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DISCURSO DA PULSÃO 1 DISCURSO DA PULSÃO Três Ensaios sobre a sexualidade Freud falou não do desejo - que precisa se realizar - mas sim da pulsão (que precisa satisfazer-se). Não fala da pulsão geral mas sim da pulsão sexual em particular. Certa época não admitia a sexualidade infantil, assim não podia haver "sedução sexual", porque pra criança não era assim que era vivido. A ação traumática se confere pelo caráter traumático do segundo momento, que é quando uma outra - não necessariamente de natureza sexual- evocaria a primeira da infância por um traço associativo, tornando a lembrança patogênica, gerando histeria. Reminiscências: não é o passado que é traumático mas sim a sua lembrança. O conceito de inconsciente e de sexualidade infantil é desenvolvida nos Três Ensaios. Não abandonou a teoria da sedução, mas a tentativa de chegar a cena originária, até porque há uma sedução que nenhum ser humano escapa: a dos cuidados maternos. Esses cuidados pra criança proporcionam uma fonte infindável de excitação sexual e de satisfação das zonas erógenas. Perda da inocência infantil. Freud substitui a noção de instinto pela noção de pulsão. Começa a definir o que considera o objeto e objetivo sexual. → objeto: pessoa de quem procede a atração sexual - parte integrante da pulsão sexual DISCURSO DA PULSÃO 2 → objetivo sexual: ato que a pulsão conduz - união dos órgãos genitais que conduz ao alívio da tensão sexual No instinto, há padrões fixos de conduta ligando o objetivo e o objeto. → função dominante na biologia, função de reprodução Na pulsão, os padrões são fixados durante a história do indivíduo. Seria perversa toda conduta sexual que não conduzisse a preservação da espécie. No ponto de vista psicanalítico, o fundamental é o prazer e a partir do referencial de pulsão certas condutas sexuais deixam de ser perversas. → as perversões são definidas como atividades sexuais que se estendem além das regiões do corpo que se destinam à união sexual O grau de perversão de cada pessoa gira em torno da vergonha e da repugnância. Essas forças são responsáveis pela transformação desses impulsos em sintomas neuróticos. → neurose como efeito negativo das perversões Autoerotismo: estrato sexual mais primitivo, sensação local de satisfação.
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