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Sinais de alerta em relação a risco de suicídio em adolescentes • Mudanças marcantes na personalidade ou nos hábitos. • Comportamento ansioso, agitado ou deprimido. • Piora no desempenho na escola, no trabalho e em outras atividades que costumava manter. • Afastamento da família e de amigos. • Perda de interesse em atividades de que gostava. • Descuido com a aparência. • Perda ou ganho inusitado de peso. • Mudança no padrão comum de sono. • Comentários autodepreciativos persistentes. • Comentários negativos em relação ao futuro, desesperança. Fonte: baseado em Hawton e colaboradores (2012, apud BOTEGA, 2015, p. 157). • Disforia marcante (combinação de tristeza, irritabilidade e acessos de raiva). • Comentários sobre morte, sobre pessoas que morreram, e interesse por essa temática. • Doação de pertences que valorizava. • Expressão clara ou velada de querer morrer ou de pôr fim à vida. li Ainda segundo a autora, citando este documento, "o país tem cerca de 1,7 milhão de adolescentes e jovens fora da escola, quase 20% dos estudantes do 3° ano do ensino médio com atraso de mais de três anos no fluxo escolar e níveis pífios de aprendizagem". Tal situação é classificada pela Unesco como "decepcionante", apontando que "se mantido o ritmo, a universalização do ensino médio na América Latina e Caribe só será cumprida em 2095, 65 anos de atraso em relação ao prazo estipulado, 2030" (MARIZ, 2016, [s.p.J). Quais motivos levam um jovem a abandonar seus estudos nos anos finais de sua formação escolar? Uma resposta apresentada por inúmeras pesquisas, tais como Arroyo (1993) e Meksenas (1998, apud SOARES et ai., 2015). se concentra na necessidade do jovem em ingressar no campo do trabalho. Outros fatores, porém, são destacados na literatura, como a falta de interesse dos jovens pela escola, ainda segundo os autores. Logo, "entre os fatores externos, podem-se incluir: o trabalho, as desigualdades sociais (BOURDIEU, 1998), a gravidez, a necessidade de cuidar de familiares" e, entre os fatores internos, "tem-se a diferença de linguagem dos atores escolares, atitudes dos professores, características da direção, o programa pedagógico da escola, entre outros" (SOARES et ai., 2015, p. 759-760). Além disto, destacaram a falta de capacitação dos profissionais para conviver com as diferenças: "a capacitação precisa ser dada por quem entende, e quem entende é quem vivencia. A gente tem que falar, porque a gente sabe" (OFICINA DE IMAGENS, 2016, [s.p.]). li
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