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Patologia da Inflamação Crônica

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Hiago Manoel Araujo											 Medicina-P3
INFLAMAÇÃO CRÔNICA
-Resposta de longa duração
-Lesão e reparo coexistem 
-Pode ser posterior à inflamação ou insidioso
-As principais causas: Infecções persistentes, exposição prolongada a agentes tóxicos e hipersensibilidade
	-Ineficiência do sistema imune ou exposição 	constante ao agente causador
-CRÔNICA ATIVA: Inflamação reagudizada com presença de novos fenômenos vasculares
-CRÔNICA: Fenômenos proliferativos (proliferação fibroblástica e angioblástica); Predomínio de células mononucleares
-MORFOLOGIA: Infiltrado de mononucleares, destruição tecidual (pelo agente ou pelas células de defesa) e tentativa de reparo (tecido afetado vira tecido conjuntivo/fibrose)
-FIBRINA (Proteína presente em inflamação aguda, usada no processo de coagulação sanguínea – indica para que ocorra reparo saudável)
-FIBROSE (Processo de reparo tecidual com deposição de tecido de granulação e colágeno, principalmente em inflamações crônicas quando infiltrado não é removido)
-COMPONENTES CELULARES EM INFLAMAÇÕES CRÔNICAS
-Mastócitos: inflamação aguda e crônica; atuam na crônica com receptores de anticorpo IgE – reações de hipersensibilidade; liberam histamina e PGs
-Neutrófilos: mais presentes na inflamação aguda; atuam em infecções permanentes bacterianas e inflamações crônicas reagudizadas
-Eosinófilos: presente em alergias (IgE) e infecções parasitárias; possuem grânulos tóxicos para parasitas e células de mamíferos (causam lesão em alergias)
-Mononucleares: principais células envolvidas (linfócitos, macrófagos, plasmócitos)
	-Destruição tecidual e tentativa de reparo
-Linfócitos: Células dominantes em inflamação por infecção viral ou autoimune
	-Recrutadas por citocinas liberadas por 	macrófagos
	-Amplificam a inflamação (mais grave e longa) 	– liberam mais citocinas que recrutam mais 	células
	-Linf. T CD4: Produzem diferentes citocinas e 	induzem diferentes tipos de inflamação
		-Th1: infecções intracelulares; 			produção de IFN-y e ativação de 		macrófagos 
		-Th2: secreta IL4, IL5 e IL13; recrutam 		eosinófilos e ativam macrófagos; 		importante contra resposta helmíntica 		e alérgica
		-Th17: secreta IL17 que recruta 		neutrófilos e monócitos
		-Th1 e Th17: reação a infecções 		bacterianas, virais e autoimune
	-Linf. T CD8: Citotóxicas (causam lesão 	tecidual)
	-Linf. B: Se diferenciam em plasmócitos e 	produzem anticorpos
		-Anticorpos são específicos para 		antígenos
	-Formação de órgão linfoides terciários: 	acúmulo de células de defesa em locais de 	inflamação crônica (posto avançado) 
-Macrófago: Apresenta-se como monócitos na circulação. Diferenciam-se em macrófagos nos tecidos. Existem macrófagos teciduais (residentes – com nomes específicos)
	-Fagócitos profissionais
	-Secretam citocinas e fatores de crescimento 	(recrutam células, destroem patógenos e 	iniciam processo de reparo – cicatrização e 	fibrose)
	-Células dominantes nas inflamações crônicas
	-São apresentadores de antígeno
	-Ativados por diferentes vias (clássica e 	alternativa)
	-Via clássica (M1): presente na resposta Th1 	(pró-inflamatório) – microbicida – ativado por 	INF-y
	-Via alternativa (M2): presente na resposta Th2 	e na Th1 na parte de reparo e controle – 	produzem fatores de crescimento e TGF-b para 	reparo e fibrose (anti-inflamatório) – ativado 	por IL13 e IL4
-INFLAMAÇAÕ GRANULOMATOSA
-Principal tipo de morfologia da inflamação crônica
-Padrão da inflamação crônica
-Relacionado a estímulos infecciosos ou não, além de questões autoimune
-Esforço para conter agente difícil de eliminar (TB, hanseníase, fungos)
-GRANULOMA: Foco de contensão do patógeno onde ocorrerá o infiltrado inflamatório
	-Área central com ou sem necrose (granuloma 	da tuberculose com necrose caseosas e 	calcificação – quando com necrose, indicativo 	de Mycobacterium)
	-Essa área contém o antígeno e é rodeada de 	macrófagos epitelióides
	-MACRÓFAGOS EPITELIOIDES: macrófagos 	diferenciados com limites celulares mal 	definidos (pode ocorrer fusão) – citoplasma 	rosa e granulomatoso com núcleo oval e 	alongado
	-Fusão forma células gigantes (grande massa 	de citoplasma com vários núcleos – formação 	de uma parede ao redor da área central) – 	fagócitos mais eficientes 
		-Células de Langhans (núcleos 			organizados perifericamente)
		-Célula gigante 	de corpo estranho 		(núcleos irregulares)
		-Sem diferença funcional
	-Granuloma de corpo estranho: presença de 	células gigantes de corpo estranho – ocorre na 	presença de corpo estranho inerte (material 	grande demais para ser fagocitado – farpa, 	vidro, sutura)
		-Sem resposta imune
	-Granuloma imune: formado contra um 	patógeno com presença de reação imune
		-Ocorre fagocitose, processamento 		antigênico, apresentação de antígeno 		e ativação de linf. T
		-Linf. T secretam citocinas (IL2, IL12 e 			TNF) que recrutam outras células que 		irão se organizar em torno do 			patógeno
		-Patógeno não é degradável (difícil 		erradicação)
		-Exemplo: granuloma de tuberculose, 		esquistossomose
		-Evolução final: nódulo fibrótico

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