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Ciências Contábeis Auditoria Contábil E-mail: anderson.moura@fmu.br Prof. Ms. Anderson Moura da Silva Aula 6 P r o f e s s o r M s . A n d e r s o n M o u r a d a S i l v a NBC PA 13 (R2) - Exame de Qualificação Técnica para Auditor. P r o f e s s o r M s . A n d e r s o n M o u r a d a S i l v a NBC PA 13 (R2) - Exame de Qualificação Técnica para Auditor. Conceituação Objetivo P r o f e s s o r M s . A n d e r s o n M o u r a d a S i l v a Provas Previstas (a) prova de Qualificação Técnica Geral (QTG) para atuação em entidades em geral; (b) prova específica para atuação em instituições reguladas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM); (c) prova específica para atuação em instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil (BCB); (d) prova específica para atuação em sociedades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados (Susep); e (e) prova específica para atuação em entidades supervisionadas pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc). P r o f e s s o r M s . A n d e r s o n M o u r a d a S i l v a Administração O Exame de Qualificação Técnica para Auditor é regido pela Comissão Administradora do Exame (CAE) - Auditoria, formada por membros que sejam contadores, com experiência em Auditoria Independente, indicados pelo CFC, pelo Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Ibracon) e pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc). A CAE-Auditoria pode propor à Vice-Presidência de Desenvolvimento Profissional do CFC a participação, como convidados, de representantes de órgãos reguladores nas suas reuniões. P r o f e s s o r M s . A n d e r s o n M o u r a d a S i l v a Estrutura, controle e aplicação. Cabe à Vice-Presidência de Desenvolvimento Profissional em conjunto com a CAE: a) elaborar e coordenar a aplicação do exame, bem como administrar todas as suas etapas; b) emitir e publicar, no Diário Oficial da União, relatório contendo o nome e o número de registro no CRC dos candidatos aprovados no Exame de Qualificação Técnica para Auditor, em até 90 (noventa) dias após a aplicação da última prova da edição do exame. P r o f e s s o r M s . A n d e r s o n M o u r a d a S i l v a Forma e conteúdo das provas As provas são aplicadas em ambientes, físicos ou virtuais, a serem divulgados pelo CFC e pelos Conselhos Regionais de Contabilidade (CRCs). Na prova de Qualificação Técnica Geral (QTG), são exigidos conhecimentos do contador nas seguintes áreas: a) Normas Brasileiras de Contabilidade, Técnicas e Profissionais, editadas pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC); b) Legislação Societária; e c) Língua Portuguesa Aplicada. P r o f e s s o r M s . A n d e r s o n M o u r a d a S i l v a Forma e conteúdo das provas Na prova específica para atuação do contador em auditoria independente, nas instituições reguladas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), são exigidos conhecimentos de: (a) Legislação e Normas do Mercado de Capitais e demais normas da CVM pertinentes aos auditores independentes; (b) Legislação e Normas da B3 S.A. – Brasil, Bolsa, Balcão concernentes aos níveis diferenciados de Governança Corporativa e segmentos especiais de listagem. P r o f e s s o r M s . A n d e r s o n M o u r a d a S i l v a Forma e conteúdo das provas Na prova específica para atuação do contador em auditoria independente nas instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil (BCB), são exigidos conhecimentos de: a) egislação e normas aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo BCB; a) operações de instituições autorizadas a funcionar pelo BCB; a) contabilidade de instituições financeiras e demais entidades autorizadas a funcionar pelo BCB; b) legislação e normas emanadas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). P r o f e s s o r M s . A n d e r s o n M o u r a d a S i l v a Forma e conteúdo das provas Na prova específica para atuação do contador em auditoria independente nas sociedades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), são exigidos conhecimentos de: a) legislação e normas aplicáveis às sociedades supervisionadas pela Susep; a) operações de sociedades supervisionadas pela Susep; b) contabilidade de sociedades e demais entidades supervisionadas pela Susep. P r o f e s s o r M s . A n d e r s o n M o u r a d a S i l v a Forma e conteúdo das provas Na prova específica para atuação do contador em Auditoria Independente nas entidades supervisionadas pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), são exigidos conhecimentos de: a) legislação e normas aplicáveis às entidades supervisionadas pela Previc; b) operações de entidades supervisionadas pela Previc; c) contabilidade de entidades supervisionadas pela Previc. P r o f e s s o r M s . A n d e r s o n M o u r a d a S i l v a Aprovação e periodicidade Certidão de aprovação Recursos Disposições finais P r o f e s s o r M s . A n d e r s o n M o u r a d a S i l v a NBC TA 260 (R2) – COMUNICAÇÃO COM OS RESPONSÁVEIS PELA GOVERNANÇA P r o f e s s o r M s . A n d e r s o n M o u r a d a S i l v a NBC TA 260 (R2) – COMUNICAÇÃO COM OS RESPONSÁVEIS PELA GOVERNANÇA Alcance Esta norma trata da responsabilidade do auditor independente na comunicação com os responsáveis pela governança na auditoria de demonstrações contábeis. Esta norma não estabelece requisitos relacionados à comunicação do auditor com a administração ou proprietários da entidade, a menos que eles também sejam responsáveis pela governança. Devido à importância da efetiva comunicação recíproca na auditoria de demonstrações contábeis, esta norma fornece uma estrutura abrangente para a comunicação do auditor com os responsáveis pela governança e identifica alguns assuntos específicos a serem comunicados a eles. P r o f e s s o r M s . A n d e r s o n M o u r a d a S i l v a NBC TA 260 (R2) – COMUNICAÇÃO COM OS RESPONSÁVEIS PELA GOVERNANÇA Papel da Comunicação Esta norma aborda, principalmente, as comunicações do auditor aos responsáveis pela governança. Contudo, a efetiva comunicação recíproca é importante para auxiliar: (a) o auditor e os responsáveis pela governança a entenderem assuntos relacionados ao contexto da auditoria e a desenvolverem um relacionamento de trabalho construtivo. Esse relacionamento é desenvolvido mantendo ao mesmo tempo a independência e a objetividade do auditor; (b) o auditor a obter dos responsáveis pela governança informações relevantes para a auditoria. Por exemplo, os responsáveis pela governança podem auxiliar o auditor a entender a entidade e seu ambiente, identificar fontes de evidência de auditoria apropriadas e fornecer informações sobre transações ou eventos específicos; (c) os responsáveis pela governança a cumprirem sua responsabilidade de exercer supervisão geral do processo de relatórios financeiros, reduzindo, dessa maneira, os riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis. P r o f e s s o r M s . A n d e r s o n M o u r a d a S i l v a NBC TA 260 (R2) – COMUNICAÇÃO COM OS RESPONSÁVEIS PELA GOVERNANÇA Os Objetivos do Auditor (a) Comunicar claramente aos responsáveis pela governança as suas responsabilidades em relação à auditoria das demonstrações contábeis, e uma visão geral do alcance e da época planejados da auditoria; (b) Obter dos responsáveis pela governança informações relevantes para a auditoria; (c) Fornecer, tempestivamente, aos responsáveis pela governança as observações decorrentes da auditoria que sejamsignificativas e relevantes para a sua responsabilidade de supervisionar de modo geral o processo de relatórios financeiros; e (d) Promover a efetiva comunicação recíproca entre o auditor e os responsáveis pela governança. P r o f e s s o r M s . A n d e r s o n M o u r a d a S i l v a NBC TA 260 (R2) – COMUNICAÇÃO COM OS RESPONSÁVEIS PELA GOVERNANÇA Definições e Significados Para fins desta norma, os termos a seguir têm os seguintes significados: (a) Responsáveis pela governança. (b) Administração. P r o f e s s o r M s . A n d e r s o n M o u r a d a S i l v a NBC TA 260 (R2) – COMUNICAÇÃO COM OS RESPONSÁVEIS PELA GOVERNANÇA Requisitos O auditor deve determinar as pessoas apropriadas dentro da estrutura da governança da entidade com as quais deve se comunicar : Comunicação com o subgrupo dos responsáveis pela governança. Quando todos os responsáveis pela governança estão envolvidos na administração da entidade. P r o f e s s o r M s . A n d e r s o n M o u r a d a S i l v a NBC TA 260 (R2) – COMUNICAÇÃO COM OS RESPONSÁVEIS PELA GOVERNANÇA Assuntos a serem comunicados Responsabilidade do auditor em relação à auditoria das demonstrações contábeis. Alcance e época planejados da auditoria Constatação significativa decorrente da auditoria Independência do auditor P r o f e s s o r M s . A n d e r s o n M o u r a d a S i l v a NBC TA 260 (R2) – COMUNICAÇÃO COM OS RESPONSÁVEIS PELA GOVERNANÇA Processo de Comunicação Estabelecimento do processo de comunicação. Forma de comunicação. Época da comunicação. Adequação do processo de comunicação. P r o f e s s o r M s . A n d e r s o n M o u r a d a S i l v a NBC TA 260 (R2) – COMUNICAÇÃO COM OS RESPONSÁVEIS PELA GOVERNANÇA Documentação Caso os assuntos que devam ser comunicados, conforme exigido por esta norma, sejam comunicados verbalmente, o auditor deve incluir essa informação na documentação de auditoria, inclusive quando e a quem eles foram comunicados. Caso os assuntos tenham sido comunicados por escrito, o auditor deve reter cópia da comunicação como parte da documentação de auditoria, de acordo com a NBC TA 230 – Documentação de Auditoria, itens 8 a 11 e A6 (ver item A54). P r o f e s s o r M s . A n d e r s o n M o u r a d a S i l v a O auditor tem entre seus objetivos comunicar claramente aos responsáveis pela governança as suas responsabilidades, em relação à auditoria das demonstrações contábeis, e, também, sua visão geral do alcance e da época planejados da auditoria. Com relação ao processo de comunicação com os responsáveis pela governança, assinale a alternativa correta, tomando como base os dispositivos da NBC TA260. A) O auditor deve comunicar por escrito aos responsáveis pela governança as constatações significativas decorrentes da auditoria se, no seu julgamento profissional, a comunicação verbal não for adequada. As comunicações por escrito não precisam incluir todos os assuntos que surgiram no curso da auditoria. B) O auditor deve verificar se houve comunicação recíproca entre o auditor e os responsáveis pela governança, bem como se esta foi adequada para fins da auditoria. Em caso negativo, o auditor deve verificar se tal aspecto deve ser considerado em sua avaliação de riscos e na sua capacidade de obter evidência de auditoria. C) Caso os assuntos que devam ser comunicados, conforme exigido na norma NBC TA 260, tenham sido comunicados verbalmente, o auditor deve incluir essa informação na documentação de auditoria, apesar de ela, isoladamente, não comprovar quando e quem foram comunicados sobre tais assuntos. D) O tamanho, a estrutura operacional, o ambiente de controle e a estrutura legal da entidade auditada, bem como qualquer obrigação legal de comunicar certos assuntos em prazo determinado, podem constituir fatores relevantes para determinar se o processo de comunicação interna é confiável e fidedigno. P r o f e s s o r M s . A n d e r s o n M o u r a d a S i l v a NÃO é considerado objetivo do auditor, para atendimento da NBC TA 260 - Comunicações com os Responsáveis pela Governança: A) Comunicar claramente aos responsáveis pela governança as suas responsabilidades em relação à auditoria das demonstrações contábeis e uma visão geral do alcance e da época planejados da auditoria. B) Obter dos responsáveis pela governança informações relevantes para a auditoria. C) Fornecer tempestivamente aos responsáveis pela governança, as observações decorrentes da auditoria que sejam significativas e relevantes para a responsabilidade conjunta e recíproca do auditor e dos responsáveis pela governança no processo dos relatórios contábeis. D) promover uma efetiva comunicação recíproca entre o auditor e os responsáveis pela governança. P r o f e s s o r M s . A n d e r s o n M o u r a d a S i l v a NBC TA 315 (R1) – IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DOS RISCOS DE DISTORÇÃO RELEVANTE POR MEIO DO ENTENDIMENTO DA ENTIDADE E DO SEU AMBIENTE P r o f e s s o r M s . A n d e r s o n M o u r a d a S i l v a NBC TA 315 (R1) – IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DOS RISCOS DE DISTORÇÃO RELEVANTE POR MEIO DO ENTENDIMENTO DA ENTIDADE E DO SEU AMBIENTE Alcance Esta Norma trata da responsabilidade do auditor na identificação e avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis por meio do entendimento da entidade e do seu ambiente, inclusive do controle interno da entidade. P r o f e s s o r M s . A n d e r s o n M o u r a d a S i l v a NBC TA 315 (R1) – IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DOS RISCOS DE DISTORÇÃO RELEVANTE POR MEIO DO ENTENDIMENTO DA ENTIDADE E DO SEU AMBIENTE Os Objetivos do Auditor O objetivo do auditor é identificar e avaliar os riscos de distorção relevante independentemente se causados por fraude ou erro, nos níveis da demonstração contábil e das afirmações, por meio do entendimento da entidade e do seu ambiente, inclusive do controle interno da entidade, proporcionando assim uma base para o planejamento e a implementação das respostas aos riscos identificados de distorção relevante. P r o f e s s o r M s . A n d e r s o n M o u r a d a S i l v a NBC TA 315 (R1) – IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DOS RISCOS DE DISTORÇÃO RELEVANTE POR MEIO DO ENTENDIMENTO DA ENTIDADE E DO SEU AMBIENTE Definições Afirmações. Risco de negócio. Controle interno . Procedimentos de avaliação de riscos . Risco significativo. P r o f e s s o r M s . A n d e r s o n M o u r a d a S i l v a NBC TA 315 (R1) – IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DOS RISCOS DE DISTORÇÃO RELEVANTE POR MEIO DO ENTENDIMENTO DA ENTIDADE E DO SEU AMBIENTE Requisitos Procedimentos de avaliação de risco e atividades relacionadas. Os procedimentos de avaliação de riscos incluem: a) indagações à administração, às pessoas apropriadas da auditoria interna (se houver essa função) e a outros na entidade que, no julgamento do auditor, possam ter informações com possibilidade de auxiliar na identificação de riscos de distorção relevante causados por fraude ou erro); b) procedimentos analíticos); (c) observação e inspeção P r o f e s s o r M s . A n d e r s o n M o u r a d a S i l v a NBC TA 315 (R1) – IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DOS RISCOS DE DISTORÇÃO RELEVANTE POR MEIO DO ENTENDIMENTO DA ENTIDADE E DO SEU AMBIENTE Entendimento necessário da entidade e do seu ambiente, inclusive do controle interno. Entidade e o seu ambiente O auditor deve obter entendimento do seguinte: (a) fatores do setor de atividade, regulamentares e outros fatores externos relevantes, incluindo a estrutura de relatório financeiro; (b) a natureza da entidade; (c) a seleção e a aplicação pela entidade de políticas contábeis, inclusive as razões para mudanças nessaspolíticas; (d) os objetivos e estratégias da entidade e os riscos de negócio relacionados que possam resultar em risco de distorção relevante; (e) a mensuração e a revisão do desempenho das operações da entidade. P r o f e s s o r M s . A n d e r s o n M o u r a d a S i l v a NBC TA 315 (R1) – IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DOS RISCOS DE DISTORÇÃO RELEVANTE POR MEIO DO ENTENDIMENTO DA ENTIDADE E DO SEU AMBIENTE Controle Interno da Entidade O auditor deve obter entendimento do controle interno relevante para a auditoria. P r o f e s s o r M s . A n d e r s o n M o u r a d a S i l v a NBC TA 315 (R1) – IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DOS RISCOS DE DISTORÇÃO RELEVANTE POR MEIO DO ENTENDIMENTO DA ENTIDADE E DO SEU AMBIENTE Componentes do controle interno Ambiente de controle O auditor deve obter entendimento do ambiente de controle. Como parte da obtenção deste entendimento, o auditor deve avaliar se: (a) a administração, com a supervisão geral dos responsáveis pela governança, criou e manteve uma cultura de honestidade e conduta ética; e (b) os pontos fortes no ambiente de controle fornecem coletivamente fundamento apropriado para os outros componentes do controle interno, e se os outros componentes não são prejudicados por deficiências no ambiente de controle. P r o f e s s o r M s . A n d e r s o n M o u r a d a S i l v a NBC TA 315 (R1) – IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DOS RISCOS DE DISTORÇÃO RELEVANTE POR MEIO DO ENTENDIMENTO DA ENTIDADE E DO SEU AMBIENTE Sistema de informação da entidade O auditor deve obter entendimento do sistema de informação, inclusive dos processos de negócio relacionados, relevantes para as demonstrações contábeis. P r o f e s s o r M s . A n d e r s o n M o u r a d a S i l v a NBC TA 315 (R1) – IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DOS RISCOS DE DISTORÇÃO RELEVANTE POR MEIO DO ENTENDIMENTO DA ENTIDADE E DO SEU AMBIENTE Comunicação das funções e responsabilidade O auditor deve obter entendimento de como a entidade comunica as funções e responsabilidades sobre as demonstrações contábeis e assuntos significativos relacionados com essas demonstrações: (a)comunicações entre a administração e os responsáveis pela governança; e (b) comunicações externas, tais como as comunicações com os órgãos reguladores. P r o f e s s o r M s . A n d e r s o n M o u r a d a S i l v a NBC TA 315 (R1) – IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DOS RISCOS DE DISTORÇÃO RELEVANTE POR MEIO DO ENTENDIMENTO DA ENTIDADE E DO SEU AMBIENTE Comunicação das funções e responsabilidade O auditor deve obter entendimento de como a entidade comunica as funções e responsabilidades sobre as demonstrações contábeis e assuntos significativos relacionados com essas demonstrações: (a) comunicações entre a administração e os responsáveis pela governança; e (b) comunicações externas, tais como as comunicações com os órgãos reguladores. P r o f e s s o r M s . A n d e r s o n M o u r a d a S i l v a NBC TA 315 (R1) – IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DOS RISCOS DE DISTORÇÃO RELEVANTE POR MEIO DO ENTENDIMENTO DA ENTIDADE E DO SEU AMBIENTE Atividades de controle relevantes para a auditoria O auditor deve obter entendimento das atividades de controle relevantes para a auditoria, que são aquelas que o auditor julga necessário entender para avaliar os riscos de distorção relevante no nível da afirmação e desenhar procedimentos adicionais de auditoria em resposta aos riscos avaliados. P r o f e s s o r M s . A n d e r s o n M o u r a d a S i l v a NBC TA 315 (R1) – IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DOS RISCOS DE DISTORÇÃO RELEVANTE POR MEIO DO ENTENDIMENTO DA ENTIDADE E DO SEU AMBIENTE Monitoramento dos controles O auditor deve obter entendimento das principais atividades que a entidade utiliza para monitorar o controle interno relevante para as demonstrações contábeis, inclusive àquelas relacionadas às atividades de controle relevantes para a auditoria e como a entidade inicia ações corretivas para as deficiências nos seus controles. P r o f e s s o r M s . A n d e r s o n M o u r a d a S i l v a NBC TA 315 (R1) – IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DOS RISCOS DE DISTORÇÃO RELEVANTE POR MEIO DO ENTENDIMENTO DA ENTIDADE E DO SEU AMBIENTE Identificação e avaliação dos riscos de distorção relevante O auditor deve identificar e avaliar os riscos de distorção relevante: (a) no nível das demonstrações contábeis; e (b) no nível de afirmação para classes de transações, saldos de conta e divulgações para fornecer uma base para a concepção e a execução de procedimentos adicionais de auditoria. . P r o f e s s o r M s . A n d e r s o n M o u r a d a S i l v a NBC TA 315 (R1) – IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DOS RISCOS DE DISTORÇÃO RELEVANTE POR MEIO DO ENTENDIMENTO DA ENTIDADE E DO SEU AMBIENTE Identificação e avaliação dos riscos de distorção relevante Para este propósito, o auditor deve: a) identificar riscos; b) avaliar os riscos identificados e avaliar se eles se relacionam de forma generalizada às demonstrações contábeis como um todo e afetam potencialmente muitas afirmações; c) relacionar os riscos; e d) considerar a probabilidade de distorção, inclusive a possibilidade de múltiplas distorções, e se a distorção potencial possa resultar em distorção relevante. P r o f e s s o r M s . A n d e r s o n M o u r a d a S i l v a NBC TA 315 (R1) – IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DOS RISCOS DE DISTORÇÃO RELEVANTE POR MEIO DO ENTENDIMENTO DA ENTIDADE E DO SEU AMBIENTE Risco que exige consideração especial da auditoria Como parte da avaliação de riscos, o auditor deve determinar se qualquer um dos riscos identificados é, no seu julgamento, um risco significativo. Ao exercer esse julgamento, o auditor deve excluir os efeitos dos controles identificados relacionados ao risco. P r o f e s s o r M s . A n d e r s o n M o u r a d a S i l v a NBC TA 315 (R1) – IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DOS RISCOS DE DISTORÇÃO RELEVANTE POR MEIO DO ENTENDIMENTO DA ENTIDADE E DO SEU AMBIENTE Revisão da avaliação de risco A avaliação pelo auditor dos riscos de distorção relevante no nível da afirmação pode mudar durante o curso da auditoria, à medida que evidências adicionais de auditoria são obtidas. P r o f e s s o r M s . A n d e r s o n M o u r a d a S i l v a NBC TA 315 (R1) – IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DOS RISCOS DE DISTORÇÃO RELEVANTE POR MEIO DO ENTENDIMENTO DA ENTIDADE E DO SEU AMBIENTE Documentação O auditor deve incluir na documentação de auditoria: (a) a evidência da discussão entre os componentes da equipe encarregada do trabalho; (b) os elementos-chave do entendimento obtido referentes a cada um dos aspectos da entidade e do seu ambiente, e de cada um dos componentes do controle interno. (c) os riscos identificados e avaliados de distorção relevante nas demonstrações contábeis (d) os riscos identificados e os controles relacionados a respeito dos quais o auditor tenha obtido entendimento P r o f e s s o r M s . A n d e r s o n M o u r a d a S i l v a De acordo com a NBC TA 315, os riscos de distorção relevante no nível da afirmação para classes de transações, saldos de contas e divulgações precisam ser considerados, porque auxiliam diretamente na determinação da: A) política contábil da entidade compatível com estrutura do relatório financeiro aplicável. B) natureza, época e extensão de procedimentos adicionais de auditoria. C) atividade de controles com probabilidade de impedir ou detectar as distorções. D) postura e ação da administração para com as demonstrações contábeis. P r o f e s s o r M s . A n d e r s o n M o u r a d a S i l v a De acordo com a NBC TA 315 – Identificação e Avaliação dos Riscos de Distorção Relevante pormeio do Entendimento da Entidade e do seu Ambiente, os procedimentos de avaliação de riscos incluem, EXCETO: A) indagações à administração e a outros na entidade que, no julgamento do auditor, possam ter informações com probabilidade de auxiliar na identificação de riscos de distorção relevante devido a fraude ou erro. B) procedimentos de controle. C) procedimentos analíticos. D) observação e inspeção. P r o f e s s o r M s . A n d e r s o n M o u r a d a S i l v a De acordo com a NBC TA 315 – Identificação e Avaliação dos Riscos de Distorção Relevante por meio do Entendimento da Entidade e do seu Ambiente, o auditor deve aplicar procedimentos de avaliação de riscos para fornecer uma base para a identificação e avaliação de riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis e nas afirmações. No processo de avaliação dos riscos, o auditor deve seguir os seguintes procedimentos, exceto: A) realizar procedimentos analíticos para identificar aspectos da entidade que o auditor não tinha conhecimento de forma a auxiliar na avaliação de riscos de erros relevantes para fornecer uma base para planejar e implementar respostas para esses riscos. B) obter informações por meio da execução de procedimentos de avaliação de riscos e atividades relacionadas como uma forma de obtenção de evidência de auditoria para sustentar avaliações dos riscos de distorção relevante. C) fazer de forma obrigatória indagações à administração e a outros na entidade, executar procedimentos analíticos e ainda realizar observações e inspeção para cada aspecto do entendimento de forma à obtenção de base segura para avaliação dos riscos. D) buscar o entendimento da entidade e do seu ambiente, inclusive do controle interno da entidade de forma contínua e dinâmica, primordial para que o auditor planeje a auditoria e exerça o julgamento profissional ao longo da auditoria. Curso de Ciências Contábeis - Aula 6 - Auditoria Prof. Ms. Anderson Moura da Silva Caríssimos (as) alunos (as)agradeço a atenção dispensada nesta aula e desejo a todos (as) uma excelente noite. 07 de Septiembre 2020 a n d e r s o n . m o u r a @ f m u . b r P r o f e s s o r M s . A n d e r s o n M o u r a d a S i l v a BIBLIOGRAFIA BÁSICA • ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. 6. Ed.São Paulo: Atlas. 2008 Disponível na Biblioteca Virtual. • ATTIE, William. Auditoria: conceitos e aplicações. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2011. • CREPALDI, Silvio Aparecido. Auditoria contábil: teoria e prática. 9. ed. São Paulo: Atlas,2013. • Martins, Alessandra Negrão Elias Mediação familiar para idosos em situação de risco [livro eletrônico] / Alessandra Negrão Elias Martins. – São Paulo. Blucher, 2017. Disponível na Biblioteca Virtual. • NBC PA 11. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR • ALBUQUERQUE, Frederico de Freitas Tenório de. A auditoria operacional e seus desafios: um estudo a partir da experiência do Tribunal de Contas da União. Rio de Janeiro (RJ): Editora Renovar, 2007. 153 p ISBN 9788571476554 (broch.) Disponível na Biblioteca Virtual. • ATTIE, William. Auditoria conceitos e aplicações. 6. São Paulo Atlas 2012 1 recurso online ISBN 9788522478606. Disponível na Biblioteca Virtual. • CREPALDI, Silvio Aparecido. Auditoria contábil teoria e prática. 10. São Paulo Atlas 2016 1 recurso online ISBN 9788597006681. Disponível na Biblioteca Virtual. • LINS, Luiz Dos Santos. Auditoria. 4. Rio de Janeiro Atlas 2017 1 recurso online ISBN 9788597011807. Disponível na Biblioteca Virtual • MURCIA CABRA, Héctor Horacio. Auditoría Administrativa con base en innovación organizacional. Bogotá: Ediciones de la U, 2016 1 recurso electrónico ISBN 978-958- 762-228-7 . Disponível em: <http://vlex.com/source/auditoria-administrativa-14636> Disponível na Biblioteca Virtual. • SKINNER, R. M; ANDERSON, R. J. Auditoria analítica: um estudo sobre aplicação do fluxograma na auditoria contábil . Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1975. 143 p. Disponível na Biblioteca Virtual. P r o f e s s o r M s . A n d e r s o n M o u r a d a S i l v a
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