Buscar

Doenças Infeciosas Cinomose Canina

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Vírus de RNA;
 Doença viral canina, sendo mais
comum acometer os canídeos
domésticos;
Alta morbidade e letalidade;
Vírus lábil, com sensibilidade a
altas temperaturas
Altamente contagiosa;
Enfermidade multissistêmica;
Formas: aguda, subaguda e
crônica;
Reservatórios são os cães
domésticos;
Animais suscetíveis (mais de 100
espécies)
Canídeos: cães domésticos, coiote,
guaxinim, raposa e lobo;
Mustelídeos: furão e quati;
Felídeos: cheeta, leão e onças.
 Doença cosmopolita;
Brasil atualmente é endêmico;
Etiologia
Virus da Cinomose Canina (VCC)
Família: Panamyxoviridae
Gênero: Morbiivirus
Características
Epidemiologia
Doenças Infeciosas 
Cinomose Canina
A maior incidência são em
animais jovens de 2 a 6 meses não
vacinados, pois esses se
encontram sem proteção de
anticorpos.
Porta de entrada: mucosa oral ou
nasal;
Pode ocorrer transmissão
transplacentária;
Através do fomites como
recipientes, água e comida;
As vias de excreção são secreções
oculares, aerossóis, secreções
nasais, fezes e urina.
 Entrada pelo epitélio do trato
respiratório superior;
Infecção de macrófagos e do
tecido linfoide;
 1° Pico febril entre o 2° e 6° dias,
já com todo tecido linfoide
infectado;
 Disseminação sistêmica através
do sangue e LCR;
Baço>> Gânglios Linfáticos>>
Medula óssea
Diversos sistemas, tecidos e SNC
são infectados. 
Transmissão
Patogenia
1.
2.
3.
4.
5.
6.
 
Tropismo por receptores SLAM (
molécula sinalizadora na
ativação do linfócito), monócitos
e células dendríticas. Dessa
forma há uma inibição da
resposta a citocina mitogênica
(há inibição da sinalização para
ocorrer mitoses) e apoptose;
Aumento da produção de PGE2
(imunossupressor);
 Infecta TCD4 e Th1, havendo
uma resposta imune alterada.
Próximo ao 7° dia os sinais
neurológicos aparecem devido a
infecção do endotélio vascular,
astrócitos e neurônios. 
Fase 1: sistema respiratório
A fase inicial é marcada por uma
imunossupressão pelo ataque do
vírus à células de defesa e órgãos
linfoides.
A evolução da enfermidade depende
da patogenicidade da amostra viral
e o sistema imune do hospedeiro.
 Sinais clínicos
De acordo com as fases de
manifestação:
Doenças Infeciosas 
Cinomose Canina
Diarreia;
Febre;
emese;
Hiporexia;;
Anorexia;
Secreção nasal;
Tosse;
Dispnéia:
Apatia e desidratação grave;
Ceratoconjuntivite. 
Fase 2: Sistema gastrointestinal;
Fase 3: sistema nervoso.
Sinais clínicos gerais:
Ceratoconjuntivite seca 
Blefarite, alopecia periocular,
ceratoconjuntivite seca e
hiperqueratose em plano nasal
Doenças Infeciosas 
Cinomose Canina
Rinite, conjuntivite e secreção
oculonasal;
tosse Produtiva;
Taquipneia e dispneia;
Pneumonia
Gastroenterite aguda;
Vômito;
Diarreia.
Andar em círculos;
Alterações comportamentais;
Contração muscular
involuntária;
Encefalomielite agua (infecção
nos neurônios);
Encefalomielite não supurativa,
crônica ou subaguda
(desmielinização) ;
Pedalagem com letalidade de 30
a 80%
Lesões cutâneas;
Dermatite com pústulas
abdominais;
Sinais clínicos específicos- Sistema
respiratório
Sinais clínicos específicos- Sistema
Gastrointestinal
Sinais clínicos específicos- Sistema
Nervoso
Sinais clínicos específicos- Sistema
Tegumentar
Hiperqueratose em coxins
podais (doença dos coxins
ásperos) e focinho.
Doenças Infeciosas 
Cinomose Canina
Hemograma: não se é possível
realizar o diagnóstico concreto,
mas pode ser um exame auxiliar
para entender a primeira a fase
da patogenia (marcada por
linfopenia e leucopenia. O
hemograma não é utilizado como
diagnóstico completo pois os
sinais são características de
outras doenças também. 
Sorodiagnóstico: a detecção é
através da detecção de
anticorpos dos tipos IgM e IgG.
entretanto a quantidade de IGM
é esparado em animais
vacinados recentemente ou após
uma infecção natural. Sendo
conclusivo somente se o animal
nunca tiver sido vacinado. 
Imunocitologia: a pesquisa de
antígenos através da de
amostras de conjuntiva ocular,
líquor, sangue, sedimento
urinário, epitélios respiratórios e
cutâneos. Com o uso de um
anticorpo fluorescente é usado
para sinalizar a presença do
antígeno. 
Diagnóstico Testes rápidos: atualmente é
muito utilizado o teste de Elisa
ou imunocromatográficos, são
usados detectar antígenos ou
anticorpos da cinomose no
sangue, plasma ou líquor. Os
testes que detectam anticorpos
possuem utilidade diagnóstica
limitada por não diferenciar
anticorpos que foram gerados
como resposta a vacina. Já os
testes que detectam o antígeno
são os mais úteis, inidicando o
vírus no organismo. 
Reação em cadeia de polimerase
(PCR): devido ao vírus da
cinomose ser um RNA, pode ser
utilizado a técnica RT-PCR, para
obtenção de fitas de DNA que
são posteriormente
amplificadas. Os testes irão
detectar o gene que codifica a
proteína do nucleocapsídeo do
vírus. É usado o isolamento do
material genético de sangue,
urina, secreções conjuntivas,
nasais líquor. 
Doenças Infeciosas 
Cinomose Canina
Apenas tratamento de suporte,
tratando os sinais clínicos, a
acupuntura é o tratamento mais
utilizado para encefalite e
paralisia de membros. 
Fluidoterapia;
Antitérmicos parenterais;
Corticoides, para redução do
edema cerebral e encefalite.
Antibióticoterapia, devido a
imunossupressão o animal esta
susceptível a infecções
secundárias (pneumonia,
entérica);
Anticonvulsivantes , devido as
crises convulsivas usa-se
benzodiazepínicos e para
convulsão focal usa-se
carbamazepina;
 Isolamento dos animais;
Imunização:
Desinfecção com formol a 0,5% e
fenol a 0,75%;
Período de espera;
O animal deve receber o colostro
da mão e essa deve ser vacina
para suprir as necessidades
imunológicas dos filhotes; 
Tratamento 
Controle e prevenção
Vacinação
 
Filhotes: 1° dose- 6° a 8° semana de
vida;
Intervalo de 3 a 4 semanas, até
atingirem 14° a 16° semanas de vida;
Revacinar 1 ano de idade.

Continue navegando