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FACULDADES INTEGRADAS DE JAÚ
JOÃO VICTOR PRADO KATAOKA
MARILAURA FIGUEIRA TOGNI
SILVANA LOPES
SIUMARA LOPES LORENTI LUCHESI
O RECONHECIMENTO DAS EMOÇÕES PRIMÁRIAS COMO SUBSÍDIO PARA ADOLESCENTES NO ENFRENTAMENTO DA VOLTA ÁS AULAS APÓS A PANDEMIA DO COVID19.
JAÚ
2022
JOÃO VICTOR PRADO KATAOKA
MARILAURA FIGUEIRA TOGNI
SILVANA LOPES
SIUMARA LOPES LORENTI LUCHESI
O RECONHECIMENTO DAS EMOÇÕES PRIMÁRIAS COMO SUBSÍDIO PARA ADOLESCENTES NO ENFRENTAMENTO DA VOLTA ÁS AULAS APÓS A PANDEMIA DO COVID19.
Projeto de Estágio Supervisionado, apresentado como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Psicologia das Faculdades Integradas de Jaú, sob orientação da Prof. Me. Vânia Aparecida Borim Moretto.
JAÚ
2022
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	4
2 JUSTIFICATIVA	11
3 OBJETIVOS	12
3.1 OBJETIVO GERAL	12
3.2 OBJETIVO ESPECÍFICO	12
4 MÉTODO	12
4.1 CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO	13
4.1.1 Descrição do campo de estágio	13
4.1.2 Histórico da associação	14
4.1.3 Indicadores de qualidade	15
4.2 PARTICIPANTES	15
4.3 MATERIAIS E INSTRUMENTOS	15
4.4 PERCUSO AMOSTRAL	16
5 RESULTADOS E DISCUSSÕES	23
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS	30
REFERÊNCIA	31
ANEXOS	33
APÊNDICE	36
1 INTRODUÇÃO
O estágio supervisionado, feito para disciplina de Psicologia Escolar faz parte da estrutura curricular do curso de Psicologia e tem como principal objetivo integrar teoria e prática na medida que proporciona a vivência de situações reais, no cenário escolar, as quais podem ser observadas à luz do conhecimento adquirido ao longo dos semestres iniciais da formação.
A realidade imposta pela crise da Pandemia do Corona Vírus, que se iniciou na China em 31 de dezembro de 2019 e teve seu primeiro caso confirmado no Brasil 25 de fereveiro de 2020, impôs a população em torno do mundo, incluindo a brasileira, o isolamento social como um dos recursos para o controle da dissiminação do Corôna responsável por desencadear a Covid19, doença infecciosa causada pelo SRS-Cov-2. A suspensão das aulas e atividades presenciais nas escolas Brasileiras, se deu em 13 de março de 2020, por determinação da Portaria 356 do Ministério da Saúde e ao contrário do que parecia ser, no início, uma situação passageira, o retorno dos alunos às aulas presenciais só se deu em 25 de fevereiro de 2022. “A Pandemia, afetou mais de 1,5 bilhões de estudantes e jovens com os alunos mais vulneráveis foram os mais atingidos” (UNESCO, 2022).
Estudos da Ciência do Desenvolvimento Humano mostra que “desde o momento da concepção, tem-se início nos seres humanos um processo de transformação que continuará até o fim da vida” (PAPALIA; 2013). 
Muitas são as perspectivas de estudos das teorias do desenvolvimento que explicam as diferentes etapas da vida ao longo dos tempos, mas desde o século XIX, iniciando com a Psicanálise de Freud, perspectivas teóricas cunhadas pelos grandes expoentes dos estudos do desenvolvimento humano, “geralmente abrangem amplas perspectivas que enfatizam diferentes tipos de processos de desenvolvimento e assumem diferentes posições sobre as questões descritas no segmento anterior” (PAPALIA, 2013).
Cinco diferentes perspectivas sustentam boa parte das teorias do desenvolvimento humano, Freud – teoria psicanalítica; Pavlov, Skinner e Watson – Behavioristas; por Bandura – Social Cognitivo; Piaget – Epistemologia Genética; Vygotsky – Sócio interacionismo; Bronfenbrenner - Contextual e Bowlby Evolucionista/Sociobiológica, referências iniciais dentro de cada seguimento teórico, um acrescenta ao outro, ora de forma crítica, ora de forma complementar, novos e importantes conhecimentos que auxiliam no entendimento da complexidade nas mudanças que acontecem envolvendo o desenvolvimento biopsicossocial ao longo da existência de cada ser humano (PAPALIA, 2013).
Dos autores acima citados, Erick Erikson em seus estudos parte do reconhecimento da importância atribuída por Freud quanto as questões das pulsões e às fases do desenvolvimento psicossexual, no entanto, este enfatiza a importância do fator sociocultural no desenvolvimento humano, dando origem a teoria das oito fases desenvolvimento psicossocial, sendo que “em cada fase a pessoa tem que resolver sucessivamente uma crise resultante do conflito com o qual o meio social o confronta”, nas diferentes faixas, tendo como desfecho saudável para a personalidade a resolução de conflitos existentes em cada uma delas (VERÍSSIMO, 2002).
Erickson, nomeou a fase onde se encontra a adolescência de Moratória Psicossocial, numa época que se acreditava que a adolescência se iniciava aos 13 anos, hoje sabe-se que o início e o final da adolescência dependem de diversos fatores, que passam desde marcadores internos e externos ao sujeito (PAPALIA, 2013).
Adolescência, período que compreende dos 11 aos 19 anos, é considerado, atualmente, um fenômeno global. Nesse período os indivíduos passam por fatores de transformações, que envolvem “mudanças físicas, cognitivas, emocionais e sociais”, transformações estas, que se apresentaram de diversas formas dependendo do contexto biopsicosocial em que estes se inserem (PAPALIA 2013).
Dentre os fatores, a relação parental, em boa parcela, é determinante para os adolescentes, pois “os jovens que tem relação de apoio com os pais, a escola e a comunidade, eles tendem a se desenvolverem de forma positiva e saudável” (YOUNGBLADE et al, 2007, apud PAPALIA, 2013).
Propriamente sobre as emoções, Ekman, em seus estudos, sobre A Linguagem da Emoçoes, que um dos principais determinantes para o desenvolvimento positivo e saudável do ser humano é como ele irá reagir emocionalmente, aos acontecimentos ambientais, desde o seu nascimento, demonstrou, nestes estudos, haver evidências de haver seis emoções primárias e inatas: alegria, raiva, nojo, medo, surpresa e tristeza, são experimentados e exprimidas por todos os indivíduos independentemente de sua localização geográfica e da cultura em que ele esteja inserido (EKMAN, 1982).
Ainda segundo o mesmo autor sobre as emoções, elas são importantes quando se tem que lidar de forma rápida com eventos importantes, quando um perigo fica evidente e não há tempo de pensar previamente sobre o que fazer. Frear o carro quando uma criança atravessa a rua atrás de uma bola é um comportamento gerado pela emoção primária de surpresa, a emoção leva o motorista à frear sem raciocinar antes sobre as outras implicações, como por exemplo em caso de um caminhão estiar logo atrás, a colisão pode ser inevitável causando outros tipos de danos, porém: 
Durante quase todo tempo (para algumas pessoas, o tempo todo), nossas emoções nos atendem bem e nos mobilizam para lidar com o que é mais importante na vida, permitindo-nos diversos tipos de satisfações. No entanto, às vezes, nossas emoções podem nos deixar em apuros. Isso acontece quando temos reações emocionais impróprias: podemos sentir e demonstrar a emoção correta, mas com intensidade errada, por exemplo: a preocupação se justifica, mas reagimos exageradamente e nos apavoramos (EKMAN, 1982 p.34)
As evidências de que as emoções são universais surgem de inúmeros experimentos que constatam que as emoções, tidas como primárias, são programadas geneticamente, expressam e são reconhecidas nas fisionomias de todos indivíduos da espécie humana (DAVIDOFF, 2001).
Goleman em sua obra Inteligência emocional, descreve as reações gerada pelas seis emoções primárias postuladas por Ekman em 1992, frente a diferentes acontecimentos ambientais.
Quando alguém sente raiva, o sangue flui para as mãos, os batimentos cardícos aceleram-se e uma onda de hormônios geram energia e vigor. Diante do medo, a atenção se fixa na ameaça e todo o organismo se prepara para lutar, fugir ou em algumas circunstância ficar imóvel, o rosto fica empalidecido devido grande do fluxo sanguínei ser desviado para os músculos, principalmente para as pernas em caso da fuga ser necessária.Quando o assunto é surpresa, a retina recebe mais luz, o que permite obter mais informações visuais, do que está em volta, o que pode melhorar a respostaao acontecimento.O Nojo assim como a surpresa aciona os sentidos, principalmente o olfato, que ao detectar algum cheiro, que reconheça como podendo ser nocivo, leva o indivíduo à reagir se protegendo. Quando for o caso de um alimento, a reação será cuspir. Diante da tristeza sao acionados mecanismos, para que o indivíduo se adeque à situações de perdas ou frustrações. Há uma diminuição na energia do organismo fazendo com que o indivíduo se retraia e se isole, este comportamento pode ser protetivo e adequado para a retomada da vida, depois de momentos muito difíceis. A alegria aumenta a energia e o foco nos pensamentos positivos, causando tranquilidade e entusiasmo diante de tarefas. Em estado de alegria prevalente, o organismo terá pré disposição para melhor responder as situações ambientais (GOLEMAN, 2012) .
As evidências de que as emoções são universais surgiram de inúmeros experimentos que constatam que as emoções, tidas como primárias, são programadas geneticamente, expressam-se e são reconhecidas nas fisionomias de todos indivíduos da espécie humana. Todas as emoçõe primárias, nojo, tristeza, alegria, raiva, medo e surpreza, são acionadas via sistema límbico, sendo esta “uma das primeiras regiões do cérebro anterior a se desenvolver”, ele, o sistema límbico, controla as necessidades vitais fisiológica e processa o medo e a docilidade. Além de ser vital para preservação da espécie humana, o sistema límbico, é responsável pelo controle de sentimentos sociais que embasarão tanto relações parentais como todas as relações sociais do indivíduo (DAVIDOFF, 2001, p. 75).
Em sua obra E o cérebro criou o homem, Damásio 2011, argumenta que as emoções são as mais inteligentes criação do valor viológico conhecida até então, sendo a partir delas que nascem os sentimentos, que deixam a vida dos indivíduos com um coloridos único, já que cada indivíduo irá ter suas emoções ativadas de diferentes formas diante de situações semelhantes. Quanto ao conceito de emoções o autor diz que estas são advindas de ações complexas, são automáticas e foram responsáveis pela evolução da espécie humana, e mesmo sendo elas influenciadas por aprendizagens advindas do contexto sócio-cultural, “ é sobretudo feito de ações executadas no cosso corpo, desde expressões faciais e posturais, até mudanças nas víceras e meio interno” (DAMÁSIO, 2011, p.142).
Para Dalgalarrondo, as emoções podem ser definidas como reações agudas momentâneas, que acontecem após um estímulo que afeta intensamente o indivíduo, que pode ser desencadeada por estímulos externos, advindos do ambiente, ou internos, advindos de questões subjetivas, ligadas a lembrança afetivas, sendo constantemente acompanhadas de reações somáticas, o humor basal, aquele que determina o estado de ânimo do indivíduo, é que atuará “ampliando ou reduzindo o impácto das experiências reais e muitas vezes, modificando a natureza e o sentido das experiências vividas”(DALGALARRONDO, 2019) 
Na adolescência as informações emocionais ainda são processadas na amígdala, que faz parte do sistema límbico, o que faz com que indivíduos desta faixa etária teçam julgamentos menos precisos e racionais sobre as situações que os afetam. Juntando-se a isso, fatores como a má alimentação, distúrbio de sono, uso de substâncias químicas, como o álcool e outras drogas, faz com que a adolescência seja um período de risco para o desenvolvimento de transtornos mentais, dentre eles anorexia e bulimia; depressão, ansiedade e outros. Somete mais tarde, a tendência de se expor a riscos diminuirá, com a maturação do córtex frontal, região do cérebro, que age de forma mais incisiva sobre a motivação, a impulsividade e a dependência. Este quadro descrito faz com que a adolescência, seja um período de risco para o desenvolvimento de transtornos mentais (PAPALIA, 2013).
Diante das teorias postuladas por renomados teóricos pode-se levantar a hipótese, que durante o período da Pandemia do Corona Vírus que causou milhares de mortes em todo o planeta, a qual incutiu aos estudantes o período de aproximadamente dois anos de isolamento social, uma geração inteira teve suas emoções primárias testadas diante de situações nunca antes vividas. Pesquisa feita pela UNICEF ,(Fundo das Naçoes Unidas para Infância) com 7,7 mil adolescentes brasileiros, em 2022, apontou que 50% dos pesquisados em algum momento, durante a pandemia, sentiu a necessidade de pedir ajuda, por estarem passando dificuldades de lidar com suas emoções. Quando perguntado se sabiam como e onde poderiam procurar ajuda, 50% responderam não saber. Para estes mesmos adolescentes foi perguntado quais sentimentos descreviam o que eles sentiam, a resposta obtida foi: “35% se disseram ansiosos, 11% preocupados consigo, 8% “deprimidos”, 14% se disseram felizes e 9% se disseram indiferentes (UNICEF, 2022).
A mesma pesquisa revelou também, que sobre aqueles que afirmaram se sentir com os sintomas, 15% procuraram ajuda especializada, psiquiatras e (ou) psicólogo e destes somente 2% procuraram ajuda no Sistema único de Saúde. Os que não buscaram ajuda, relataram não o fazer por: insegurança (29%); não terem informação de onde procurar (10%); medo do julgamento (17%) e outros relataram somente terem desistido de procurar sem explicarem o porquê (26%). Da totalidade dos respondentes, a metade afirmou não conhecer nenhum serviço da saúde mental voltada para esta faixa etária e a outra metade apontou como referência de ajuda: o Centro de Referência em Assistência Social (Cras) (38%), seguido pelo Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) (20%) e escola (17%) (UNICEF, 2022). 
Frente ao contexto descrito, pode-se afirmar que se a adolescência não fosse um período complicado por si só, o evento da Pandemia do Corona Vírus, com início em 2019, o qual impôs à todos uma drástica mudança e que envolveu período de isolamento scial e recessão econômica, deflagrou uma realidade que levou ao surgimento de novas condições de saúde mental, em crianças e adolescentes, assim como ao agravamento de condições já existentes, impactando vários aspectos de suas vidas. (FIOCRUZ, 2020; UNICEF, 2021).
O isolamento incutiu aos adolescentes, por um longo período, a obrigatoriedade de interelação psicossocial unicamente com a família, afastando-os da escola e de outros grupos sociais importantes, dentre eles a escola, onde estes buscam nos grupos as referências para dividir, mudar ou reforças suas maneiras de pensar, se vestir,modelando-se assim através do que obervam no comportamento dos colegas se sala e professores. Este movimento, de busca de referências externa à família, segundo Erick Erikson se dá pela busca da identidade e frente a uma “concepção coerente de self”, que constituí-se de metas, valores e crenças; com as quais os adolescentes se comprometem desde a infância, e que na adolescência entram em foco norteando a autonomia, iniciativa e produtividade, sendo então, este período, a adolescência, o alicerce para uma vida adulta saudável, onde o self coerente e a oportunidade de traçar comparações com outros grupos, torna o indivíduo em um ser singular e valorizado na sociedade (PAPALIA, 2013).
Desta maneira, baseando-se em Erik Erikson, pode-se dizer que a pandemia mudou a ordem natural do desenvolvimento na era contemporânea, pois durante o isolamento forçou uma retomada a intensa convivência familiar que se de um lado, pode ter proporcionado uma oportunidade de que pais e filhos dialogassem mais, por outro, afastou os adolescentes de seus grupos, os quais ocupam um lugar decisivo para uma transição de etapas da vida e para que os indivíduos desenvolvam suas habilidades socioafetivas, resolvendo satisfatoriamente a grande primeira crise de sua existência, caso contrário a confusão de identidade, termo cunhado por Erikson, poderá levar a uma crise que atrasará consideravelmente sua maturidade Psicológica (PAPALIA, 2013).
Via de regra, adolescentes, são seres sociais, se alegram em andar em bando, tentam se desvencilhar das formas não funcionais de comportamentos, que são muitas vezes impostaspela relação parental com os pais, são cheios de vida e saúde e naturalmente não pensam na morte. Todavia, esse curso natural da vida foi alterado pelo isolamento e o impacto da proximidade da morte, que fizeram da população adolescente contemporânea, uma população vulnerável e esta alteração de curso influenciou no aumento de transtornos mentais. Segundo Patias, modificações biopsicossociais na adolescência, podem dispor à transtornos mentais aumentando a chance de episódios depressivos, de cinco para 20% (PINTO, 2014, apud PATIAS, 2016).
Segundo Gadagnoto, desde o início da pandemia do Corona Vírus o comportamento dos adolescentes oscilou. No início o comportamento foi de menor apreensão e conforme a crise foi se agravando, a preocupação com a saúde da família e pessoas queridas, assim como com a sua própria, sentimentos como medo, frustração, ansiedade tédio e angústia foram tomando lugar do sentimento inicial. Assim, as inquietações acerca do futuro exacerbaram o sofrimento mental, em decorrência da imprevisibilidade e inseguranças do provir (GADAGNOTO et al., 2021).
O mesmo autor postula, que o fato de neste período os adolescentes não terem tido uma rotina saudável de autos cuidados, terem uma exposição intensiva à Internet, com constante acesso à violência e pornografia, e que o estresse vivido, também pelos pais, levou a uma insuficiência na rede de apoio e falhas no acolhimento e direcionamento das estratégias eficientes para a promoção da saúde mental e manutenção do bem-estar (GADAGNOTO et al., 2021).
É de amplo conhecimento que a saúde mental tem suas bases na qualidade de vida física e psíquica do ser humano. Em 2020, uma pesquisa investigou “as mudanças na rotina nos estilos de vida, nas relações com familiares e amigos, nas atividades escolares, nos cuidados à saúde e no estado de ânimo dos adolescentes entre 12 a 17 anos” (FIOCRUZ, 2020).
O referido estudo aponta, que além de reconhecerem, o fato de a sua alimentação estar mais pobre e com alto consumo de doces e carboidratos, 47% dos adolescentes brasileiros relataram, se sentirem nervosos, preocupados e de mau humor, às vezes ou sempre, desde o início da pandemia, neste mesmo período o índice, nesta faixa etária, de sedentarismo extremo, não fazer atividades nenhum dia da semana por no mínimo 60’, aumentou de 20,9%, para 43,4%, Os entrevistados relataram ficar, em média, quatro horas diárias em frente de telas de computadores e que a isso se somava em mais quatro horas de aula. Também, 59%, dos adolescentes entrevistados, disseram que ao longo do tempo, passaram a ter intensificada as dificuldades para se concentrar nas aulas a distância (FIOCRUZ, 2020). 
Diante disso, o objetivo deste projeto será trabalhar através da psicoeducação e de intervenções, em sala de aula, a criação de condições, para que o grupo de alunos, que compõem grupo púbico alvo, aprenda a reconhecer as emoções primárias passando à usá-las como ferramentas, para traçarem novas propostas de comportamentos diante de situações que aconteçam no cotidiano da vida escolar. 
2 JUSTIFICATIVA
	O presente projeto, realizado para a disciplina de Orientação de Estágio Básico II, do segundo semestre do terceiro ano do curso de Psicologia das Faculdades integradas de Jaú – FIJ-, cujo tema central é a importância do reconhecimento das emoções primárias, como importante instrumento para a regulação do comportamento de adolescentes estudantes, diante da volta às aulas pós período de pandemia, foi relocado para escola E.E.Frei Galvão da cidade de Jaú. 
A relocação ocorreu devido ao fato do primeiro Campo, a instituição de ensino SENAC (Serviço Nacinal de Aprendizagem Social), que procurou a Faculdade de Psicologia com a solicitação de um projeto que atenderia a demanda de observação de prevalência entre alunos, na maioria adolescentes, os quais ao retornarem presencialmente às aulas, após o período de isolamento imposto pela Pandemia do Covid19, teriam passado à manifestarem comportamentos sugestivos de sofrimentos mentais, quadros aparentemente ansiosos e depressivos e quadros que envolveriam comportamento de auto mutilação e pensamentos suicida. 
Apesar do pré projeto ter sido desenvolvido com foco em uma demanda advinda do SENAC, a prática em campo tornou-se inviável devido à instituição não aprovar a presença dos estagiários em suas dependências, pois seu estatuto ainda estava adequado dentro das normativas de isolamento da Pandemia da Covid19.
O tema foi apresentado para outras instituições escolar, e sem exceção os relatos da demanda inicial foram expressado por todas elas, o que sugere que pesquisas sobre o tema deste projeto de estágio são importantes no cenário pós pandêmico.
Diante do crescente número de adolescentes, que vem desenvolvendo sofrimentos emocionais pós pandemia da Covid19, sofrimentos estes que vão desde sintomas leves de depressão e ansiedade, apatia, agressividade extrema e comportamento de automutilação, este presente trabalho se faz importante para contribuir com a aprendizagem dos atores, alunos da instituição, sobre a importância do reconhecimento de suas emoções primárias e como ao serem reconhecidas, isto poderá ajudá-los na melhor administração de seus comportamentos diante de situações estressantes em diversos contextos de suas vidas.
3 OBJETIVOS
3.1 OBJETIVO GERAL
Observar e intervir propiciando ao público alvo o reconhecimento de suas emoções primárias.
3.2 OBJETIVO ESPECÍFICO
Promover reconheimento e reflexão sobre as emoções primárias inatas do ser humano; 
Destacar a importância com autocuidados, e a busca de ajuda junto aos familiares e o corpo doscente da escola em caso de se reconhecerem em sofrimento emocional;
4 MÉTODO
Este trabalho, se trata de uma pesquisa de campo, de abordagem qualitativa, quando após o levantamento bibliográfico o pesquisador se propões à observa a realidade de um local ou uma situação, coletar dados analisá-los e interpretálos e finalmete se necesário apontar soluções para a situação problema observada (SEIXAS,2009).
A realização se dará na E.E. Frei Galvão como quesito para disciplina Estágio Básico II em Psicologia, onde pretende-se obervar e intervir junto ao público alvo, alunos com idade entre 11 e 15 anos distribuidos em quatro turmas distintas das séries: 6ºB; 8ºA, 8ºC e 8ºD.
A observação e intervenção ocorrerão simultâneamente, sempre como foco no objetivo geral do projeto. A intervenção sempre se dará num primeiro momento na forma de psicoeducaçao, através de projeção de slides e num segundo momento com dinâmicas de integração e motivaçao, concluindo-se com roda de conversa. 
4.1 CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO
4.1.1 Descrição do campo de estágio
O projeto inicial foi proposto a uma instância da Instituição do Senac situada a Rua São Sebastião, 145 - Chácara Braz Miraglia, na cidade de Jaú interior de São Paulo, porém, devido a problemas documentais não foi possível sua realização, de modo que o projeto foi adequado a outra instituição.
A partir do momento da não apropriação do campo acima citado, houve uma adequação do tema do trabalho que passou a tratar da importância do reconhecimento de cinco emoções primárias, alegria, tristeza, medo, raiva e nojo para atender à demanda do público alvo do novo campo de estágio, o qual apresentava como demanda o aumento de casos de adolescente com adoecimento emocional no período pós isolamento incutido pela pandemia do covid19. 
A escola, que acolheu os estágiarios e demostrando bastante interesse pelo projeto fica situada à Rua São José, 242 – Bairro: Olaria, Distrito de Potunduva no município de Jaú, distante 15 km da sede municipal sendo a unica instituição escolar do Distrito que atende Ensino fundamental Ciclo II, Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos.
Os alunos, em sua maioria, são residentes do Distrito e provenientes de famílias pobres que se encontram situação sócio-economica precária, o que faz com que muitas criança assumam responsabilidade, tanto com os afazeres domésticos, como em trabalho remunerado precocemente. Segundoverificou-se, muitas crianças apresentam dificuldade de aprendizagem, havendo vários alunos com laudo médico, que englobam diferentes tipos e graus de transtornos mental que variam desde transtornos leves até adoecimentos mentais mais graves, conforme descrito no PPP. De acordo com o PPP, as alunos do período diurno geralmente não executam trabalhos externo, diferentemente do público noturno o qual é composto de alunos que chegam na escola “cansado, mal alimentado” o que prejudica no rendimento escolar.
As salas de aula tem janela para iluminação natural, ventiladores, lousa tradicional e iluminação artificial. O isolamento acustico não é favorável.
O pátio e o refeitório é amplo e aberto possibiliatando um ambiente arejado. O refeitório é coberto, tem diversas mesas amplas com aproxidamente 2 metros colocadas lado a lado, dispostas em fileira, há banco para que os alunos possam sentar-se, tanto para descansar como para fazer as refeições.
A escola conta ainda, com uma sala de informática com cerca de 30 computadores que possibilita os alunos terem aula de informática ou conteúdo interativo, porém no PPP relata que somente 12 estão funcionando.
Existe na instituição suficientes bebedouros com água natural e gelada dispostos em vários locais, duas quadras, sendo uma coberta; há 11 salas de aula; 2 cozinhas (uma industrial), sala de professores, coordenação, secretária, porão (utilizado para arquivo e depósito), banheiros com água encanada; enfim é uma estrutura acolhedora. 
4.1.2 Histórico da associação
No Projeto Político Pedagógico (PPP) relata que a escola foi criada 1953[footnoteRef:1], no entanto de acordo com o Decreto 11.714 de dezembro de 1940 publicado pela Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo sugere que seu início ocorreu antes, pois trata-se de uma alteração nominal em virtude do falecimento do patrono Frei Antonio Sant'Anna, Galvão, falecido em 1822, logo entende-se que para ocorrer a alteração a instituição deveria já existir se não física ao menos documental. [1: No PPP a Lei citada é 2.041 de 10/12/1953, porém esse dado está incorreto, visto que a Lei que trata da alteração nominal, sendo publicada no Diário Oficial é 2.401, de modo que pode sugerir um erro de digitação.] 
Por esses dados percebe-se que a escola não é uma instituição nova, todavia cabe resssaltar que o prédio que atualmente se encontra está em bom estado de conservação. No PPP relata que sua última reforma ocorreu em 2018 devido a problemas estruturais.
O CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Juridica) que a escola a escola forneceu com sendo próprio[footnoteRef:2] é da Diretoria de Ensino Região de Jaú, ou seja, não há um cadastro que identifique sua individualidade. [2: 46.384.111/0119-31 – Consulta realizada na Receita Federal para emissão de Comprovante de Inscrição e situação cadastral disponível no site: https://solucoes.receita.fazenda.gov.br/Servicos/cnpjreva/cnpjreva_solicitacao.asp] 
Devido a incongruências documentais não foi possível identificar mais fatos e/ou registros históricos, para um levantamento mais aprofundado em busca de resultados, seria necessário despender esforço e empenho e tempo, fatores que desviariam o foco do principal objetivo desse trabalho, deste modo, optou-e por não aprofundar-se neste assunto, visto que demandaria outro tipo de análise.
4.1.3 Indicadores de qualidade
Missão: Favorecer situações que o aluno possa ser protagonista de sua história, para que possa exercer cidadania e agir construtivamente na transformação do seu meio.
Visão: Possibilitar o aluno situar-se no mundo atual, ler e interpretar a grande quantidade de informações existentes, conhecer e compreender tecnologias disponíveis e continuar seu processo de aprendizagem.
Valores: Excelência: busca incessante pela qualidade, em todas as atividades realizadas pela comunidade escolar.
Participação: promover trabalho em equipe com forte senso de compromisso e solidariedade
Protagonismo Juvenil – Formação continuada – Corresponsabilidade e Excelência em Gestão.
4.2 PARTICIPANTES
O Público total da escola engloba crianças e adolescentes compreendendo o ensino, fundamental e secundário, oferecido pela instituição que corresponde a faixa etária de dez até dezenove anos, sendo as séries divididas entre quatro do nsino fundamenta (do sexto ao nono ano) e três do ensino médio (primeiro o terceiro ano).
4.3 MATERIAIS E INSTRUMENTOS
Para o presente trabalho, os estagiários utilizaram como instrumentos para colher os dados, os quai serão apresentados ao longo deste relatório: dois questionários de questõe fechadas, aplicados aos alunos, quatro atividades de expressão livre, três dinânicas de grupo, quatro encontros com a direção e coordenação da escola e cinco encontros onde foram realizadas as intervenções e as observações necessárias para a esplanação do trabalho. 
4.4 PERCUSO AMOSTRAL
O primeiro contato foi feito com o diretor da escola e a Vice Diretora, Que passaremos a intitular pela sigla VD e Coordenadores Pedagógicos (CP) da E.E. Frei Galvão, a VD, reponsável pela coordenação pedagógica da escola, foi responsável pela parte burocrática do estágio, desde o cônvênio exigido pela instituição, Faculdades integradas de Jaú, até todas as assinaturas de fichas de presença e conclusão do estágio. A VD acompanhou o processo de estágio em campo ap longo de cinco encontros.
Foram dois encontros para os acertos de documentações e apresentação do projeto, os estagiários foram cordialmente recebidos por todo corpo doscente envolvido com o público alvo.
Estando toda parte burocrática resolvida e o tema do projeto aprovado, visto que, segundo a VD, este, o tema, vinha de encontro com a crescente demanda de aumento de alunos com sofrimentos emocionais, pós retorno do isolamento imposto pela pandemia do Covid19, demanda esta que se manifestavam em comportamentos agressivos, de tristeza, medo, raiva, o que vinha gerando muitos conflitos de relacionamento entre os alunos. 
Já nos primeiros encontros foi relatado pela direção e coordenação que o número de ocorrências atendidas pelo Professor Mediador (PM), aumentou significativamente pós retorno às aula no início de 2022.
Foi aberto um parênteses para explicação de, que à partir de 2018, a escola intalou o programa de Mediação de Conflitos, como ferramenta pra promover o diálogo e resolução de desentendimentos dentro do contexto escolar. O PM explicou que o modelo de mediação instalado na escola é do de Mediação em Rede contando com um professor mediador presencial, capacitado para conduzir um diálogo reflexivo entre as partes envolvidas no conflito, visando sempre previnir hostilidade, o bullyng, atos infracionais de baixa gravidade a indisciplina interna e conflitos com a comunidade onde a escola está inserida. Além do PM, Psicólogos cadastrados na rede escolar, são acionados de forma online sempre que o conflito não são resolvidos ou demandas mais pontuais são detectadas pelo PM. 
Ainda foi relatado que os conflitos mediados são na maioria resolvidos, todavia alguns alunos apresentam recorrentemente comportamentos que são sugestivos de adoecimento mental e que os componentes do corpo doscente, relatam manifestações que vão desde crises de ansiedade, choro, irritabilidade, agressividade até desabafos de alunos que verbalizam praticarterem auto mutilação e pensamentos suicida.
Após estes dois primeiros encontros foram realizadas dez intervenções em quatro turmas, 6ºB; 8ºA, 8ºC e 8ºD, duas do período matutino e duas do período vespertino. O público alvo, foi selecionado pela Direção da Escola, obedecendo o critério de maior prevalência de adolescentes que manifestavam comportamento sugestivo para o adoecimento mental. Todavia, tarataremos o público alvo como um todo, pois os sub grupos se mostraram o bastante homogênio e o fato do tema ser o mesmo, assim como as intervenções e as dinâmicas terem sido estruturadas criteriosamente, pelos estagiários, de maneira à serem trabalhadas da mesma forma em todas as turmas, mesmo havendo algumas diferenças observáveis,de uma turma para outra sendo, desta forma os acontecimentos observáveis serão englobados em um único relato, referindo-se ao grupo total, sendo depois, as poucas diferenças impactantes relatadas no tópico discuções. 
No primeiro dia em campo a VD acompanhou os estagiários, que trabalharam ora indidualmente, ora em dupla, às respectivas salas, fez a apresentações, explicou a sua visão sobre a importância do projeto e solicitou aos alunos empenho na participação, dirigiu-se posteriormente ao professores presente nas salas pedindo que as regras de convivências fossem mantidas.
Dia 03.10.2022 - Primeiro contato com o Campo de Estágio.
O grupo de quatro estagiários foi recebidos pela direção da escola, pelo Diteror e pela Vice diretora, responsável pelo projéto pedagógico da instituição. Primeiramento foi apresentado o espaçõ físico, secretaria, pátio e algumas salas de aula.
Em um segundo momento, fez-se a apresentação da proposta do tema do projeto de estágio a qual foi recebida com entusiasmo pelos ouvintes, Diretores, coordenadores e alguns professoras que se encontravam na sala dos professores. Foi solicitado pela parte da escola, que pudesse ser incluído o maior número de salas possível, diante da grande demanda de alunos que apresentavam problemas emocionais, pós período de isolamento.
10.10.2022 - Reunião para adequação do cronograma de atividades.
Neste segundo encontro o cronograma de estágio foi apresentado e a direção informou ao grupo de estagiários sua decisão de incluir quatro turmas no projeto, sendo duas do período matutino e duas do vespertino e justificou que sua escolha seguiu o critério de maior prevalãncia de alunos que manifestavam sujestivos comportamentos de sofrimentos emocinal.
A direção informou também que durante o período do projeto, os estagiários contariam com o apoio do professor responsável pelos equipamentos técnicos, audio visuáis. Finalmente defeniu-se que o período de estágio seria do dia 17 ao dia 21 de outubro, durante duas horas em cada período e que os estagiários estariam presentes nas sala de aula ora individualmente, ora em pares, para que a demanda do número de quatro turmas fosse atendida.
Dia 17.10.2022 - dinâmica de apresentação, psicoeducação, confecção de cartazes e roda de conversa.
A atividades planejadas foram executadas, havendo um razoável atraso na execuções. Os estagiários julgaram que agitação dos alunos e algumas ocorrências de descumprimento de normas estabelecidas pela escola, como por exemplos, “os alunos não podem usar o celular dentro da sala de aula” e o fato de alguns alunos terem dificuldade de cumprir as regras, foram pontos negativos durante a realização das atividades, causando atraso no fluxo do trabalho. Em alguns momentos os estagiários tiveram que interromper para pedir para que os alunos guardassem o celular e hoveram ocasiões que o professor da disciplina, presente em sala, encaminhou um ou outro aluno para coordenação.
A Dinâmica Nome/Animal foi realizada, momento em que se pode observar, que alguns alunos demonstraram timidez, outros participaram normalmente e uma pequena parcela do grupo se mostrou refratária à participação, manifestando depreciação pelo trabalho. Alguns alunos manifestaram atitude de rebeldia demosntrando desconfiança sobre a seriedade e continuidade da presença doa estagiários ao longo da semana.
Após a dinâmica, foi apresentado aos alunos a proposta de trabalho e em seguida foi feita a projeção dos slides. O processo de Psicoeducação ocorreu de forma tranquila, todavia alguns componentes do grupo se comportavam de forma a sabotar o trabalho, pareciam pouco concentrados e desinteressados. A maioria dos integrantes do grupo participaram ativamente e sempre que indagados sobre algo participaram, mesmo que as vezes de forma tímida. 
O tema “Reconhecendo as emoções primárias” despertou curiosidade nos alunos e após concluída a projeção dos Slides, estes foram divididos em cinco grupos e confeccionaram cinco cartazes referentes às cinco emoções primária: Alegria, Tristeza, Raiva, Nojo, Medo. Após a confecção dos cartazes cada grupo relatou como foi participar e o que aprenderam sobre as respectivas emoções. O tempo estimado não foi o suficiente, sendo que a estagiária permaneceu 15’ a mais na sala de aula.
A confecção dos cartazes ocorreu, com entusiasmo por parte da maioria dos alunos mas houve a necessidade de estímulo estímulo para sua conclusão em um ou outro grupo, todavia, todos participaram e no final pode-se observar que se sentiram gratificados com o resultado do trabalho. 
18.10.2022 - Dinâmica com as bexigas, para reconhecimento do estresse como fator atuante nas emoções, seguido de roda de conversa sobre a colaboração como fator de diminuição de estresse.
Houve um pequeno tumulto durante a arrumação da sala em círculos, pelo fato desta ser pequena. As bexigas foram entregues e os estagiários passaram as regras da dinâmica. Houve a participação com entusiasmo dos alunos e dos professora. Como resultado da dinâmica, alguns conseguiram pegar sua própria bexiga, as demais foram entregue aos que não conseguiram, à esmo, pelos estagiários. Logo após foi solicitado que cada um, que estava com uma bexiga que não lhe pertencia, a devolvesse para o respectivo dono, o que foi realizado em menos de 30 segundos. Formou-se uma roda de conversa onde aqueles que desejaram pudessem externalizar o que sentiram e o que entenderam sobre a dinâmica.
 Os estagiários, então chamaram a atenção para as regras que foram passadas e que em nenhum momento foi dito que cada um teria que achar a própria bexiga, mas somente, que elas teriam que voltar a mão de seu respectivo dono.
Neste momento seria para os participantes desenharem a emoção sentida nas bexigas, mas devido a agitação da turma e o tempo de aula se encerrando, optou-se, na maioria das turmas, por encerrar a atividade fazendo o estouro das bexigas todas ao mesmo tempo, como simbolizando um comportamento de externalizar as emoções vivenciadas durante a dinâmica.
19.10.2022 - Trabalho de Psicoeducação, abordando a importância da memória e sua relação com as emoções, momento preparatório para que os alunos assistam posteriormente o Filme Divertidamente e entendam a importância de toda as cinco emoções destacadas na história. Resposta de questionários (anexo 1 e 2).
Durante a projeção do primeiro slide os estagiários destacaram, como o assunto sobre memória apareceria durante o desenrolar da história do filme Divertidamente. Muitos alunos já tinham assistido filme, mas com a abordagem do tema notou-se que todos ficaram motivados para as próximas atividades. Alguns alunos deram exemplos sobre lembranças que guardavam em suas memórias e pode-se notar que de modo geral o conceito foi entendido pelo grupo como um todo.
Durante a projeção do segundo slides, sobre adoecimento mental, abordou-se os termos “Muita Tristeza” se referindo sobre depressão e o termo ansiedade. Mesmo não sendo falado num primeiro momento a palavra depressão por parte dos estagiários, alguns alunos usaram esta expressão para relatarem experiências próprias e de familiares e amigos, que segundo eles ficaram deprimidos em algum momento da vida. Foi feito um apontamento sobre a normalidade de sentir-se triste ou ansiosos em alguns momentos e qeu isso necessariamente não é adoecimento, mas que a quantidade exacerbada da manifestação destes quadros pode requerer ajuda profissional.
Falou-se sobre a Pandemia do Corona Vírus. Algumas falas de alunos das diferentes turmas ilustraram um panorama geral sobre como o isolamento refletiu na rotina dos componentes do grupo como por exemplo: “Foi legal ficar em casa no começo, mas depois de um tempo era ruim, não tinha vontade de ver a aula online e minha mãe brigava comigo;. “Eu morava em outra cidade e meu pai e minha mãe se separaram, agora eles voltaram, mas quando comecei aqui no Frei, algumas meninas fizeram bullying comigo e eu fiquei muito triste e todo dia fico ansiosa na escola” “para mim não fez diferença, mas eu não tinha vontade de estudar e nemde fazer outras coisas que minha mãe mandava eu fazer”;“Era bom não ter qeu acordar cedo, mas aqui na escola a comida é melhor e por isso achei bom voltar” “Foi ruim ficar em casa porque eu não conseguia aprender nas aulas online, aqui na escola aprendo melhor, mas foi ruim voltar porque até os professores ficam estressados, tem muita briga aqui na escola” “Foi bom e ruim, minha casa é pequena e mora muita gente, teve muita encrenca, não tinha internet e não consegui estudar muito”; Agora que voltou a aula eu estou melhor, não gostava de ficar em casa, não teve nada de bom”;”Em casa todo mundo ficou sem emprego, então era ruim, não dava vontade de nada, só tinha briga e saia pra rua, nem estudei nada” Uma última aluna fez o relato escondendo o braço com a manga da blusa tentando não mostrar as autolesões, disse: “Na escola pelo menos não tenho que lidar com gente que pensa que pode fazer o que quiser com a gente” (esta última aluna é pouco participativa e muito agressiva, durante as dinânicas fala muitos “palavrões” e foi confidenciado ao aos estagiário por uma colega da sala que ela relata ter sofrido abuso sexual durante o período de isolamento).
Neste dia notou-se que os alunos já se integraram mais ao caminhar do projeto, participaram mais e devido ao tema, muitos se mostraram sensibilizados, alguns choraram e procuraram os estagiários depois do encerramento para aprofundarem o que tinham relatado. Foram ouvidas muitas histórias sobre desesperança e algumas que envolviam desentendimentos familiar.
20.10.2022 - Exibição do filme. 
O início da exibição do filme aconteceu com certo atraso, devido à problemas técnicos com o áudio. Foi preciso pedir a diretora, para que ela interviesse pedindo que uma ora de reforma, que acontecia no pátio da escola fosse suspensa durante o filme, devido ao barulho intenso, o que foi prontamente atendido. 
O atraso para o início da exibição do filme Divertidamente, causou relativa ansiedade e agitação no grupo, todavia após o problema ser solucionado os alunos assistiram ao Filme com entusiasmo e realizaram a atividade (anexo 3), mostrava se os alunos conseguiriam reconhecer as fisionomias expressas nas méscaras. A maioria realizou a atividade das máscaras, porém, possivelmente pelo avançar do horário, alguns alunos não quiseram participar da atividade do (anexo 4), a qual solicitava a descrição de cenas do filme relativas às cinco emoções primárias. 
21.10.2022 - Neste último dia doi realizado a retomada do tema em um mapa mental desenhado na lousa, e a atividade do reconhecimento facial através da atividade anexo 5 seguindo-se a roda de conversa para discussão do filme, utilizando-se a dinâmica da batata quente.
Em um primeiro momento os estagiários retomaram, relacionando na lousa, os conceitos os quais alunos classificaram como aqueles que tinham aprendido de mais importante durante o projeto: o que é psicologia e psicoterapia; memória de trabalho e de longo prazo; as cinco emições primárias, estresse, reconhecer e administrar as emoções, etc... 
Posteriormente os alunos organizaram um círculo e foi retomado aspectos do filme assistido, sempre com ligação nos conceitos escritos na lousa, realizando-se assim a roda de conversa. 
Observou-se que os alunos neste último dia já organizaram as carteiras, em círculo, sem o tumulto do início do projeto e os professores se sentiram incluídos quando chamados à participar da dinâmica.
A dinâmica Deu-se início a, pelos professores que estavam na sala, momento em que disseram para os alunos que se sentiam e com raiva quando tentavam ensinar e a classe não colaborava, mas que mais do que a raiva existia uma tristeza pelos alunos não estarem aproveirando os estudos. Disseram também que em alguns momentos ficavam felizes quando percebiam que alguns alunos eram colaborativos.
 Em seguida, cada aluno relatou um acontecimento marcante que tenha eliciado suas emoções, a maioria relatou acontecimentos relacionado à tristeza, raiva e medo, mas alguns levantaram coisas positivas. Algumas colocações foram enfatizadas, como por exemplo: “Fico triste quando meus amigos brigam comigo e me deixam de lado no intervalo”; “Fico com muita raiva quando um colega pega meu material sem pedir antes”, “fico com medo quando minha professora (a) de matemática marca a prova”, Fico muito triste e com raiva quando me chama de “Urubu”, “fico brava, com ódio quando vejo meu “marido” conversando com uma menina que eu detesto”; “fico triste porque o “fulano” me chama de “sem pai”, porque meu pai foi embora”; “fico com raiva quando o professor está explicando e ninguém para de conversar”, “fico alegre no intervalo, porque a comida da escola é boa”, fico com raiva quando falo alguma coisa e não acreditam em mim”; “fico triste e choro todo dia aqui na escola, mas não sei porquê, as vezes é porque minha mãe brigou comigo, as vezes é porque terminei com meu namorado, mas fico sempre triste e com raiva”; “quando me chamam de apelido, por causa da minha cor, tenho vontade de bater na pessoa; “um dia vi uma menina batendo num menino e fiquei com medo, porque fico com medo de briga, avisei a professora e menina ficou com raiva, daí a turma dela falou que ia me bater e fiquei com medo e chorei muito”; minha irmã viu a briga e contou para professora, fiquei com medo que meu pai ficasse bravo porque eu não cuidei da minha irmã” (relatos feitos e alguns recorrentes em todas as turmas participantes do grupo). 
Depois de cada relato os estagiários realizavam a mediação das divergências de opiniões.
Alguns alunos externalizaram suas falas, ora com raiva e ora com tristeza, alguns choraram e tiveram que ser acolhidos.
Observou-se que os alunos apresentaram uma crescente melhora no reconhecimento das emoções primárias e sobre o fato de que quando temos controle sobre elas podemos adequar melhor os comportamentos diante de diferentes situações. 
03.11.2022 - Conclusão do estágio e assinatura de formulários de presença.
A pedido da direção, os estagiários regressaram ao Campo mais uma vêz, para a assinatura dos formulários necessário para a finalização da parte burocrática do estágio. Aproveitou-se a ocasião para uma despedida informal momento no qual foi realizada uma roda de conversa para os respectivos agradecimentos por ambas as partes, estagiários e corpo doscente do campo. 
Os componentes do corpo doscente da escola, sempre se mostrando gentís e cordias, transmitiram, de forma geral, uma opinião muito positiva em relação ao projéto.
Por ocasião a direção entregou a atividade (anexo 4), realizada com a supervisão dos professores, conforme havia sido combinado anteriormente. Também nesta ocasião foi enviado, via google forms, ao corpo doscente envolvido com o projeto, uma pesquisa de satisfação, estipulando-se o prazo de uma semana para que esta fosse respondida.
5 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Ao longo dos cinco encontros realizados para este projeto de estágio, o público alvo foi composto por 85 alunos do ensino fundamental, com idades entre 11 e 15 anos de uma escola pública situada no Distrito de Potunduva, da cidade de Jaú-SP, com população aproximadamente de 10 mil habitantes, cuja economia gira em torno da usinagem da cana de açucar. O perfil dos alunos matriculados na escola é de adolescentes pertencentes à familias, que contam com poucos recursos financeiros o que impacta nas suas relações sócio-cultural.
Durante o período da Pandemia, da Covid19, estes adolescentes ficaram em isolamento social junto às suas famílias, ficando assim afastados das atividades escolares presenciais por um período aproximadamente de dois anos. Boa parte deles ficaram sem acesso às aulas remotas, pois de acordo com pesquisas feitas pelo CETIC ( Comitê Executivo de Tecnologia da Informação e Comunicação), “39% dos estudantes, do estado de São Paulo, de escolas públicas urbanas, não tinham acesso à internete, por falta de aparelhos” (CETIC, 2022).
Ao longo da realização do projeto, o reconhecimento das emoções primárias como subsídio para adolescentes no enfrentamento da volta àsaulas após a pandemia do covid19, foi abordado com o grupo de adolescentes questões relativas ao reconhecimento de suas emoções primárias e também, como as situações de estresse, causadas pelo isolamento social, impactaram negativemente no retorno às aulas presenciais, pós período de isolamento social. 
Das nove incersões dos estagiários ao Campo, os dois primeiros foram dedicados ao reconhecimento do Campo e organização do processo burocrático; da terceira à sétima incerção, ocorreu o contato direto com o público alvo e as duas últimas incerções incluiram a pesquisa de satistação com o corpo docente da escola e a conclusão do trabalho.
Nos dois primeiros encontros, com o grupo definio, como público alvo, pela direção da escola, evidenciou-se a dificuldade da maioria dos participantes em reconhecerem e nomearem as emoções primárias, quando estas eram expostas através de projeção de slides e cartazes, que continham as expresões das cinco emoções. Também nestes encontros foi abordada a questão sobre o acesso dos alunos à informações relativas à psicoterapia e o entendimento dos mesmos sobre o papel do psicicólogo em momentos de sofrimento emocional.
No decorrer dos cinco encontros com o maior engajamento dos alunos ao projeto, a psicoeducação e às diferentes atividades, criou-se condições para que estes passassem à reconhecer e nomear de forma mais assertiva as emoções primárias, o que ficou evidenciado em dados colhidos e mensurados a partir do terceiro encontro.
Quando perguntado ao grupo, sobre a psicoterapia e o psicólogo (anexo1), disseram que: 80% conhece alguém que passou por terapia; 85% procuraria um psicólogo para aprenderem à lidar com as emoções; 85% julga que já tiveram momentos onde precisaram de ajuda de um psicólogo; 30% disseram não saber como procurar ajuda psicológica; 70% disseram que familiares já passou por terapia; 80% acreditam que seus pais os apoiariam caso precisassem de ajuda psicológica. 
O mesmo grupo que estava deficitário, no inicio do projeto, quanto ao reconhecimento das emoções primárias, responderam 13 perguntas na tabela dos sentimentos, (anexo 2), totalizando 33 tipos de respostas diferentes para as questões. Das resposta, temos que provavelmente 18% do total, se confundiram ao declararem o tipo de emoção que seria dispertado diante das situações, ou então, se equivocaram com o entendimento da questão feita, como por exemplo ao serem indagados: O que sentem quando quebram seu brinquedo? Responderam: Nojo 0; tristeza 55%; alegria 10%; raiva 35% e medo 0%, ou então em outra questão, que sente quando faz a tarefa de casa sozinho? Nojo 5%; tristeza 25%, alegria 25%, raiva 45% e medo 0%. 
Na realização da atividade de reconhecimento facial, relativo às emoções primárias, aproximadamente 11% tiveram dificuldade de reconhecer a expressão do medo quando comparada com a expressão da surpreza, os demais 89% souberam reconhecer as expreções.(anexo3)
A quarta atividade (anexo 4), sobre destacar cenas do filme que expressasse as cinco emoções, foi entendida de forma geral pela totalidade dos participantes que expressaram adequadamente, ora citando as cenas vistas, ora traduzindo o que eles sentiram diante da cena, como por exemplo sobre: Nojo, “a nojinho impede a garota de comer brócolis”; “fiquei com nojo do rato”. 
Foi também endereçado ao corpo docente, envolvido no projeto, 10 questões visando mensurar a importância e satisfação com o trabalho de estágio realizado, cujas resposta poderiam ser: 1 - discordo totalmente, 2-indiferente e 3- concordo totalmente. Quando as perguntas eram relacionadas a vulnerabilidade do grupo devido ao seu contexto social, sobre o aumento de alunos demosntrando sofrimento emocional após o período de isolamento e 3 sobre a importância de, que estes alunos aprendessem a reconhecer suas emoções primária para melhorarem seus comportamentos, aproximadamente 86% dos indagados responderam concordar totalmente. Por outro lado, o número de concordância total caiu para 63,6% quando as questões indagavam 1sobre o grupo de alunos terem gostado e se envolvido no projeto e, 2que isso tenha repercutido de forma favorável em sala de aula durante a execução ou longo e após o término do mesmo.
Sobre a atividade (anexo 5), ela foi aplicada pelos professores em 43 alunos, aproximadamente a metade dos alunos que totalizaram o grupo e que estavam por ocasião presentes na escola. Esta atividade foi realizada após o término do período de cinco encontros com os estagiários. Pode-se deduzir que os alunos do grupo público alvo, mesmo depois de uma semana, manifestaram ter se envolvido com o tema do projeto, pois expressaram assertivamente o reconhecimento das emoções primárias, tanto na primeira atividade do desenho sobre cenas do filme a relacionando com suas vivências como na segunda atividade, a escrita, sobre comportamentos eliciados pelas emoções primárias, diante de situações marcantes em suas vidas no mesmo período: sobre as emoções os alunos escolheram expressar: 01 nojo, 10 tristeza, 10 alegria, 08 raiva e 07medo e ains 06 dsenharam e escreveram sobre mais que uma emoção primária e 01 alegou não saber desenhar ou escrever sobre elas. 
Diante da teoria que embasa este presente trabalho, dos achados duramte as intervenções que serviram como momentos de observção em campo e finalmente, pelos resultados obtidos dos questionários e atividades realizadas, pode-se dizer que o isolamento social, incutido pela Covid19 aos adolescentes pertencentes ao grupo, agravou as questões ligadas à saúde mental dos mesmos, devido ao fato deles terem o convívio diário limitado ao núcleo familiar, núcleo este que se encontrava em vulnerabilidade sócio-econômica e que na maioria das vezes não podiam fornecer aos adolescentes condições necessárias para o desenvolvimento emocional saudável. Desta forma ao regressarem às aulas, os alunos passaram à apresentar maior prevalência de comportamentos sugestivos para o sofrimento emocional, que podem deflagrar quadros de depressão e ansiedade. Estes comportamentos se manifestam através de reações agressivas desproporcionais, choros excessívos, isolamento do grupo, apatia, agitação, desinteresse pelas atividades acadêmicas, casos de auto-mutilação e outras reações.
A percepção dos adolescentes, sobre a gravidade da Pandemia, no início foi camuflada pelo relaxameto da obrigatoriedade de estar presente nas aulas todos os dias, como pode-se ver em suas falas quando indagados. Sobre o fato de ficar em casa e não ter que ir para aula, D (15 anos) disse que “nos primeiros dias foi uma maravilha, eu não conseguia ver as aulas e ficava folgado”, mas com o passar dos dias com o bombardeio da mídia trazendo para estes adolescentes notícias sobre o quadro catastrófico que se instalava e deflagrando a realidade eminente do risco de morte, a percepção começou a mudar, N (13 anos) “comecei a sentir medo que minha avó moresse”, N (12 anos) “ eu tinha muita vontade só de chorar, tinha medo que meu pai e minha mãe morressem”, K (12 anos) “minha mãe não parou de trabalhar, nem meu pai, eu ficava em casa com meu tio”. Este último relato veio de uma menina, que passou a ter comportamento muito agressivo ao voltar para escola, briga muito com os amigos, não acata regras, desrespeita a autoridade dos professores, na maiora das vezes, reagindo de forma exacerbada às situações, sendo porisso constantemente encaminhada para a coordenação e ao sistema de mediação escolar, pois causa tumulto recorrentemente em sala de aula, existe a suspeita que a aluna tenha sido abusada sexualmente por um parente próximo durante o isolamento social. 
Os relatos são recorrentes e impactantes. Existe uma fala que se repete entre os profesores os quais dizem, que se de um lado sabem que o cumprimento das regras são importantes, para que haja condições satisfatórias para a aprendizagem, de outro lado sofrem ao perceberem que os alunos muitas vezes não conseguem lidar com situações emocionais tão extremas e acabam descontrolando em seus comportamentos. 
Mesmo aqueles poucos alunos,que afirmam; “para mim, foi tranquilo”, sabe-se, que as questões subjetivas relativas a cada tipo de personalidade pode eliciar nos indivíduos mecanismos de defesa, como por exemplo a negação do que passam e sentem, para que consigam lidar com emoções negativas, as quais podem estar relacionadas com manifestações comportamentais de repulsa, agressividade, irritabilidade, desprezo, apatia, anedonia, insegurança, auto-mutilação, pensamento de morte, etc..., todas estas manifestações, desencadeadas comumente pelas emoções primárias de medo, raiva, nojo e tristeza diante de situações cotidianas negativas podem deflagrar algum tipo de transtorno mental como a Ansiedade, Depressão, Fobias (DALGALARRONDO, 2019).
Suspeita-se que a precariedade cultural e econômica, imposta aos alunos, é determinada pelo contexto local que vivem, sendo a maioria esmagadora das famílias com baixa renda, pouca escolaridade, sem acesso à diversão e cultura, e pelo fato de algumas famílias não possuirem a estrutura que conhecida como padrão, muitos adolescentes relatam que não contam com a presença do pai ou da mãe ou de ambos na residência, sendo estas figuras substituidas por outros cuidadores, padrastos, madrastas ou algum parente próximo como avós ou tios. Esta desestrutura no núcleo familiar, gerada pela vulnerabilidade social ,pode ter insidido, ao longo da vida destes adolescentes, este tipo de relacionamentos parentais com padrões de inabilidade emocional acaba gerando, segundo Goleman, três padrões de reação de pais, (ou outros cuidadores), perante aos filhos, 1 agindo de forma à ignorar qualquer tipo de sentimentos; 2 percebendo o sentimento, mas deixando que o problema se resolva de forma errônea, mesmo que o filho agrida alguém para aliviar a raiva, ou então, estes pais distraem a perturbação dos filhos os recompensando em momentos de tristeza; 3desrespeitando o sofrimento do filho, sendo rigorosos demais, podendo proibir manifestações de emoções tidas como negativas, a raiva, o medo, nojo e tristeza. Observa-se que a maioria dos adolescentes, em questão, os quais estão inseridos em uma tipificação homogênea de grupo, não relataram terem tido, durante o período de isolamento, pais acolhedores, ao contrário, em atividades onde estes puderam se expressar livremente o que se observa são relatos dugestivos de, que seus pais ou cuidadores contam com pouco conhecimento sobre o impacto das emoções no comportamento dos filhos (GOLEMAN, 2012). 
Segundo Gadagnoto (2022), a período pandêmico “provocou profundas repercursões emocionais nos dolescentes” “fazendo com que os ponteiros do desenvolvimeto emocional dos adolescentes andasse para tráz”, neste momento da vida quando a escola pode ser um porto seguro para aqueles, que a tem como principal, quando não único, referencial de vida social e tendo em vista que os adolescentes sobre os quais aqui se fala, são adolescentes pobres, com pouca possibilidade de uma vida cultural ou de atividades de diversão, que muito provavelmente não pratiquem atividades física fora da escola, que fazem nesta istituição as refeições mais importantes do dia e que tenham neste ambiente uma oportunidade única de ter contato com colegas e outros adultos em quem possa se espelhar para modelar seus comportamentos, pode-se afirmar que estar em casa por tão longo período foi uma situação de grande nível de estresse, o que refletiu em comportamentos inadequados dentro do âmbito escolar quando o isolamento foi encerrado. Este público, raramente tem suas casas adequadas ao conforto mínimo necessário, faltando-lhe privacidade estas geralmete são cohabitado com famílias numerosas e sem recursos financeiros, fatores preditores de desarmonia. Ao retornarem às aulas, os alunos, apresentaram ainda mais dificuldades, para reconhecerem suas emoções primárias, diante de situações conflituosas, e adequarem suas respostas comportamentais (GADAGNOTO, 2022).
A fase da adolescencia já é difícil quando o indivíduo tem na esola um cenário propício para o estabelecimento de relações entre pares, tanto horizontalmente com os colegas, como verticalmete comos professores e outros atores do corpo discente, com quem podem testar seus comportamentos e aprendem a adequalos diante de situções diversas, as quais acionam as emoções em diferentes circunstâncias. Diante do cenário do isolamento, estes adolescentes foram privados do aprendizado que se dá naturalmente diante das interações sociais mais ampla, que acontece fora de casa, com outras pessoas, que não aquelas de seu convívio familiar, e isso os ajuda elaborar maneiras de reagir diante de conflitos. As emoções são forças que podem agir de forma impulsionadora de bons comportamentos ou como desruptivas fazendo com que o indivíduo aja impulsivamente, quase sempre tomando decisões erradas que poderão prejudicá-lo a si mismo e a outros, porisso reconhecê-las e aprender à controlá-las ajudará com que estes adolescentes tenham melhores oportunidades na vida, já que comportamenos assertivos tendem à abrir portas.Estar de de volta às aulas e poder ter como referências pessoas mais experientes, que possam mediar a aprendizagem sobre o reconhecimento das emoções pode resultar em um processo onde “as emoções de uns se mesclam com as cognições de outros, entre os que ensinam e os que aprendem”( FONSECA,2022)
Diante disso é possível estabelecer a importância do trabalho que foi realizado visando a aprendizagem sobre as emoções primárias e pode-se constatar, ao final do mesmo, que o grupo que iniciou o projeto com desconfiança de sua seriedade e não entendendo como o reconhecimento das emoções primárias, e nem como estas são ativadas diante das mais diversas situações vividas no âmbito escolar, ao concluirem o período, desenvolveram habilidades para reconhecer a importância e a função de cada uma das emoções, as quais foram apresentadas em diversos momentos e de formas distintas, tendo o trabalho como estratégia principal a exibição do filme Divertidamente, o qual foi assistido somente depois do grupo discutir os conceitos mais amplos sobre de família, escola, amizade e respeito, além de conceitos mais restritos à linguagem da Psicologia: como consciente e inconsciente, inato, estresse, memória e sofrimento emocional na pandemia.
Propiciar a estes adolescentes esta experiência de aprendizagem deu-lhes a oportunidade de se sentirem incluidos em uma experiência que aumentou sua auto eficácia e sua auto estima, visto que os mesmos tomaram consciência de sua capacidade de aprender coisas novas, mas principalmente que as emoções primárias apesar de serem inatas e acessadas por vias rapidamente diante de acontecimentos, estas podem ser reconhecidas e manejadas de forma que as respostas emocionais possam ser melhoradas em diferentes cituações. As emoções são rápidas como um avião, mas cada qual é o piloto de sua aeronave.
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante do cenário herdado da Pandemia do corona vírus, trabalhar com os adolescentes, dentro do contexto escolar, o reconhecimento das emoções primárias, é de extrema importância, já que elas são o gatilho dos comportamentos manifestados muitas vêzes de manêira errôneas ou exageradsa diante de situações lidas como conflitantes pelos alunos, o que gera inúmeros conflitos que impactam tanto na relação ensino aprendizagem como no bem estar mental destes adolescentes. A partir deste estudo, espera-se que outros se sucedam para que assim reflexões possam gerar ações, que beneficiem alunos e pessoas com quem este convivam. 
5
REFERÊNCIA
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DAVIDOFF, L. L.. Introdução à psicologia. 3 ed. São Paulo: Makron Books do Brasil Editora Ltda, 2001.
Ekman, Paul, A linguagem das emoções : Revolucione sua comunicação e seus relacionamentos reconhecendo todas as expressões das pessoas aoredor. / Paul Ekman; tradução Carlos Szlak. — São Paulo: Lua de Papel, 2011. Disponível em https://moodle.ufsc.br/pluginfile.php/3731743/mod_resource acesso em 20 agos.2022>
Cetic.br. TIC Educação 2019. 2020a. Disponível em: https://cetic.br/media/analises/tic_educacao_2019_coletiva_imprensa.pdf. Acesso em 92.11.2022
FIOCRUZ. Pesquisa da Fiocruz aponta os impactos da pandemia na rotina dos adolescentes brasileiros. Portal Fiocruz, 2020. Disponível em: <https://portal.fiocruz.br/noticia/pesquisa-da-fiocruz-aponta-os-impactos-da-pandemia-na-rotina-dos-adolescentes-brasileiros>. Acesso em 24 ago 2022.
FONSECA, V. Importância das emoções na aprendizagem: uma abordagem neuropsicopedagógica. Rev. Psicopedagógiga, vol.33 no.102 São Paulo,2016: disponível em<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84862016000300014> cesso em 30.nov.2022
Gadagnoto T.C; Mendes, L. M. C.; Monteiro, J. C. S.; Gomes-Sponholz, F. A.; Barbosa, N.G. Emotional consequences of the COVID-19 pandemic in adolescents: challenges to public health. Rev Esc Enferm USP.2022;56:e20210424. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/reeusp/a/MHXNTrCLNTmSLpg5TdcrGqM/?lang=en&format=pdf>. Acesso em: 11 set 2022.
GOLEMAN, D. Inteligência Emocional: a teoria revolucionária que redefine o que é ser inteligente. 2 ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012. 383 p.
PAPALIA, D. E.; FELDMAN, R. D. (Colab.). Desenvolvimento Humano. 12ª ed. Porto Alegre: AMGH Editora, 2013.
Patias, N. D. Et al. Depression Anxiety and Stress Scale (DASS-21) – Short Form: Adaptação e Validação para Adolescentes Brasileiros. São Paulo, 2016. Disponível:em<https://www.scielo.br/j/pusf/a/CtJv6LTmfYxKfXzmP4j6q5g/?format=pdf&lang=pt>. Acesso em 19.agost.2002.
Seixas, Cristina F.B., Estudo de Campo. UOL Brasil, 7 de dez. de 2009. Disponível em https://educacao.uol.com.br/planos-aula/estudo-de-campo.jhtm. Acesso em 11 de nov.2022.
UNESCO. Educação: do fechamento das escolas à recuperação. UNICEF.ORG, 2022. Disponível em<https://www.unesco.org/pt/covid-19/education-response. Acesso em 12.11.2022> 
UNICEF. Impacto da covid-19 na saúde mental de crianças, adolescentes e jovens é significativo, mas somente a 'ponta do iceberg' –UNICEF.ORG, 2021. Disponível em: https://www.unicef.org/brazil/comunicados-de-imprensa/impacto-da-covid-19-na-saude-mental-de-criancas-adolescentes-e-jovens. Acesso em: 11 set 2022.
UNICEF. Metade dos adolescentes e jovens sentiu necessidade de pedir ajuda em relação à saúde mental recentemente. UNICEF.ORG, 2022. Disponível em: https://www.unicef.org/brazil/comunicados-de-imprensa/metade-dos-adolescentes-e-jovens-sentiu-necessidade-de-pedir-ajuda-em-relacao-a-saude-mental-recentemente. Acesso em: 10 set 2022.
Veríssimo, R. Desenvolvimento psicossocial Repositório digital da Faculdade de medicina do Porto. Porto, 2002. Disponível em https://repositorio-aberto.up.pt/bitstream/10216/9133/2/13864.pdf>. Acesso em: 21.agots.2022.
ANEXOS
Anexo 1 - Tabela sentimentos
Anexo 2 – Máscaras
Anexo 3 – Balões
APÊNDICE
APÊNDICE 1 – Questionário aplicada a classe
Idade: ____________ 
Sexo biológico: ( ) Feminino ( ) Masculino
Você conhece alguém que passou por terapia?
( ) Sim ( ) Não
Você procuraria um psicólogo para aprender a lidar com as emoções?
( ) Sim ( ) Não
Você já teve momentos que precisou de um psicólogo?
( ) Sim ( ) Não
Você sabe como procurar ajuda psicológica?
( ) Sim ( ) Não
Alguém da sua família já passou por terapia com psicólogo?
( ) Sim ( ) Não
Você acha que se precisasse de uma terapia com psicólogo, seus pais apoiariam?
( ) Sim ( ) Não
APÊNDICE 2 - Pesquisa de satisfação
Olá, em primeiro lugar gostaríamos de agradecer a agradabilidade e gentileza de todos durante a semana, de 17 a 21 de outubro, que estivemos na E.E. Frei Galvão trabalhando o projeto Reconhecendo as Emoções Primárias, projeto este que delineou o Estágio Obrigatório para disciplina de Orientação de Estágio Básico II, dos alunos do terceiro ano do curso de Psicologia das Faculdades Integradas de Jaú.
Para a assertiva conclusão do projeto, gostaríamos de obter a impressão e opinião dos professores, da direção e da coordenação das séries envolvidas no projeto.
Para isso, elaboramos algumas questões e ficaríamos gratos se essas pudessem ser respondidas até dia 07/11/2022 (segunda-feira) até as 18 horas. 
Agradecemos desde já a colaboração.
Instruções para as respostas
Levando em consideração o grau de concordância, relacionado às próximas 10 afirmativas, escolha uma das respostas assinalando de 1 a 3, significando que:
1 - DISCORDO TOTALMENTE
2 - INDIFERENTE
3 - CONCORDO TOTALMENTE
As afirmativas, devem ser respondidas pensando somente nas turmas dos alunos envolvidos no projeto.
A última questão é aberta e pessoal.
As respostas a essas questões são sigilosas e serão utilizadas somente para levantamento de dados e informações para melhor delineação do projeto.
Turmas: 8ºA; 8ºD; 8ºC; 6ºB
______________________________
1 - O isolamento durante o período da pandemia, da covid19, impactou negativamente nas relações que envolvem o contexto escolar.
1 - DISCORDO TOTALMENTE
2 - INDIFERENTE
3 - CONCORDO TOTALMENTE
2 - O número de alunos, que passaram a relatar queixas envolvendo mau relacionamento com seus familiares, como por exemplo: brigas, negligência e violência física e emocional, aumentou quando regressaram presencialmente à escola, depois do fim do isolamento causado pela pandemia da covid19.
1 - DISCORDO TOTALMENTE
2 - INDIFERENTE
3 - CONCORDO TOTALMENTE
3 - O número de alunos, que passaram a apresentar comportamento (os): ansioso, agressivo e tristeza constante (por mais de duas semanas consecutivas), aumentou muito após o período da pandemia.
1 - DISCORDO TOTALMENTE
2 - INDIFERENTE
3 - CONCORDO TOTALMENTE
4 - Aprender sobre as emoções primárias: alegria, tristeza, raiva, medo e nojo; pode ajudar os adolescentes, de forma geral, a controlarem suas reações diante de situações estressantes do cotidiano escolar.
1 - DISCORDO TOTALMENTE
2 - INDIFERENTE
3 - CONCORDO TOTALMENTE
5 - Os alunos se envolveram com o projeto. Julgo que esse envolvimento repercutiu favoravelmente em sala de aula, durante o período da execução do mesmo e durante a semana seguinte.
1 - DISCORDO TOTALMENTE
2 - INDIFERENTE
3 - CONCORDO TOTALMENTE
6 - A maioria dos alunos demonstrou ter gostado de participar do projeto.
1 - DISCORDO TOTALMENTE
2 - INDIFERENTE
3 - CONCORDO TOTALMENTE
7 - O fato do grupo de alunos, que fizeram parte do projeto, estar inserido em um contexto de vulnerabilidade sócio, econômico e cultural, é um fator impactante para situações que podem causar o adoecimento psicoemocional destes alunos.
1 - DISCORDO TOTALMENTE
2 - INDIFERENTE
3 - CONCORDO TOTALMENTE
8 - Trabalhar com alunos, que não conseguem reconhecer e controlar suas emoções primárias, é um grande fator de estresse para o corpo docente e outros colaboradores da escola.
1 - DISCORDO TOTALMENTE
2 - INDIFERENTE
3 - CONCORDO TOTALMENTE
9 - É importante para a instituição, continuar a fazer parcerias, abrindo possibilidade para alunos do Curso de Psicologia estagiarem na escola. Julgo que isso traz benefício para o contexto escolar.
1 - DISCORDO TOTALMENTE
2 - INDIFERENTE
3 - CONCORDO TOTALMENTE
10 - Seria interessante, que projetos semelhantes fossem destinados ao corpo docente e colaboradores da escola, pois julgo que professores e demais atores escolares também podem ter dificuldade em reconhecer as emoções primárias, em si próprio e nos alunos.
1 - DISCORDO TOTALMENTE
2 - INDIFERENTE
3 - CONCORDO TOTALMENTE
Caso julgue necessário, ou simplesmente desejar, deixe um comentário que possa complementar as questões acima.
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