PORTIFÓLIO 3 PERÍODO 2021

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PARAUAPEBAS-PA 
2020 
 
 
 
 
DANYELLA COSTA DO NASCIMENTO 
DÁVILA ALVES DE SOUSA 
JAILSON RAMOS DA SILVA 
JULIANA PEREIRA DA SILVA 
MILENA MARQUES GONÇALVES DE SOUSA 
MÁRCIA SOARES PIMENTEL DE SOUZA 
ROZANGELA COSTA FRANCA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FARMÁCIA 
 
 
 
 
 
 
Alterações pulmonares e distúrbios de coagulação 
sanguínea e sua relação com a atuação do profissional 
farmacêutico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PARAUAPEBAS-PA 
2021 
Alterações pulmonares e distúrbios de coagulação 
sanguínea e sua relação com a atuação do profissional 
farmacêutico 
 
Trabalho do curso de Farmácia, apresentado como 
requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas 
disciplinas de Ciências Morfofuncionais dos Sistemas 
Nervoso e Cardiorrespiratório; Química Geral; Assistência 
Farmacêutica; Química Orgânica aplica a farmácia e 
Farmácia e Profissão. 
 
Orientadores: Prof. Carlos Roberto da Silva Junior; Prof.ª 
Cristiane Mota Leite e Prof.ª Flávia Soares Lassie. 
 
 
DANYELLA COSTA DO NASCIMENTO 
DÁVILA ALVES DE SOUSA 
JAILSON RAMOS DA SILVA 
JULIANA PEREIRA DA SILVA 
MILENA MARQUES GONÇALVES DE SOUSA 
MÁRCIA SOARES PIMENTEL DE SOUZA 
ROZANGELA COSTA FRANCA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 3 
 
2 DESENVOLVIMENTO ............................................................................................ 4 
2.1 FISIOPATOLOGIA DA TROMBOSE VENOSA E A PRESCRIÇÃO DE 
ANTICOAGULANTE COMO PROFILAXIA EM PACIENTES COM COVID-19 ........... 5 
 
2.2 PROFILAXIA FARMACOLÓGICA PARA TROMBOEBOLISMO VENOSO E AS 
ETAPAS NO PROCESSO DA DISPONIBILIZAÇÃO DESSE MEDICAMENTO NA 
UBS..............................................................................................................................6 
 
2.3 CLASSIFICAÇÕES DA ENOXAPARINA SÓDICA E SEU CONCEITO COMO 
REMÉDIO OU MEDICAMENTO..................................................................................7 
 
2.4 A ENOXAPARINA E SUAS ESTRUTURAS ORGANICAS, CARACTERÍSTICAS 
E FUNÇÕES................................................................................................................8 
3 CONCLUSÃO...........................................................................................................9 
 
 
 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 A cada dia que passa, cresce o número de pessoas com algum tipo de 
alteração pulmonar, diversos tipos de doenças podem levar a essas alterações que 
causam tosse, dificuldades para respirar e desconforto pulmonar principalmente em 
idosos e indivíduos com morbidades, podendo causar dispneia, hipoxemia, grande 
envolvimento pulmonar e insuficiência respiratória, a causa mais comum ultimamente 
é pelo contagio do novo corona vírus, que também pode causar distúrbios de 
coagulação sanguínea que é quando o organismo não consegue produzir ou produz 
em excesso proteína responsáveis pela coagulação sanguínea podendo causar desde 
uma trombose a uma embolia pulmonar. Tais quadros clínicos podem ser 
considerados graves podendo levar até mesmo a morte. 
No caso de Sonia, 67 anos, que testou positivo para o novo Corona vírus, a 
mesma teve alterações pulmonares e distúrbio de coagulação sanguínea, ela fez uso 
antibióticos para o tratamento da infecção nos pulmões e fez uso de medicamento 
anticoagulante para tratar da trombose. 
Diante desse contexto, falaremos a seguir sobre a fisiopatologia da trombose 
venosa, também veremos sobre o porquê do uso de anticoagulantes em pacientes 
com COVID-19, falaremos sobre a disponibilidade de medicamentos para 
tromboembolismo nas UBS e o processo para que o mesmo esteja disponível na UBS 
para a população, esclareceremos se a enoxaparina sódica é remédio ou 
medicamento, apresentando a estrutura orgânica, a fórmula molecular, massa 
molecular, seu grupo químico, o princípio de ação e descreveremos as interações 
intramoleculares da mesma e sua importância no sistema biológico. 
 
 
2 DESENVOLVIMENTO 
2.1 FISIOPATOLOGIA DA TROMBOSE VENOSA E A PRESCRIÇÃO DE 
ANTICOAGULANTE COMO PROFILAXIA EM PACIENTES COM COVID-19. 
 Pacientes com covid-19 apresentam maior chance de ter trombos, embolia 
pulmonar, o anticoagulante são utilizados para evitar o entupimento dos vasos 
sanguíneos. Devido as altas taxas de tromboembolismo venoso em pacientes 
internados em UTI, o risco de eventos tromboembólico deve ser avaliado em qualquer 
paciente admitido no hospital, e a profilaxia deve ser oferecida para todos os casos 
de alto risco. 
 No momento da alta hospitalar, pode-se considerar manter a ante coagulação 
profilática em domicílio para casos selecionados, usando uma dose mais baixa para 
prevenir a formação de novos coágulos, cabe ao médico definir de forma 
individualizada a necessidade e dose da trombo profilaxia. 
 Os pacientes que fazem uso de antitrombóticos devem ser orientados a 
continuar o uso desse medicamento, mas devem ser alertados sobre o risco de 
interação medicamentosa entre esses e medicamentos prescritos para a COVID-19, 
sobretudo os antivirais e anti-inflamatórios hormonais e não hormonais. De uma forma 
geral, não existe indicação para a farmacoprofilaxia do TEV; entretanto, a profilaxia 
com heparina de baixo peso molecular (HBPM) pode ser considerada, sobretudo nos 
portadores de risco aumentado para TEV (escore de Caprini > 8), desde que não haja 
risco aumentado para sangramento. A HBMP deve ser priorizada por apresentar meia 
vida mais curta e menor interação medicamentosa que os anticoagulantes orais 
diretos (DOACs). O uso de antagonistas da vitamina K (AVK) deve ser evitado pela 
dificuldade de controle dos níveis do índice internacional normalizado (INR), devendo-
se administrar DOACs em seu lugar sempre que possível. Entretanto, pacientes 
portadores de válvulas mecânicas cardíacas, fibrilação atrial valvar síndrome do 
anticorpo antifosfolípide ou pacientes que estejam amamentando devem continuar 
usando AVK. 
 
 
 
 
2.2 PROFILAXIA FARMACOLÓGICA DE TROMBOEBOLISMO VENOSO E AS 
ETAPAS NO PROCESSO DE DISPONIBILIZAÇÃO DESSE MEDICAMENTO NA 
UBS. 
 As UBS seguem um padrão de dispensação de medicamentos essenciais 
segundo a Relação Nacional de Medicamento Essencial a RENAME, que disponibiliza 
uma lista de medicamentos essenciais. 
Por meio da portaria n° 10, de 24 de Janeiro de 2018 o SUS inclui a enoxoparina 
na RENAME, disponibilizado o medicamento das UBS, sendo assim, Sandra por meio 
de sua prescrição médica poderá fazer a retirada do medicamento na UBS, dando 
continuidade ao tratamento. 
Para que esse medicamento pudesse estar disponível, foi seguido um 
planejamento de compras, logo após foi feita a licitação do medicamento por meio do 
modelo Pregão, feita a compra do medicamento, o fornecedor direciona para a 
prefeitura que repassa para a Secretaria Municipal de Saúde fazendo o 
armazenamento para assim, fazer a distribuição para as UBS. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.3 CLASSIFICAÇÃO DA ENOXAPARINA SÓDICA E SEU CONCEITO COMO 
REMÉDIO OU MEDICAMENTO. 
A enoxaparina é um medicamento conhecido comercialmente como Clexane. 
Esse medicamento é um anticoagulante, de uso injetável, muito utilizado no caso de 
infarto do miocárdio. 
Esse medicamento evita que o sangue coagule nos vasos sanguíneos, 
aumentando a segurança de pacientes que fizeram cirurgias e tiveram que trocar as 
válvulas cardíacas. 
Pode ser classificado como remédio, pois é utilizado para o tratamento da 
trombose venosa profunda já estabelecida; profilaxia do tromboembolismo venosa e 
recidiva, associada à cirurgia ortopédica ou cirurgia geral, Profilaxia do 
tromboembolismo venoso e recidivas em pacientes acamados devido a doenças 
agudas incluindo insuficiência cardíaca, insuficiência respiratória, infecções graves e 
doenças reumáticas,prevenção da coagulação do circuito de circulação extracorpórea 
durante a hemodiálise, tratamento da angina instável e infarto do miocárdio sem onda 
Q, administrado concomitantemente ao ácido acetilsalicílico. 
Podemos encontra-la com as seguintes apresentações de injetáveis 
intramuscular ( ampolas preenchidas de 
20 mg/0,2 ml unidade com 1 seringa 
40 mg/0,4 ml unidades com 10 seringas 
60 mg/0,6 ml unidades com 1 seringa 
80 mg/0,8 unidades de 1 seringa 
100 mg/1,0 ml unidades com 1 seringa 
Mais como sempre tem efeitos colaterais tais como alterações no sangue; 
confusão mental; dor; hemorragia; inchaço; irrigação; manchas de sangue no local da 
injeção; manifestações alérgicas; náusea. 
Lembrando sempre que para o uso de medicação é imprescindível respeitar a 
prescrição médica na qual sempre será de acordo com a posologia, quantidade de 
dias e tratamento. E caso de persistir nos sintomas consultar ao médico. 
 
2.4 A ENOXAPARINA E SUAS ESTRUTURAS ORGÂNICAS, 
CARACTERÍSTICAS E FUNÇÕES. 
 A heparina não fracionada (HNF) e uma mistura heterogênea de moléculas 
compostas por cadeias de polissacarideos com peso molecular variado de 3.000 a 
30.000 daitons , média de 15.000 daitons , correspondente a 45 sacarides , por ser de 
baixo peso molecular nao fragmentos quimica ou ezimatica com peso molecular cerca 
de 10.000 daitons , A enoxaparina síndica e obtida pela despolinizacao alcalina do 
ester gentil heparina derivado da mucosa intestinal suína , sua estrutura e 
caracterizada por um grupo de ácido 2-0-sulfo-4-enepiranosuronico no final nao 
redutor da cadeia e um 2-n,6-0 dissulfo-d -glicosamina no final redutor de cadeia 
aproximadamente 20% variando entre 15%e 25% da estrutura da enoxaparina que 
contém um derivado 1,6 anidro no final redutor da cadeia polissacaridica . 
 
 A HNF é HBPM exercem a sua ação anticoagulante através da atividade de 
abtitrombina ||| , que tem sua atividade acelerada em até 1.000 vezes no sentido de 
exibir os fatores da coagulação || a xa e , em menor proporção |x a x|a e x||A . A 
ligação da HNF e HBPM a abtitrombina ||| depende da presença de uma única 
sequência contida em cerca de um terço das moléculas heparina. 
 A enoxaparina é de suma importância no tratamento de trombose venosa, e 
de coágulo sanguínea e embolia pulmonar, previne e trata essas duas patologias e 
evitando assim o progressão da doença, como também a coagulação do sangue no 
circuito de hemodiálise, a enoxaparina é muito eficiente agentes terapêuticos de ação 
de antitrobotica, sua atividade anticoagulante deve-se a ativação da antetrombina (at) 
uma ser serpina responsável pela inibição fisiológica de serino- proteínases 
plasmáticas, tais como flla e fxa. 
 A interação por ligação de hidrogênio é pontes salinas entre duas moléculas 
de at compondo a unidade cristalina, o isolamento de umas destas moléculas é uma 
consequente substituições destas interações entre proteínas por interações como a 
água por ser a maior responsável pela reorientação da arg393, 532 interação 
pentassacaridio at. 
 
 
 
 
3. CONCLUSÃO 
 
Portanto, mediante ao que foi apresentado, vemos que é imprescindível a 
compressão dos conceitos teóricos e em situações práticas pertinentes da profissão 
farmacêutica, como o conhecimento da fisiopatologia, ou seja, mecanismo de como a 
doença se comporta no organismo, contribuindo para a compreensão e melhor 
orientação de prescrições médicas e as administrações dos medicamentos - como 
alterações pulmonares associados aos distúrbios de coagulação sanguínea - tendo 
em vista que é essencial o uso de estratégias terapêuticas, como a administração de 
anticoagulante para otimizar o quadro dos pacientes infectados com a Covid-19, com 
o objetivo de evitar a formação de trombos que podem acarretar quadros, por 
exemplo, a trombose venosa e a embolia pulmonar. Ademais, a importância do 
profissional farmacêutico atuando em conhecimentos fundamentais da fisiopatologia 
e da ação dos medicamentos, no caso relatado, para a administração da Enoxaparina 
que é um antitrombótico, ou seja, anticoagulante tendo efeito para a prevenção da 
ocorrência de trombose pulmonar, o profissional farmacêutico tem que ter profundo 
conhecimento sobre todas as características, formas farmacêuticas, estrutura 
orgânicas e funções, formas de administrações, e os meios de disponibilização de tal 
medicamento para a administração efetiva e segura ao paciente. 
 
 
 
 
 
 
 REFERÊNCIAS 
 
BORGES, Eduardo da Rosa; AB'SABER, Alexandre Muxfeldt; BARBAS, Carmen 
Sílvia Valente. Síndromes hemorrágicas pulmonares. J. bras. pneumol., São 
Paulo, v. 31, supl. 1, p. s36-s43, July 2005 . Disponível em: 
<https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1806-
37132005000700010&script=sci_arttext&tlng=pt>. Acesso em: 03/05/2021 
 
 
CHATE, Rodrigo Caruso et al . Apresentação tomográfica da infecção pulmonar na 
COVID-19: experiência brasileira inicial. J. bras. pneumol., São Paulo , v. 46, n. 
2, e20200121, 2020 . Disponível em: 
<https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-
37132020000200300&lng=en&nrm=iso&tlng=pt>. Acesso em: 03/05/2021 
 
 
Medicamentos alternativos e novos fármacos. J. bras. pneumol., São Paulo , v. 
36, supl. 1, p. 64-68, Mar. 2010 . Disponível em: 
<https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-
37132010001300021>. Acesso em: 02/05/2021 
 
Manfré, J. P. – Assistência Farmacêutica - Londrina: Ed. e Distrib. Educacional 
S.A. pág. 59 a 76. 
 
ROSSI, Fabio Henrique. Tromboembolismo venoso em pacientes COVID-19. J. 
vasc. bras., Porto Alegre , v. 19, e20200107, 2020 . Disponível em: 
<https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-
54492020000100411>. Acesso em: 04/05/2021 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1806-37132005000700010&script=sci_arttext&tlng=pt
https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1806-37132005000700010&script=sci_arttext&tlng=pt
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-37132020000200300&lng=en&nrm=iso&tlng=pt
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-37132020000200300&lng=en&nrm=iso&tlng=pt
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-37132010001300021
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-37132010001300021
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-54492020000100411
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-54492020000100411
	SUMÁRIO
	1 INTRODUÇÃO
	2 DESENVOLVIMENTO
	2.1 FISIOPATOLOGIA DA TROMBOSE VENOSA E A PRESCRIÇÃO DE ANTICOAGULANTE COMO PROFILAXIA EM PACIENTES COM COVID-19.
	2.2 PROFILAXIA FARMACOLÓGICA DE TROMBOEBOLISMO VENOSO E AS ETAPAS NO PROCESSO DE DISPONIBILIZAÇÃO DESSE MEDICAMENTO NA UBS.
	2.3 CLASSIFICAÇÃO DA ENOXAPARINA SÓDICA E SEU CONCEITO COMO REMÉDIO OU MEDICAMENTO.
	2.4 A ENOXAPARINA E SUAS ESTRUTURAS ORGÂNICAS, CARACTERÍSTICAS E FUNÇÕES.
	REFERÊNCIAS