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Resumo: Marx, Durkheim e Weber, os clássicos da Sociologia. COMPLETO

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OS CLÁSSICOS DA SOCIOLOGIA : MARX, DURKHEIM E WEBER
OS CLÁSSICOS DA SOCIOLOGIA : MARX, DURKHEIM E WEBER
Os Clássicos da Sociologia
Emile Durkheim (1857 – 1917)
Max Weber (1864 – 1920)
Karl Marx (1818 – 1883)
Objeto da Sociologia
Método
Classes Sociais
Fato Social
Ação Social
Dialética
Explicação
Compreensão Social
OS CLÁSSICOS DA SOCIOLOGIA
EMILE DURKHEIM
1857-1917
OBRAS PRINCIPAIS
1893- DA DIVISÃO DO TRABALHO SOCIAL
1895 AS REGRAS DO MÉTODO SOCIOLÓGICO
1897 – o SUICÍDIO
1912- AS FORMAS ELEMENTARES DA VIDA 
 RELIGIOSA
1ªcontribuição
As Regras do Método Sociológico
A preocupação em estabelecer para a Sociologia
Objeto
Metodo
Fato Social
Explicação
Fato Social
“ Fato social é toda maneira de fazer, fixa ou não, suscetível de exercer sobre o indivíduo uma coação exterior; ou ainda, que é geral no conjunto de cada sociedade tendo ao mesmo tempo existência própria, independente de suas manifestações individuais.” 
 Fato social consiste em “maneiras coletivas de pensar, sentir e agir, exteriores ao indivíduo e dotadas de um poder de coerção em virtude do qual se lhe impõem”
CARACTERÍSTICAS DO FATO SOCIAL
GENERALIDADE
EXTERIORIDADE
COERCITIVIDADE
por ser coletivo e estar presente em toda a sociedade
por se apresentar fora do individuo
por exercer uma força sobre o individuo, obrigando-o a se conformar com as maneiras de pensar, sentir e agir,
Segundo Durkheim, o fato social é tudo aquilo que pode ser considerado como coisa, ou seja, tudo o que existe nas sociedades humanas e que pode ser tratado da maneira como a Física estuda os corpos e seus movimentos. 
Nas palavras do próprio autor, o fato social “é toda aquela maneira de fazer, fixada ou não, suscetível de exercer sobre o indivíduo uma coerção exterior”.
FATO SOCIAL
A partir dessa concepção, podemos afirmar que fato social é todo aquele acontecimento que possui três características fundamentais:
Generalidade – Todo fato social deve ocorrer em qualquer sociedade humana, como, por exemplo, a divisão do trabalho, o matrimônio e as leis.
Coercitividade – É a qualidade de imposição que todo fato social deve exercer sobre os indivíduos. A capacidade de coerção de um fato social deve-se ao fato de este fenômeno existir antes de nós chegarmos ao mundo. Por exemplo, as regras e normas diversas existem e, se não as acatamos, somos passíveis das respectivas punições;
Exterioridade – Essa característica tem origem em outro conceito também importante na sociologia de Durkheim, que é o de consciência coletiva.
Derivada da coercitividade, a exterioridade significa que o fato social é externo ao indivíduo, ou seja, está além da sua consciência particular ou individual.
“O conjunto das crenças e dos sentimentos comuns à média dos membros de uma mesma sociedade forma um sistema que tem sua vida própria; Podemos chamá-lo consciência coletiva ou comum. Sem dúvida, ela não tem por substrato um órgão único; é, por definição, difusa em toda extensão da sociedade”
 ( A Divisão do Trabalho Social)
CONSCIÊNCIA COLETIVA
CONSCIÊNCIA COLETIVA
Trata-se da ideia do que seja o psíquico social.
A consciência coletiva é objetiva (não vem de uma só pessoa), é exterior (é o que a sociedade pensa), age de uma forma coercitiva.
A consciência coletiva manifesta-se nos sistemas jurídicos, nos códigos legais, na arte, na religião, nas crenças, nos modos de sentir, nas ações humanas. Existe difundida na sociedade e é interiorizada pelos indivíduos. 
É, de certo modo a moral vigente da sociedade.
Para Durkheim, a sociedade è mais do que a soma dos indivíduos e o todo (a sociedade) prevalece sobre as partes(os indivíduos).
FATO PATOLÓGICO E ANOMIA
O crescente desenvolvimento da industria e da tecnologia faz com que Durkheim tivesse uma visão otimista sobre o futuro do capitalismo. 
O capitalismo é uma sociedade perfeita, pois a maior divisão de trabalho aumenta a especialização de funções que aumenta a dependência, tendo maior solidariedade.
Como explicar os problemas sociais, tais como favela, criminalidade, suicídio, fome, miséria, poluição, desemprego?
A crise da sociedade é moral. Ou as normas estão falhando (fato patológico) ou há ausência de normas (anomia)
A sociedade, como todo organismo, apresenta estados normais e patológicos, saudáveis e doentios.
Fato Social Normal
quando se encontra generalizado na sociedade ou desempenha alguma função social importante.
Fato Social Patolológico
aquele que se encontra fora dos limites permitidos pela ordem social e pela moral vigente
Para Durkheim, um fenômeno quando agride os preceitos morais, pode ser considerado normal desde que encontrado na sociedade de forma generalizada desde que não coloque em risco a integração social..
Considerou o crime um fato social normal porque é encontrado em todas as sociedades e serve de parâmetro para a sociedade. Se o crime põe em risco a integração social é considerado patológico
ANOMIA
Carência de regulamentação social, ausência de regras sociais. As crises econômicas e conflitos capital-trabalho se devem a uma situação de anomia..
Atribui essa crise moral às mudanças rápidas ocorridas na sociedade no final do século XIX e ao descompasso entre o avanço material e as normas morais e jurídicas.
Ao estudar o suicidio, refere-se ao suicídio anômico que acontece devido ao enfraquecimento das regras morais.
Tal estado deanomia se deve à propria sociedade que apresenta uma situação de desregramento levando os indivíduos a pedrderem a noção dos fins individuais e dos limites
ANOMIA EM DURKHEIM
Aparece na análise que Durkheim faz do suicídio: as causas do suicídio seriam sociais, dependendo do maior ou menor grau de coesão social.
Três tipos de suicídio: 
EGOÍSTA
Falta de integração
ALTRUÍSTA
Excesso de integração
ANÔMICO
Falta de limites e regras
Direito e anomia
 a coesão é garantida por um conjunto de princípios, ou seja, uma moral e um conjunto de regras e normas, ou seja ,o direito, porque todos se conhecem
A função do direito é punir aquele que, com suas transgressão, ofende todo o conjunto. É o que conhecemos por direito penal.
Sociedade simples
Sociedade complexa
Precisamos ser solidários não porque somos iguais mas porque somos diferentes. A falta, o rompimento da regra não afeta o coletivo e sim as pessoas separadamente.
A punição será dirigida para a devolução, `aquele que foi prejudicado, daquilo que lhe foi tirado. É o direito restitutivo.
SOLIDARIEDADE SOCIAL
O sociólogo francês também buscou elaborar uma classificação das sociedades, cujo critério era baseado na solidariedade humana, dividida em dois tipos: a solidariedade mecânica e a solidariedade orgânica. 
A solidariedade mecânica é fundamentada nos laços de parentesco, religião e tradições em geral. É típica das sociedades pré-capitalistas. 
A solidariedade orgânica já é mais comum entre as sociedades modernas ou capitalistas, e está calcada na divisão do trabalho, pois Durkheim afirmava que esta divisão é básica em qualquer sociedade, porém, nas sociedades capitalistas, ela praticamente é a mais importante para a manutenção da coesão social.
SOCIEDADE PRE-CAPITALISTA
SOCIEDADE CAPITALISTA
Tradicional 
Não diversificada 
Pré-industrial 
Semelhanças de funções: união 
Simples 
Pouca divisão do trabalho 
Solidariedade mecânica 
Moderna 
Diversificada 
Industrial 
Especialização de funções: dependência 
Complexa 
Muita divisão do trabalho 
Solidariedade orgânica 
Causa da coesão social :
 Solidariedade
Causa da coesão social :
 Solidariedade
Solidariedade 
Mecânica
divisão do trabalho pouco desenvolvida
Não havia um grande número de especializações
As pessoas se uniam não porque dependiam do trabalho das outras
Todos tinham a mesma religião, as mesmas tradições, os mesmos sentimentos, os mesmos valores
A consciência coletiva era forte e pesava sobre o comportamento de todos.
Predominava o Direito Repressivo (Penal) pois o crime feria os sentimentos coletivos.
Solidariedade 
Orgânica
Há divisão de trabalhoporque há mais especialização de funções.. 
O que une as pessoas é a interdependência das funções sociais. 
A consciência coletiva é fraca pois é difusa, difundindo-se pelas diversas instituições 
Predomina o Direito Restitutivo (Civil) , pois a função do Direito mais do que punir o criminoso, é restabelecer a ordem que foi violada.
As causa sociais do aumento da divisão do trabalho nas sociedade complexas decorre de uma combinação de fatores que envolvem : o volume populacional e a densidade natural e moral da população
Causas do aumento da divisão do trabalho 
um aumento do volume da população
uma maior aproximação dos membros da sociedade no espaço físico
uma maior comunicação e interdependência dos indivíduos no espaço social
Durkheim admite que a Solidariedade Orgânica é superior à Mecânica, pois ao se especializarem as funções , a individualidade de certo modo é ressaltada, permitindo maior liberdade de ação
Segundo Durkheim, o aumento da diferenciação social e das especializações é fruto de um processo de evolução das sociedades mais simples e tradicionais para as sociedades modernas
CONCLUSÃO
A Sociologia tem por finalidade não só explicar a sociedade como também encontrar soluções para a vida social.
Trata-se apenas de conhecer os seus problemas e de buscar uma solução científica para eles: curar as suas doenças.
Os problemas sociais não se resolveriam dentro de uma luta política e sim através da ciência, ou seja, da Sociologia. 
Foi com Durkheim que a Sociologia passou a ser considerada propriamente uma ciência, dotada de um objeto especifico, os fatos sociais, e de uma metodologia.
A tarefa da Sociologia é compreender o funcionamento da sociedade capitalista de modo objetivo, para observar, compreender e classificar as leis sociais, descobrir as que são falhas e corrigi-las por outras mais eficientes.
Durlkheim, ao lado de Marx e Weber, representa uma contribuição importante para a Sociologia e para as Ciências Sociais de modo geral. Sua construção metodológica permanece obrigatória aos pesquisadores do campo social.
CONCLUSÃO
A sociologia de Weber
A ação social 
A análise da realidade social de Weber pressupõe, além de uma visão histórica, a utilização do conceito de ação social: este é o objeto de estudo da sociologia weberiana. 
Toda ação social:
consiste na conduta humana dotada de sentido, de uma justificativa elaborada de forma subjetiva;
é um comportamento consentido e planejado, por tanto; é uma ação intencional;
tem o seu sentido relacionado com os outros, ou seja, nela os seres humanos ajustam-se de situação para situação; trata-se de atuar tendo os outros em mente;
ocorre quando todos se comportam de acordo com o que se faça, como, por exemplo, usar roupas adequadas a cada situação social.
Sendo assim, a ação social para Weber é a conduta humana, pública ou não. Essa conduta, por sua vez, pode ser dividida da seguinte maneira:
ação tradicional – aquela que existe e não é contestada, como o poder de um pai sobre o filho, por exemplo;
ação afetiva (ou emocional) – trata-se de todas aquelas que sejam motivadas pela emoção, e não pela razão;
ação racional – pensar, planejar, antecipadamente, o comportamento de acordo com os outros. Ela pode ocorrer com relação a valores ou com relação a fins. Para Weber, na sociedade capitalista moderna o que predomina é o racional com relação a fins. Essa mentalidade cria um tipo de autoridade e dominação na sociedade: a dominação racional legal, que tem como meta o planejamento voltado para os objetivos.
Weber e a estratificação social 
Segundo Weber, a sociedade se assenta sobre três dimensões distintas: a econômica, a social e a política. 
(...) A dimensão econômica estratifica a sociedade através dos critérios pautados na riqueza, na posse a na renda. (...)
A dimensão social funda uma maneira de estratificação baseada no status. O seu elemento definidor é a honra e o prestígio que as pessoas e/ou grupos desfrutam, ou não desfrutam, a posição que ocupam na sua profissão, em seu estilo de vida etc.
A dimensão política funda um modo de estratificação baseado no poder. Quanto mais poder os indivíduos e/ou grupos ostentarem, melhor eles se posicionarão na escala de reconhecimento no interior dessas relações de poder e de dominação.A abordagem multidimensional de Max Weber parte do pressuposto de que os indivíduos podem se situar na escala de estratificação de modo diferente nessas três dimensões.
.
A sociologia de Karl Marx 
As teorias de Marx, sobre as sociedades humanas, fundamentaram aquilo que chamamos de socialismo científico e serviram de base para movimentos sociopolíticos e revolucionários, como os ocorridos na Rússia, em 1917, na China, em 1949 e em Cuba, em 1959. 
Em outras palavras, Marx foi um crítico ferrenho da sociedade capitalista e um defensor do socialismo e do comunismo.
A filosofia alemã contribuiu com a dialética, daí a razão de o materialismo histórico de Marx, também conhecido como materialismo dialético. 
A dialética é uma lógica de entendimento que tem como fundamento a contradição, encadeada em tese, antítese e síntese. 
Para Marx, a dialética é um instrumento de entendimento do processo social, que, por sua vez, movimenta a história da humanidade, por meio de uma constante luta de classes sociais. Como afirmou Marx: “a luta de classes sociais é o motor da História”.
Dessa forma, Marx entendia que a vida humana é marcada por uma relação entre as pessoas e as coisas, ou relações de produção. 
Destas se estabeleceram as classes sociais que, basicamente, sempre se definiram em classe dominante, ou proprietária, dos meios de produção, e a classe dominada, ou não-proprietária, dos meios de produção.
Os meios de produção são fundamentalmente terras, máquinas e ferramentas em geral. Daí sua Sociologia ser conhecida também como materialismo histórico. 
A luta de classes sociais se manifesta a partir dos conflitos entre dominados e dominantes, sempre levando em conta o caráter histórico desse processo. Disso tem-se o chamado modo de produção. Desde o surgimento da propriedade privada, temos tido vários modos de produção, como o primitivo, o asiático, o escravista, o feudal e o capitalista.
Marx via nesse processo histórico dos modos de produção um sentido evolutivo e, no caso do capitalismo, a classe dominada (os operários) seria capaz de, por meio de uma união internacional do proletariado, destituir o poder econômico e político da burguesia, estabelecendo a ditadura do proletariado, que seria responsável pela posse dos meios de produção.
Nesse período de domínio da ditadura do proletariado, haveria o modo de produção socialista ou socialismo. Sem deixar muito claro como seria a passagem do socialismo para o comunismo, Marx acreditava, como escreveu no seu livro A ideologia alemã, que o socialismo seria um sistema intermediário entre o capitalismo e o comunismo, sistema este que seria responsável pelo desaparecimento das classes sociais e, consequentemente, do Estado.
Assim, poderíamos resumir a sociologia de Marx como uma visão da sociedade através da luta de classes sociais, devido aos seus interesses antagônicos, sendo o capitalismo mais uma manifestação histórica dessa luta. 
Os problemas decorrentes desse sistema socioeconômico só poderiam ser solucionados por meio de uma forma radical: a eliminação do modo de produção capitalista ou assalariado, a partir de uma revolução proletária internacional contra a burguesia, ou seja, Marx condenava qualquer proposta que pudesse dar sobrevida ao capitalismo.
(Figura in: Durkheim Sociologia-org.José Albertino Rodrigues, coord. Florestan Fernandes. 9ª Ed. 2ª imp. Àtica, 2000 ,p 31.) 
 
(Figura in: Durkheim Sociologia-org.José Albertino Rodrigues, coord. Florestan Fernandes. 9ª Ed. 2ª imp. Àtica, 2000 ,p 31.) 
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