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PORTFÓLIO DE ESTÁGIO FUNDAMENTAL I E II EDUCAÇÃO FÍSICA UNOPAR

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO 
LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AMANDA DO SOCORRO REIS DOS SANTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DO ESTÁGIO II 
 
São Miguel do Guamá-Pa 
2021 
 
 
 
 
São Miguel do Guamá-Pa 
2021 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DO ESTÁGIO II 
Relatório apresentado à Universidade Norte 
Paraná, como requisito parcial para o 
aproveitamento da disciplina de Estágio 
Curricular obrigatório II do Curso de 
Licenciatura em Educação Física. 
 
 
AMANDA DO SOCORRO REIS DOS SANTOS 
SUMÁRIO 
INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 6 
1 LEITURAS OBRIGATÓRIAS ............................................................................... 7 
2 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP) ....................................................... 9 
3 ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA 
BNCC ................................................................................................................ 11 
4 ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE 
ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA ................................................................. 13 
5 METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS .............. 15 
6 PLANOS DE AULA ............................................................................................ 17 
CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................... 19 
REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 20 
 
 
INTRODUÇÃO 
O estágio é uma experiência de aperfeiçoamento pessoal para o ramo de 
trabalho o qual o graduando quer exercer. Por meio do contato direto e convívio das 
atividades da futura profissão, o estagiário inicia suas primeiras experiências as 
quais serão necessárias como prática, saber e conhecimento das tarefas exercidas 
no recinto. O estágio pode ser considerado como uma “oportunidade de 
aprendizagem da profissão docente e da construção da identidade profissional” 
(PIMENTA, 2004, p.99). Ou seja, não podemos considerar como uma ferramenta 
técnica, porque o objetivo é ir além de ensinar conteúdos e modos para as 
aplicações dos momentos reais. Assim, a função da prática, segundo Freire (1983), 
é a de agir sobre o homem para transformá-lo. Nesta perspectiva, o estágio nos 
cursos de formação de professores é de suma importância, pois, é a conformidade 
entre as disciplinas fundamentalmente específicas do curso e as pedagógicas. 
O Curso Educação Física desenvolve no profissional o 
conhecimento necessário no dia a dia da atual do educador, e o estágio é a melhor 
maneira de colocar em prática boa parte daquilo que nos foi oferecido. 
Então o estágio é de responsabilidade, entre outras, propiciar condições para 
que os discentes de graduação aprendam a carreira profissional à medida que 
favoreça a convivência com os professores, a realidade escolar, incentivo para a 
pesquisa e o favorecimento ao conhecimento. Um dos principais objetivos do estágio 
II é auxiliar o graduando na contribuição da realidade no ambiente de Anos Finais do 
Ensino Fundamental ou médio, seja em escolas públicas e/ou privadas, a fim de 
conhecer as características do ambiente escolar, acompanhar as atividades do 
professor da escola-campo, auxiliar com o processo de ensino-aprendizagem, estar 
presente nos momentos docentes com professores, observar a gestão, a 
coordenação pedagógica e como estagiário ou pesquisador, registrar situações 
vivenciadas 
A finalidade deste relatório é de favorecer no período de formação, a reflexão 
sobre dificuldades, limites e desafios próprios da profissão docente na Educação 
Básica. Neste relatório estão contidas as informações de como se 
desenvolveram essas atividades, que possibilitaram um amplo conhecimento. 
 
 
1 LEITURAS OBRIGATÓRIAS 
 
Base Nacional Comum Curricular (BNCC) define os direitos de aprendizagem de 
todo aluno e aluna do brasil. É uma mudança relevante no nosso processo de 
ensino aprendizagem porque, pela primeira vez, um documento orienta os 
conhecimentos e as habilidades essências que bebês, crianças e jovens de todo 
país tem o direito de aprender. 
O Ensino Fundamental é caracterizado por ser a etapa mais longa da Educação 
Básica (9 anos). Durante esta fase, os alunos passam por muitas mudanças 
relacionadas ao seu desenvolvimento físico, emocional, social, à sua capacidade 
cognitiva e à sua rotina dentro e fora da escola. O Ensino Fundamental atende 
desde crianças com 6 anos de idade a adolescentes com 14 anos de idade. É um 
período de grandes transformações! 
Para abranger as competências e habilidades a serem desenvolvidas durante 
essa fase tão complexa, divide-se a etapa do Ensino Fundamental entre os Anos 
iniciais (1º ao 5º Ano) e os Anos finais (6º ao 9º Ano). A abordagem pedagógica 
nessas duas etapas apresenta várias características comuns. Nos Anos finais do 
Ensino Fundamental, no entanto, ela se direciona cada vez mais para a intenção de 
despertar a autonomia e o protagonismo dos estudantes, preparando-os para o 
ingresso no Ensino Médio. 
Uma das principais mudanças no Ensino Fundamental – Anos finais – e ao longo 
de toda a Educação Básica – conforme a proposta da BNCC, é a definição de um 
conjunto de 10 competências gerais. As competências gerais são a “mobilização de 
conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e 
socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida 
cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho.” (BNCC) 
Elas mantêm-se as mesmas da Educação Infantil ao Ensino Médio, mas se 
desdobram ao longo de cada uma dessas etapas da educação em diferentes direitos 
de aprendizagem, campos de experiência, unidades temáticas, objetos de 
conhecimento e habilidades específicas, adequando-se às particularidades de cada 
fase do desenvolvimento dos estudantes. 
Enquanto na Educação Infantil a abordagem pedagógica fala em campos de 
experiência, direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento, a partir do 
Ensino Fundamental a estrutura da Base Nacional Comum Curricular é organizada 
https://sae.digital/bncc-ensino-fundamental-anos-iniciais/
https://sae.digital/bncc-ensino-fundamental-anos-iniciais/
https://sae.digital/bncc-na-educacao-infantil/
em grandes áreas do conhecimento e seus respectivos componentes 
curriculares (anteriormente conhecidos como matérias ou disciplinas). Cada área e 
componente curricular possuem competências específicas, articuladas às dez 
competências gerais. As áreas do conhecimento são: 
• Áreas de linguagens: língua portuguesa, arte, educação física e língua 
inglesa. 
• Área de Matemática: matemática. 
• Área de Ciências da Natureza: ciências. 
• Área de Ciências Humanas: Geografia e história. 
• Área de Ensino Religioso: ensino religioso. 
 
Uma preocupação comum a todos os profissionais da educação são os 
momentos de transição presentes ao longo da Educação Básica. Na transição entre 
os Anos iniciais e finais do Ensino Fundamental essa preocupação vem 
principalmente da mudança do professor generalista para o professor especialista, 
que representa para os estudantes uma evolução significativa no nível de exigência. 
Para que essa transição aconteça de forma mais natural possível, a recomendação 
da BNCC é que escolas e redes de ensino realizem, com base no documento, as 
adaptações necessárias – especialmente nos currículos do 5º e 6º ano – evitando 
assim uma grande ruptura no processo de aprendizagem. 
 
2 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP) 
 
 
1- O que é o PPP e qual a importância desse documento para o ambiente 
escolar? 
O PPP compreende a siglapara Projeto Político Pedagógico, considerado o 
documento norteador de todas as instituições escolares, que deve estar em 
conformidade com as prerrogativas encontradas na Base Nacional Curricular 
Comum (BNCC). É projeto porque reúne propostas de ação concreta a executar 
durante determinado período de tempo. É político por considerar a escola como um 
espaço de formação de cidadãos conscientes, responsáveis e críticos, que atuarão 
individual e coletivamente na sociedade, modificando os rumos que ela vai seguir. 
É pedagógico porque define e organiza as atividades e os projetos educativos 
necessários ao processo de ensino e aprendizagem. 
É um instrumento que reflete a proposta educacional da instituição de ensino. 
É um documento que deve ser produzido por todas as escolas, segundo a Lei de 
Diretrizes e Bases (LDB). Segundo Libâneo (2004), é o documento que detalha 
objetivos, diretrizes e ações do processo educativo a ser desenvolvido na escola, 
expressando a síntese das exigências sociais e legais do ensino e os propósitos e 
expectativas da comunidade escolar. 
Todavia, é fundamental ressaltar que o PPP pode apresentar flexibilidade, no 
que tange ao desenvolvimento de objetivos e metas, a fim de que se torne possível 
o entendimento das necessidades e limitações dos alunos, conforme suas 
realidades. 
 
2- O Projeto Político Pedagógico (PPP) se relaciona aos pressupostos 
básicos para a atuação didática, estando alinhado com a Base Nacional 
Comum Curricular (BNCC). 
Partindo deste ponto, notamos que o projeto deve reunir propostas de 
ação concreta a executá-las durante um determinado período de tempo. 
Para ser mais exato, ele possui caráter político por considerar a escola como 
um espaço de formação de cidadãos conscientes, atuando de forma coletiva e 
individual na sociedade. 
Além disso, em sua base pedagógica ele deve ser reelaborado dependendo 
das condições de cada instituição podendo levar até 10 anos, devendo definir e 
organizar atividades necessárias para a aprendizagem. 
 
3- A avaliação da aprendizagem é um elemento crucial no processo de 
ensino e de aprendizagem, visto que oportuniza indícios dos avanços 
escolares e dos pontos que precisam ser aperfeiçoados. Com base na leitura 
que você realizou do PPP, de que modo a escola apresenta o processo de 
avaliação? 
Este feedback será essencial para o entendimento das necessidades 
pedagógicas dos alunos ao entendimento dos educadores, assim como o 
reconhecimento dos erros e pontos fracos pelos próprios alunos. 
A avaliação desenvolvida e contínua, ou seja o aluno é acompanhado 
constantemente, orientado, mediante registros e comunicação quanto ao 
desenvolvimento do processo educativo destaca-se que é importante considerar na 
avaliação do processo de desenvolvimento das competências do estudante, o 
território e o contesto em que está inserido, pois a avaliação do aprendizado e 
desenvolvimento dos estudantes não deve ser apenas somativa, mas também 
formativa e realizada de maneira contínua. Dessa maneira, a avaliação está de 
acordo com a política educacional vigente, os compromissos assumidos no Plano do 
Desenvolvimento Individual - PDI e no Projeto Político Pedagógico – PPP.
11 
 
3 ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA 
BNCC 
 
 
1- Como podemos entender o termo Transversalidade? 
A transversalidade trata da organização de métodos educativos de acordo 
com as áreas, dessa forma um mesmo tema pode ser visto diversas vezes sob 
perspectivas diferentes de disciplinas diferentes. Por exemplo, o estudo da 
bioquímica na química, na biologia e na física ao mesmo tempo. 
A transversalidade também pode se aliar com a interdisciplinaridade para 
tornar o ensino ainda mais didático e facilitar a aprendizagem do aluno. 
 
2- Qual a importância de se trabalhar com os TCTs na escola? 
De acordo com artigo apresentado, a abordagem dos Temas 
Contemporâneos Transversais (TCTs) deve permitir ao estudante compreender 
questões diversas, tais como cuidar do planeta, a partir do território em que vive; 
administrar o seu dinheiro; cuidar de sua saúde; usar as novas tecnologias digitais; 
entender e respeitar aqueles que são diferentes e quais são seus direitos e deveres 
como cidadão, contribuindo para a formação integral do estudante como ser 
humano. 
Desta forma os temas transversais são importantes porque permitem que os 
alunos construam um pensamento crítico, consigam fazer uma reflexão sobre o meio 
social e os valores na sociedade os TCTs atuam dentro da Base Nacional Curricular 
Comum e podem ser adotados em temáticas presentes no cotidiano dos educandos. 
Podemos observar que a Base Nacional Comum Curricular destaca a 
importância dos TCTs quando diz que é dever dos sistemas de ensino e escolas: 
Por fim, cabe aos sistemas e redes de ensino. Assim como as escolas, em 
suas respectivas esferas de autonomia e competência, incorporar aos currículos e 
às propostas pedagógicas a abordagem de temas contemporâneos que afetam a 
vida humana em escala local, regional e global, preferencialmente de forma 
transversal e integradora. (BRASIL, 2017, p. 19). 
 
12 
 
3- Dos TCTs listados, quais podem ser trabalhados de forma transversal no 
seu curso de graduação? 
Os temas transversais são importantes porque permitem que os alunos 
construam um pensamento crítico, consigam fazer uma reflexão sobre o meio social 
e os valores na sociedade. 
Os temas transversais são obrigatórios na escola, os TCTs atuam dentro 
da Base Nacional Curricular Comum podem ser adotados em temáticas presentes 
no cotidiano das pessoas. 
O professor pode desenvolver um trabalho em sala de aula falando sobre 
como usar o dinheiro, como cuidar do meio ambiente, como adotar a empatia. 
 
4- O Guia apresenta uma metodologia de trabalho para o desenvolvimento 
dos TCTs, baseado em quatro pilares. Quais são estes pilares? Comente sua 
perspectiva sobre essa metodologia. 
Os quatro pilares apresentados no Guia para desenvolvimento dos TCTs são: 
problematização da realidade e das situações de aprendizagem; superação da 
concepção fragmentada do conhecimento para uma visão sistêmica; integração das 
habilidades e competências curriculares à resolução de problemas; promoção de um 
processo educativo continuado e do conhecimento como uma construção coletiva. 
Essa metodologia contribuiu para a aplicação do conhecimento teórico 
adquirido pelos alunos, contribuindo para que assimilem o conteúdo de forma prática 
em seus estudos. Portanto é um método de caráter avaliativo, que visa garantir a 
eficácia do aluno, criando uma visão crítica e ampla da área de atuação escolhida. 
13 
 
4 ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE 
ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA 
 
1) A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) começou a ser implementada na 
Educação Básica recentemente. Esse documento fornece orientações e 
determina competências, habilidades e componentes essenciais para 
estudantes de todas as escolas brasileiras, públicas e privadas. Porém, esse 
não é o único documento que o professor deverá considerar no momento de 
planejar a sua prática pedagógica. 
a. Por que a BNCC não pode ser o único documento orientador do 
planejamento docente? 
A Base Nacional Comum Curricular não pode ser o documento único que 
deve ser adotado pela escola, visto que cada instituição de ensino apresenta sua 
particularidade. As regiões onde as escolas estão inseridas também têm 
características próprias. Como cada escola apresenta sua própria realidade e 
necessidade, o que implica na necessidade de orientação de outras visões sob a 
forma de desenvolvimento de documentos oficiais. 
b. Quais outros documentos deverão ser considerados? 
Os documentos que deverão ser considerados são o Referencial Curricular 
Nacional para a Educação (RCN), além da própria flexibilização do currículo da 
escolar que deve respeitar as particularidadesdos alunos. 
 
2) Exemplifique de que maneira a equipe pedagógica poderá orientar o 
professor tendo como referência a utilização do Projeto Político Pedagógico e 
da Proposta Curricular. 
O Projeto Político Pedagógico (PPP) é considerado como o elemento de 
maior importância do sistema educacional, no sentido de atuar como uma base para 
o desenvolvimento de práticas pedagógicas. 
Diante disso, é função dos educadores compreender as minúcias presentes 
no PPP, para que a Proposta Curricular seja direcionada, resultando em 
uma aprendizagem mais significativa aos alunos, de uma forma geral. Compreende-
se que o professor deve se encontrar em articulação com toda a equipe pedagógica 
para alcançar os objetivos de aprendizagem do aluno. Utiliza-se a proposta curricular 
14 
 
para estabelecer como se ensina e quais a maneira de avaliação, bem como a 
organização do tempo e espaço na sala de aula. 
A equipe pedagógica deve propor formação continuada aos professores para 
compreender a maneira de como irá se organizar visando o cumprimento das 
intenções da escola. Nesse sentido, a gestão deve estar presente para viabilizar o 
que for necessário para o funcionamento da instituição escolar. A equipe 
pedagógica pode orientar o professor na execução do projeto pedagógico de modo 
que muitas vezes há uma adaptação na execução de tarefas escolares dado à 
inclusão de novas ementas pedagógicas, por isso, a equipe pedagógica pode instruir 
os professores quanto à essas mudanças e como agir. 
 
 3) No que se refere às atribuições da equipe administrativa, descreva a 
importância da relação da direção com a equipe pedagógica para a qualidade 
dos processos educativos no contexto escolar 
O diretor trabalha de forma coletiva com os outros atores do processo escolar. 
 Precisa se inteirar sobre as questões pedagógicas, o coração da equipe pedagógica 
dentro da escola são os professores e a própria equipe pedagógica, que vão 
direcionando dentro do currículo, dentro dos conteúdos a serem ministrados, dentro 
das metodologias que esse professor utiliza. O diretor precisa acompanhar, não só a 
questão das notas, das avaliações, mas principalmente a questão da evasão, 
aprovação e reprovação por conselho de classe. 
O diretor estabelece estratégias junto com a equipe pedagógica e junto com 
os professores auxiliando nessa implementação, pois não adianta somente a equipe 
pedagógica e os professores tentarem realizar essas ações, o diretor é o condutor 
de todas essas ações pedagógicas também e ele deve dar além de todo o suporte 
administrativo da estrutura pedagógica, materiais didáticos, valorização da 
biblioteca, a possibilidade de organizar essa escola dentro das metodologias da 
tecnologia da informação e da comunicação para que dentro da sua função 
enquanto diretor do escopo pedagógico possa direcionar os recursos e os 
encaminhamentos pedagógicos junto com a equipe pedagógica e com os 
professores. Diante disso, é fundamental que ambas as partes estejam em 
conformidade, no sentido de gerar melhores experiências aos próprios 
15 
 
alunos, através de atividades pedagógicas mais significativas, levando a melhores 
desempenhos. 
 
5 METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS 
 
 
As metodologias ativas permitem uma participação maior do aluno no 
processo de educação e formação, e a proposta das metodologias ativas é que o 
estudante esteja sempre no centro da aprendizagem. Nesse sentido, elas estão 
sendo cada vez mais utilizadas dentro e fora de sala de aula. 
Essas metodologias servem como forma de fazer o aluno protagonista do 
ensino, fugindo do estereótipo de um professor que tudo comanda na sala de aula. 
O principal objetivo deste modelo de ensino é incentivar os alunos para que 
aprendam de forma autônoma e participativa, a partir de problemas e situações reais 
participando ativamente e sendo responsável pela construção de conhecimento. 
De acordo com o que foi repassado, a escola apresenta problemas de evasão 
escolar, tendo o número de alunos diminuído, fato que preocupa a coordenação da 
escola. Frente às mudanças que as tecnologias provocam na educação, tema que 
ainda gera muita discussão, algumas escolas ainda não se apropriam das 
tecnologias pedagogicamente, e assim, não as utilizam. É notório o crescimento das 
informações e do acesso que os estudantes possuem hoje, com as tecnologias, 
nesse sentido, é necessário que a escola e os professores atentem para a 
necessidade de inseri-las em seus projetos pedagógicos e planos de aula. O 
momento em que estamos vivendo, dentro de uma pandemia mundial, é preciso 
inovar, criar expectativas, fazer do aluno um ser ativo do seu próprio conhecimento. 
Foi então sugerido o uso da Metodologia Webquest, já que os alunos fazem o 
uso ilimitado de aparelhos celulares dentro da sala de aula, não seria um problema 
fora do ambiente escolar, já que os mesmos tinham o recurso. 
Segundo Mercado; Viana, 2004, a webquest é uma técnica que tem o ensino 
baseado na internet é, sem dúvida uma excelente metodologia que pode contribuir 
na inserção das TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação) nas aulas. A 
webquest pode ser uma alternativa pedagógica, na utilização da internet, poderá 
revolucionar a construção do saber e os ambientes virtuais de aprendizagem. Santos 
16 
 
e Barros (2014) conceituam webquest como uma atividade didática, estruturada, de 
forma que os alunos se envolvam no desenvolvimento de uma tarefa de 
investigação, usando principalmente recursos da internet. 
 O primeiro contato do aluno com a metodologia nova, webquest, não deve ser 
muito extenso, já que estão conhecendo agora. Como é um momento de 
aproximação, o primeiro contato deve despertar a curiosidade do aluno. Feito a 
apresentação e explicado como a aula irá prosseguir, os alunos devem estar cientes 
de que precisarão ter disciplina e organização para que o projeto siga adiante. Nos 
primeiros dias, serão ministrados vídeos aulas sobre o assunto, logo em seguida, 
será passado um trabalho a ser desenvolvido e enviado logo em seguida. 
Como o tipo da metodologia é webquest, nesse recurso, possui três formas 
de tarefas, tarefa de recontar, tarefa de compilação e tarefa de mistério. No caso, o 
tipo de tarefa escolhida, foi a tarefa de recontar. A tarefa de recontar é bem simples, 
depois de apresentado o conteúdo na vídeo aula, será ofertado aos alunos que 
façam um trabalho multimídia sobre o tema “Danças Folclóricas das Regiões do 
Brasil.” Cada aluno fará uma apresentação online sobre a dança e região escolhida. 
A forma de avaliação é o desempenho do aluno no momento da apresentação, 
domínio do assunto abordado, organização das informações e criatividade. 
 
 
 
17 
 
6 PLANOS DE AULA 
 
Plano de Aula 1 
 
Identificação 
Disciplina educação física 
Série M404 
Turma M404 
Período vespertino 
Conteúdo 
Lutas 
Objetivos 
Objetivo geral: Compreender a história do judô, e passar as grandes 
mudanças 
 
Objetivo específicos: Conhecer os elementos básico e técnicos do 
judô; 
Definir a diferencias entre briga e luta; 
Identificar o Judô a partir do estudo de suas características, história, 
filosofia, princípios, regras principais de combate, vestuário e vivência 
prática. 
 
Metodologia 
Especificar no primeiro momento passando uma breve introdução sobre 
lutas com duração de 30 minutos, logo após, apresentar alguns meios 
para a realização de uma atividade com duração de 20 minutos, por fim 
uma série de questões sobre a diferença de luta e briga e alguns fatos 
históricos da luta. 
 
Recursos 
Computador e internet. 
 
Avaliação 
O critério de avaliação será avaliar o domínio do assunto pelo aluno. 
Referencia 
LANÇANOVA, J. E. S. - Lutas na Educação Física Escolar: alternativas 
pedagógicas. 2006. 70 f. Monografia (Licenciatura em Educação Física) 
– Universidade da Região da Campanha, Alegrete, 2006.26 
18Plano de Aula 02 
Identificação 
Disciplina educação física 
Série M202 
Turma M202 
Período vespertino 
Conteúdo 
Danças Folclóricas 
Objetivos 
Objetivo geral: Compreender o verdadeiro significado cultural das 
danças folclóricas, histórica e social 
 
Objetivo específicos: Identificar as danças envolvidas, o histórico social 
e cultural de todas elas; 
Compreender sua importância nas suas regiões 
 
Metodologia 
Especificando as danças em um breve período de 30 minutos, no 
segundo momento foi elaborado um comentário de todos em alunos com 
uma explicação superficial de cada dança com duração de 35 minutos. 
logo após foi feito uma pesquisa com duração de 20 minutos, por fim 
uma atividade 
 
Recursos 
Computador, internet 
 
Avaliação 
Citar as danças, mas tradicionais nas respectivas regiões, 
exemplificando cada uma, elaboração de uma pesquisa previa para o 
desenvolvimento da atividade. O critério de avaliação e o domínio do 
assunto de cada aluno 
Referencia 
CARVALHO NETO, Paulo de. Folclore e educação. Rio de Janeiro: 
ForenseUniversitária: Salamandra; São Paulo: Secretaria de Cultura do 
Estado de São Paulo, 1981. p. 5-10. 
19 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Este trabalho foi de suma importância para a formação acadêmica, pois a 
teoria estudada na faculdade esteve aliada a prática em sala de aula. Foi 
conseguido vivenciar experiências diversas para o preparo da futura profissão. O 
estágio contribuiu de forma significativa, porque coloca o acadêmico em contato com 
a realidade da escola. No estágio teve-se a certeza do quanto às atividades 
coletivas são importantes, pois a mesma proporcionou a interação dos alunos, 
fazendo com que um possa estar em constante ajuda do outro. Através da junção da 
teoria e prática, pode-se executar de forma clara e suscinta o estágio no Ensino 
Fundamental- anos finais. Para a atuação do estágio, houve um preparo teórico 
aprofundado, observação de como a professora regente interagia com os alunos. 
Assim como todas as etapas da graduação são importantes, a vivência do estágio 
em regência também possui a sua importância. É o momento em que se percebe e 
coloca em prática, tudo o que foi aprendido até o momento. O estágio no 
Fundamental – anos finais, foi mais uma etapa vivenciada. No entanto, 
considerando-se os aspectos observados e vivenciados no tempo do estágio 
supervisionado II nos Anos Finais do Ensino Fundamental, comprova-se que é uma 
etapa crucial para a formação docente, juntamente com as experiências a 
conquistadas, fortalecerá a base da prática educativa, nesse aspecto nos conduz a 
realidade da prática docente. Essa experiência proporcionou uma ampla visão do 
que será trabalha a realidade do dia a dia escolar das crianças, juntando a teoria 
com a prática docente. Despertando-nos a refletir sobre os vários conflitos que 
iremos bater de frente na educação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
REFERÊNCIAS 
 
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases da 
Educação Nacional. Disponível em: < 
http://www.presidencia.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm>. Acesso em: 25/10/2020. 
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAenZQAG/ldb-9394-96. 
 
CARVALHO NETO, Paulo de. Folclore e educação. Rio de Janeiro: 
ForenseUniversitária: Salamandra; São Paulo: Secretaria de Cultura do Estado de 
São Paulo, 1981. p. 5-10. 
 
FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. 13. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983. 
 
GARCÍA, C. M. A formação de professores: novas perspectivas baseadas na 
investigação sobre o pensamento do professor. In: NÓVOA, A. (Org.). Os 
professores e a sua formação. Lisboa: Dom Quixote, 1992. P. 51-76. 
 
LANÇANOVA, J. E. S. - Lutas na Educação Física Escolar: alternativas 
pedagógicas. 2006. 70 f. Monografia (Licenciatura em Educação Física) – 
Universidade da Região da Campanha, Alegrete, 2006.26 
 
LIBÂNEO, José Carlos. Organização e gestão da escola: teoria e prática. 5. ed. 
revista e ampliada. Goiânia: Editora Alternativa, 2004. 
 
MERCADO, Luiz Paulo Leopoldo; VIANA, Maria Aparecida Pereira (Org.). Projetos 
utilizando webquest: A metodologia webquest na prática. Maceió: Q Gráfica, 
2004. 450 p. 
 
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