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RESUMO PATOLOGIA EPITELIAL

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RESUMO PATOLOGIA EPITELIAL (MAIS IMPORTANTES) 
 
PAPILOMA ESCAMOSO 
 
O QUE É? 
 - É a proliferação benigna do epitélio pavimentoso estratificado induzido pelo HPV resultando em uma 
lesão papilar ou verruciforme. 
- Taxa de virulência e infectividade são baixas. 
Diagnóstico Diferencial: Verruga vulgar, condiloma acuminado, xantoma verruciforme, hiperplasia 
multifocal. Está associada com síndrome de Down, de Gorlin e o HPV 6 e 11 
CLÍNICO: 
- Predileção pelo sexo masculino; 
- Predominantemente em crianças; 
- Diagnóstico em pessoas de 30 a 50 anos; 
- Palato, língua, lábios, mas qualquer área da superfície oral pode ser afetada; 
- Muito comum em palato mole; 
- É um nódulo exofítico de consistência amolecida; 
- Assintomático; 
- Normalmente Pediculado, com numerosas projeções que se assemelha a uma couve flor ou verruga; 
- A coloração varia da mucosa normal ao branco ou vermelho (depende da quantidade de queratinização na 
superfície epitelial) 
- Normalmete solitário; 
- Geralmente menos de 1cm de diâmetro, mas pode atingir 2 ou 3cm. 
HISTOPATOLÓGICO: 
- Proliferação no epitélio pavimentoso estratificado queratinizado 
- As projeções são de tecido conjuntivo fibrovascular; 
- Os centros de t.c. podem exibir alterações inflamatórias; 
- Em lesões brancas a camada de ceratina é espessa 
- Demonstra hiperplasia da camada basal e atividade mitótica; 
- Coilócitos (células claras alteradas pelo vírus picnótico – pequeno e escuro – circundado por um halo claro 
– vistos na camada espinhosa alta. 
TRATAMENTO: 
- Excisão cirúrgica conservadora, incluindo uma pequena porção do epitélio normal da base. 
PROGNÓSTICO: 
- Recidiva é improvável. 
 
VERRUGA VULGAR 
 
 
 
 
 
 
 
O QUE É? 
- É uma hiperplasia benigna e focal do epitélio do epitélio pavimentoso estratificado induzido pelo HPV tipo 
2 em maior frequência; 
- É contagiosa, pode se espalhar por outras partes do corpo como pele e mucosa. 
Diagnóstico Diferencial: queratose seborreica, queratose actínica, carcinoma epidermóide. 
- As lesões orais ocorrem com grande frequência em pacientes imunocomprometidos ou imunodeprimidos. 
CLÍNICO: 
- Frequentemente em crianças; 
- Desenvolve até a meia idade; 
- Sítio mais envolvido: pele e mãos; 
- Mucosa oral: são encontrados na borda; 
- Pode ser em forma de pápula ou nódulo; 
- Assintomático; 
- Projeções papilares ou superfície áspera irregular; 
- Pode ser pediculado o séssil; 
- Coloração: róseas, amarelas ou brancas; 
- Lesões orais são sempre brancas; 
- Aumenta rapidamente de tamanho; 
- Lesões múltiplas ou agrupadas; 
- Devido o acumulo de queratina a superfície se tora áspera – conhecido como corno cutâneo ou como corno 
de queratina. 
HISTOPATOLÓGICO: 
- Proliferação do epitélio pavimentoso estratificado queratinizado hiperplásico, arrumado em projeções 
pontudas em forma de dedo, com núcleos de tecido conjuntivo; 
- Infiltrado de células inflamatórias crônica no tecido conjuntivo; 
- Cristas retas e alongadas – efeito TAÇA; 
- Hipergranulose; 
- Abundância de coilocitos: célilas epiteliais alteradas pela HPV (núcleo pinocito e halo claro) visto na 
camada espinhosa. 
TRATAMENTO: 
- Excisão cirúrgica conservadora; 
- Crioterapia 
- Eletrocirurgia 
PROGNÓSTICO: 
- Pode haver recorrência e regressão espontânea também pode ocorrer. 
CONDILOMA ACUMINADO (VERRUGA VENÉREA) 
 
 
 
 
 
O QUE É? 
- É uma proliferação do epitélio pavimentoso estratificado induzido por HPV (2, 6, 11, 53 e 54) da região 
anogenical, boca e laringe. 
- É uma DST comum; 
- Quando em crianças pode ser indicado abuso ou transmissão vertical; 
- Período de incubação de 1 a 3 meses e a autoinoculação de mucosa adjacente é possível. 
 
Diagnóstico Diferencial: papiloma do ducto salivar. 
CLÍNICO: 
- Adolescentes, jovens e adultos; 
- Mucosa labial, freio lingual, palato mole; 
-Aparece como uma lesão exofítica; 
- Séssil; 
- Rósea; 
- Bem delimitada; 
- Indolor; 
- Com projeções superficiais; 
- Tende a ser maior que o papiloma, média de 1 a 1,5 cm e lesões orais 3 cm. 
HISTOPATOLÓGICO: 
- Proliferação benigna do epitélio pavimentoso estratificado acantótico com projeções papilares superficiais 
levemente ceratóticas. 
- Delgadas ilhas de tec. Conjuntivo que suportam projeções papilares epiteliais. 
- Núcleos delgados de tecido conjuntivo apoiam as projeções epiteliais papilares mais embotadas e largas 
que as do papiloma e da verruga vulgar; 
- A superfície do epitélio é madura e diferenciada, mas dentro da camada espinhosa há frequentes coilocitos; 
- As células da camada espinhosa, ás vezes mostram núcleos picnóticos cercados por zonas claras 
(coilócitos). 
TRATAMENTO: 
- Excisão cirúrgica conservadora; 
- Lesões maiores podem exigir terapia com laser. 
PROGNÓSTICO: 
- Recorrência é comum. 
 
 
 
 
 
 
 
MÁCULA MELANÓTICA ORAL 
 
 
 
 
 
O QUE É? 
- É uma alteração de cor da mucosa. É plana, de cor marrom, produzida por um aumento focal na deposição 
de melanina e aumento do número de melanócitos. 
- Não depende de exposição solar; 
CLÍNICO: 
- Ocorre em qualquer idade, tanto em homens quanto em mulheres, porém tem leve predileção por mulheres; 
- A idade média de pacientes é 43 anos; 
- Acomete mais vermelhão do lábio inferior, seguido por mucosa jugal, gengiva e palato; 
- A lesão surge como uma mácula redonda ou oval solitária; 
- Bem delimitada; 
- Cor uniforme que varia de amarelo-amarronzado a marrom-escuro; 
- É assintomática; 
- Tamanho de 7mm ou menor; 
- Tamanho alcançado rapidamente; 
HISTOPATOLÓGICO: 
- É caracterizada por um aumento na quantidade de melanina (e talvez de melanócitos) no interior das 
camadas basal e parabasal do epitélio estratificado escamoso; 
- Presença de melanina no interior de melanófagos no tecido conj. Subepitelial. 
TRATAMENTO E PROGNÓSTICO: 
- Não necessita de tratamento, exceto por motivos estéticos; 
- Quando necessário, a biópsia excisional é realizada; 
- Não possui potencial de transformação maligna. 
 
MELANOACANTOMA ORAL 
 
 
 
 
 
 
O QUE É? 
- É uma pigmentação ADQUIRIDA e benigna da mucosa oral, incomum; 
- É caracterizada por melanócitos dentríticos dispersos por todo o epitélio; 
- É um processo reacional, associada a algum trauma. 
 
CLÍNICO: 
- Aparece quase que exclusivamente em negros; 
- Predileção por mulheres; 
- Comum durante a 3ª e 4ª década de vida; 
- Acomete mais a mucosa jugal, seguido de lábios, palato, gengiva e mucosa alveolar; 
- A maioria das lesões são solitárias, podendo ser bilateral ou multifocal; 
- Assintomática; 
- Casos incomuns relatam dor, queimação e prurido; 
- Ela é uma lesão lisa, plana ou levemente elevada; 
- A cor pode ser marrom- escura ou negra; 
- Aumento de tamanho rápido; 
- Em um período de poucas semanas alcançam um diâmetro de vários cm. 
HISTOPATOLÓGICO: 
- Um número grande de melanócitos dendríticos benignos confinados na camada basal dispersos por todo o 
epitélio lesional; 
- Aumento do número de melanócitos na camada basal; 
- Espongiose e acantose leve; 
- Eosinófilos e infiltrado inflamatório leve e moderado de células de fase crônica no interior do tecido 
conjuntivo subjacente. 
TRATAMENTO: 
- Biópsia incisional é feita para excluir a possibilidade de um melanoma; 
- Quando o diagnóstico é estabelecido nenhum tratamento é necessário. 
PROGNÓSTICO: 
- Recidivas ou desenvolvimento de lesões adicionais são raras. 
 
ESTOMATITE NICOTÍNICA 
 
 
 
 
 
 
O QUE É? 
- É uma alteração comum na mucosa do palato duro; 
- Não parece ter natureza pré-maligna, pois se desenvolve através do calor e não dos agentes químicos 
presentes na fumaça do tabaco; 
- Está mais associada ao uso de cachimbo, pois gera mais calor no palato; 
- Algumas alterações parecidas podem ser produzidas pelo uso de longa duração de bebidas extremamente 
quentes; 
- O “fumo invertido” (cigarros que são fumados mantendo a ponta acessa o interiorda boca) podem gerar 
displasia ou carcinoma. 
CLÍNICO: 
- Comumente encontrada em homens com mais de 45 anos; 
- Devido a exposição comum ao calor, a mucosa palatina fica difusamente cinza ou branca; 
- Várias pápulas levemente elevadas com centros vermelhos e pequenas depressões; 
- Essas pápulas são glândulas salivares menores inflamadas com seus ductos; 
- A mucosa que cobre essa pápulas são mais brancas que do que o epitélio que circunda ela; 
- A ceratina do palato pode ficar muito expessa e com isso pode parecer fissurada ou com aparência de 
“lama ressecada”; 
- A gengiva marginal e a papila interdental podem apresentar uma alteração branca; 
- A mucosa jugal é acometida de leucoplasia; 
- Uma pigmentação marrom-escura ou negra podem aparecer sobre os dentes. 
HISTOPATOLÓGICO: 
- É caracterizada por hiperceratose e acantose do epitélio palatino e por uma inflamação crônica leve e focal 
do tecido conjuntivo subepitelial e glândulas mucosas; 
- Há metaplasia dos ductos excretórios; 
- Exsudato inflamatório no interior da luz ductal; 
- Quando há elevação papular, dá pra observar o epitélio ductal hiperplásico prox. ao orifício; 
- O grau de hiperplasia epitelial e hiperceratose depende da duração e do nível de exposição ao calor. 
TRATAMENTO E PROGNÓSTICO: 
- É reversível; 
- Dentro de 1 a 2 semanas após a pessoa parar de fumar o palato retorna ao normal; 
- Se a lesão branca persistir após 1 mês após a remoção do hábito do fumo, deve ser considerada uma 
leucoplasia verdadeira. 
 
QUEILOSE (QUEILITE) ACTÍNICA 
 
 
 
 
 
 
O QUE É? 
- É uma alteração pré-maligna comum do vermelhão do lábio inferior; 
- Causada por exposição progressiva e excessiva a luz solar: 
- Atinge predominantemente pessoas de pele clara; 
- Tendência a apresentar queimadura solar; 
- Os termos “lábios de fazendeiro” e “lábios de marinheiro” são usados, pois profissionais que trabalham ao 
ar livre estão associados a esse problema; 
- Pessoas com exposição crônica a luz solar que possui uma imunidade comprometida (receptores de órgãos 
transplantados) tem um risco maior de desenvolver um câncer do vermelhão do lábio inferior. 
CLÍNICO: 
- Ocorre mais em pessoas com mais de 45 anos; 
- Forte predileção por homens; 
- Se desenvolve lentamente; 
- Alterações clínicas precoces incluem atrofia da borda do vermelhão do lábio inferior; 
- A lesão é lisa com áreas de manchas pálidas; 
- Há o apagamento da margem entre a zona do vermelhão do lábio e a porção cutânea do lábio; 
- Com a progressão da lesão, aprecem áreas ásperas e cobertas de escamas na porções mais secas do 
vermelhão que podem ser parecidas com lesões leucoplásticas, principalmente quando se estendem pra perto 
da linha úmida do lábio; 
- Material descama com dificuldade e isso não impede que o material se forme de novo; 
- Se progredir, pode haver ulceração crônica focal; 
- As ulcerações podem progredir para um carcinoma de células escamosas em estágio inicial. 
HISTOPATOLÓGICO: 
- Caracterizada por um epitélio escamoso estratificado atrófico; 
- Marcante produção de ceratina; 
- Displasia epitelial; 
- Infiltrado de células inflamatórias crônicas presentes em uma disposição subjacente ao epitélio displásico; 
- Feixe de alteração basofílica amorfa e acelular no tecido conjuntivo subjacente – ELASTOSE SOLAR 
(actínica) – altera as fibras colágenas e elásticas induzidas pela luz solar. 
TRATAMENTO: 
- Algumas alterações podem ser irreversíveis; 
- Uso de bálsamo para lábios com bloqueadores solares; 
- A biópsia deve ser feita em ulcerações, leucoplasias, endurecimento e espessamento para excluir a 
possibilidade de carcinoma; 
- Vermelhonectomia é realizada em casos graves sem transformação maligna. 
PROGNÓSTICO: 
- Recomendado acompanhamento de longa duração; 
 
LEUCOPLASIA BUCAL 
 
 
 
 
 
 
O QUE É? 
- Mancha ou placa branca que não pode ser destacada por raspagem; 
- Clínica ou histopatologicamente não se caracteriza como qualquer outra doença. 
CLÍNICO: 
- Pré-câncer mais comum (85% dos casos). 
- Predileção pelo gênero masculino (70%); 
- Atinge mais pessoas acima de 40 anos; 
- Aumento da incidência com o aumento da idade; 
- Doença crônica assintomática; 
- Carcinoma é encontrado em 5 a 25% das biópsias de leucoplasia; 
- Transformação maligna acontece em torno de dois a quatro anos; 
- Uma em cada três lesões recidiva; 
- Acontece mais no vermelhão do lábio (70%), mucosa bucal e gengiva; 
- Lesões em língua, soalho de boca e vermelhão do lábio representam 90% das leucoplasias que mostram 
displasias ou carcinoma; 
 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: 
- Alterações de desenvolvimento; - Injúrias químicas; 
- Injúrias físicas; - Doenças Alérgicas 
- Doenças infecciosas; - Doenças dermatológicas; 
- Lesões induzidas por tabaco; - Carcinoma verrucoso; 
- Carcinoma epidermóide de boca; 
CAUSAS: 
- Tabaco; 
- Álcool; 
- Erva sanguinária: pasta dental ou enxaguatório bucal; 
- Radiação ultravioleta; 
- Microorganismos (Treponema pallidum, Candida albicans, Papiloma vírus humano – HPV); 
- Trauma. 
TIPOS CLÍNICOS: 
– Delgada/fina: 
• Para os tabagistas que não abandonam o hábito 2/3 tendem a aumentar de tamanho e progredir para 
leucoplasia espessa ou homogênea. 
• Placa branca ou acinzentada; 
• Pode ser translúcida e fissurada; 
• Bordas bem delimitadas: 
• Raramente apresenta atipias: 
• Pode desaparaecer; 
• Pode não alterar. 
- LEUCOPLASIA ESPESSA OU HOMOGÊNEA: 
• Placas brancas espessas e bem delimitadas com fissuras profundas; 
• A maioria permanece nesse estágio; 
• 1/3 regridem ou desaparecem; 
• Outras evoluem para a forma granular com aumento das irregularidades; 
• 1 a 7% de transformação maligna. 
– GRANULAR OU NODULAR: 
• Lesão mais agressiva: 
• Maior chance de transformação; 
• 83% de recidivas após remoção; 
• Transformação maligna em 4 a 15%; 
• Leucoplasia verrucosa ou verruciforme; 
• Lesões com projeções afiadas, rombas ou verruciformes; 
• 4 a 15% tornam-se CEC. 
LEUCOPLASIA VERRUCOSA 
O QUE É? 
- Projeções papilares ou pontiagudas, espessura de ceratina variável e cristas epiteliais amplas e embotadas. 
TIPOS CLÍNICOS: 
– Verrucosa proliferativa: 
• Múltiplas placas ceratóticas; 
• Gengiva em geral envolvida; 
• Vários sítios. Mais em mulheres. Sem associação com uso do tabaco; 
• Crescimento persistente, gerando aparência exofítica e verrucosa. 
• Raramente regridem, independente da terapia; 
• Transformação maligna em 4 a 15% carcinoma verrucoso; 
• 83% de recidivas após remoção. 
LEUCOPLASIA 
• Transformação maligna em dois a quatro anos; 
• Lesões com displasia moderada: 4 a 11%; 
• Lesões com displasias intensas: 20 a 35%; 
DISPLASIA LEVE: 
- Alterações limitadas às camadas basal e parabasal. 
 
DISPLASIA MODERADA 
- Alterações a partir da camada basal até a porção média da camada espinhosa. 
DISPLASIA INTENSA 
- Mostra alterações da camada basal até um nível acima do ponto médio do epitélio. 
REGIÃO DISPLASIA EPITELIAL 
Assoalho bucal 43% 
Lateral de língua 24% 
Palato 19% 
Mucosa Jugal 17% 
Sulcos 15% 
Retromolar 12% 
 
TRATAMENTO: 
- Remoção cirúrgica dos casos com displasias moderada a intensa. 
- As que exibem displasias menos graves é guiada pelo tamanho da lesão e pela resposta ao tamanho da 
lesão e pela resposta a medidas conservadoras, como a suspensão do hábito de fumar. 
- As lesões que não exibem displasia frequentemente não são excisadas. Avaliação a cada seis meses. 
- As taxas globais de recorrência após remoção cirúrgica é de 10 a 35%. 
- As lecucoplasias verruciformes ou granular exigem uma taxa de recorrência de 83%. 
- Transformação maligna ocorre de dois a quatro anos após o início da leucoplasia, mas pode ocorrer após 
décadas. 
- Ácido Ascórbico 
- Ácido Retinóico- Vitamina E 
- Betacaroteno 
- Licopeno 
- A isotretinoína(vit.A) tem apresentado diminuição ou eliminação em estudos de curta duração. Reações 
tóxicas com uso sistêmico são frequentes, da mesma forma como a recidiva da lesão após o uso. 
Longo seguimento: 
- Recidivas: 83% nas formas verrucosas ou granular. 
- Risco aumentado de transformação em Carcinoma espinocelular: 
- Gênero feminino (47%). 
- Idade avançada. 
- Não fumar. 
- Lesão persistente por vários anos. 
- Extensão da lesão. 
- Envolvimento ventrolateral da língua e assoalho bucal (16 a 39%) 
 
CÂNCER BUCAL 
- 64,4% das neoplasias bucais encontram-se nos estádios III e IV. 
- Localização anatômica mais frequente é a língua com 36,5% dos casos. 
- 80,7% dos casos refere-se a Carcinoma epidermóide. 
- A razão entre os sexos masculino e feminino é de 2,27:1 
- A média de idade dos pacientes é de 53 anos. 
 
CARCINOMA EPIDERMÓIDEDE BOCA 
 
 
 
 
 
 
 
ETIOLOGIA: 
- Multifatorial: fatores extrínsecos e intrínsecos. 
- Fatores extrínsecos: tabaco com fumaça, álcool, sífilis, luz solar (em casos de carcinoma do vermelhão do 
lábio). 
- Fatores intrínsecos: desnutrição, anemia por deficiência de ferro. 
- Hereditariedade parece não desempenhar papel principal. 
CAUSAS: 
- Fumo de tabaco 
- Tabaco sem fumaça 
- Sachê de Betel 
- Álcool 
- Agentes Fenólicos 
- Radiação: Lábio Inferior 
- Deficiência de ferro e vitamina A 
- Sífilis 
- Bactérias 
- Infecção por Candida e por vírus oncogênico 
- Imunossupressão 
- Oncogenes e supressores de tumor 
CLÍNICO E RADIOGRÁFICO: 
- Pacientes idosos. 
- Sabedores de uma alteração de 8 a 24 meses. 
- Início sensibilidade dolorosa mínima. 
- Apresentação clínica variada: 
• EXOFÍTICA (massa papilar / verrucosa) - Apresenta superfície vegetante, irregular, papilífera ou 
verruciforme de coloração vermelha, normal ou branco. Superfície ulcerada. 
• ENDOFÍTICA (crateriforme / ulcerada) - Área central deprimida de formato irregular, ulcerada de bordas 
em rolete de coloração normal, vermelha ou branca. 
• LEUCOPLÁSICA (mancha branca) – Fase inicial 
• ERITROPLÁSICA (mancha vermelha) – Fase inicial 
• ERITROLEUCOPLÁSICA (combinação de áreas vermelhas e brancas) 
 
CARCINOMA EPIDERMÓIDE DO VERMELHÃO DOS LÁBIOS 
- Mais comum em pessoas de pele clara que se expõem à radiação U.V. por longos períodos (70% trabalham 
ao ar livre). 
- Está normalmente associado à queilite acínica. 
- Mais comum (90%) no lábio inferior. 
- Ulceração endurecida, rígida, exsudativa e com crosta, normalmente menor que 1 cm. 
- Crescimento lento. 
CARCINOMA INTRAORAL 
- Sítio mais comum é a língua (lateral e posterior) e assoalho bucal. 
- Soalho de boca mais comum em homens 
- Outros sítios: gengiva, mucosa jugal, mucosa labial e palato duro. 
- Sítio mais comum em jovens: língua. 
- As lesões de soalho são as mais propensas de se originarem de lesões leucoplásicas ou eritroplásicas. 
- Soalho bucal: local de maior possibilidade de originar uma segunda malignidade primária e outra 
localização do trato aerodigestivosuperior. 
- Soalho de boca: mais na linha média próximo ao freio lingual. 
- Carcinomas da gengiva e alvéolos: mais na mucosa ceratinizada de região posterior de mandíbula. 
- Tumores de maxila tendem a se estender em direção palato duro. Predileção por mulher e menos associado 
ao fumo. 
- Carcinomas epidermóides localizados próximos a um dente podem imitar a doença periodontal ou 
granuloma piogênico. 
- Carcinoma orofaríngeo: palato mole, base da língua, região tonsilar e parede posterior da faringe 
- Tamanho geralmente maior no momento do diagnóstico do que os CEB localizados anteriormente. 
- Maior possibilidade de metástase. Quanto mais posterior ou inferior o tumor orofaríngeo maior 
possibilidade 
- Três em cada quatro originam-se da área da amígdala. Local preferido para os CEB associados ao HPV. 
- Sintomas iniciais: dor e dificuldade de deglutir. Carcinoma Epidermóide 
- A destruição do osso subjacente, quando presente, pode ser dolorosa ou completamente indolor. - 
Radiograficamente há imagem radiotransparente com margens desiguais e mal-definidas-“osso roído por 
traças”. 
METÁSTASES 
- Um linfonodo cervical que contém depósito metastático de carcinoma é endurecido, firme e aumentado de 
tamanho. 
- Se houver perfuração da cápsula do linfonodo e células neoplásicas invadirem os tecidos circundantes a 
falta de mobilidade será sentida. 
- A disseminação extracapsular está associada a prognóstico desfavorável. 
- São mais comuns as metástases para os linfonodos cervicais ipsilaterais. 
- Metástase é um evento tardio. 21% com metástases cervicais no diagnóstico. 
- Neoplasias que surgem na região posterior (orofaringe) apresentam metástase em linfonodo cervical em 
mais de 50% no momento do diagnóstico e um em cada 10 apresentam metástase à distância no momento do 
diagnóstico. 
- 2% dos pacientes apresentam metástases à distância no momento do diagnóstico em alguns estudos chega a 
22%: pulmões, fígado e ossos. 
- Carcinoma de lábio inferior e assoalho bucal tendem a migrar para os nodos submentonianos. 
- Tumores em região posterior da boca migram para jugular superior e digástricos. 
- Drenagem da região orofaringe leva a cadeia de linfonodos jugulodigástrica ou para retrofaríngeo. 
HISTOPATOLÓGICO: 
- Invasão de ilhas ou cordões de células epidermóides neoplásicas para dentro do tecido conjuntivo. As 
células neoplásicas crescem dentro do tecido conjuntivo sem ligação com o epitélio de superfície. 
- As células neoplásicas tendem a formar pérolas de ceratina. 
- Graus variados de pleomorfismo celular e nuclear 
- A invasão pode chegar até a área de submucosa onde compromete nervos glândulas e vasos. 
- A resposta celular inflamatória é intensa e áreas focais de necrose podem estar presentes. 
Gradação histopatológica: 
- C.E. de baixo grau - bem diferenciado 
- C.E. de alto grau - pobremente diferenciado 
- C.E. moderadamente diferenciado 
TRATAMENTO: 
 
LÁBIO INFERIOR: 
- Ressecção em cunha. 
- 8% de recidivas. 
- 10% com metástase no momento do diagnóstico 
- Sobrevida em 5 anos: 95 a 100%. 
LÁBIO SUPERIOR: 
- Sobrevida em 5 anos 48%. 
- Recidiva 25% 
- Elevado risco de metástase para linfonodos de Palato 
TRATAMENTO CEC INTRAORAL: 
- Cirurgia e radioterapia 
- Radioterapia: Orofaringe, lesões inoperáveis, margens comprometidas, metástase regional, invasão 
perineural ou angioloinfática 
- Lesões moderadamente avançadas cirurgia, radio e quimioterapia 
- Doença muito avançada ou caso em que a cirurgia traria muitos danos estéticos: radio e/ou quimioterapia. 
CEC HPV: 
- Carcinomas epidermóides de orofaringe HPV- positivos apresentam melhores resultados terapêuticos em 
comparação com HPV negativos. 
- Padrão ouro para determinar se um CEC foi provavelmente causado por HPV de alto risco é análise da 
expressão dos oncogenesE6 e E7 por PCR. A detecção de p16 por imunohistoquímica é mais disponível. 
CARCINOMAS MÚLTIPLOS 
- CEB de boca ou garganta apresentam risco aumentado de desenvolver malignidades adicionais 
concomitantes (sincrônicas) ou posteriores - (metacrônicas), em geral após 3 anos. 
- Especialmente homens que continuam a fumar. 
- De um modo geral de 9 a 25% dos CEC oral desenvolvem neoplasias malignas adicionais na boca ou 
garganta (campo de cancerização). 
- CEC HPV+ não fazem campo de cancerização. 
 
 
 
CARCINOMA VERRUCOSO 
 
 
 
 
 
 
 
 
O QUE É? 
- Variante de baixo grau do CEC oral. 
- Associado ao uso de tabaco sem fumaça 
- Representa 1 a 16% dos CEC intraorais. 
- Pode surgir na mucosa de usuários de rapé ou tabaco para mascar. 
- Mais comum em pessoas que cronicamente mascam tabaco e usam rapé. 
- Também pode se desenvolver à partir de uma leucoplasia verrusosa proliferativa. 
- Homens com mais de 55 anos 
- Locais: fundo de vestíbulo mandibular, mucosa jugal e palato duro. 
- Placa espessa, difusa,bem demarcada e indolor, com projeções superficiais papilares ou verrucosas, de 
coloração branca, eritematosa ou rosada presente a dois ou três anos. 
- Linfonodos cervicais aumentados geralmente representam alterações inflamatórias em vez de metástase 
nodal. 
- Leucoplasia ou queratose da bolsa do tabaco pode ser vista na margem da lesão. 
HISTOPATOLÓGICO: 
- Cristas epiteliais largas e alongadas. 
- Produção abundante de paraceratina que preenche as fendas entre as cristas. 
TRATAMENTO: 
- Remoção cirúrgica 
MELANOMA 
O QUE É? 
- Neoplasia maligna de origem melanocítica, surge de lesão melanocítica benigna ou “de novo”. 
- Danos agudos causados por irradiação U.V são o principal agente causador, sendo que as lesões da mucosa 
bucal não estão associadas à exposição ao sol. 
- 3º câncer de pele mais comum. 
- 75% das mortes por câncer de pele. 
FATORES DE RISCO 
- 2 a 8 vezes para pacientes com parentes com história de câncer. 
- Pessoas de pele, cabelos e olhos claros. 
- Histórico de queimaduras de sol dolorosas ou com bolhas na infância. 
- Histórico pessoal de melanoma, nevo congênito ou displásico. 
- Associação com terapia imunossupressora. 
- Melanoma em mucosa bucal é mais freqüente em países como Japão e Uganda. 
- O melanoma bucal tende a ser muito mais agressivo do que sua contraparte cutânea. 
- A glândula parótida é ocasionalmente acometida como um depósito metastático de um melanoma em 
couro cabeludo, conjuntiva ou paranasal. 
SISTEMA “ABCD” PARA AUXILIAR NA DISTINÇÃO CLÍNICA ENTRE MELANOMA E NEVO 
MELANOCÍTICO: 
 
A: assimetria 
B: bordas irregulares 
C: coloração em matizes 
D: diâmetro maior que 6mm 
E: evolutivo em relação a forma, tamanho, cor, superfície ou sintomas. 
CLÍNICO: 
- Frequentemente é nodular no momento do diagnóstico, mas as lesões iniciais podem ser planas. 
- Mais comum na 6ª e 7ª décadas. 
- Mais freqüente em homens. 
- 4 em cada 5 melanomas bucais são encontrados no palato duro ou na mucosa alveolar da maxila. 
- Inicialmente é uma mácula marrom a negra, com bordas irregulares. 
- A mácula estende-se lateralmente formando uma massa exofítica lobulada (crescimento vertical) e pode 
desenvolver ulceração. 
- 20% dos melanomas bucais contém pouco pigmento, desenvolvendo coloração semelhante à mucosa. 
- O osso adjacente pode apresentar destruição irregular ou “roído por traça”. 
MELANOMA DE DISSEMINAÇÃO SUPERFICIAL: 
- Forma mais comum (70%) nas lesões cutâneas. Área interescapularnos homens e área atrás das coxas nas 
mulheres. 
- Surge como uma mácula. 
MELANOMA NODULAR: 
- Representa 15% dos melanomas cutâneos. Mais na região de cabeça e pescoço. Inicia-se na fase de 
crescimento vertical. 
 
MELANOMA LENTIGO MALIGNO: 
- Corresponde 5 a 10% dos melanomas cutâneos. 
- Desenvolve-se a partir do lentigo. 
- Quase exclusivamente na pele exposta ao sol de idosos de pele clara. 
- Surge como uma mácula. 
- Duração para fase radial é de 15 anos. 
MELANOMA LENTIGINOSO ACRAL: 
- Forma mais comum de melanoma oral. 
- Palma das mãos, solas do pé. 
- Inicia-se como mácula. 
- Na boca, geralmente o diagnóstico é de uma lesão nodular. 
- Predileção por homens da quinta a sexta década de vida. 
- 70 a 80% são encontrados no palato ou no rebordo alveolar superior 
- Mais comum em adultos brancos, com média de idade entre 50 e 55 anos. 
OS MELANOMAS EXIBEM 2 PADRÕES DE DIREÇÃO DE CRESCIMENTO: 
FASE DE CRESCIMENTO RADIAL: 
- Os melanócitos malignos tendem a se disseminar horizontalmente através da camada basal - melanoma 
lentigomaligno, de disseminação superificiale no lentiginoso acral. 
FASE DE CRESCIMENTO VERTICAL: 
- As células malignas invadem o tecido conjuntivo subjacente - Melanoma nodular 
TRATAMENTO: 
- Medição microscópica da profundidade da invasão é um importante fator prognóstico. 
- Excisão cirúrgica com margem de segurança. 
- Remoção de linfonodos regionais. 
PROGNÓSTICO: 
- O prognóstico do melanoma bucal é ruim: 45% dos pacientes sobrevivem 5 anos 
- 28% dos pacientes sobrevivem 10 anos Pacientes mais jovens têm maior sobrevida Lesões não-
pigmentadas têm pior prognóstico; 
ERITROPLASIA 
 
 
 
 
 
 
 
O QUE É? 
- É uma mancha vermelha que não poder ser clínica ou patologicamente diagnosticada; 
- Lesão pré-cancerosa vermelha que se desenvolve no pênis. 
- A eritroplasia oral é clínica e histologicamente similar ao processo que ocorre na região genital; 
- Todas as eritroplasias verdadeiras apresentam displasia epitelial, carcinomas situ ou carcinoma de células 
escamosas invasivo. 
- Causas desconhecidas; 
- Pode estar associada a leucoplasia e tem sido observadaem conjunto com uma grande proporção dos 
carcinomas orais invasores em estágio inicial; 
CLÍNICO: 
- Predominantemente atinge adultos de meia idade; 
- Sem predileção por gênero; 
- 65 a 74 anos de idade; 
- Soalho da boca, língua e palato mole são mais acometidos; 
- Podem ter múltiplas lesões; 
- Apresenta-se como uma mácula ou placa eritematosa bem delimitada, com textura macia e aveludada; 
- Geralmente é assintomática; 
- Pode estar associada a uma leucoplasia adjacente; 
- Mucosite, candidíase, psoríase ou lesões vasculares são diagnósticos diferenciais. 
HISTOPATOLÓGICO: 
- 90% das lesões apresentam displasias epiteliais severas, carcinoma in situ ou carcinoma de células 
escamosas superficialmente invasivo; 
- Epitélio mostra uma ausência de produção de ceratina e é atrófico, mas pode ser hiperplásico; 
- Há presença de microvasculatura subjacente, por isso a cor vermelha; 
- O tecido conjuntivo subjacente apresenta inflamação crônica. 
TRATAMENTO: 
- Lesões vermelhas da mucosa oral, especialmente aquela de soalho de boca e regiões ventral e lateral de 
língua devem ser observadas com desconfiança e uma biópsia dever ser realizada; 
- Lesões que exibem displasia moderada ou um quadro mais grave devem ser removidas; 
PROGNÓSTICO: 
- Recidiva e envolvimento oral multifocal são comuns, por isso o acompanhamento por longo período é 
sugerido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO DAS LESÕES PRINCIPAIS SOBRE PATOLOGIA EPITELIAL – NEVILLE USADO COMO 
REFERÊNCIA. 
 
CAMILA DE PAIVA RODRIGUES – 4º SEMESTRE DE ODODNTOLOGIA DA UFPA.

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