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Introdução à Terapia Cognitivo-Comportamental

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Curso Online: 
Introdução à Terapia 
Cognitivo-Comportamental 
 
 
 
1 
 
 
Histórico e Fundamentos da Terapia Cognitivo-Comportamental.......................2 
Erros Cognitivos e Pensamentos Automáticos Disfuncionais.............................6 
Técnicas Básicas da TCC – RPD e Questionamento Socrático..........................9 
Transtornos de Ansiedade com TCC.................................................................13 
Transtornos de Humor com TCC – Depressão.................................................18 
Transtornos de Humor com TCC – Bipolaridade...............................................21 
Terapia Cognitivo-comportamental para Crianças e Adolescentes...................23 
Estrutura da terapia...........................................................................................27 
Princípios básicos e etiológicos.........................................................................30 
Referências Bibliográficas.................................................................................32 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
HISTÓRICO E FUNDAMENTOS DA TERAPIA 
COGNITIVO-COMPORTAMENTAL 
 
 
 
Terapia cognitivo-comportamental (TCC) é uma forma de psicoterapia que se 
baseia no conhecimento empírico da psicologia. Ela abrange métodos 
específicos e não-específicos (com relação aos transtornos mentais) que, com 
base em comprovado saber específico sobre os diferentes transtornos e em 
conhecimento psicológico a respeito da maneira como seres humanos 
modificam seus pensamentos, emoções e comportamentos, têm por fim uma 
melhoria sistemática dos problemas tratados. 
Tais técnicas perseguem objetivos concretos e operacionalizados (ou seja, 
claramente definidos e observáveis) nos diferentes níveis do comportamento e 
da experiência pessoal (al. Erleben) e são guiadas tanto 
pelo diagnóstico específico do transtorno mental como por uma análise do 
problema individual (ou seja, uma descrição das particularidades do paciente; 
ver mais abaixo). 
Nesse contexto representa um papel importante uma análise aprofundada dos 
fatores de vulnerabilidade (predisposições), dos fatores desencadeadores e 
mantenedores do problema. 
A combinação dessas duas vias permite atingir um relativo equilíbrio entre o 
método padronizado (determinado pelo diagnóstico) e as características 
individuais do paciente (que determinam a análise do problema). A terapia 
cognitivo-comportamental encontra-se em constante desenvolvimento e exige 
de si mesma uma comprovação empírica da sua efetividade. 
 
 
A terapia cognitivo-comportamental possui tanto técnicas da terapia 
cognitiva como da terapia comportamental, tendo demonstrado ser uma das 
técnicas mais eficazes no tratamento de vários transtornos 
como depressão e esquizofrenias. 
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Psicoterapia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Psicologia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Transtorno_mental
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pensamentos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Emo%C3%A7%C3%B5es
https://pt.wikipedia.org/wiki/Comportamento
https://pt.wikipedia.org/wiki/Psicodiagn%C3%B3stico
https://pt.wikipedia.org/wiki/An%C3%A1lise
https://pt.wikipedia.org/wiki/Terapia_cognitiva
https://pt.wikipedia.org/wiki/Terapia_cognitiva
https://pt.wikipedia.org/wiki/Terapia_comportamental
https://pt.wikipedia.org/wiki/Depress%C3%A3o_nervosa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Esquizofrenia
 
 
 
3 
 
Jürgen Margraf oferece uma lista de dez princípios básicos que caracterizam 
os diversos métodos conceituais da TCC: 
 
 TCC se orienta no conhecimento empírico da psicologia científica; 
 TCC se orienta no problema (sintoma) atual do paciente; 
 TCC baseia-se na análise dos fatores de vulnerabilidade 
(predisposições), fatores desencadeadores e mantenedores dos 
transtornos mentais; 
 Por se orientar no problema, a TCC é também orientada para um 
objetivo definido (a modificação do comportamento problemático); 
 TCC é voltada para a ação e não apenas para a tomada de consciência 
(ing. insight, al. Einsicht) e uma compreensão mais profunda do 
problema; 
 TCC não se restringe à situação terapêutica, mas se estende à vida 
diária do indivíduo; 
 TCC é transparente, tanto quanto a seus objetivos quanto a seus meios; 
 TCC procura ser uma ajuda para a autoajuda, ou seja, acentua a 
responsabilidade do próprio paciente no processo terapêutico e 
 TCC se esforça por estar em desenvolvimento constante. 
 
 Tradicionalmente a TCC dedica-se especialmente aos fatores 
mantenedores, sem no entanto perder de vista os demais fatores. 
 
A estrutura da TCC pode ser descrita em uma série de cinco passos: 
 
Apresentação do problema 
Primeira orientação a respeito problemática - consiste na coleta e organização 
dos dados relevantes para a compreensão do paciente e de seu problema: 
dados pessoais, sintomática e seu desenvolvimento, objetivos do paciente, 
esclarecimento das condições necessárias para o trabalho psicoterapêutico; 
Definição do(s) problema(s) e diagnóstico - definição dos diversos problemas 
envolvidos e da relação entre eles, esclarecimentos diagnóstico (ex. possíveis 
causas fisiológicas do problema), diagnóstico provisório (segundo CID 
10 ou DSM IV) e definição da indicação psicoterapêutica (ou seja, qual método 
psicoterapêutico é o mais indicado); 
https://pt.wikipedia.org/wiki/CID_10
https://pt.wikipedia.org/wiki/CID_10
https://pt.wikipedia.org/wiki/DSM_IV
https://pt.wikipedia.org/wiki/Indica%C3%A7%C3%A3o
 
 
 
4 
 
Escolha do(s) problema(s) a ser(em) tratado(s) 
 
Análise do(s) problema(s) 
Análise comportamental - escolha do comportamento problemático, análise da 
sua incidência (em que situações, com que frequência, acompanhado de 
que pensamentos, emoções, com que consequências); 
Análise motivacional - análise do valor do comportamento problemático: que 
objetivos são perseguidos com ele? Quais motivos influenciam a vida da 
pessoa? O comportamento se origina de conflitos entre objetivos distintos? 
Análise sistêmica - análise da pertinência do indivíduo a 
diferentes sistemas sociais, com regras e exigências distintas e, por vezes 
contraditórias e a influência dessa pertinência sobre seu comportamento; 
Origem e desenvolvimento do problema: Anamnese, geração 
de hipóteses sobre a origem do problema; 
Condensamento do conhecimento ganho até então: geração de um 
modelo etiológico individual. 
 
Análise do objetivo 
Pré-requisitos da mudança (de comportamento) - consideração dos lados 
positivo e negativo do comportamento atual (problemático), definição da 
motivação para a mudança, determinação dos fatores ambientais que auxiliam 
a mudança e daqueles que a atrapalham; 
Determinação dos objetivos - quais os objetivos perseguidos pelas partes 
envolvidas (paciente, terapeuta, terceiros), formulação de objetivos e dos 
passos necessários para alcançá-los; 
Relacionamento paciente-terapeuta - o relacionamento entre paciente e 
terapeuta é tal que permite um trabalho produtivo? Como mantê-lo (ou 
modificá-lo)? 
 
Análise dos meios 
Pontos de partida: quais pessoas devem ser envolvidas na mudança? Com 
quais situações, problemas, pessoas começar? 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pensamento
https://pt.wikipedia.org/wiki/Emo%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Motivo_(psicologia)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema
https://pt.wikipedia.org/wiki/Anamnese
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hip%C3%B3tese
https://pt.wikipedia.org/wiki/Etiologia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Trabalho_produtivo
 
 
 
5 
 
Princípios da mudança - com base na análise do problema, quais passos 
devem ser dados? Como? Explicação da lógica do tratamento (dos passos a 
serem dados) ao paciente 
Planejamento concreto da terapia - que novos comportamentos devem ser 
aprendidos, em que situação? Como? Definir os parâmetros formais 
(frequência das consultas, duração da terapia)e determinar se outros 
tratamentos (ex. medicamentos) são necessários. Definir exatamente (de forma 
observável) o que se considera "sucesso". 
 
Teste e avaliação dos passos definidos 
Realização dos passos tal qual definidos anteriormente, sempre levando em 
conta de que as hipóteses sobre as quais elas se baseiam são provisórias e, 
assim, modificáveis sempre que necessário. Avaliação permanente de cada um 
dos passos e dos diferentes objetivos alcançados. Término da terapia. 
 
Estudos científicos feitos por Aaron Beck(um dos fundadores da terapia 
cognitiva) e vários de seus alunos demonstram a eficácia a longo prazo da 
terapia cognitiva para depressão, transtorno de ansiedade 
generalizada, transtorno do pânico, fobia social, TOC, agressão 
sexual, esquizofrenia e transtornos internalizantes na infância. Nos casos de 
depressão e pânico os resultados foram especialmente promissores e mais 
duradouros. 
A TCC também se provou eficaz no tratamento de transtorno 
bipolar, TDAH aliado à medicação, anorexia nervosa, transtorno dismórfico 
corporal, colecionismo patológico, jogo patológico, TEPT em crianças que 
sofreram abuso, TOC em crianças e transtorno afetivo sazonal. 
Estudos na área da psicologia da saúde também têm demonstrado a eficácia 
da TCC no apoio psicológico perante condições médicas, incluindo doenças 
coronarianas, hipertensão, câncer, dor de cabeça, dor crônica, dor lombar 
crônica, síndrome da fadiga crônica, artrite reumatóide, síndrome pré-
menstrual e síndrome do cólon irritável. 
 
 
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Aaron_Beck
https://pt.wikipedia.org/wiki/Depress%C3%A3o_nervosa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Transtorno_de_ansiedade_generalizada
https://pt.wikipedia.org/wiki/Transtorno_de_ansiedade_generalizada
https://pt.wikipedia.org/wiki/Transtorno_do_p%C3%A2nico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fobia_social
https://pt.wikipedia.org/wiki/TOC
https://pt.wikipedia.org/wiki/Agress%C3%A3o_sexual
https://pt.wikipedia.org/wiki/Agress%C3%A3o_sexual
https://pt.wikipedia.org/wiki/Esquizofrenia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Transtorno_bipolar
https://pt.wikipedia.org/wiki/Transtorno_bipolar
https://pt.wikipedia.org/wiki/TDAH
https://pt.wikipedia.org/wiki/Anorexia_nervosa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Transtorno_dism%C3%B3rfico_corporal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Transtorno_dism%C3%B3rfico_corporal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jogo_patol%C3%B3gico
https://pt.wikipedia.org/wiki/TEPT
https://pt.wikipedia.org/wiki/Psicologia_da_sa%C3%BAde
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hipertens%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A2ncer
https://pt.wikipedia.org/wiki/Dor_de_cabe%C3%A7a
https://pt.wikipedia.org/wiki/Dor_cr%C3%B4nica
https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADndrome_da_fadiga_cr%C3%B4nica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Artrite_reumat%C3%B3ide
https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADndrome_pr%C3%A9-menstrual
https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADndrome_pr%C3%A9-menstrual
https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADndrome_do_c%C3%B3lon_irrit%C3%A1vel
 
 
 
6 
 
ERROS COGNITIVOS E PENSAMENTOS AUTOMÁTICOS DISFUNCIONAIS 
 
 
É muito comum termos um pensamento automático diante de situações, sejam 
elas positivas ou negativas. Este pensamento instantâneo fundamenta-se a 
partir de nossa interpretação dos fatos e por meio de nossas percepções, 
sendo o responsável absoluto pelo sentimento consequente do fato vivido e 
influenciador de ações posteriores. 
Para ficar mais claro, a razão pelo qual deixamos de iniciar um projeto, investir 
em um relacionamento amoroso ou terminá-lo, empreender um negócio 
próprio, ingressar na faculdade, fazer uma viagem dos sonhos é o pensamento 
automático. Isso acontece devido a nossa tendência a acreditar em 
nossos pensamentos e, desta forma, preservarmos o nosso controle e até a 
nossa sobrevivência. 
Graças à Psicologia e à Terapia Cognitiva Comportamental, existe o Método 
Cognitivo-Comportamental, em cuja terapia ou processo de coaching estimula 
as pessoas a identificar e avaliar seus pensamentos automáticos negativos 
sobre as situações e, e desta forma, verificar e corrigir possíveis pensamentos 
distorcidos que ele constrói devido a esta avaliação imediata, que estejam 
alterando o seu humor e até prejudicando a realização dos seus objetivos. 
 
Catastrofização 
Neste caso, a pessoa prevê o futuro negativamente sem considerar outros 
resultados mais prováveis. Exemplo: “meu filho ainda não chegou, deve ter 
acontecido alguma coisa ruim. Esperarei mais um pouco, pois não conseguirei 
dormir mesmo.” Outros exemplos: “meu namorado não atende o celular, deve 
estar com outra. Tudo está bem entre nós, mas sei que logo começará a me 
desapontar, pois não chegou ainda”. 
 
Minimização do positivo 
A pessoa diz para si mesmo que experiências, atos ou qualidades positivas 
não contam. Exemplo: “eu fiz bem aquele projeto, mas isso não significa que 
eu seja competente; eu apenas tive sorte.” A pessoa rejeita experiências 
positivas insistindo que elas não contam. Desqualificar o positivo tira a alegria 
da vida e faz a pessoa se sentir inadequada e não recompensada. Este é o 
http://www.openmindcoaching.com.br/introducao-ao-metodo-cognitivo-compotamental/
 
 
 
7 
 
preço que a pessoa paga por não qualificar as coisas que acontecem em seu 
cotidiano. 
 
Argumentação emocional 
A pessoa pensa que algo deve ser verdade porque “sente” (em realidade, 
acredita) isso da maneira tão convincente que acaba por ignorar ou 
desconsiderar fatos e evidências. 
 
Vitimização 
A pessoa tende a se sentir vítima e não responsável pelas suas escolhas. 
Percebe-se sem sorte ao invés de perceber que “quem faz para si faz!” e que 
ela mesma é o “comandante do seu navio”, o “diretor da sua novela.” Por 
exemplo, tende a culpar os outros por sua má sorte no trabalho ou no amor. 
 
Personalização 
Ocorre quando a pessoa guarda para si mesmo a inteira responsabilidade 
sobre um evento que não está sob seu controle. Por exemplo: “eu não cuidei 
bem do meu filho, por isso ele está internado no hospital”. “Meu namorado me 
traiu porque eu estava estressada.” Esse tipo de distorção cognitiva gera muito 
sofrimento psicológico, pois está embasado na emoção “culpa”. 
 
Supergeneralização 
A pessoa tira uma conclusão negativa radical que vai muito além da situação 
atual. Exemplo: “nessa escola não tenho amigos, assim como era no colégio 
anterior.” A pessoa vê um episódio negativo como uma rejeição amorosa e 
estabelece um padrão de pensamento para situações similares. Outro exemplo 
comum: “todos os meus namorados irão me trair”. 
 
 Pensamento dicotômico 
É aquele pensamento preto-e-branco ou 8 ou 80, sabe? A pessoa vê uma 
situação em apenas duas categorias em vez de em várias alternativas. 
Exemplo: “se eu não for um sucesso total, eu serei um fracasso.” A pessoa 
perfeccionista normalmente faz uso constante desse erro de pensamento e 
 
 
 
8 
 
isso faz com que se sinta inadequada e desvalorizada quando o sucesso 
esperado não vem. Pensamentos dicotômicos tendem a contribuir para 
episódios depressivos e separações conjugais. 
 
Quando estamos diante de uma situação, a primeira coisa que fazemos é 
interpretar esta situação a partir das nossas percepções, nós temos um 
pensamento automático sobre ela. Este pensamento automático vai determinar 
que tipo de sentimento será despertado pela situação e influenciará qual o 
comportamento que teremos. 
Isso acontece devido a nossa tendência a acreditar em nossos pensamentos e 
desta forma preservarmos o nosso controle e até a nossa sobrevivência. 
Pensamentos podem ser automáticos e elaborados, positivos ou negativos, 
verdadeiros ou falsos quanto à situação real. 
Na TCC (Terapia Cognitivo Comportamental) o paciente é estimulado a 
identificar e avaliar seus pensamentos automáticos negativos sobre as 
situações. E desta forma, verificar e corrigir possíveis pensamentos distorcidos 
que ele constrói devido a esta avaliaçãoimediata, que estejam alterando o seu 
humor e até prejudicando a realização dos seus objetivos. 
 
De acordo com o CID 10 (2007, p.44), o transtorno de ajustamento refere-se ao 
sentimento de opressão e de incapacidade de funcionamento, podendo haver 
"sintomas físicos relacionados a estresse, como insônia, cefaleia, dor 
abdominal, dor no peito, palpitações". Nesta classificação, cujo código o CID 
denomina de F-43.2, são identificados os aspectos diagnósticos seguintes: 
 
 
Reação aguda a evento estressante ou traumático recente. 
Sofrimento extremo resultado de um evento recente ou preocupação com o 
evento. 
Os sintomas podem ser primariamente somáticos. 
Outros sintomas podem incluir: humor deprimido; ansiedade; preocupação; 
sentimento de incapacidade de funcionar. (CID 10, 2007, p. 44). 
 
 
 
 
 
9 
 
 
TÉCNICAS BÁSICAS DA TCC – RPD E QUESTIONAMENTO SOCRÁTICO 
 
As intervenções cognitivo-comportamentais mais empregadas no quadro ora 
descrito são: a psicoeducação, a identificação dos pensamentos automáticos e 
das emoções, a identificação das crenças centrais e intermediárias, a 
reestruturação cognitiva, a resolução de problemas e a avaliação do processo. 
 
A psicoeducação é um recurso importante no processo psicoterápico e deve 
ser o pontapé inicial neste processo. O paciente deve ser informado sobre a 
funcionalidade ou não das suas reações comportamentais. Segundo Barlow e 
colaboradores (2009, p. 235), "os pacientes recebem informações em relação 
às sequelas cognitivas, fisiológicas e comportamentais das reações emocionais 
e como esses três componentes interagem". 
O passo seguinte é identificar os pensamentos automáticos e as emoções, 
avaliando-os posteriormente. Os pensamentos automáticos surgem em função 
da interpretação dada a uma situação e ocorrem paralelamente a pensamentos 
manifestos. Todos nós apresentamos pensamentos automáticos, porém, as 
pessoas que não estão angustiadas normalmente costumam testá-los e 
verificar sua disfuncionalidade, uma vez que elas enxergam a realidade como 
ela realmente se apresenta. Beck (1997, p. 87) nos fala que "pessoas com 
transtornos psicológicos [...], com frequência, interpretam erroneamente 
situações neutras ou até mesmo positivas e, desse modo, seus pensamentos 
automáticos são tendenciosos". Ao identificar tais pensamentos, examiná-los e 
corrigir os seus erros, os pacientes podem se sentir melhor. 
A atuação clínica da TCC se baseia bastante no questionamento socrático. Na 
prática, isso significa que o terapeuta vai fazer uma série de perguntas com o 
objetivo de ajudar o paciente a aprofundar sua compreensão sobre os próprios 
pensamentos. 
Como falamos, muitas pessoas se comportam de forma automática, sem 
perceber os pensamentos e emoções que estão por trás disso. Na terapia, o 
paciente é colocado diante de perguntas que aprofundam a reflexão e o fazem 
pensar sobre as relações complexas que a mente dele estabelece. Assim, é 
possível perceber e modificar distorções cognitivas. 
A função do psicólogo não é oferecer respostas ou direcionar a forma como as 
pessoas pensam e se comportam. Ao fazer perguntas, ele constrói 
possibilidades para que os pacientes compreendam melhor seus pensamentos 
https://blog.cognitivo.com/6-dicas-para-conquistar-pacientes-para-o-consultorio/
 
 
 
10 
 
e tomem suas próprias decisões. Com essa técnica, os elementos 
disfuncionais podem ser questionados e colocados em xeque. 
Questionamento socrático (ou maiêutica socrática) é questionamento 
disciplinado que pode ser usado para perseguir o pensamento ainda que em 
muitas direções e muitos propósitos: explorar ideias complexas, para chegar 
a verdade das coisas, abrir questões e problemas, descobrir suposições, 
analisar conceitos, diferenciar o que nós sabemos e o que não sabemos, 
seguir implicações lógicas do pensamento ou controlar a discussão. 
A chave para diferenciar o questionamento socrático do questionamento em si 
é que o questionamento socrático é sistemático, disciplinado, profundo e 
usualmente foca em conceitos fundamentais, princípios, teorias, questões ou 
problemas. Questionamento socrático é que se refere em lecionar, e tem 
circulado como um conceito em educação, particularmente nas duas últimas 
décadas. Professores, estudantes ou de fato qualquer interessado em explorar 
o pensamento em um nível mais profundo pode e deve construir questões 
socráticas e se empenhar nessas questões. Questionamento socrático e suas 
variantes também tem sido extensivamente usadas em psicoterapia e 
aconselhamento. 
No ensino, professores podem usar questionamento socrático para pelo menos 
dois propósitos: 
Para sondar mais profundamente o pensamento do estudante, ajudar 
estudantes a diferenciar o que eles sabem ou entendem do que eles não 
sabem ou não entendem (e para ajuda-los a desenvolver humildade intelectual 
no processo). 
Para criar nos alunos a habilidade de perguntar questões socráticas, para 
ajudar estudantes a adquirir poderosas técnicas de dialogo socrático, para que 
então eles possam usar essas técnicas no dia a dia (por questionar a si 
mesmos e outros). Com esse fim, professores podem modelar os 
questionamentos estratégicos que eles querem que estudantes simulem 
empreguem. Além disso, professores precisam ensinar diretamente aos 
estudantes como construir e perguntar questões profundas. Além disso, 
estudantes precisam melhorar suas habilidades de questionamento. 
 
Questionamento socrático elucida a importância de questionar no aprendizado. 
Esclarece a diferença entre o pensamento sistemático e fragmentado. 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%B3crates
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pensamento
https://pt.wikipedia.org/wiki/Verdade
https://pt.wikipedia.org/wiki/Implica%C3%A7%C3%A3o_l%C3%B3gica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lecionar
https://pt.wikipedia.org/wiki/Educa%C3%A7%C3%A3o
 
 
 
11 
 
Nos ensina a escavar debaixo da superfície de nossas ideias. Nos ensina o 
valor de desenvolver questionamento de nossas mentes em cultivar um 
aprendizado mais profundo. Integrando questões socráticas da seguinte 
maneira na classe de aula ajuda a desenvolver aprendizes ativos e 
independentes. 
 
Fazendo com que estudantes esclareçam seus pensamentos 
e.g., „Por que você diz isso?‟, „Você poderia explicar mais?‟ 
 
Desafiando estudantes sobre suposições 
e.g., „Esse é sempre o caso?‟, „Por que você pensa que essa suposição entra 
aqui?‟ 
 
Evidencia como uma base para argumentar 
e.g., „Por que diz isso?‟, „Existe algum motivo para duvidar dessa evidência?‟ 
 
Pontos de vistas e perspectivas alternativas 
e.g., „Qual é o contra argumento?‟, „Alguém pode ver isso de outra maneira?‟ 
 
Implicações e consequências 
e.g., „Mas se... aconteceu, o que poderia resultar?‟, „Como... afeta...?‟ 
 
Perguntar sobre a questão 
e.g., „Por que você acha que eu perguntei essa questão?‟, „Por que a questão 
foi...?‟ 
 
A arte do questionamento socrático está intimamente conectada com 
o pensamento crítico porque a arte de questionamento é importante para a 
excelência do pensamento. O que a palavra “socrática” adiciona para a arte do 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Suposi%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Evid%C3%AAncia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pensamento_cr%C3%ADtico
 
 
 
12 
 
questionamento é sistematicamente profundo e um interesse permanente em 
acessar a verdade ou plausibilidade das coisas. 
Ambos pensamento crítico e questionamento socrático procuram o significado 
e a verdade. O pensamento crítico fornece as ferramentas racionais para 
monitorar, acessar e talvez reconstituir ou redirecionar nosso pensamento e 
ação. O questionamento socrático coa explicitamente em enquadrar o auto 
direcionamento, disciplinar questões para atingir um objetivo. 
Questionamento socrático também tem sido utilizado em terapia, mais 
notavelmente como uma técnica de reconstrução cognitiva em terapiacognitiva, Logoterapia e psicoterapia Adleriana clássica. O proposito aqui é 
ajudar a revelar as suposições e evidencias que sustentam o pensamento das 
pessoas e respeito de problemas. Um conjunto de questões socráticas em 
terapias cognitivas para lidar com pensamentos automáticos que angustia o 
paciente. 
 
Revelando o problema: „Que evidencia sustenta essa ideia? E que evidencia 
é contra ela sendo verdade?‟ 
Concebendo alternativas razoáveis: „O que poderia ser outra explicação ou 
ponto de vista para a situação? Por que outra razão isto aconteceu?‟ 
Examinando várias consequências potenciais: „Quais são os piores, 
melhores, suportáveis e o resultado mais realistas?‟ 
Avaliar aquelas consequências: „Qual é o efeito de pensar ou acreditar 
nisso? O que poderia ser o efeito de pensar diferentemente e não mais segurar 
nessa crença?‟ 
Distanciamento: „Imagine um amigo/membro familiar especifico na mesma 
situação ou se eles visualizassem a situação desse modo, o que eu diria a 
eles?‟ 
 
O uso cuidadoso do questionamento socrático permite ao terapeuta um desafio 
recorrente ou isolando instancias de um pensamento ilógico de uma pessoa 
enquanto mantem uma posição aberta que respeita a lógica interna para 
mesmo o mais aparente pensamento ilógico. 
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Terapia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Terapia_cognitiva
https://pt.wikipedia.org/wiki/Terapia_cognitiva
https://pt.wikipedia.org/wiki/Logoterapia
https://en.wikipedia.org/wiki/Classical_Adlerian_psychotherapy
 
 
 
13 
 
TRANSTORNOS DE ANSIEDADE COM TCC 
 
A ansiedade é uma emoção caracterizada por um estado desagradável de 
agitação interior, muitas vezes acompanhada de comportamento nervoso, 
como o de se embalar de trás para a frente. 
 
 É o sentimento desagradável de terror por eventos antecipados, tal 
como a sensação de morte iminente. 
 
 Ansiedade não é o mesmo que medo. O medo é uma resposta a 
uma ameaça real ou percebida, enquanto a ansiedade é a expectativa de uma 
futura ameaça. A ansiedade é um sentimento de inquietação e preocupação, 
geralmente generalizado e sem foco, como uma reação exagerada a uma 
situação que é apenas subjetivamente vista como ameaçadora. 
É muitas vezes acompanhada por tensão muscular, inquietação, fadiga e 
problemas de concentração. A ansiedade pode ser apropriada, mas quando 
experimentada regularmente, o indivíduo pode sofrer de transtorno de 
ansiedade. 
A Associação Americana de Psiquiatria criou o Manual de Diagnóstico e 
Estatística dos Transtornos Mentais, e em sua 5ª edição, denominada DSM-5, 
indica alguns critérios para definir o Transtorno de Ansiedade Social, sendo um 
deles: “o medo ou ansiedade acentuadas acerca de uma ou mais situações 
sociais em que o indivíduo é exposto a possível avaliação por outras pessoas”. 
O Transtorno de Ansiedade Social é, portanto, um desconforto emocional 
excessivo, que gera uma preocupação ou um medo que a pessoa tem de ser 
avaliada negativamente pelos outros. É um medo de se expor ao olhar e ao 
julgamento das outras pessoas, mesmo em grupos relativamente pequenos. 
Este sentimento é desproporcional à ameaça real apresentada pela situação 
social, e ocorre quase sempre de forma excessiva e exagerada, gerando um 
quadro de ansiedade e muito desconforto. 
Alguns exemplos de Transtorno de Ansiedade Social são situações em que o 
indivíduo precisa falar em reuniões corporativas, apresentar trabalhos em sala 
de aula, ser apresentado a pessoas novas em encontros sociais, comer em 
público, entre outras situações. 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Emo%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tanatofobia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Medo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Crime_de_amea%C3%A7a
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fadiga
https://pt.wikipedia.org/wiki/Transtorno_de_ansiedade
https://pt.wikipedia.org/wiki/Transtorno_de_ansiedade
https://pt.wikipedia.org/wiki/DSM-5
 
 
 
14 
 
A ansiedade pode ser dividida em diversos tipos de transtornos, cada um com 
uma causa e um sintoma diferente, não impedindo que ambos aconteçam 
simultaneamente: 
 
Transtorno de ansiedade generalizada (TAG) 
É o mais comum. A pessoa passa praticamente o dia todo ansiosa e em alguns 
momentos tem uns picos de ansiedade. Geralmente acontecem com um 
nervosismo por uma situação que não aconteceu ainda, ou simplesmente por 
receios. 
 
Estresse pós-traumático 
Acontece quando os sintomas de ansiedade começam a surgir após algum 
ocorrido na vida da pessoa que a deixou traumatizada ou marcada. Pode ser 
por uma perda muito grande, algum tipo de violência sofrida, por exemplo. 
Esses pensamentos dos momentos ruins retornam a qualquer instante, até 
mesmo em sonhos. 
 
Síndrome do pânico 
São períodos de crises intensas de ansiedade, que se desencadeiam por 
algum tipo de trauma e medo agudo. É muito comum se evitar de ficar em 
locais com pouco fluxo de pessoas, com medo de não conseguir ajuda durante 
os ataques. 
 
Transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) 
São pensamentos, ideias que estão constantes na cabeça da pessoa e ela não 
consegue viver se não realizar a tarefa, como um ritual. 
 
Fobias 
São apresentações de ansiedades de maneira intensa, podendo ser elas 
relacionadas a um objeto ou situação, por exemplo medo de baratas (tão 
intenso de forma que a pessoa não pode nem sequer ver a imagem de uma 
barata), ou também a fobias sociais, como medo descontrolado de falar em 
público ou de estar no meio dele. 
 
 
 
15 
 
O ser humano sempre pode apresentar algum comportamento diferenciado em 
alguma parte de sua vida, é totalmente normal. Os sintomas da 
ansiedade excessiva se apresentam quando você deixa de viver por causa de 
preocupações ou por medos sem fundamento. 
Esse tipo de problema psicológico não é algo que passa sozinho com o tempo, 
ele deve ser tratado. Normalmente é necessário ajuda psicológica e terapêutica 
para aprender a superar suas limitações e entender os seus traumas. 
Se você conhece alguém com esse transtorno ou se você passa por esse tipo 
de problema, procure por um especialista. A nossa mente pode ser o nosso 
maior aliado ou o nosso pior inimigo, então não deixe de cuidar de sua saúde. 
 
O tratamento é feito com psicoterapia e medicamentos, dentre os 
quais ansiolíticos e antidepressivos. O tratamento é iniciado com ansiolíticos 
como, por exemplo, os benzodiazepínicos. Logo após a estabilização do 
paciente, o médico pode prescrever um antidepressivo para o controle da 
ansiedade. Outra classe de medicamentos também utilizada são a dos 
betabloqueadores. É sempre importante que o paciente consulte um médico, 
pois esses medicamentos são normalmente controlados. 
A terapia cognitivo-comportamental (TCC, REBT), mindfulness, meditação e 
hipnose são formas de psicoterapia que trazem resultados através de 
mudanças endógenas, transformando o indivíduo, sua personalidade e quadro 
psicológico. 
Uma revisão de estudos sugere que pessoas que experimentam sintomas de 
ansiedade podem ser ajudadas tomando medidas para regular os 
microrganismos em seu intestino usando alimentos e suplementos probióticos 
e não-probióticos. 
Há evidências crescentes de pesquisa de que, em algumas pessoas, o 
envolvimento em qualquer religião está associado de forma transversal a uma 
melhor saúde mental. Segundo o The Journal of Alternative and 
Complementary Medicine, a eficácia da recitação do rosário para ansiedade 
resulta de um estudo médico específico. 
 
De acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais 
(DSM-IV), esse é um distúrbio que se caracteriza pela preocupação excessiva 
ou expectativa apreensiva. 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Psicoterapia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Medicamento
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ansiol%C3%ADticos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Antidepressivo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Benzodiazep%C3%ADnicos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Terapia_cognitivo-comportamentalhttps://pt.wikipedia.org/wiki/Mindfulness
https://pt.wikipedia.org/wiki/Medita%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Personalidade
https://pt.wikipedia.org/wiki/Religi%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sa%C3%BAde_mental
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ros%C3%A1rio
 
 
 
16 
 
Quais os principais sintomas do transtorno de ansiedade? 
 
Preocupação Excessiva: A pessoa tende a se preocupar demais com as 
mínimas coisas do dia a dia. E isso se torna algo recorrente e que persiste por 
semanas e meses. A situação, além de interferir na rotina, traz um desgaste 
físico, mental e emocional. 
 
Dificuldades para dormir: Por mais que esteja cansada, a pessoa tem 
dificuldades de descansar o corpo e a mente. Revira na cama, não consegue 
se desligar de problemas e, quando finalmente dorme, tem sonos agitados e 
que são interrompidos diversas vezes. 
 
Dores musculares: Muitas vezes, o estresse e ansiedade são tão intensos 
que se estendem para uma tensão muscular. Também é comum o chamado 
bruxismo, que é aquele ranger forte dos dentes, que causa dores de cabeça e 
na mandíbula. 
 
Indigestão: Outros sintomas físicos da ansiedade aparecem no trato digestivo. 
Algumas pessoas sentem dores de estômago, vontade de vomitar, cólicas, 
inchaço, gases, constipação e diarreia. 
 
Não é apenas a TAG que está ligada à ansiedade patológica. Outros distúrbios 
que pessoas com esse transtorno podem apresentar: 
 
Síndrome do Pânico: É marcada por diversos sintomas, como medo de morte, 
angústia, medo de sair de casa, tremores, falta de ar, dor no peito, taquicardia, 
entre outros. Essas manifestações podem durar cerca de 20 minutos ou até 
serem mais longas. Não precisa de um motivo específico para a pessoa 
desenvolver o pânico, pode surgir sem razão. 
 
Agorafobia: Isso acontece em pessoas que já passaram por crises de 
ansiedade ou fobia e vivem com medo e tensão de terem novas manifestações. 
 
 
 
17 
 
Isso faz com que o paciente evite lugares em que acredita que os sintomas 
aparecem e pode causar um isolamento social. 
 
Estresse Pós- traumático: Ele se manifesta após um evento que causa 
traumas, como assaltos, violência sexual, sequestro, acidentes, perdas 
repentinas, entre outros. É comum que a pessoa sofra com flashbacks dessas 
situações, o que causa sintomas de ansiedade. 
 
TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo): Está ligado a pensamentos 
obsessivos ligados à ansiedade e que geram comportamentos repetitivos, 
como mania de limpeza, compulsão (seja por jogos, compras ou alimentar), 
perfeccionismo, entre outros. 
 
Fobias: É o medo irracional de diferentes coisas, como altura, voar de avião, 
lugares fechados, animais, entre outros. 
 
Uma mudança no estilo de vida também é essencial para combater a 
ansiedade e inclui atividades físicas, alimentação rica e balanceada, contatos 
sociais, momentos de lazer, entre outros. 
Alimentos naturais que merecem entrar na dieta de pessoas que sofrem com 
transtornos de ansiedade: 
Oleaginosas - As castanhas, nozes e amêndoas são fontes ricas em magnésio, 
mineral que bloqueia o NMDA, receptor que causa ansiedade e estresse. 
Quinoa - Esse é um cereal rico em carboidratos complexos, que promovem a 
saciedade e fornecem energia para o cérebro e o corpo ao longo do dia. 
Arroz Integral - O arroz é fonte de aminoácidos essenciais, que reduzem a 
ansiedade, depressão e estresse. Esse é também um cereal que é fonte de 
melatonina, o hormônio do sono. 
Chocolate - O cacau, principal ingrediente do chocolate amargo, ajuda a reduzir 
os níveis de cortisol, hormônio que produz o estresse. 
 
 
https://www.jasminealimentos.com/wikinatural/oleaginosas-os-beneficios-e-diferencas-entre-castanhas-nozes-e-amendoas/
https://www.jasminealimentos.com/wikinatural/quinoa-por-que-vale-a-pena-inserir-esse-super-grao-na-dieta-diaria/
https://www.jasminealimentos.com/wikinatural/arroz-integral-os-beneficios-do-grao-para-a-sua-saude/
 
 
 
18 
 
TRANSTORNOS DE HUMOR COM TCC – DEPRESSÃO 
 
Caballo (2003) traça algumas intervenções específicas para a preocupação. 
Dentre elas, destaca-se e importa, neste estudo, o treinamento em solução de 
problemas adaptado (TSP) - este treinamento diz respeito às preocupações 
com problemas baseados na realidade, os quais podem ser modificados. Para 
isso, devem-se utilizar dois tipos de estratégias: 
1. Orientação em relação ao problema - envolve as reações cognitivas e 
comportamentais do paciente ao problema. O paciente com transtorno de 
ansiedade tem orientação deficiente em relação ao problema, o que dificulta a 
aplicação das habilidades de solução de problemas, uma vez que ele 
apresenta preocupação excessiva e sensação de falta de controle pessoal. 
 
2. Habilidades de solução de problemas - referem-se aos comportamentos de 
solução de problemas. Este componente compreende quatro passos: 
a) definição do problema; 
b) geração de soluções alternativas; 
c) tomada de decisão; e 
d) prática da solução escolhida e avaliação de seus efeitos. 
 
 
O tratamento na abordagem cognitiva comportamental nos casos de 
ansiedade, tanto de ajustamento quanto generalizada, requer um foco na 
resolução de problemas e na habilidade de escolhas. Nessa proposta, os 
ganhos do paciente se direcionam à autonomia, pois ele passa de uma atitude 
passiva e evitativa em função do sentimento de impotência, de incapacidade e 
do medo de tomar decisões, a uma postura menos rígida e consciente das 
suas reais possibilidades de escolha. 
A depressão é um problema médico grave e altamente prevalente na 
população em geral. De acordo com estudo epidemiológico a prevalência de 
depressão ao longo da vida no Brasil está em torno de 15,5%. Segundo a 
OMS, a prevalência de depressão na rede de atenção primária de saúde é 
10,4%, isoladamente ou associada a um transtorno físico. 
De acordo com a OMS, a depressão situa-se em 4º lugar entre as principais 
causas de ônus, respondendo por 4,4% dos ônus acarretados por todas as 
 
 
 
19 
 
doenças durante a vida. Ocupa 1º lugar quando considerado o tempo vivido 
com incapacitação ao longo da vida (11,9%). 
A época comum do aparecimento é o final da 3ª década da vida, mas pode 
começar em qualquer idade. Estudos mostram prevalência ao longo da vida em 
até 20% nas mulheres e 12% para os homens. 
 
Causas da depressão 
 
Genética: estudos com famílias, gêmeos e adotados indicam a existência de 
um componente genético. Estima-se que esse componente represente 40% da 
suscetibilidade para desenvolver depressão; 
 
Bioquímica cerebral: há evidencias de deficiência de substancias cerebrais, 
chamadas neurotransmissores. São eles Noradrenalina, Serotonina e 
Dopamina que estão envolvidos na regulação da atividade motora, do apetite, 
do sono e do humor; 
 
Eventos vitais: eventos estressantes podem desencadear episódios 
depressivos naqueles que tem uma predisposição genética a desenvolver a 
doença. 
 
Humor depressivo 
Sensação de tristeza, autodesvalorização e sentimento de culpa. Acreditam 
que perderam, de forma irreversível, a capacidade de sentir prazer ou alegria. 
Tudo parece vazio, o mundo é visto sem cores, sem matizes de alegria. Muitos 
se mostram mais apáticos do que tristes, referindo “sentimento de falta de 
sentimento”. Julgam-se um peso para os familiares e amigos, invocam a morte 
como forma de alívio para si e familiares. Fazem avaliação negativa acerca de 
si mesmo, do mundo e do futuro Percebem as dificuldades como 
intransponíveis, tendo o desejo de por fim a um estado penoso. Os 
pensamentos suicidas variam desde o desejo de estar morto até planos 
detalhados de se matar. Esses pensamentos devem ser sistematicamente 
investigados 
 
 
 
 
20 
 
A depressão pode ter cura, entretanto, como suas causas ainda não foram 
totalmente esclarecidas, não existe uma fórmula, e sim, várias alternativas que 
podem ser usadas para cada caso, para modificar a resposta cerebrale 
melhorar o humor. 
Ela é um transtorno psiquiátrico, em que o humor deprimido e a perda de 
vontade, associado a outros sintomas, como alterações do sono, do apetite, 
cansaço e sensação de culpa, atrapalham o dia-a-dia da pessoa. Existem 
fatores que influenciam o desenvolvimento da depressão, como 
causas genéticas, ou hereditárias, e causas ambientais, como um momento 
estressante da vida ou a perda de alguém importante, por exemplo. Para 
entender melhor os sintomas e as causas da desta doença, veja como 
diferenciar a tristeza da depressão. 
Os antidepressivos são medicamentos usados para repor os 
neurotransmissores no cérebro, como serotonina, dopamina e 
noradrenalina que, normalmente, estão diminuídos na depressão. O uso de 
remédios é indicado principalmente nos casos moderados e graves, devendo 
ser usados com regularidade pois, caso contrário, pode ser muito difícil se 
recuperar da doença. 
Os remédios passam a fazer efeito em cerca de 2 a 6 semanas, e o tempo de 
tratamento também pode variar de pessoa para pessoa, sendo, em alguns 
casos, necessário por apenas um curto período, como 6 meses, como também 
pode ser necessário por vários anos. O que irá ajudar o médico a determinar o 
tempo de tratamento, a dose e o tipo do remédio é a melhoria dos sintomas e a 
forma como a pessoa está reagindo ao tratamento. 
Além disso, somente o uso de remédios pode não ser suficiente para curar 
uma depressão, sendo importante que a pessoa trabalhe o seu lado 
psicológico, através de conversas, sessões de psicoterapia e atividades que 
estimulem auto-conhecimento, por exemplo. 
A psicoterapia é feita por um psicólogo ou psicoterapeuta, e é importante para 
ajudar na resolução de dificuldades emocionais, estimulando o auto-
conhecimento e a resolução de conflitos internos da pessoa. Ela 
é fundamental, mesmo quando a pessoa já utiliza medicamentos, pois ajuda a 
reorganizar os pensamentos e estimular sentimentos e sensações de alegria. 
As sessões de psicoterapia costumam ser feitas 8, 4 ou 2 vezes por mês, por 
exemplo, a depender da necessidade de cada pessoa. 
 
 
 
 
 
21 
 
TRANSTORNOS DE HUMOR COM TCC – BIPOLARIDADE 
 
A característica predominante neste transtorno envolve a presença de 
oscilações de humor, entre episódios de mania ou hipomania e episódios 
depressivos. Um episódio maníaco traz como principais sintomas, por pelo 
menos uma semana: humor distintamente elevado, expansivo ou irritável, 
autoestima inflada, agitação psicomotora, sensação de bem-estar e energia 
intensos (SADOCK; SADOCK, 2007). 
Os pacientes, durante esse episódio, costumam ficar mais excitados e com o 
pensamento acelerado, comportando-se de modo inconveniente e 
demonstrando pouca tolerância à frustração. É comum a esses pacientes 
apresentarem um aumento da libido, uma perda da necessidade de dormir, 
além de gastos com dinheiro mais elevados do que o normal. A fuga de ideias, 
as alucinações e os delírios de grandeza também podem estar presentes, 
especialmente no caso de episódios maníacos (SAFFI; ABREU; NETO, 2011). 
O episódio hipomaníaco engloba os sintomas maníacos de forma mais branda, 
visto que os mesmos não são severos o suficiente para produzir psicose. O 
episódio depressivo tem como características: humor deprimido, melancólico, 
“para baixo”, acompanhado de desânimo, falta de energia, diminuição da libido, 
alterações no apetite e no sono, agitação ou retardo psicomotor, sentimentos 
de inutilidade ou culpa, ideias recorrentes sobre morte / tentativas de suicídio 
(DELL‟AGLIO JÚNIOR et al., 2007; SADOCK; SADOCK, 2007; AMERICAN 
PSYCHIATRIC ASSOCIATION, APA, 2014). 
Pesquisas atuais apontam a existência de diversos modelos de tratamentos 
psicoterápicos para o transtorno bipolar, de forma a abordar as variadas formas 
de atenção à saúde, em seus aspectos bio-psico-socio-culturais. Caso 
contrário, a abordagem utilizada estará sujeito ao fracasso (MATTA et al., 
2010; LOLICH et al., 2012; MENEZES; SOUZA, 2012). Uma das intervenções 
psicossociais que mais contam com validade empírica para o transtorno bipolar 
é a terapia cognitivo-comportamental (TCC) (GONÇALVES; SANTIN; 
KAPCZINSKI, 2008; CORDIOLI, 2009; SAFFI; SAVOIA; NETO, 2008; LOLICH 
et al., 2012). 
O transtorno bipolar resulta de distúrbios na função dos neurotransmissores 
cerebrais, e a psicoterapia clássica não mostrou benefício no tratamento dessa 
doença, nos trabalhos já publicados. No entanto, novas abordagens têm 
provado sua eficácia. Além disso, os especialistas em saúde mental devem 
fornecer apoio psicológico adequado aos pacientes, pois isso é essencial no 
tratamento dos mesmos, em todas as fases da doença. 
 
 
 
22 
 
Fornecimento de informações ao paciente sobre a sua doença e as opções de 
tratamento, ajudando-os a seguir o tratamento adequadamente; 
Os profissionais têm papel importante em ajudar o paciente a se ajustar à 
realidade da doença, entendendo as consequências de cada fase, mania e 
depressão; 
Fornecem apoio aos pacientes com relação aos seus sentimentos de culpa e 
remorso, que costumam se seguir aos episódios de mania; 
É importante a monitoração do paciente, de forma a intervir mais 
precocemente, no início da crise. Isso reduz a gravidade da mesma; 
Ajudam também o paciente a lidar com sentimentos de imperfeição e 
desespero, ao compreenderem melhor sua doença. 
 
 
A terapia cognitivo comportamental é um método estruturado, que ajuda o 
paciente a reconhecer seus pensamentos negativos e seus padrões de 
comportamento e a modificá-los. 
 
 
O envolvimento dos familiares e dos parceiros é de extrema importância no 
tratamento dos pacientes com transtorno bipolar. A terapia cognitivo-
comportamental também é útil, já que auxilia na aceitação da doença e da 
necessidade do uso de medicamentos, bem como ensina aos pacientes como 
proteger-se e precaver-se dos danos financeiros que podem advir dos 
episódios de mania. Estudos mostram que, quando o(a) companheiro(a) está 
envolvido no tratamento, a chance de seguimento da terapia proposta é maior. 
O transtorno bipolar (CID 10 - F31) é uma doença que causa alterações no 
comportamento e leva uma pessoa a oscilar entre momentos de felicidade 
e depressão repentinamente. As chamadas "oscilações de humor" significam 
alternâncias entre a mania (estado eufórico) para um estado depressivo. A 
frequência é variada, assim como a intensidade do quadro que pode ser leve, 
moderada ou grave. 
 
 
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/transtorno-bipolar
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/depressao
 
 
 
23 
 
TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL PARA 
CRIANÇAS E ADOLESCENTES 
 
O terapeuta cognitivo da infância e adolescência deve exercer sua prática com 
sensibilidade e criatividade, com a certeza de que cada criança é um ser único 
e especial e que o trabalho na infância pode contribuir significativamente para o 
enriquecimento clínico e pessoal do profissional. 
Integrando aspectos teóricos e práticos e direcionada tanto ao tratamento como 
à prevenção e à promoção de saúde, esta obra, que reúne capítulos de 
destacados terapeutas e pesquisadores brasileiros e estrangeiros, aborda a 
intervenção grupal em terapia cognitivo-comportamental com crianças e 
adolescentes. 
Ao apresentar desafios, demandas e intervenções viáveis, visa a contribuir 
para a formação de estudantes em saúde mental, bem como para a 
atualização e o aprimoramento dos profissionais que atuam na área. 
 
 
Leitura complementar: 
Terapia Cognitivo-Comportamental em Grupo 
Para crianças e adolescentes 
Editora: ARTMED 
Autor: NEUFELD 
 
 
Embora a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) 
com crianças e adolescentes esteja crescendo significativamente no contexto 
das psicoterapias, atualmente ainda são poucos os profissionais que 
têm conhecimento de como é realizada a terapia de crianças e adolescentes na 
abordagem cognitivo-comportamental.Ao apresentar um panorama geral sobre os aspectos teóricos e práticos da 
TCC com crianças e adolescentes. São apresentadas as características da 
TCC com crianças e adolescentes, assim como as principais diretrizes para a 
avaliação da TCC na infância e adolescência e para o treino de pais. Ainda, 
http://www.booktoy.com.br/index.php?route=product/manufacturer/info&manufacturer_id=16
 
 
 
24 
 
são descritas as principais intervenções cognitivas e comportamentais na 
infância e adolescência, de modo a desfazer mitos e confusões acerca da 
aplicação das técnicas. Em seguida é apresentado o caso clínico de 
uma criança atendida em TCC, de modo a servir como exemplo ilustrativo e 
proporcionar um maior entendimento acerca do manejo e adequação 
das técnicas aos objetivos da TCC com crianças e adolescentes. 
A TCC com crianças é fundamentalmente semelhante, tanto na teoria quanto 
na prática, à TCC com adultos. Fundamenta-se na suposição de que o 
comportamento é adaptativo e de que existe interação entre os pensamentos, 
sentimentos e comportamentos da pessoa. A TCC com crianças e 
adolescentes é promissora no sentido de que reconhece explicitamente a 
importância das variáveis cognitiva, comportamental, afetiva e socioambiental 
na etiologia e manutenção de transtornos emocionais. 
Fatores biológicos, genéticos, interpessoais e ambientais influenciam-se 
reciprocamente. De forma similar, parece haver uma gama de fatores 
interpessoais, cognitivos e sociais que cumprem uma função protetora e 
diminuem tais riscos. O desafio do terapeuta consiste em tentar compreender a 
forma pela qual todos esses fatores interagem na mediação do surgimento da 
psicopatologia na infância. 
Dessa forma, a TCC utiliza estratégias e sessões estruturadas, bem como 
intervenções cognitivas e comportamentais para modificar comportamentos, 
pensamentos e sentimentos. O modelo dá ênfase na influência das 
contingências e dos modelos presentes no ambiente da criança, 
simultaneamente enfatiza o aspecto central que o processamento individual da 
informação e a experiência emocional têm no desenvolvimento e manutenção 
dos problemas psicológicos. 
A literatura sobre saúde mental infantil, ao contrário da literatura sobre 
tratamento do adulto, é recente e pode ser identificada apenas desde o início 
do século XX. Apenas no final do século XIX, a adolescência passou a ser vista 
como um período distinto do desenvolvimento e, somente alguns anos mais 
tarde, foram propostos os tratamentos psicoterapêuticos para problemas 
comportamentais e emocionais de crianças e adolescentes. 
As primeiras tentativas de aplicação da TCC para jovens focalizavam 
problemas que incomodavam os adultos, como impulsividade na sala de aula, 
problemas de comportamento e desatenção, hiperatividade. Somente após 
alguns anos, o tratamento passou a ser aplicado para os chamados 
“transtornos internalizados”, como depressão e ansiedade. Somente a partir do 
que passaria a ser considerado a “segunda geração” da TCC para crianças e 
adolescentes, o tratamento passou a ser aplicado para os chamados 
 
 
 
25 
 
“transtornos internalizantes” (como depressão e ansiedade). Jovens com 
depressão e ansiedade, nessa ordem, passaram a constituir o próximo foco. A 
TCC para ansiedade, inicialmente, era aplicada para fobias específicas, tais 
como medos noturnos. 
Quando as respostas comportamentais e emocionais de uma criança ou 
adolescente não são funcionais, ou seja, são inadequadas, causam sofrimento 
e prejudicam de forma significativa sua adaptação social e acadêmica, 
presume-se que estão faltando habilidades comportamentais mais adequadas 
e/ou que existem conteúdos cognitivos disfuncionais e/ou a capacidade de 
resolução de problemas está prejudicada9. A presença de um distúrbio 
psicológico pode ser percebida quando um ou mais comportamentos se 
afastam de uma norma social arbitrária e relativa, porque ocorrem com uma 
frequência ou intensidade que os adultos significativos de seu meio julgam ser 
muito alta ou muito baixa. 
Para determinar se o comportamento de uma criança é problemático, é 
necessário um entendimento das tarefas do desenvolvimento exigidas com que 
elas se defrontam. Quando o comportamento da criança desvia-se 
significativamente das expectativas do desenvolvimento, deve ser procurada 
ajuda de um profissional para corrigir essas falhas. Dessa forma, orientar 
crianças e suas famílias através desses desvios de desenvolvimento é 
frequentemente um dos principais focos do tratamento. 
A Terapia Cognitivo-Comportamental merece elogios, por sua sensibilidade 
frente aos aspectos do desenvolvimento das crianças e adolescentes, bem 
como por sua ênfase em validar a eficácia das intervenções que tiveram origem 
no modelo. A sensibilidade às questões desenvolvimentais da criança é crucial 
para o sucesso de um trabalho cognitivo-comportamental com estas. 
Poucas crianças vêm para a terapia por conta própria. Elas são trazidas para 
tratamento em geral, pelos pais ou responsáveis, devido a problemas que elas 
podem ou não admitir que têm. Além disso, frequentemente as crianças são 
encaminhadas para terapia porque suas dificuldades psicológicas criam 
problemas em algum sistema, geralmente na família ou escola. 
As crianças raramente iniciam ou terminam o tratamento. Podem gostar da 
terapia e fazer progressos significativos, contudo, por várias razões, seus pais 
ou responsáveis é que encerram o tratamento. Em outros casos, as crianças 
podem até temer ou evitar o processo terapêutico, mas circunstâncias externas 
(como por exemplo, determinação judicial, exigência da escola etc.) podem 
forçá-las a fazer. Em nenhum caso, a criança controla o processo. 
 
 
 
 
26 
 
Para iniciar o tratamento, é necessário um bom diagnóstico, o qual inclui uma 
ampla avaliação com informações de fontes diversas, como a família, a escola 
e caso haja outros profissionais que atendam a criança ou adolescente (por 
exemplo, pediatra, fonoaudiólogo). 
Além de diversificar as fontes, também é importante verificar os métodos, os 
quais abrangem entrevista com os pais, observação do paciente na sessão, em 
casa e na escola, desenhos, textos, redações, aplicação de inventários e 
escalas e monitoramento das atividades diárias. Considerando-se que o meio 
onde a criança ou adolescente estão inseridos é tão importante na concepção 
comportamental de distúrbio psicológico, pode-se antecipar que a intervenção 
será tanto mais efetiva quanto maior for a alteração nos elementos negativos 
que atuam sobre estes (familiares, institucionais etc.). Consequentemente, a 
família e/ou escola apoiando o trabalho do psicólogo, além da intervenção ser 
mais eficaz, poderá também ser mais efetiva, isto é, alcançar mudanças mais 
duradouras. 
Educar o paciente e seus pais ou responsáveis sobre o modelo de tratamento é 
um passo fundamental para desmistificar o processo terapêutico e incentivar 
uma atitude colaborativa com o tratamento. Precisa-se descrever o processo 
de forma simples e compreensível para ambos. 
Embora a TCC deva ser adaptada para adequar-se as características 
individuais das crianças e adolescentes, vários princípios originalmente 
estabelecidos através do trabalho com adultos ainda se aplicam. 
A estrutura da sessão pode ser flexivelmente aplicada com crianças, e tem um 
formato de “contenção” para elas, pois fornece uma estrutura organizada para 
a expressão e a modulação de seus pensamentos e sentimentos. Aumentar o 
senso de controle da criança e diminuir seu senso de imprevisibilidade pode 
levar a um maior envolvimento e participação no tratamento. 
A TCC com crianças baseia-se em uma abordagem empírica, de “aqui agora”. 
Visto que as crianças são orientadas à ação, elas aprendem com facilidade 
fazendo. A ação na terapia é estimulante, pois a motivação das crianças 
aumentará quando elas estiverem se divertindo7. Quanto mais as criançasestão envolvidas e comprometidas com o processo, menos a terapia parece 
um trabalho. O reforço é uma parte fundamental desse trabalho. As crianças 
são reforçadas a arrumar seus brinquedos na sala de terapia, completar a 
tarefa de casa, revelar seus pensamentos e sentimentos, e assim por diante. 
As recompensas comunicam expectativas e correspondem a funções de 
motivação, atenção e retenção6, ou seja, envolvem as crianças, dirigem-nas ao 
que é importante e ensinam a elas o que devem lembrar. 
 
 
 
27 
 
ESTRUTURA DA TERAPIA 
 
Buscar um atendimento psicológico é muito comum e não precisa estar 
associado diretamente com uma doença. Terapia é para todo mundo e, dentro 
da psicologia, existem diversos tipos de abordagens terapêuticas. Entre elas a 
Psicanálise Freudiana, a Psicologia Analítica ou Jungiana, a Psicanálise 
Lacaniana, Analítico-Comportamental, Gestalt, Psicodrama e também a 
Terapia Cognitivo Comportamental. 
Dentro da psicologia, existem ainda diversas abordagens que podem 
solucionar transtornos psicológicos de todos os tipos. Entre suas abordagens, 
está a Terapia Cognitivo Comportamental ou TCC. 
A Terapia Cognitivo Comportamental ou TCC é uma abordagem 
da psicoterapia baseada na combinação de conceitos do Behaviorismo radical 
com teorias cognitivas. A TCC entende a forma como o ser humano interpreta 
os acontecimentos como aquilo que nos afeta, e não os acontecimentos em si. 
Ou seja: é a forma como cada pessoa vê, sente e pensa com relação à uma 
situação que causa desconforto, dor, incômodo, tristeza ou qualquer outra 
sensação negativa. 
A Terapia Cognitiva foi fundada no início dos anos 60 por Aaron Beck, 
Neurologista e Psiquiatra norte-americano. Beck propôs, inicialmente, um 
“modelo cognitivo da depressão” e que posteriormente evoluiu para a 
compreensão e tratamento de outros transtornos. 
 
 
Imagem: vittude.com/blog 
 
https://www.vittude.com/blog/o-que-e-psicoterapia/
https://www.vittude.com/blog/behaviorismo/
https://www.vittude.com/blog/fala-psico/sobre-a-importancia-de-curar-a-dor/
https://www.vittude.com/blog/depressao/
 
 
 
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Entre as técnicas para mudanças de comportamento dentro da Terapia 
Cognitivo Comportamental estão: 
 
Reversão de hábitos para aumentar a percepção do paciente sobre cada 
episódio que traz desconforto. Gerar a capacidade de interromper isso com 
uma resposta mais adequada. 
Aumentar a consciência para identificar os fatores desencadeantes e as 
sequências de acontecimentos associados com determinado sintoma ou 
comportamento. 
Monitoramento e registro de cada ocorrência. Anota-se informações como dia e 
hora, localização, pensamentos, sentimentos e emoções que podem ser úteis 
ao tratamento. 
Utilização de uma resposta adequada para controlar a reação. 
Controle de stress, ensinando maneiras eficientes de respiração, relaxamento 
muscular e técnicas cognitivas para ajudar o controle da angústia. 
Prevenção de recaídas, ensinando o paciente a lidar com os fatores que 
desencadeiam situações negativas. 
 
Todos podem fazer a Terapia Cognitivo Comportamental: homens, mulheres, 
crianças, adultos, pessoas com algum transtorno mental ou que estão 
passando por qualquer tipo de conflito interno. Entretanto, a TCC é altamente 
recomendada principalmente em casos de depressão, transtornos de 
ansiedade, transtorno obsessivo compulsivo, síndrome do pânico, fobia social e 
outras situações que possuem como base fundamental os comportamentos, 
pensamentos e emoções da pessoa com relação à vida. 
A estrutura de uma sessão de terapia cognitiva é basicamente a mesma dentre 
os diversos tipos de diagnóstico, mas as intervenções e as técnicas variam de 
acordo com cada paciente. 
No início da sessão é fundamental que o terapeuta estabeleça uma boa aliança 
terapêutica com o paciente, checando seu o humor e os sintomas que ele 
experimentou na última semana. 
Em seguida, o terapeuta deve listar com o paciente quais os assuntos gostaria 
de abordar naquela sessão. Estes assuntos podem ser eventos novos que 
aconteceram naquela semana ou temas previamente abordados que estão 
sendo trabalhados de forma direcionada. 
https://www.vittude.com/blog/fracasso/
https://www.vittude.com/blog/estressada/
https://www.vittude.com/blog/depressao/
https://www.vittude.com/blog/toc-transtorno-obsessivo-compulsivo-sinais-sintomas-e-tratamentos/
https://www.vittude.com/blog/sindrome-do-panico-sintomas-fisicos/
 
 
 
29 
 
O terapeuta pergunta sobre as atividades que deixou prevista para o paciente 
fazer, avaliando se o seu plano foi executado e se os resultados estão sendo 
observados. 
Ao longo da sessão o terapeuta irá colhendo os dados de cada assunto, 
buscando a conceitualização cognitiva do que está sendo trazido pelo paciente. 
O terapeuta investiga o que o paciente estava pensando, sentindo e fazendo 
em cada determinada situação, a fim de estabelecerem um plano de ação, 
considerando as estratégias de enfrentamento de forma colaborativa. As 
estratégias incluem resolução objetiva de problemas, processo de tomada de 
decisão, avaliação dos pensamentos de forma socrática, análise das crenças 
internas, modificação de crenças nucleares, entre outras. 
Ao final de cada sessão o terapeuta pede um feedback sobre o que trataram na 
sessão a fim de avaliar se as estratégias estão sendo aproveitadas pelo 
paciente. 
 
O que dizem as pesquisas científicas sobre a eficácia da Terapia Cognitiva 
Comportamental? 
 
A TCC está em constante evolução pelo que é chamado de "evidência 
empírica" ou "prática baseada em evidências”. Esta forma de psicoterapia é 
constantemente alinhada com as últimas recomendações da pesquisa 
sugerindo o que funciona melhor para cada tipo de diagnóstico. 
Em um estudo importante de revisão sistemática (Hofmann et al, 2012), foram 
identificados 269 pesquisas e encontrada uma amostra representativa de 106 
meta análises, examinando TCC para diversos problemas. 
As melhores evidências são para a aplicação da TCC nos transtornos de 
ansiedade, transtornos somatoformes, bulimia, problemas de controle de raiva 
e estresse geral. Onze estudos compararam as taxas de resposta entre a TCC 
e outros tratamentos ou condições de controle, destes a TCC mostrou taxas de 
resposta mais elevadas do que as outras abordagens em 7 destas revisões. 
Em geral, a evidência da TCC é muito forte (Warwick at al., 2016; de Hullu et 
al., 2016). No entanto, ainda são necessárias mais pesquisas para examinar a 
eficácia da TCC em estudos randomizados controlados. 
 
 
 
 
 
30 
 
PRINCÍPIOS BÁSICOS E ETIOLÓGICOS 
 
A prática clínica da terapia cognitivo-comportamental (TCC) baseia-se em um 
conjunto de teorias bem-desenvolvidas que são usadas para formular planos 
de tratamento e orientar as ações do terapeuta. 
A TCC é uma abordagem de senso comum que se baseia em dois princípios 
centrais: 
 Nossas cognições têm uma influência controladora sobre nossas 
emoções e comportamento; e 
 O modo como agimos ou nos comportamos pode afetar profundamente 
nossos padrões de pensamento e nossas emoções. 
Os componentes comportamentais do modelo de terapia cognitivo-
comportamental tiveram seu início nos anos de 1950 e 1960, quando 
pesquisadores clínicos começaram a aplicar as idéias de Pavlov, Skinner e 
outros behavioristas experimentais (Rachman, 1997). Joseph Wolpe (1958) e 
Hans Eysenck (1966) foram pioneiros na exploração do potencial das 
intervenções comportamentais, como a dessensibilização (contato gradual com 
objetos ou situações temidos) e treinamento de relaxamento. Muitas das 
abordagens iniciais ao uso dos princípios comportamentais para a psicoterapia 
prestavam pouca atenção aos processos cognitivos envolvidos nos transtornos 
psiquiátricos. Pelo contrário, o foco era moldar o comportamento mensurável 
com reforçadores e em eliminar as respostas de medo através de exposição. 
Foram identificados três níveis básicosde processamento cognitivo por Beck e 
seus colegas (Beck et al., 1979; D. A. Clark et al., 1999; Dobson e Shaw, 
1986). O nível mais alto da cognição é a consciência, um estado de atenção no 
qual decisões podem ser tomadas racionalmente. A atenção consciente nos 
permite: 
 Monitorar e avaliar as interações com o meio ambiente; 
 Ligar memórias passadas às experiências presentes; 
 Controlar e planejar ações futuras (Sternberg, 1996). 
 
Na TCC, os terapeutas incentivam o desenvolvimento e a aplicação de 
processos conscientes adaptativos de pensamento, como o pensamento 
racional e a solução de problemas. 
O terapeuta também dedica bastante esforço para ajudar os pacientes a 
reconhecer e mudar o pensamento patológico em dois níveis de 
 
 
 
31 
 
processamento de informações relativamente autônomo: pensamentos 
automáticos e esquemas (Beck et al., 1979; D. A. Clark et al., 1999; Wright et 
al., 2003). Pensamentos automáticos são cognições que passam rapidamente 
por nossas mentes quando estamos em meio a situações (ou relembrando 
acontecimentos). 
Embora possamos estar subliminarmente conscientes da presença de 
pensamentos automáticos, normalmente essas cognições não estão sujeitas à 
análise racional cuidadosa. Esquemas são crenças nucleares que agem como 
matrizes ou regras subjacentes para o processamento de informações. Eles 
servem a uma função crucial aos seres humanos, que lhes permite selecionar, 
filtrar, codificar e atribuir significado às informações vindas do meio ambiente. 
 
Exercício: 
Reconhecendo os pensamentos automáticos: Um registro de pensamento em 
três colunas : 
Desenhe três colunas em uma folha de papel e escreva em cada uma delas 
“situação”, “pensamentos automáticos” e “emoções”. 
Agora, relembre uma situação recente (ou uma lembrança de um evento) que 
pareceu mexer com suas emoções, como ansiedade, raiva, tristeza, tensão 
física ou alegria. 
Tente se imaginar estando de volta na situação, exatamente como aconteceu. 
Quais foram os pensamentos automáticos que ocorreram nessa situação? 
Escreva a situação, os pensamentos automáticos e as emoções nas três 
colunas do registro de pensamento. 
 
Às vezes, os pensamentos automáticos podem ser logicamente verdadeiros e 
podem ser uma percepção adequada da realidade da situação. Por exemplo, 
poderia ser verdade que Martha estivesse em risco de perder seu emprego ou 
que seu marido estivesse fazendo comentários críticos sobre seu 
comportamento. A TCC não quer encobrir problemas reais. Se uma pessoa 
estiver passando por dificuldades substanciais, métodos cognitivos e 
comportamentais são usados para ajudá-la a enfrentar a situação. Contudo, em 
pessoas com transtornos psiquiátricos, normalmente há oportunidades 
excelentes de apontar erros no raciocínio e outras distorções cognitivas que 
podem ser modificadas com as intervenções da TCC. 
 
 
 
32 
 
Referências Bibliográficas 
 
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Disponível em: 
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Luciana Viana.Open Mind.Onze erros cognitivos. 
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Maria Inês Paton Ramos, psicóloga.CRP 06/48.803-2 – SP. Nossos 
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Disponível em: 
https://www.tuasaude.com/depressao-tem-cura/ 
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https://www.minhavida.com.br/saude/temas/transtorno-bipolar 
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Sobre o autor: 
Thais Machado. CRP 03/12331.Psicóloga pela Universidade Salvador – 
UNIFACS e terapeuta cognitiva pelo Centro de Terapia Cognitiva (CTC). 
Disponível em: 
https://www.thaismachadopsicologa.com.br/single-post/2017/02/21/Terapia-
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Sobre o autor: 
NEUFELD.Terapia Cognitivo-Comportamental em Grupo Para crianças e 
adolescentes.Editora: ARTMED. 
Disponível em: 
https://www.booktoy.com.br/terapia-cognitivo-comportamental-em-grupo-8155 
 
 
 
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Pesquisa equipe IEstudar em: 17/02/2020 
 
Sobre o autor: 
Pureza, Juliana da Rosa; Ribeiro, Agliani Osório; Pureza, Janice da Rosa; 
Lisboa, Carolina Saraiva de Macedo.Rev. Bras. Psicoter. 
(Online).Fundamentos e aplicações da Terapia Cognitivo-Comportamental com 
crianças e adolescentes. Biblioteca Virtual em Saúde. 
Disponível em: 
https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-847889 
Pesquisa equipe IEstudar em: 17/02/2020 
 
Sobre o autor: 
Elizeth Heldt – Enfermeira psiquiátrica, professora adjunta da Escola de 
Enfermagem da UFRGS, mestre e doutora em Psiquiatria pela UFRGS.Luciano 
Isolan – Médico psiquiatra, psiquiatra da infância e adolescência, mestre e 
doutorando em Psiquiatria pela UFRGS. 
Maria Augusta Mansur – Psicóloga, especialista em Psicoterapia Cognitivo-
comportamental, mestranda em Psiquiatria pela UFRGS.Rafaela Behs Jarros – 
Psicóloga, mestranda em Psiquiatria pela UFRGS.TERAPIA COGNITIVO-
COMPORTAMENTAL NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA-por Elizeth Heldt, 
Luciano Isolan, Maria Augusta Mansur e Rafaela Behs Jarros. In: 
APRENDIZAGEM, COMPORTAMENTO E EMOÇÕES NA INFÂNCIA E 
ADOLESCÊNCIA: UMA VISÃO TRANSDISCIPLINAR. Organização: Elisabete 
Castelon Konkiewitz. Editora UFGD, Dourados, 2013. 
Disponível em: 
http://cienciasecognicao.org/neuroemdebate/?p=2962 
Pesquisaequipe IEstudar em: 17/02/2020 
 
Sobre o autor: 
Tainan Morena Baldivia Nogueira.Vittude Blog.Terapia cognitivo 
comportamental: o que é, como funciona e quando devo procurar? 
 
 
 
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Disponível em: 
https://www.vittude.com/blog/terapia-cognitivo-comportamental/ 
Pesquisa equipe IEstudar em: 17/02/2020 
 
Sobre o autor: 
Maria Alice Fontes, Psy. Ph.D. Plenamente.O que é Terapia Cognitiva 
Comportamental? 
Disponível em: 
http://www.plenamente.com.br/artigo.php?FhIdArtigo=222 
Pesquisa equipe IEstudar em: 17/02/2020 
 
Sobre o autor: 
Jesse H. Wright, Monica R. Basco & Michael E. Thase.Aprendendo a terapia 
cognitivo-comportamental. Princípios básicos da terapia cognitivo-
comportamental. 
Disponível em: 
https://www.larpsi.com.br/ 
Pesquisa equipe IEstudar em: 17/02/2020

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