagos, lagoas, lagunas e reservatórios. 
• Materiais flutuantes: virtualmente ausentes 
• Cor: virtualmente ausente 
• Óleos e graxas 
• Óleos minerais até 20 mg/l 
• Óleos vegetais e gorduras animais até 30 mg/l. 
PADRÕES PARA LANÇAMENTO DE EFLUENTES LÍQUIDOS 
Poderão ser lançados desde que obedeçam aos seguintes padrões: 
2-Legislação Ambiental 
 
 
 
 
 
2-Legislação 
Ambiental 
 
 
 
Resultados 
 
 
 
Considerações 
Finais 
 
 
 
Próximas Etapas 
 
 
 
Cronograma 
 
 
 
Referências 
Bibliográficas 
DZ-205.R-6 - DIRETRIZ DE CONTROLE DE CARGA ORGÂNICA EM 
EFLUENTES LÍQUIDOS DE ORIGEM INDUSTRIAL 
Estabelecer, como parte integrante do Sistema de Licenciamento de 
Atividades Poluidoras – SLAP, exigências de controle de poluição das águas 
que resultem na redução de: 
 
• Matéria orgânica biodegradável de origem industrial; 
• Matéria orgânica não biodegradável de origem industrial; e 
• Compostos orgânicos de origem industrial que interferem nos mecanismos 
ecológicos dos corpos d’água e na operação de sistemas biológicos de 
tratamento implantados pelas indústrias e pelas operadoras de serviços de 
esgoto. 
2-Legislação Ambiental 
 
 
 
 
 
2-Legislação 
Ambiental 
 
 
 
Resultados 
 
 
 
Considerações 
Finais 
 
 
 
Próximas Etapas 
 
 
 
Cronograma 
 
 
 
Referências 
Bibliográficas 
DZ-205.R-6 - DIRETRIZ DE CONTROLE DE CARGA ORGÂNICA EM 
EFLUENTES LÍQUIDOS DE ORIGEM INDUSTRIAL 
Todas as unidades industriais que gerem efluentes, contendo matéria 
orgânica biodegradável deverão reduzi-la através das tecnologias de 
tratamento internacionalmente consagradas e disponíveis. Este é o enfoque 
de controle por níveis mínimos de remoção de carga orgânica. 
 
 As tecnologias podem ser divididas em três níveis, a saber: 
 
• Nível 1 – processos capazes de remover no mínimo 40% da DBO, tais 
como sedimentação e flotação; 
• Nível 2 – sistemas capazes de remover no mínimo 70% da DBO, tais como 
valo de oxidação, reator anaeróbio de manta de lodo e filtro biológico; 
• Nível 3 – sistemas capazes de remover no mínimo 90% da DBO, tais como 
lodo ativado convencional, aeração prolongada e reator anaeróbio com pós-
tratamento. 
2-Legislação Ambiental 
 
 
 
 
 
2-Legislação 
Ambiental 
 
 
 
Resultados 
 
 
 
Considerações 
Finais 
 
 
 
Próximas Etapas 
 
 
 
Cronograma 
 
 
 
Referências 
Bibliográficas 
DZ-942.R-7 - DIRETRIZ DO PROGRAMA DE AUTOCONTROLE DE 
EFLUENTES LÍQUIDOS - PROCON ÁGUA 
Estabelecer as diretrizes do PROGRAMA DE AUTOCONTROLE DE 
EFLUENTES LÍQUIDOS - PROCON ÁGUA, no qual os responsáveis pelas 
atividades poluidoras informam regularmente à Fundação Estadual de 
Engenharia do Meio Ambiente - FEEMA, por intermédio do Relatório de 
Acompanhamento de Efluentes Líquidos – ERA as características 
qualitativas e quantitativas de seus efluentes líquidos, como parte 
integrante do Sistema de Licenciamento de Atividades Poluidoras - SLAP. 
3- Principais Indicadores da Poluição Hídrica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3-Indicadores 
Poluição 
 
 
 
Considerações 
Finais 
 
 
 
Próximas Etapas 
 
 
 
Cronograma 
 
 
 
Referências 
Bibliográficas 
Um efluente industrial é, em geral, 
resultante da mistura de diversas 
correntes geradas em diferentes 
unidades do processo produtivo. 
Vazão e características podem 
apresentar significativa variação ao 
longo do tempo. 
Mudanças de 
operação dos 
processos. 
Processos 
de produto. 
 
Mudanças 
na matéria 
prima. 
Atividades 
de limpeza. 
 
Outra característica dos efluentes industriais é a complexidade, no 
que se refere à composição química e à forma como se apresentam 
os poluentes (solúveis ou suspensos na fase aquosa). 
3- Principais Indicadores da Poluição Hídrica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3-Indicadores 
Poluição 
 
 
 
Considerações 
Finais 
 
 
 
Próximas Etapas 
 
 
 
Cronograma 
 
 
 
Referências 
Bibliográficas 
Milhares de compostos químicos distintos podem estar presentes 
num efluente industrial, em quantidades variáveis no tempo. 
Portanto, variabilidade e complexidade são atributos típicos dos 
efluentes industriais. 
Um efluente pode conter poluentes orgânicos e inorgânicos, que 
podem estar solúveis na água ou em suspensão na forma de 
partículas (sólidas ou líquidas). 
Escolha do tratamento dependerá das características do material 
particulado (tamanho, densidade, carga elétrica, etc.). 
Nessa operação gera-se um resíduo sólido ou pastoso, cujo 
destino deve ser estudado caso a caso. 
O material solúvel é removido com maior dificuldade para tal podem 
ser empregadas técnicas físico-químicas ou biológicas. 
3- Principais Indicadores da Poluição Hídrica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3-Indicadores 
Poluição 
 
 
 
Considerações 
Finais 
 
 
 
Próximas Etapas 
 
 
 
Cronograma 
 
 
 
Referências 
Bibliográficas 
• pH é resultado de várias interações entre as espécies químicas, 
das quais o CO2 é uma das mais importantes. 
 
• Perda contínua de CO2 dissolvido leva a aumento de pH 
 
• pH determina a solubilidade e a disponibilidade biológica 
(quantidade que pode ser usada pela biota aquática) dos 
constituintes químicos, tais como os nutrientes (P, N e C) e metais 
pesados (Pb, Cu, Cd e outros); 
 
•Afeta a dureza da água, confere gosto desagradável; 
 
•Podem levar à morte de peixes e outros organismos aquáticos. 
 
 
3.1- pH 
3- Principais Indicadores da Poluição Hídrica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3-Indicadores 
Poluição 
 
 
 
Considerações 
Finais 
 
 
 
Próximas Etapas 
 
 
 
Cronograma 
 
 
 
Referências 
Bibliográficas 
Res. 430, CONAMA 
NT-202, INEA 
pH = 5 - 9 
 
 
3.1- pH 
3- Principais Indicadores da Poluição Hídrica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3-Indicadores 
Poluição 
 
 
 
Considerações 
Finais 
 
 
 
Próximas Etapas 
 
 
 
Cronograma 
 
 
 
Referências 
Bibliográficas 
3.2- Temperatura 
• Interfere no cálculo da alcalinidade, salinidade, pH, nos valores de 
saturação de oxigênio dissolvido e na toxicidade de elementos ou 
substâncias; 
 
• Sabe-se que a elevação de 5°C na temperatura da água, pode 
alterar em 50% os efeitos tóxicos de certas substâncias e reduzir o 
tempo de sobrevivência dos peixes, crustáceos e rãs; 
 
•Tem efeito direto sobre a taxa ou cinética das reações químicas, 
nas estruturas protéicas e funções enzimáticas dos organismos; 
 
• Organismos aquáticos sofrem alterações comportamentais 
quando da elevação da temperatura, que no caso os obriga a um 
consumo maior de oxigênio, já reduzido em sua concentração na 
água, pelo próprio processo físico; 
 
• A solubilidade dos gases nos líquidos é inversamente 
proporcional à temperatura (quanto maior a temperatura, menor a 
possibilidade desse líquido reter os gases) 
 
 
 
 
3- Principais Indicadores da Poluição Hídrica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3-Indicadores 
Poluição 
 
 
 
Considerações 
Finais 
 
 
 
Próximas Etapas 
 
 
 
Cronograma 
 
 
 
Referências 
Bibliográficas 
Res. 430, 
CONAMA 
NT-202, INEA 
T < 40oC 
 
 
 
3.2- Temperatura 
3- Principais Indicadores da Poluição Hídrica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3-Indicadores 
PoluiçãoConsiderações 
Finais 
 
 
 
Próximas Etapas 
 
 
 
Cronograma 
 
 
 
Referências 
Bibliográficas 
3.3- Turbidez 
 Medida da dificuldade de um feixe de luz atravessar uma 
certa quantidade de água, conferindo uma aparência turva 
à água; 
 
 Causas da turbidez: sólidos em suspensão (silte, argila, 
sílica, colóides), matéria orgânica e inorgânica finamente 
divididas, organismos microscópicos e algas; 
 
 Origem desses materiais: solo (quando não há mata 
ciliar); mineração (como a retirada de areia ou a 
exploração de argila); indústrias; esgoto doméstico, 
efluente industrial proveniente de processos. 
3- Principais Indicadores da Poluição Hídrica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3-Indicadores 
Poluição 
 
 
 
Considerações 
Finais 
 
 
 
Próximas Etapas 
 
 
 
Cronograma 
 
 
 
Referências 
Bibliográficas 
3.3- Turbidez 
 Apresentam em tamanhos 
diferentes, variando de partículas 
maiores (>1 m), até os que 
permanecem em suspensão por 
muito tempo (partículas coloidais 
com diâmetro de 10-4 a 10-6 cm); 
 
 Medição é feita com o turbidímetro 
ou nefelômetro, que compara o 
espalhamento de um feixe de luz 
ao passar pela amostra, com o de 
um feixe de igual intensidade, ao 
passar por uma suspensão padrão 
(Feema MF 435);e 
 
 Quanto maior o espalhamento, 
maior será a turbidez. 
Expressa em unidades 
nefelométricas de turbidez 
(UNT ou NTU) ou em mg/L de 
SiO2 1 NTU = 7.5 mg/L de 
SiO2 
3- Principais Indicadores da Poluição Hídrica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3-Indicadores 
Poluição 
 
 
 
Considerações 
Finais 
 
 
 
Próximas Etapas 
 
 
 
Cronograma 
 
 
 
Referências 
Bibliográficas 
3.4- Sólidos Sedimentáveis 
Determinados para controlar o 
assoreamento dos corpos 
hídricos. Consiste no material 
em suspensão que sedimenta 
após um tempo definido; 
 
Teste é conduzido em proveta 
de 1L ou cone de Imhoff, onde 
se quantifica o volume de 
sólidos depositados em uma 
amostra de 1L após 1 h, 
sendo o resultado expresso 
em mL/L (Feema MF416). 
 
3- Principais Indicadores da Poluição Hídrica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3-Indicadores 
Poluição 
 
 
 
Considerações 
Finais 
 
 
 
Próximas Etapas 
 
 
 
Cronograma 
 
 
 
Referências 
Bibliográficas 
3.4- Sólidos Sedimentáveis 
 Sólidos suspensos 
obstruem as guelras dos 
peixes; 
 Sólidos sedimentáveis 
depositam sobre ovos de 
peixe e outros 
organismos, causando sua 
morte; e 
 A turbidez reduz a 
penetração da luz na 
coluna d´água, 
prejudicando a 
fotossíntese. Se for grande 
(> 40 UNT), pode causar 
danos à respiração dos 
peixes. 
SS: Res. 430, CONAMA -NT-202, Até 1 
mL/L. Ausentes em lagos e lagoas c/ 
veloc. de circulação nula. 
 
Materiais Flutuantes: Res. 430, 
CONAMA NT-202, INEA Ausentes. 
3- Principais Indicadores da Poluição Hídrica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3-Indicadores 
Poluição 
 
 
 
Considerações 
Finais 
 
 
 
Próximas Etapas 
 
 
 
Cronograma 
 
 
 
Referências 
Bibliográficas 
3.4- Sólidos Sedimentáveis 
Fonte: Braga et al., 2005. 
3- Principais Indicadores da Poluição Hídrica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3-Indicadores 
Poluição 
 
 
 
Considerações 
Finais 
 
 
 
Próximas Etapas 
 
 
 
Cronograma 
 
 
 
Referências 
Bibliográficas 
3.5- Sais Dissolvidos (Cl-; SO4
2-; H2S) 
• Aumento da conc. 
de sais no corpo 
receptor faz com que 
os m.o percam água 
para diluir a conc. de 
sais do meio e os m.o 
definham e morrem. 
 
• Sulfetos são 
oxidados por O.D., 
reduzindo seu teor. 
Sulfetos: Res. 430, CONAMA 
 NT-202, INEA 
 1,0 mg S/L 
 
3- Principais Indicadores da Poluição Hídrica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3-Indicadores 
Poluição 
 
 
 
Considerações 
Finais 
 
 
 
Próximas Etapas 
 
 
 
Cronograma 
 
 
 
Referências 
Bibliográficas 
3.6- Óleos & Graxas 
O teor de óleos e graxas (O&G) é um indicador global 
representativo de uma ampla classe de substâncias que podem 
ser solubilizadas e extraídas por solventes orgânicos. Assim, o 
processo de extração por solvente é a base do método de 
determinação de O&G. 
Esse parâmetro tem o mérito de quantificar uma ampla classe de 
poluentes hidrofóbicos, que interagem com as membranas 
biológicas, podendo ter efeitos tóxicos e acumulativos 
3- Principais Indicadores da Poluição Hídrica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3-Indicadores 
Poluição 
 
 
 
Considerações 
Finais 
 
 
 
Próximas Etapas 
 
 
 
Cronograma 
 
 
 
Referências 
Bibliográficas 
3.6- Óleos & Graxas 
OG emulsionados ou associados na forma de filmes 
superficiais: 
• interferem na reaeração do corpo receptor, pois a 
atividade fotossintética é bloqueada; 
• apresentam efeitos tóxicos sobre certas espécies animais 
e vegetais; 
• os peixes da superfície morrem por intoxicação e falta do 
oxigênio; 
• peixes que vivem no fundo se alimentam de resíduos e 
morrem envenenados; 
• apresentam risco de incêndio; e 
• destroem a vegetação costeira e ribeirinha 
 (impede a planta de captar O2 do ar). 
 
 
 
 
3- Principais Indicadores da Poluição Hídrica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3-Indicadores 
Poluição 
 
 
 
Considerações 
Finais 
 
 
 
Próximas Etapas 
 
 
 
Cronograma 
 
 
 
Referências 
Bibliográficas 
3.6- Óleos e Graxas 
Res. 430,CONAMA 
• Óleos minerais até 20 mg L-1 
• Óleos vegetais e gorduras 
 animais até 50 mg L-1. 
 
 NT-202, INEA 
• Óleos minerais até 20 mg L-1 
• Óleos vegetais e gorduras 
 animais até 30 mg L-1. 
 
 
 
 
 
Óleo de 
Base 
 Mineral 
Óleo de 
 Base 
Vegetal 
3- Principais Indicadores da Poluição Hídrica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3-Indicadores 
Poluição 
 
 
 
Considerações 
Finais 
 
 
 
Próximas Etapas 
 
 
 
Cronograma 
 
 
 
Referências 
Bibliográficas 
As inúmeras substâncias orgânicas presentes num efluente podem 
receber a denominação global de matéria orgânica. Esse material 
além de poder se apresentar na forma solúvel ou suspensa, pode 
ser classificado como biodegradável ou persistente (não 
biodegradável). 
A despeito dos avanços observados na química analítica, a 
identificação inequívoca de todas as substâncias presentes num 
efluente é, ainda, uma tarefa praticamente inatingível. Ademais, a 
inerente variabilidade das características químicas dos efluentes 
industriais torna essa tarefa de identificação ainda mais difícil e 
complexa, senão inviável. 
Para contornar essa enorme dificuldade analítica foram propostos 
indicadores globais da matéria orgânica. 
DBO DQO COT 
3- Principais Indicadores da Poluição Hídrica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3-Indicadores 
Poluição 
 
 
 
Considerações 
Finais 
 
 
 
Próximas Etapas 
 
 
 
Cronograma 
 
 
 
Referências 
Bibliográficas 
É a quantidade de oxigênio requerida por microrganismos 
(predominantemente bactérias) para oxidar os compostos 
presentes numa amostra. A DBO é expressa em mg de O2 L
-1. 
3.7- Demanda Bioquímica de Oxigênio – DBO - 
A DBO5 representa o teor de matéria orgânica biodegradável 
presente num efluente. 
Fonte: Von Sperling et al., 2002. 
3- Principais Indicadores da Poluição Hídrica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3-Indicadores 
Poluição 
 
 
 
Considerações 
Finais 
 
 
 
Próximas Etapas 
 
 
 
Cronograma 
 
 
 
Referências 
Bibliográficas 
3.7- Demanda Bioquímica de Oxigênio – DBO - 
 Esgoto doméstico: 120 a 500 mg L-1; 
 Efluente de refinaria de petróleo, após a 
remoção de óleos e graxas: 300 a 800 mg L-1; 
 Efluente da indústria de celulose e papel: 350 
a 700 mg L-1; 
 Efluente de cervejaria: 300 a 800 mg L-1; 
 Vinhoto (produção de álcool): 5000 a 15000 
mg L-1. 
3- Principais Indicadores da Poluição Hídrica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3-Indicadores 
Poluição 
 
 
 
Considerações 
Finais 
 
 
 
Próximas EtapasCronograma 
 
 
 
Referências 
Bibliográficas 
3.8- Demanda Química de Oxigênio – DQO - 
É a quantidade de oxigênio necessária à oxidação química dos 
poluentes presentes numa amostra nas condições de ensaio. 
A DQO é geralmente expressa em mg de O2 L
-1 
A demanda de oxigênio medida pode ser exercida tanto por 
substâncias biodegradáveis como por substâncias não 
biodegradáveis. Devido à sua facilidade de determinação, a DQO 
passou a ser um parâmetro muito difundido. 
A razão DQO/DBO5 fornece indicações sobre a biodegradabilidade. 
Valores na faixa de 1,5 a 2,5 sugerem que os poluentes presentes 
no efluente são majoritariamente biodegradáveis. 
3- Principais Indicadores da Poluição Hídrica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3-Indicadores 
Poluição 
 
 
 
Considerações 
Finais 
 
 
 
Próximas Etapas 
 
 
 
Cronograma 
 
 
 
Referências 
Bibliográficas 
3.8- Demanda Química de Oxigênio – DQO - 
Valores superiores a 5 sugerem que a presença de poluentes 
nãobiodegradáveis é bastante acentuada, em conseqüência, 
processos de tratamento físico-químicos, muito provavelmente, 
devem ser considerados para o tratamento do efluente. 
Exemplos da razão DQO/DBO5 para alguns efluentes: 
 
 Esgoto doméstico: 1,5 a 1,9; 
 Efluente da indústria de celulose e papel: 3 a 5; 
 Efluente de cervejarias: 1,5 a 2,0; 
 Efluentes de refinarias de petróleo: 2,5 a 3,5; 
(após separação de óleo -API) chorume do aterro sanitário de 
Gramacho: 20 a 30. 
3- Principais Indicadores da Poluição Hídrica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3-Indicadores 
Poluição 
 
 
 
Considerações 
Finais 
 
 
 
Próximas Etapas 
 
 
 
Cronograma 
 
 
 
Referências 
Bibliográficas 
3.9- Carbono Orgânico Total– COT - 
Como o elemento químico carbono faz parte das estruturas 
moleculares das substâncias orgânicas, o teor de carbono é um 
indicador da presença de matéria orgânica num efluente. 
O ensaio para a determinação do COT emprega um teste oxidativo 
conduzido em um instrumento especial (“TOC analyser”). Nesse 
equipamento, sob condições de oxidação severas o carbono 
presente (orgânico e inorgânico) é oxidado a CO2, que é 
detectado em um analisador infravermelho. 
O COT é expresso, geralmente, em mg de C/L. A razão entre os 
valores de DQO e COT (embora expressem grandezas distintas) 
para muitos efluentes, se situa na faixa de 2 a 7. 
3- Principais Indicadores da Poluição Hídrica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3-Indicadores 
Poluição 
 
 
 
Considerações 
Finais 
 
 
 
Próximas Etapas 
 
 
 
Cronograma 
 
 
 
Referências 
Bibliográficas 
3.9- Metais Pesados 
Além dos indicadores globais, é importante, em muitos casos, 
utilizar indicadores específicos, que permitem identificar poluentes 
que possam ter efeitos danosos ao meio ambiente 
 A maioria é tóxico para as espécies animais e vegetais e 
também para o homem. Até mesmo os elementos químicos 
essenciais à manutenção e ao equilíbrio da saúde, quando 
em excesso, tornam-se nocivos, podendo comprometer 
gravemente o bem-estar dos organismos. 
Hg2+ 
 
Pb2+ 
 
Zn 2+ 
 
Cu2+ 
 
Cd 2+ 
 
Ag 2+ 
 
As 3+ 
 
Fe 2+ 
 
3- Principais Indicadores da Poluição Hídrica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3-Indicadores 
Poluição 
 
 
 
Considerações 
Finais 
 
 
 
Próximas Etapas 
 
 
 
Cronograma 
 
 
 
Referências 
Bibliográficas 
3.9- Metais Pesados 
 Freqüência anormalmente alta de neoplasias em peixes; 
 Efeitos genotóxicos em plantas e animais selvagens; e 
 Aumento significativo de mutações cromossômicas em plantas. 
 Impactos Ambientais 
3- Principais Indicadores da Poluição Hídrica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3-Indicadores 
Poluição 
 
 
 
Considerações 
Finais 
 
 
 
Próximas Etapas 
 
 
 
Cronograma 
 
 
 
Referências 
Bibliográficas 
3.9- Metais Pesados 
4- Processos de Tratamento de Efluentes Industriais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4- Enfoque 
de 
Tratamento 
 
 
 
Próximas Etapas 
 
 
 
Cronograma 
 
 
 
Referências 
Bibliográficas 
4.1- Enfoques de Tratamentos 
Dois enfoques, bastante difundidos, podem ser adotados para se 
abordar o tratamento dos efluentes industriais. 
 
O primeiro, denominado “end of pipe”, consiste em considerar que 
o efluente é o que é e, portanto, deve-se buscar técnicas de 
tratamento que permitam “enquadrá-lo”, ou seja, fazer com que ele 
atenda os padrões de descarte em vigor. 
O segundo, denominado “in-plant design”, considera que o efluente 
é o resultado de uma série de procedimentos industriais, que podem 
ser analisados, revistos e otimizados. 
Assim, antes de se considerar as técnicas de tratamento, procura-se 
estudar o processo industrial, particularmente,suas fontes de 
poluentes, o consumo de água, a composição das correntes etc. 
 
Uma vez definidas e implantadas as recomendações resultantes 
desse estudo, um novo efluente será gerado e, certamente, o custo 
do seu tratamento será em muito reduzido. 
4- Processos de Tratamento de Efluentes Industriais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4- Enfoque 
de 
Tratamento 
 
 
 
Próximas Etapas 
 
 
 
Cronograma 
 
 
 
Referências 
Bibliográficas 
4.1- Enfoques de Tratamentos 
“end of pipe”, 
4- Processos de Tratamento de Efluentes Industriais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4- Enfoque 
de 
Tratamento 
 
 
 
Próximas Etapas 
 
 
 
Cronograma 
 
 
 
Referências 
Bibliográficas 
4.1- Enfoques de Tratamentos 
“in-plant design” 
4- Processos de Tratamento de Efluentes Industriais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4- Enfoque 
de 
Tratamento 
 
 
 
Próximas Etapas 
 
 
 
Cronograma 
 
 
 
Referências 
Bibliográficas 
4.2- Processos Físicos 
4.2.1- Gradeamento 
Responsáveis pela remoção de sólidos flutuantes de dimensões 
relativamente grandes, de sólidos em suspensão, areias, óleos e 
gorduras. 
Permite a retenção dos sólidos 
grosseiros através de um conjunto de 
barras, em geral inclinadas, 
instaladas num canal. As barras 
podem ter espaçamentos de 5 a 15 
cm (grossas), 2 a 5 cm (médias) ou 1 
cm ou menos (finas). O material retido 
pode, conforme o caso, ter como 
destino um aterro sanitário. 
4- Processos de Tratamento de Efluentes Industriais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4- Processos 
Tratamento 
 
 
 
Cronograma 
 
 
 
Referências 
Bibliográficas 
4.2- Processos Físicos 
4.2.2- Sedimentação 
Esse processo é um dos mais antigos e 
permite remover o material particulado 
sedimentável que se encontra no 
efluente. Os sedimentadores mais 
difundidos são de geometria cilíndrica, 
com grande relação diâmetro/altura. 
 
Operam com capacidades de 1 a 5 
m3/m2.h (vazão/área) e têm altura de 
líquido de 2 a 5 m. São munidos de 
sistema de raspadores do lodo 
sedimentado e de remoção do material 
flutuante. 
A remoção de SS depende da capacidade 
operacional e pode variar de 40 a 70%. A 
remoção de DBO associada ao material 
particulado, em geral, fica na faixa de 25 a 
50%. 
4- Processos de Tratamento de Efluentes Industriais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4- Processos 
Tratamento 
 
 
 
Cronograma 
 
 
 
Referências 
Bibliográficas 
4.2- Processos Físicos 
4.2.3- Peneiramento 
Peneiras rotatórias revestidas de 
uma tela fina são empregadas 
para a remoção de material em 
suspensão de efluentes 
previamente ou posteriormente 
ao tratamento biológico. 
O material depositado é 
removido por jatos de água. O 
entupimento e a necessidade de 
limpeza frequente são 
inconvenientes desse sistema. 
4- Processos de Tratamento de Efluentes Industriais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4- Processos 
Tratamento 
 
 
 
Cronograma 
 
 
 
Referências 
Bibliográficas 
4.2- Processos Físicos 
4.2.4- Filtração 
É um processo tradicional, 
no entanto é mais utilizado 
para o polimento de um 
efluentetratado. A sua 
utilização como técnica de 
pré-tratamento não é usual. 
Filtros de alta capacidade, 
como os filtros de areia e 
os filtros rotativos são os 
mais empregados. 
4- Processos de Tratamento de Efluentes Industriais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4- Processos 
Tratamento 
 
 
 
Cronograma 
 
 
 
Referências 
Bibliográficas 
4.3- Processos Físico-químico 
4.3.1 Coagulação/Floculação 
Os métodos físico-químicos abrangem o acoplamento dos métodos 
físicos, e os métodos químicos que são responsáveis pela remoção 
de materiais coloidais, cor, turbidez, odor, alcalinidade, acidez, 
metais pesados e óleos, entre outros parâmetros (BRAILE, 1993). 
Este processo visa remover material coloidal e partículas muito 
finas que sedimentam muito lentamente. Os coagulantes mais 
comuns são o Al2(SO3)4 FeCl3. 
Essas substâncias neutralizam as cargas elétricas dos colóides e 
das partículas pequenas, induzindo a formação de flocos, que 
apresentam maior velocidade de sedimentação. 
O processo pode ser conduzido em um ou mais tanques, sendo 
constituído de uma etapa de agitação rápida para a coagulação 
e de outra de agitação lenta para a floculação. 
 
4- Processos de Tratamento de Efluentes Industriais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4- Processos 
Tratamento 
 
 
 
Cronograma 
 
 
 
Referências 
Bibliográficas 
4.3- Processos Físico-químico 
4.3.1 Coagulação/Floculação 
a) Mistura rápida: adição de (coagulante) e controladores de pH sob intensa agitação durante 
um curto espaço de tempo. A coagulação é iniciada tão logo as partículas entrem em contato 
com os aditivos. 
b) Mistura Lenta: a agitação moderada da água por um tempo maior promove a aproximação 
dos flocos através da atuação de forças atrativas de Van der Waals. A floculação auxilia no 
aumento da velocidade de sedimentação das partículas através do aumento do tamanho do 
floco. 
c) Sedimentação: os flocos formados adquirem dimensões e densidade que contribuem para 
sua sedimentação, separando-se da corrente de líquido que seguirá para o filtro de areia. 
Fonte: Almada et al., 2008. 
4- Processos de Tratamento de Efluentes Industriais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4- Processos 
Tratamento 
 
 
 
Cronograma 
 
 
 
Referências 
Bibliográficas 
4.3- Processos Físico-químico 
4.3.2 Flotação 
 
A técnica tem encontrado 
crescente aplicação na remoção de 
O&G. O seu uso como técnica de 
pré-tratamento para remoção de 
sólidos em suspensão é mais 
limitado. 
4- Processos de Tratamento de Efluentes Industriais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4- Processos 
Tratamento 
 
 
 
Cronograma 
 
 
 
Referências 
Bibliográficas 
4.3- Processos Físico-químico 
4.3.2 Precipitação Química – Remoção de Metais 
Os metais, em particular os metais pesados, dependendo de sua 
concentração, devem ser removidos do efluente antes dos demais 
tratamentos. 
É o método convencional para a remoção dos metais que podem 
ser precipitados e coagulados, de modo a haver formação de 
flocos, que sedimentam com facilidade. 
Em geral os metais pesados estão solubilizados em condições 
ácidas e precipitam em condições alcalinas. Polieletrólitos podem 
ser usados como auxiliares do processo de coagulação-floculação. 
 
A precipitação de metais na forma de sulfetos é também muito 
efetiva, posto que os sulfetos metálicos apresentam solubilidade 
muito baixa. No entanto, o processo exige mais cuidados, pois há 
risco de emissão de H2S. 
4- Processos de Tratamento de Efluentes Industriais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4- Processos 
Tratamento 
 
 
 
Cronograma 
 
 
 
Referências 
Bibliográficas 
4.4- Processos Biológicos Aeróbios 
Consórcios microbianos - Morfologia 
Os microrganismos típicos dos 
sistemas de tratamento excretam 
uma grande quantidade de 
substâncias de alta massa 
molar,denominadas 
exopolímeros. 
 
Essas substâncias formam 
matrizes altamente hidratadas 
constituídas de polissacarídeos, 
que contêm outras substâncias 
como proteínas e produtos 
celulares. 
As bactérias se aglomeram formando flocos de 100 a 400 μm ou 
filmes aderentes a superfícies sólidas. No caso de processos 
aeróbios, protozoários se nutrem de bactérias e pequenos 
aglomerados microbianos, tendo presença significativa nesses 
ecossistemas microbianos. 
4- Processos de Tratamento de Efluentes Industriais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4- Processos 
Tratamento 
 
 
 
Cronograma 
 
 
 
Referências 
Bibliográficas 
4.4- Processos Biológicos Aeróbios 
Etapas do processo de despoluição 
Os poluentes são primeiramente 
adsorvidos nas superfícies dos 
flocos e filmes microbianos. Essa 
remoção é puramente físico-
química. 
A seguir, dependendo da natureza 
da molécula poluente,ela poderá 
sofrer hidrólise catalisada pelas 
enzimas excretadas pelos 
microrganismos e que estão na 
matriz constituinte dos flocos e 
filmes. 
Lodo Biológico 
Somente quando essas moléculas já 
sofreram as transformações 
pertinentes é que elas podem, já 
modificadas, ser absorvidas pelas 
células microbianas, sendo então 
metabolizadas. 
4- Processos de Tratamento de Efluentes Industriais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4- Processos 
Tratamento 
 
 
 
Cronograma 
 
 
 
Referências 
Bibliográficas 
4.4- Processos Biológicos Aeróbios 
Resumo das Etapas do Processo de Remoção 
No interior das células as moléculas 
absorvidas podem se inserir nas rotas de 
catabolismo, que geram energia para as 
atividades celulares ou nas rotas de 
anabolismo, responsáveis pela 
biossíntese das moléculas essenciais ao 
funcionamento da célula. 
4- Processos de Tratamento de Efluentes Industriais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4- Processos 
Tratamento 
 
 
 
Cronograma 
 
 
 
Referências 
Bibliográficas 
4.4- Processos Biológicos 
Condições Ambientais 
Temperatura 
 
Os processos aeróbios operam na faixa de 10 a 40º C 
Os anaeróbios podem operar em três faixas distintas: 
 
• psicrofílica: de 0 a 20ºC 
• mesofílica: de 20 a 42ºC, com ótimo em 35º C 
• termofílica: de 50 a 65º C 
 
pH 
 
• Os processos aeróbios operam na faixa de 6 a 8 
• Os anaeróbios apresentam uma faixa adequada para a etapa 
de fermentação e produção de ácidos (5,5 a 6,0) e outra muito 
estrita para a produção de metano (6,8 a 7,2). 
4- Processos de Tratamento de Efluentes Industriais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4- Processos 
Tratamento 
 
 
 
Cronograma 
 
 
 
Referências 
Bibliográficas 
4.4- Processos Biológicos Aeróbios 
Remoção da Matéria Orgânica Biodegradável 
 
Processos aeróbios para remoção da DBO carbonácea 
 
Um consórcio de mo 
(predominantemente 
bactérias aeróbias e 
facultativas), com capacidade 
de adesão e floculação, atua 
de forma a promover a 
degradação dos poluentes 
orgânicos, gerando CO2, 
alguns produtos de 
metabolismo e novas células 
microbianas. 
4- Processos de Tratamento de Efluentes Industriais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4- Processos 
Tratamento 
 
 
 
Cronograma 
 
 
 
Referências 
Bibliográficas 
4.4- Processos Biológicos Aeróbios 
Remoção da Matéria Orgânica Biodegradável 
Processos aeróbios para remoção da DBO carbonácea 
 
 
A produção de novas células pode 
ser intensa, gerando um lodo 
biológico (bio-sólidos), que deverá 
ser processado e ter um destino 
final. 
Protozoários ciliados 
livre-natantes 
Fonte: Bongiovani et al., 2010. 
Fonte: Bongiovani et al., 2010. 
4- Processos de Tratamento de Efluentes Industriais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4- Processos 
Tratamento 
 
 
 
Cronograma 
 
 
 
Referências 
Bibliográficas 
4.4- Processos Biológicos Aeróbios 
Remoção da Matéria Orgânica Biodegradável 
Um consórcio microbiano demicrorganismos (bactérias e 
archaeas) assegura a 
transformação dos poluentes, 
pelas vias hidrolítica e 
fermentativa, em compostos de 
um a dois átomos de carbono 
(CO2, metano, acetato, formiato), 
além de hidrogênio. 
Protozoário ciliado pedunculado 
Fonte: Bongiovani et al., 2010. 
Fonte: Bongiovani et al., 2010. 
4- Processos de Tratamento de Efluentes Industriais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4- Processos 
Tratamento 
 
 
 
Cronograma 
 
 
 
Referências 
Bibliográficas 
4.4- Processos Biológicos Aeróbios 
4.4.1.1- Lodos Ativados com Aeração Prolongada (LAAP) 
É constituído de um tanque de aeração, onde uma alta 
concentração de flocos microbianos, mantidos em suspensão, 
promove a degradação dos poluentes. 
 
Um sedimentador em série com o tanque de aeração permite 
separar os flocos microbianos, provocando um certo adensa-
mento. O sobrenadante clarificado pode ser descartado ou seguir 
para um tratamento complementar. 
O lodo sedimentado é recirculado para o tanque de aeração, 
permitindo que este opere com elevada concentração microbiana. 
O processo tem como ponto crítico a sedimentabilidade do lodo. 
Se ela não for adequada não se atinge no tanque de aeração a 
concentração microbiana necessária. Ademais, pode-se perder 
sólidos na corrente de sobrenadante, prejudicando a qualidade do 
efluente tratado. 
4- Processos de Tratamento de Efluentes Industriais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4- Processos 
Tratamento 
 
 
 
Cronograma 
 
 
 
Referências 
Bibliográficas 
4.4- Processos Biológicos Aeróbios 
4.4.1.1- Lodos Ativados com Aeração Prolongada (LAAP) 
4- Processos de Tratamento de Efluentes Industriais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4- Processos 
Tratamento 
 
 
 
Cronograma 
 
 
 
Referências 
Bibliográficas 
4.4- Processos Biológicos Aeróbios 
4.4.1.2- Lagoas Aeradas Agitadas 
Processo que emprega aglomerados microbianos em suspensão. 
Esse tipo de tratamento pode ser 
muito efetivo quando bem 
projetado e quando há espaço 
disponível para a sua instalação. 
Parte da lagoa, ou ainda, uma outra 
em série pode funcionar como 
sedimentador, retendo o lodo 
gerado, que pode ser removido 
periodicamente. 
4- Processos de Tratamento de Efluentes Industriais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4- Processos 
Tratamento 
 
 
 
Cronograma 
 
 
 
Referências 
Bibliográficas 
4.4- Processos Biológicos Aeróbios 
4.4.1.3- Filtros Biológicos de Percolação 
Os filtros biológicos de percolação ou “trickling filters”não são 
filtros, na realidade, mas sim reatores biológicos que mantêm retida 
a massa microbiana na forma de biofilmes. biológicos percolação. 
São sistemas muito difundidos, que conheceram um certo 
renascimento com o advento dos suportes ou recheios de material 
plástico. Esses suportes oferecem grande área superficial para a 
adesão dos microrganismos, além disso, os leitos desses materiais 
apresentam elevada porosidade (>90%) e pouco peso. 
 
Com esses materiais a altura e a carga hidráulica alimentada aos 
reatores puderam ser aumentadas, em relação aos sistemas 
tradicionais. 
4- Processos de Tratamento de Efluentes Industriais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4- Processos 
Tratamento 
 
 
 
Cronograma 
 
 
 
Referências 
Bibliográficas 
4.4- Processos Biológicos Aeróbios 
4.4.1.3- Filtros Biológicos de Percolação 
4- Processos de Tratamento de Efluentes Industriais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4- Processos 
Tratamento 
 
 
 
Cronograma 
 
 
 
Referências 
Bibliográficas 
4.4- Processos Biológicos Aeróbios 
4.4.1.3- Filtros Biológicos de Percolação 
Filtros de Percolação -
Funcionamento 
 
Suporte 
Corrugado 
Suporte a Granel 
4- Processos de Tratamento de Efluentes Industriais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4- Processos 
Tratamento 
 
 
 
Cronograma 
 
 
 
Referências 
Bibliográficas 
4.4- Processos Biológicos Aeróbios 
4.4.1.4- “RBC” - “Rotating Biological Contactors” - Bio-Discos 
Os sistemas denominados “RBC”, “rotating biological contactors”, 
dos quais os chamados bio-discos. 
 
A adesão microbiana é fornecida por um conjunto de discos de 
plástico (1 a 2 m de diâmetro), espaçados de 1,5 a 3cm e montados 
num eixo horizontal. 
 
Esse conjunto opera de forma giratória (2 a 6 rpm), imerso 
parcialmente (40 a 45%) numa curva semi-cilíndrica. 
Os discos planos vem sendo substituídos por cilindros de material 
plástico corrugado, que geram maior superfície para a adesão. 
Unidades modulares são 
comercializadas, sendo fácil 
ampliar a capacidade de uma 
unidade de tratamento. O 
“design”desses equipamentos é 
bem feito e eles se integram de 
modo harmonioso ao ambiente 
industrial. 
4- Processos de Tratamento de Efluentes Industriais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4- Processos 
Tratamento 
 
 
 
Cronograma 
 
 
 
Referências 
Bibliográficas 
4.4- Processos Biológicos Aeróbios 
4.4.1.5- Reatores de Leito Submerso 
Nesse caso o material suporte, em 
geral, constituindo um leito, fica 
inteiramente submerso. 
 
Ar é insuflado na base desses reatores 
e as bolhas percorrem o interior do 
leito em movimento ascendente. O 
líquido pode circular no reator de 
forma ascendente ou descendente. O 
líquido, próximo aos biofilmes 
aderentes ao suporte, é 
constantemente renovado pela 
circulação do líquido, que é 
intensificada pelo movimento das 
bolhas de ar. 
4- Processos de Tratamento de Efluentes Industriais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4- Processos 
Tratamento 
 
 
 
Cronograma 
 
 
 
Referências 
Bibliográficas 
4.4- Processos Biológicos Aeróbios 
4.4.1.5- Reatores Batelada Sequencial 
Na realidade podem ser 
considerados como uma 
variante do processo de lodos 
ativados, que são operados de 
forma descontínua. Num mesmo 
tanque ocorre a reação e 
posteriormente a sedimentação 
do lodo. 
Ele opera em ciclos: enchimento, 
reação, sedimentação, drenagem 
do sobrenadante e eventual 
drenagem do excesso de lodo. 
4- Processos de Tratamento de Efluentes Industriais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4- Processos 
Tratamento 
 
 
 
Cronograma 
 
 
 
Referências 
Bibliográficas 
4.5- Processos Biológicos Anaeróbios 
4.4.2 – Anaeróbicos: 
 
4.4.2.1- Reatores Anaeróbios tipo UASB – Filtros Anaeróbios 
Nesse reator os microrganismos ficam aderidos a um suporte 
imerso e também ocupam os espaços intersticiais do leito. O 
aumento da retenção de biomassa nesse reator permitiu reduzir 
drasticamente o tempo de retenção hidráulica, que passou de 30 a 
60 dias (digestores convencionais) para 1 a 2 dias nos filtros 
anaeróbios. O tratamento de efluentes industriais nesse 
equipamento passou a ser considerado como uma alternativa. 
Com o UASB foi reduzido consideravelmente o tempo de retenção 
hidráulico do efluente no reator e, verificou-se que efluentes 
diluídos, ou seja, com valores de DBO inferiores a 500 mg/L podiam 
ser adequadamente tratados. 
4- Processos de Tratamento de Efluentes Industriais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4- Processos 
Tratamento 
 
 
 
Cronograma 
 
 
 
Referências 
Bibliográficas 
4.5- Processos Biológicos Anaeróbios 
4.4.2 – Anaeróbicos: 
 
4.4.2.1- Reatores Anaeróbios tipo UASB – Filtros Anaeróbios 
4- Processos de Tratamento de Efluentes Industriais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4- Processos 
Tratamento 
 
 
 
Cronograma 
 
 
 
Referências 
Bibliográficas 
4.5- Processos Biológicos Anaeróbios X Aeróbios – 
vantagens e incovenientes 
• Os processos aeróbios estão bem estabelecidos e há muito 
conhecimento acumulado sobre o seu funcionamento. São 
robustos, na medida que suportam relativamente bem as variações 
de carga orgânica e pequenas variações de pH e temperatura.• O controle do processo, em particular, o de lodo ativados neces-
sita ser aprimorado para fornecer respostas mais rápidas aos 
operadores. 
 
• A má sedimentabilidade do lodo é um sério problema, que exige 
monitoramento adequado e permanente do processo. 
 
• Podem ser atingidas elevadas eficiências de remoção de DBO, 
de até 95%, em sistemas bem monitorados e operados. 
 
• A produção elevada de biomassa é uma séria desvantagem desse 
processo, podendo atingir 0,5 kg SVS/kg DBO removida. 
 
4- Processos de Tratamento de Efluentes Industriais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4- Processos 
Tratamento 
 
 
 
Cronograma 
 
 
 
Referências 
Bibliográficas 
4.5- Processos Biológicos Anaeróbios X Aeróbios – 
vantagens e incovenientes 
• Os custos de investimento e os de operação, em particular 
de aeração, são elevados. 
 
• Os processos anaeróbios geram menor quantidade de biomassa 
e apresentam custos de investimentos e operacionais menores. 
 
• Entretanto são mais susceptíveis às flutuações de carga orgânica, 
pH e temperatura. 
 
• No tratamento de efluentes concentrados a geração de metano é 
significativa e o biogás pode ser utilizado com relativa facilidade. 
 
• Como dispensam aeração e mistura, as tecnologias mais 
modernas têm custos de investimento e operação inferiores aos dos 
processos aeróbios. 
4- Processos de Tratamento de Efluentes Industriais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4- Processos 
Tratamento 
 
 
 
Cronograma 
 
 
 
Referências 
Bibliográficas 
4.5- Processos Biológicos Anaeróbios X Aeróbios – 
vantagens e incovenientes 
• Constatou-se, nos últimos anos, uma grande difusão dos 
processos anaeróbios, que hoje fazem parte das tecnologias de 
tratamento de alguns setores industriais como fábricas de 
refrigerantes e cervejarias, indústrias de processamento de legumes 
e frutas, usinas de açúcar e álcool, entre outras. 
 
• A inserção da tecnologia anaeróbia no setor de tratamento de 
esgotos é ainda incipiente, a despeito da sua adequação e das suas 
vantagens. 
 
• O quadro a seguir ilustra a evolução das tecnologias aeróbia e 
anaeróbia, que ampliaram as suas faixas de aplicação, no que se 
refere à concentração do efluente a ser tratado. 
 
• Além disso, os avanços se orientam para conciliar o aumento de 
eficiência e a redução dos custos desses processos. 
4- Processos de Tratamento de Efluentes Industriais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4- Processos 
Tratamento 
 
 
 
Cronograma 
 
 
 
Referências 
Bibliográficas 
4.5- Processos Biológicos Anaeróbios X Aeróbios – 
vantagens e incovenientes 
Tecnológicos Ampliação da faixa de atuação do tratamento anaeróbio 
PROCESSOS BIOLÓGICOS AERÓBIOS 
FAIXA DE DQO DO EFLUENTE A TRATAR (mg/L) 
PROCESSOS BIOLÓGICOS ANAERÓBIOS 
 FAIXA DE DQO DO EFLUENTE A TRATAR (mg/L) 
Aeróbios: tradicionalmente voltados para efluentes pouco concentrados 
(DQO na faixa de100 a 1000 mg/L), estão sendo usados também para o 
tratamento de efluentes mais concentrados (até 3.000 ou 4.000 mg/L). 
 
Anaeróbios: outrora aplicados a efluentes com elevada DQO (10.000 a 50.000 
mg/L), tiveram a sua faixa de aplicação ampliada para efluentes pouco 
concentrados (DQO<500 mg/L) 
 5-Referência Bibliográfica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Considerações 
Finais 
 
 
 
Próximas Etapas 
 
 
5- Referências 
Bibliográficas 
• Ramalho, R.S., Tratamiento de Aguas Residuales, Editorial Reverté,1991. 
• Voet, D. andVoetJ., Biochemistry, John Wiley& Sons Inc., 1995. 
• Madigan, M.T., Martinko, J.M. and Parker, J., Brock Biologyof 
Microorganisms, 8th Edition, Prentice Hall Inc., 1997. 
• Hodgson, E. andLevi, P.E., A Textbook of ModernT oxicology, 2nd. Edition, 
Appleton& Lange, 1997. 
• WEF-Manual of Practice-MOP 11, Vol. 2, Operation of municipal Waste 
water treatment plants, 1996. 
• R.L. Droste, Theory and Practice of Water and Waste water Treatment, 
John Wiley and Sons, Inc., 1997. 
• Speece, R.E., AnaerobicBiotechnologyfor Industrial Wastewaters, 
ArchaePress, Nashville, Tennessee, 1996. 
• Almada, R.B., 2008. 141 f. Processos físico-químicos acoplados para 
tratamento de efluente industrial para fins de reúso. Dissertação de 
Mestrado em Engenharia Química, Programa de Engenharia Química da 
COPPE, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2008. 
• Bongiovani, M.C., 2010. 158 f. Aplicação do processo de lodos ativados 
com posterior coagulação/ floculação, filtro de areia e osmose inversa no 
tratamento de efluente industrial salino visando reúso. Dissertação 
Mestrado em Engenharia Química, Programa de Engenharia Química da 
COPPE, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2010. 
• Dezotti, M.W C., Notas de Aula da Disciplina COQ-780. Água, poluentes 
tratamento de efluentes industriais. Programa de Engenharia Química da 
COPPE, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro,

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