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• BRESSIANI - Séc.XIX: miséria como responsabilidade individual superexploração, baixos salários e péssimas condições de higiene oferta de trabalho maior que demanda processo social: trabalho passa a ser associado à vida - Trabalho sustenta o pacto social: quem não trabalha rompe com o pacto - Modernidade: início com a publicação de “O Príncipe”: afastou a tradição religiosa da política surgimento da categoria “indivíduo” formação do Estado-Nação a cidade é o espaço físico onde ocorrem os fatos sociais do séc.XIX: local da sociabilidade - Nasce a sociologia: como ciência tentando explicar as questões sociais presentes na vida metropolitana do séc. XIX - A oderm dos direitos: Civis (séc.XVIII): configuração da liberdade individual e do direito de ir e vir Políticos (séc.XIX): sufrégio universal, liberdade pardidária etc. Sociais (séc.XX): direitos trabalhistas - Inglaterra: contraste da opulência material em relação a degradação humana preconceito contra o trabalhador gera a importação da mão de obra resíduo social: homens “fora da sociedade”, que não pautam suas condutas sob os valores do trabalho e da propriedade preocupação com o custo econômico da miséria - Surgimento da falsa premissa de que aquilo que gera criminalidade é a pobreza - França: preocupação com o custo social da miséria, a qual ameaça as instituições socialismo • FOUCAULT - Séc.XIX: formação da sociedade disciplinar controlar e vigiar corrigir o indivíduo definição de periculosidade - Mecanismos de controle: formas de vigilância e punição - Poder panoptico: potencializa o controle - Panoptismo: vigilância + controle + correção objetivo: fixar o operário ao aparelho de produção - Formas de controle da sociedade disciplinar permitiu o poder polimorfo: político econômico judiciário epistemológico (saber técnico + saber cínico: permite o surgimento das ciências humanas) - Formação dos mecanismos de controle: Inglaterra: criação de instituições de acordo com a necessidade do povo – iniciativa popular França: elites políticas demandavam a correção de certo indivíduo - Instituições disciplinares fixam o indivíduo - Técnica de internamento mudou de reclusão por exclusão (séc.XVIII) para fixação por inclusão (séc.XIX) - Fábricas prisões: tudo existia dentro das fábricas (capela, enfermaria, etc.) era uma instituição disciplinar característica da sociedade capitalista europeia - Prisão: única instituição em que o poder polimorfo se faz evidente falta de subpoder (poder que existe mas não é claro) • MARX - Materialismo histórico dialético: conflito das condições materiais na sociedade moderna capitalista - A história da humanidade pode ser entendida a partir da história do trabalho e da luta de classes - Burguesia (tese) vs. Proletariado (antítese) -> luta de classes (síntese) - Direitos civis e sociais: criados em uma cultura burguesa - Crise do capitalismo (colapso das forças produtivas) geraria uma necessidade de renovação das relações de produção - Modo de produção (infraestrutura – BASE) caracteriza a sociedade (formas burguesas de consciência moral - SUPERESTRUTURA) - Para a destruição da superestrutura é necessário mudar a base - Religião como forma de alienação e dominação do povo - Mais valia: acúmulo de capital excedente nas mãos da alta burguesia - Revolução do proletariado deve ser feita de forma violenta burguesia e proletariado são classes antagônicas; não possuem nenhum interesse em comum proletariados devem se unir e se reconhecer como classe para que haja revolução - Socialismo: período de centralização política necessário para estabelecer o comunismo - Comunismo: fim da centralização e consolidação de uma única classe em uma sociedade igualitária - Interesses entre proletariados e comunistas: fim da dominação burguesa eliminação da propriedade privada fim da família burguesa (herança) e da pátria (mecanismo de fragmentação da classe proletária) - Poder político: possuir o monopólio legitimo do uso da força (Weber) - Conceitos de trabalho: marx: trabalho como um aspecto da relação social; não se resume ao trabalho individual capitalismo: trabalho como mercadoria, com valor de troca e de uso - Fetichismo da mercadoria: a mercadoria (manufatura) quando finalizada, não mantém o seu valor real de venda, determinado pela quantidade de trabalho, mas adquiria uma valoração de venda irreal e infundada, como se não fosse fruto do trabalho humano. O que ele queria denunciar com isto é que a mercadoria parecia perder sua relação com o trabalho e ganhava vida própria, gerando alienação, onde o trabalhador não se reconhecia no produto do seu trabalho. • DURKHEIM - Fato social: forma de agir ou de ser; não é a ação em si é exterior ao indivíduo gera oportunidades de escolhas individuais - Moral como o conjunto de obrigações recíprocas - Sociedade predomina sobre o indivíduo: aspectos tidos como naturais são na verdade criados por uma forte pressão social - Suicídio como fenômeno individual com causas sociais: suicídio altruísta: ocorre devido à alta vinculação com a sociedade; vida e morte como detalhes biológicos suicídio egoísta: ocorre devido a ausência de vínculos sociais; indivíduos apáticos à sociedade suicídio anômico: ocorre devido à ausência da regulação das ações individuais por normas coercitivas; acontece por influência da frustração do indivíduo devido ao fracasso pessoal - Divisão do trabalho relaciona-se com a ordem social: vai além da esfera econômica - Desordem como fruto da falta de integração da sociedade - Sociedade como um corpo autônomo e que portanto não pode ser descrita como uma soma de indivíduos - Solidariedade como integração entre os indivíduos - Solidariedade mecânica: típica do mundo medieval, onde as instituições estavam acima do indivíduo. Predominância dos imperativos e proibições sociais. Ocorre a partir de: tradição ausência da individualidade criação de uma consciência coletiva coesa (crenças) controle normativo através da religião - Solidariedade orgânica: típica do mundo moderno, no qual a sociedade é vista como um organismo. Ocorre a partir de: diferenciação culto ao indivíduo consciência coletiva frouxa (sociedade se impõe sobre o indivíduo de maneira menos agressiva) divisão de trabalho (sentimento de autonomia individual) - Classificação do individualismo: LIBERAL ÉTICO METODOLÓGICO MORAL Indivíduo é tido como unidade de referência para análises políticas Decisões individuais (embora relacionada com a coletividade moral) ignorando-se as consequências sociais Indivíduo é tido como ponto de partida para a análise sociológica (Weber) Regras são constituídas visando o benefício da sociedade Resumo feito por Paula Lydon IRiscool 2012.1