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CRIAÇÃO DE PERU

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universidade salvador - unifacs
CRIAÇÃO E PRODUÇÃO ANIMAL II
criação de perus
ANA CLARA DOS SANTOS ARAÚJO
ANA CLARA SILVA FIENI
BEATRIZ MACHADO BARROS
GABRIELA SILVA DE OLIVEIRA
LUANA MORENA CAMPOS SANTANA DOS SANTOS
MARCOS DAVI TINOCO CASAIS E SILVA
salvador
2020
ANA CLARA DOS SANTOS ARAÚJO
ANA CLARA SILVA FIENI
BEATRIZ MACHADO BARROS
GABRIELA SILVA DE OLIVEIRA
LUANA MORENA CAMPOS SANTANA DOS SANTOS
MARCOS DAVI TINOCO CASAIS E SILVA
CRIAÇÃO DE PERUS
Professora: Tatiane Sales
SALVADOR
2020
LISTA DE FIGURAS
FIGURA 1 – Broad-Breasted-Bronze.......................................................4
FIGURA 2 – 
FIGURA 3 –
FIGURA 4 – 
Os perus são aves que se alimentam de grãos e insetos. Tanto o macho como a fêmea têm a cabeça e o pescoço descoberto de penas. Geralmente as suas penas têm coloração preta, castanha ou até mais clara. 
São animais extremamente barulhentos e é recomendado a criação afastada do meio urbano. No setor alimentício, ela é uma ave bastante procurada para datas comemorativas por possuir uma carne suculenta e macia.
As principais raças comercializadas são a Broad-Breasted-Bronze, Holandesa Branca e a USDA Beltville Branca, por suas qualidades, produção e valor de seus produtos. Dessas raças, a Broad-Breasted-Bronze, atinge 16 kg para os machos e 9 kg para as fêmeas. A Holandesa Branca, 15 kg para os machos e 8 kg para as fêmeas e, a USDA Beltville Branca, 8 kg para os machos e 5 kg para as fêmeas. 
Atualmente, o Brasil se especializou na criação de três espécies, que são consideradas mais dóceis para manter em cativeiro e ganham peso rapidamente.
Trata-se da Holandesa Branca, que possui plumagem branca, o Bourbon Red, que tem plumagem vermelha e o Broad-Brested-Bronze, de plumagem marrom.
Figura 1: Broad-Brested-Bronze	 Figura 2: Holandesa Branca		 Figura 3: USDA Beltville Branca
Figura 4: Bourbon Red
De acordo com a ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal) o Brasil apresenta 7% da produção mundial de carne de peru. 
A produção no país se concentra nos estados de Minas Gerais (9,24%), Goiás (19,14%), Santa Catarina (24,75%), Rio Grande do Sul (17,56%) e Paraná (29,31%). Em 2014 (dados mais recentes), o Brasil produziu 327 mil toneladas e, conforme a ABPA, são aproximadamente 2,5 mil produtores e cinco centros industriais, sendo que esses centros são de apenas duas empresas. 
1. SISTEMA DE PRODUÇÃO
A criação de perus, em escala comercial ou doméstica, é uma atividade que exige alto investimento e que pode ser exercida por criadores sem muita experiência. Dedicação constante, boa higiene, alimentação adequada e boas condições de manejo são cuidados indispensáveis. Na prática, a maior dificuldade de criar essas aves é no período entre três e seis meses de vida, quando são extremamente sensíveis. Passado esse período, tornam-se rústicas e resistentes (MEIRA et al., 2009). Os perus não podem ser criados em locais úmidos. É fundamental mantê-los num local abrigado, protegidos da chuva, vento e sol, sem contato com o chão. O piso deve ser ripado ou forrado com serragem ou palha seca (MEIRA et al., 2009).
O sistema de produção de perus é dividido em duas fases, uma fase de iniciação e outra de terminação. Na fase inicial os peruzinhos são alojados com um dia de vida permanecendo até 28 a 32 dias.
1.1 Fase Inicial da Criação
· Pré-alojamento
A cama feita de maravalha ou casca de arroz deve estar macia, sem a presença de cascões, nem muito seca e nem muito úmida. O ambiente é climatizado para atingir uma temperatura de aproximadamente 30°C, os bebedouros e comedouros são regulados de acordo com o tamanho das aves para facilitar ao máximo a ingestão de água e alimentos, contudo para estimular o consumo utiliza-se cartelas de ovos abastecidas de ração manualmente espalhadas por todo aviário.
Os perus não podem ter contato direto com o solo, nas primeiras semanas, e, por esse motivo, o piso deve ser ripado ou mesmo forrado.
Folhas de papel colocadas embaixo dos bebedouros estimulam o consumo de água, evitando assim mortes por desidratação.
Para atingir a temperatura ideal utilizam-se campânulas a gás por aviário, aquecendo e evitando a variação de temperatura, estas devem ser ligadas três horas antes da chegada das aves e reguladas na altura ideal. 
Aves que chegam debilitadas são colocadas em uma área de recuperação, e após se recuperar retornam junto aos demais. Aves com problemas que impedem seu crescimento são eliminadas.
· Acomodação
Na primeira noite dos peruzinhos nos aviários é necessário que os granjeiros os coloquem para dormir. Ao entardecer, desligam-se as luzes dos aviários e com o auxílio de uma lanterna caminha-se próximo as campânulas atraindo-os com a luz para próximo a elas, para que fiquem bem acomodados de forma que não fique muitas aves em algumas campânulas e poucas em outras.
· Debicagem 
A debicagem é um procedimento feito para evitar o canibalismo entre as aves, que por serem curiosas acabam ferindo umas às outras. É um processo cirúrgico de corte e cauterização do bico das aves e constitui uma das práticas de manejo mais importantes dentro da criação. O processo é feito no segundo dia de vida, com a utilização de uma máquina debicadora que cauteriza o bico superior das aves com tamanho de dois a três milímetros.
· Comedouros e bebedouros
Além das caixas de ovos espalhadas em todo o aviário para facilitar o consumo de ração das aves, os comedouros e bebedouros também devem ser regulados de forma que facilite o consumo. Estes são regulados de acordo com a idade e tamanho das aves, sendo assim, os comedouros na primeira semana são colocados sobre a cama e logo após esse período são regulados de acordo com a altura das aves, mantendo um centímetro de ração abaixo da borda na primeira semana e depois dois centímetros, evitando assim o desperdício de ração.
Os bebedouros são regulados de acordo com a altura das aves de modo que facilite o consumo e não molhe a cama. Sendo assim durante os dez primeiros dias são mantidos na altura do papo e logo após na altura do dorso dos animais.
· Cama sobreposta
A cama dos aviários do sistema inicial, não diferente das demais, deve estar sempre seca a ponto de não produzir poeira e não úmida pra evitar a produção de gases poluente prejudiciais aos peruzinhos.
Cama molhada aumenta a emissão de gases, interferindo no desenvolvimento das aves, com o excesso de gases e troca de ar deficiente, os peruzinhos consomem menos água, logo comem menos, aumentando assim o índice de mortalidade e refugo. Por outro lado, cama muito seca, aumenta produção de poeira torna-se prejudicial ao sistema respiratório das aves, levando as mesmas consequências. Quando tem muita formação de poeira dentro do aviário, deve-se ligar a nebulização com o intuito de umedecer a cama e reduzir a poeira.
· Ambiência
O controle da ambiência é feito através do uso de ventiladores exercendo pressão positiva, nebulizadores e cortinas azuis que estão sempre abaixadas permitindo total entrada de ar. O controle da temperatura conta com um painel de gás, termostato, sondas de temperatura e umidade.
· Pesagem
A pesagem das aves é feita semanalmente, sendo realizada aos sete, 14, 21 e 28 dias de vida. Com auxílio de um círculo, as aves são separadas de forma aleatória em três pontos distintos do aviário, pesando 1% 23 do lote. São colocadas 20 aves por saco e pesadas com uma balança móvel. A média dos pesos das aves é registrada.
· Necropsia
A necropsia é um procedimento utilizado para identificação de doenças em aviários ou somente para acompanhamento sanitário, devendo ser sempre realizada afastada das demais aves, de preferência fora do aviário. O sacrifício das aves é feito por deslocamento cervical.
1.2 Fase de Terminação da Criação.
O sistema de terminação recebe as aves vindas dos criadores do sistema de iniciação com aproximadamente 30 dias, e recriam estas até a idade de abate. 
· Ração e água
Nessa fase de terminação, as aves recebem água e ração a vontade, com a finalidade de ganharpeso. O objetivo é o maior ganho de peso consumindo o mínimo de ração, atingindo as metas estabelecidas para sua linhagem, sendo assim, quanto menor a conversão alimentar maior será os benefícios para os criadores que são bonificados ao fim do lote.
· Ambiência
Para se manter uma boa ambiência, os aviários contam com ventilação do tipo túnel, que consiste basicamente em duas entradas de ar na lateral do fundo do aviário e sete exaustores na parede oposta, o restante é fechado com lona e totalmente vedado, deve-se evitar qualquer entrada falsa de ar, como furos e rasgos. 
Não há uso de campânulas para aquecimento, pois devido a idade das aves, estas já possuem seu sistema termorregulador desenvolvido.
· Cama sobreposta
A cama deve ser sempre manejada de forma que se apresente seca, sem a presença de cascões. Devido ao uso intenso de nebulizadores nos aviários do sistema de terminação a umidade da cama pode aumentar, deixando-a compactada. Bebedouros mal regulados também podem prejudicar a qualidade da cama, favorecendo a formação de cascões. A cama pode ser reutilizada até quatro vezes, dependendo da qualidade da mesma e das recomendações do extensionista.
· Pesagem
Para a pesagem é feita uma amostragem de 1% do lote escolhidos aleatoriamente no início, meio e fim do aviário, pesando-se as aves individualmente. É feito uma média de pesos que devem ser registrados.
· Eliminação das aves
A eliminação das aves é um procedimento que visa sempre o bem-estar e a rentabilidade do lote. Aves com lesões graves, fraturadas ou que estão fora do padrão do lote e sem chances de recuperação são eliminadas. A eliminação segue padrões do bem-estar animal, sendo feita sempre fora do aviário e longe das outras aves.
· Jejum pré-abate
Uma das maneiras de diminuir a contaminação no abatedouro é submeter as aves a um período de jejum alimentar antes da apanha, carregamento e transporte.
O tempo indicado para o jejum é de seis horas, este tempo deve ser suficiente para que não haja perda de peso excessiva e nem contaminação no abatedouro.
2. EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES NECESSÁRIAS
As instalações onde ficam devem ser bem higiênicas, oferecendo água de qualidade e alimento. Os perus podem ser criados em pequenos galpões, ou mesmo em cercados, sendo que esse último é indicado que seja elétrico, para evitar que predadores se aproximem. É fundamental o melhoramento dos sistemas de calefação, ventilação e iluminação para que permitam aperfeiçoar as densidades na criação engorda e, com isso, o rendimento e a eficiência na produção de perus. Da mesma forma, o ambiente deve protegê-los da chuva e do frio.
2.1 Comedouro Edegeflex para Perus Adultos 
Componentes robustos, com paredes espessas e injetadas em polipropileno de alta qualidade com tratamento anti UV.
· Abraçadeiras de travamento do prato no tubo fixam o prato no tubo, mas permitem o movimento lateral.
· Tubo galvanizado com parede reforçada.
· Sistema de regulagem coletiva do nível de ração no prato a cada 25 m, com operação prática e segura
· Sistema de regulagem coletiva do comedouro dividido em trechos de 25 metros.
· Cone regulador do nível de ração com exclusivo sistema de mola para tensionamento, o cone mantém sempre a posição graças à mola tensionadora.
· Pés de apoio do cone regulador mantém a abertura ideal para a fase final do lote.
· Desenho do prato permite total acesso das aves a ração, sem restrições
· Altura do tubo de alimentação permite o trânsito livre das aves pelo galpão.
· Aba antidesperdicio de ração, fácil de instalar e remover
· Fácil de instalar, manter e higienizar.
· Adapta-se a todos os tubos 1 3/4” (45mm)
· Ração sempre fresca e com distribuição uniforme no prato.
· Capacidade de ração de 6 kg.
· Capacidade de 25 - 30 machos e 45 fêmeas por prato.
Figura 7: Comedouros
2.2 Sistema de Bebedouros Edege Ziggity T-Max para Perus Adultos
Benefícios comprovados:
· Melhora a saúde das aves
· Máximo desempenho de peso
· Reduz umidade da cama e produção de amônia
· Proporciona melhor ambiente para as aves.
· Melhora a eficiência alimentar
· Reduz os custos com manejo e troca de cama
· Reduz os índices de mortalidade
· Reduz os custos de medicação
· Bebedouro auto-limpante
· Sistema robusto com longa vida útil. 
3. MANEJO ALIMENTAR
O acesso dos animais a uma alimentação saudável e nutritiva é uma das práticas que está diretamente ligada ao bem-estar dos perus e melhora dos índices produtivos. O peru é uma das aves que mais apresentam taxa de crescimento em relação ao seu peso inicial, devido a isso, eles possuem uma grande exigência alimentar. Existem diversos fatores que afetam o consumo do alimento, mesmo ele estando à disposição de forma livre e em equipamentos adequados, preliminarmente podemos resumir que o consumo do alimento é o resultado de uma interação ampla entre a genética (diferentes linhagens), o ambiente, a sanidade, a nutrição e o manejo (BUTOLO, 2010). No Brasil, as formulações de rações para aves são feitas à base de milho e soja processada e deve ser fornecida à vontade. O milho representa a fonte de energia e a soja, a fonte de proteína. Em algumas empresas, é utilizado o sorgo como substituição do milho na tentativa de aperfeiçoar o desempenho da ave e reduzir os custos de produção. A utilização de grit (pedras de carbonato de cálcio) é muito útil na produção de perus, pois estas aves têm por hábito comer areia ou cama e o grit vai ajudar a moela a destruir esse material evitando assim a sua acumulação no trato gastrointestinal (TGI) (Hybrid, n.d.). É proibido a utilização de promotores de crescimento na ração.
O consumo de água normal dos perus é cerca de 2.2L/Kg de ração, os fatores que interferem esse consumo são a idade do animal e a temperatura. Para estimular o consumo de água é feito o “flushing”, que é a troca de água da tubulação diminuindo a temperatura da água que é fornecida no aviário e é realizado a cada 2 horas. O controle biológico da água é de extrema importância e atualmente a abordagem mais utilizada é a desinfecção pelo cloro através de pastilhas, eliminando assim vírus, bactérias e outros materiais orgânicos que podem estar presentes nas tubulações. Os níveis de pH permitidos são entre 5.5-6.5 (Cobb-Vantress, 2013; Ross, 2013). Para além disso, deve sempre monitorizar-se as leituras do Potencial de Oxidação-Redução, Ph e sólidos totais (Cobb-Vantress, 2013; Alexander, 2013; Tarquini, 2015). A análise do PH e cloro devem ser realizadas todos os dias e os testes bacteriológicos e químicos uma vez por ano, caso haja algum problema na qualidade da água, poderá ser feito com maior frequência.
4. MANEJO REPRODUTIVO
A seleção genética gerou aumentos na taxa de crescimento destas aves, aonde a média anual de ganho de peso é de 2,3% (Swalander, 2006) implicando em diminuição do desempenho reprodutivo das matrizes, devido a correlação negativa entre seleção para produção de ovos e seleção para ganho de peso (Marini, 2004).
Os perus são reprodutivamente fotoestimulados. A matriz é capaz de responder aos estímulos da luz a partir da 17º semana de idade, sendo então esta, a idade máxima para o início da fase de condicionamento, visto que nessa idade ainda não estão aptas fisiologicamente para iniciar um bom ciclo de postura. 
A fase de condicionamento deve durar de 10 a 12 semanas e todas as fêmeas devem ser mantidas sob regime de 7 horas de luz (intensidade de 50 lux.). O objetivo principal é uniformizar o desenvolvimento sexual do lote, garantindo que as fêmeas respondam ao estímulo de luz na mesma idade e, assim, obtém-se um bom pico de produção durante a vida reprodutiva destas aves. 
Quando chegam às 29 semanas de idade, as matrizes passam a receber o estímulo de luz e iniciam a preparação fisiológica para entrarem em produção. Deve-se então mudar para 13 a 14 horas de luz (intensidade de 100 lux. no mínimo) (B.U.T., 2006b). O período médio entre o estímulo de luz e a produção do primeiro ovo é de 15 dias e, durante esse período, deve ser feito o adestramento das fêmeas e as pré-coletas de sêmen dos machos. Esse adestramentotem como objetivo ensinar as fêmeas a produzirem os ovos dentro dos ninhos, evitando a possível postura na cama dos aviários. Já a pré-coleta de sêmen é realizada semanalmente a partir das 28 semanas de idade dos machos, objetivando acostumá-los a esta prática, descartar os machos que produzam sêmen de má qualidade e retirar as penas presentes ao redor da cloaca para melhoria da higiene local. Após o estímulo de luz, os machos e as fêmeas são transferidos para os núcleos de produção. Na monta natural, é importante que o peso dos machos não seja muito superior ao das fêmeas e cada macho serve de 8 a 10 fêmeas. 
A fase de produção compreende o período em que as fêmeas são mantidas em postura, varia entre 24 e 26 semanas, e o pico de produção ocorre aproximadamente 25 dias após a ocorrência do primeiro ovo. A postura dos ovos ocorre na primavera, estimulada pelo aumento do comprimento do dia, e em condições naturais resulta em 10 a 15 ovos por animal. Em caso de inseminação artificial a quantidade resultante dos ovos varia de acordo a qualidade genética do animal, porém, normalmente, pode ser de 30 a 50 ovos. Logo após a postura inicia-se o processo de choco (25 a 30 dias) ou coleta dos ovos.
5. REFERÊNCIAS
AviNews Brasil. Disponível em: https://avicultura.info/pt-br/perus-comerciais-producao-desafios-sanitarios/. Acessado em: 17/05/2020
BATISTA, T. R. A. B. L. DISSERTAÇÃO ACADÊMICA: AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO PRODUTIVO DE 
UM BANDO DE PERUS NA CRIA EM PRODUÇÃO 
INTENSIVA. 2017. Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias. Lisboa/PT.
Edege - Produtos Avícolas. Disponível em: https://www.edege.com.br/produtos/perus. Acessado em 16/05/2020
FARNER, D. KING, J. Avian biology. Boston: Academic Press. (1971). Acessado 18 de Maio de 2020
MEIRA, A. S. SANTOS, E.G. PEREIRA, J. P. G. et al. Manejo Agroecologico De Perus Como Incremento Na Renda Familiar No Assentamento Queimadas/Pb. Campina Grande/ Areia, PB. 4º Congresso de Ensino Agrícola Superior – 4º CONEAS. Nov/ 2009.
SILVA, W. M. RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR: Manejo de Produção de Perus. 2010. Relatório de Estágio. Universidade Federal de Goiás. Jataí/GO
Portal Agropecuário. Disponível em: https://www.portalagropecuario.com.br/avicultura/aprenda-a-criar-peru. Acessado em: 16/05/2020

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