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01 - Resumo Conforto Luminoso Luz, Sustentabilidade e Conforto

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1 
LUZ, SUSTENTABILIDADE E CONFORTO 
Conforto Ambiental Luminoso 
 
(luz, sustentabilidade e conforto) 
 
Definição de Luz 
 
A luz é definida como um tipo de radiação eletromagnética à qual 
os olhos humanos são sensíveis. 
 
Importância da Luz Natural 
 
Papel importante da luz – benefícios ao usuário/projeto: 
 
1. Regulação dos Ritmos Circadianos: os ciclos diários de acordar 
e dormir, de temperatura corporal e outras mudanças 
regulares no corpo – o nosso “relógio biológico”; 
→ Segundo Heywood (2015), passamos 90% do nosso 
tempo de vida dentro das edificações. 
2. Aumento da Satisfação/Produtividade: usuários preferem e 
se tornam mais produtivos em ambientes bem iluminados e 
que proporcionam vínculo com o mundo externo; 
3. Valorização do Projeto: projetos que privilegiam a iluminação 
natural dos ambientes e os visuais externos são mais 
valorizados; 
4. Qualidade da Luz: a iluminação natural fornece um índice de 
reprodução de cor de 100%; 
→ A iluminação natural favorece o aspecto dos alimentos, 
por exemplo; 
5. Eficiência energética e melhor desempenho da tarefa: o 
correto aproveitamento da iluminação natural e/ou a 
especificação de um sistema de iluminação eficiente 
acarretam na economia de energia na edificação; 
 
Como iniciar um projeto pensando na otimização 
da Luz (natural/artificial)? 
 
1° Passo: Tema do Projeto – Identificar as funções principais 
 
• Laborativa e Produtiva: luz da razão; 
→ Níveis mínimos de iluminação (fixados pelas normas); 
→ Uniformidade da luz; 
→ Não ofuscamento; 
→ Muito preocupada com a eficiência energética; 
 
• Lazer, Estar, Religiosas: luz da emoção; 
→ Níveis mínimos de iluminação (pouco significado/muito 
baixos); 
→ Desuniformidade da luz; 
→ Contrastes excessivos e ofuscamento como estratégia; 
→ Eficiência energética é desejável. 
 
2° Passo: Nível Urbano – Identificar o clima do local 
 
• Variáveis do clima que devem ser consideradas: 
→ Radiação Direta; 
→ Radiação Difusa; 
→ Nebulosidade; 
→ Níveis de Iluminância e Luminância. 
 
Variáveis Climáticas → Exigências Humanas e Funcionais → 
Arquitetura/Início do Partido 
 
3° Passo: Nível Urbano – Analisar as alturas dos edifícios do 
entorno 
 
• Saber a altura dos edifícios do entorno é importante porque 
eles fazem sombreamento, e sabendo isso é possível adotar 
estratégias para melhorar a iluminação no projeto. 
 
4° Passo: Nível Urbano – Analisar os materiais dos edifícios do 
entorno (cor e refletância) 
 
• Exemplos: 
→ Edificações com paredes brancas na Grécia que trazem 
claridade e iluminação boas; 
→ Edificações com paredes beges na Itália que não trazem 
boa refletância e causam pouca iluminação; 
→ Edificações com paredes brancas que refletem muito a 
luz, como em Brasília; 
→ Edifícios envidraçados que causam alta refletância, além 
de desconforto térmico e visual; 
 
5° Passo: Nível Urbano – Analisar a legislação local 
 
• Afastamentos, altura da edificação e percentual de 
abertura. 
 
2 
6° Passo: Nível Urbano – Analisar as visuais do terreno 
 
• As principais vistas do terreno: qual/quais vistas podemos 
privilegiar? 
 
7° Passo: Nível Urbano – Analisar a massa verde do terreno 
 
• A arborização e o paisagismo são importantes na composição 
da iluminação natural; 
 
Conforto e Visão 
 
Entende-se como conforto visual a existência de um conjunto de 
condições, num determinado ambiente, no qual o ser humano pode 
desenvolver suas tarefas visuais com: 
 
• O máximo de habilidade e precisão visual; 
• Com o menor esforço; 
• Com menor risco de prejuízos à vista; 
• Com reduzidos riscos de acidentes. 
 
O olho é um receptor da luz e nosso cérebro interpreta o que 
estamos vendo. 
 
Controle da Luz 
 
No olho, a sensação visual ocasionada pelos estímulos luminosos 
gera impulsos que são transmitidos, através do nervo ótico, até o 
cérebro. É onde se processa a interpretação das diferentes 
intensidades da luz, que permite o indivíduo distinguir: 
 
• Formas; 
• Tamanho; 
• Posição dos objetos. 
 
Acomodação Visual 
 
O cristalino do olho funciona como uma lente flexível e 
transparente, que serve para tornar as imagens nítidas. Sua 
elasticidade lhe permite mudar de forma para localizar objetos 
situados a diferentes distâncias: é a acomodação visual. 
 
• Para visualizar objetos próximos ele se torna mais espesso; 
• Isso permite que a imagem seja projetada exatamente sobre 
a retina e vista, consequentemente, com a máxima nitidez. 
• Se os objetos estão mais distantes o cristalino se achata (fica 
mais fino); 
Portanto, a acomodação visual é a capacidade que o olho tem de 
ajustar-se às diferentes distâncias dos objetos e obter dessa 
forma uma imagem mais nítida. 
 
Distâncias de visibilidade 
 
 
 
Sensibilidade Visual 
 
Conforme a retina seja mais ou menos influenciada pela luz, 
veremos as coisas mais ou menos claras ou luminosas. Em outras 
palavras, a “resposta” da retina às excitações luminosas decorre, 
para cada indivíduo, seja com sensibilidade maior ou menor. 
 
A esta “resposta” estão condicionados diversos efeitos ou 
manifestações do olho humano, sendo os principais, ou melhor, os 
que interessam as condições de iluminação: 
 
• Acuidade visual; 
• Sensibilidade de percepção; 
• Eficiência visual; 
 
Acuidade Visual 
 
Nitidez de visão ou acuidade visual é a medida da habilidade do olho 
em discernir detalhes. A acuidade é função: 
 
• Do nível de iluminação do objeto; 
• Do seu tamanho; 
• Da distância até os olhos; 
• Do tempo de visão; 
• Do contraste entre o objeto e seu entorno imediato; 
• De perturbações visuais dentro do campo visual. 
 
A acuidade depende fundamentalmente dos índices de iluminação 
no ambiente, não levando em conta a reprodução de cores. 
 
 
 
 
 
3 
 
Imagem retirada do slide da professora 
 
Sensibilidade de Percepção 
 
É a sensibilidade do olho em perceber os contrastes entre partes 
claras ou escuras, tanto de objetos isolados, como de ambientes 
em que estes se encontram. 
 
O olho humano é muito sensível e adaptável: de 1 luz a 100.000 lux. 
 
Eficiência Visual 
 
A eficiência do processo visual está diretamente relacionada ao 
comportamento do olho humano em discernir as cores do espectro 
solar. Portanto, a eficiência visual tenderá a aumentar com o nível 
de iluminação. 
 
Tipos básicos de visão: 
 
• Curva diurna: visão normal dos objetos iluminados pela luz do 
dia (eficiência máxima para visualização do amarelo 
esverdeado); 
• Curva noturna: corresponde à cor verde, ambientes 
sombrios ou à noite. 
 
 
 
Campo Visual 
 
É a área que podemos visualizar quando o nosso olho se fixa em 
um determinado ponto. 
 
Principais fatores que afetam a visão 
 
• Níveis de iluminação (ou iluminância); 
• Iluminâncias e contrastes; 
• Tamanho da tarefa visual; 
• Tempo de realização. 
 
Propriedades Óticas dos Materiais 
 
Materiais expostos à luz comportam-se de várias maneiras. 
Quando a luz incide numa superfície: 
 
• Uma fração p do total incidente é refletida, isto é, retorna 
ao hemisfério de procedência sem penetrar na matéria; 
• Uma outra porção, α, é absorvida dentro do material, 
configurando-se num ganho de energia; 
• Enquanto a última fração T pode ser transmitida (no caso de 
superfícies transparentes ou translúcidas) para o outro lado. 
 
 
 
Imagem retirada do slide da professora 
 
Reflexão 
 
A direção da luz refletida é afetada pela textura da superfície, 
variando de difusa (luz refletida igualmente em todas as direções) 
a especular (luz refletida somente numa direção, isto é, reflexão 
de espelho). 
 
• Superfícies polidas e brilhantes produzem reflexão especular 
(de espelho), com o raio de luz refletido localizando-se no 
plano de incidência e com ângulo de reflexão igual ao de 
incidência (mantém a aparência, direcionalidade e tamanho); 
 
 
 
4 
• Superfícies rugosas refletem de modo predominantementedifuso, independente do ângulo de incidência, fazendo que, 
desta forma, a luminância da superfície seja resultado 
apenas da iluminação no plano da mesma e de sua refletância; 
 
 
 
Em geral, as superfícies encontradas na prática não são nem 
predominantemente difusas nem especulares, refletindo luz em 
várias direções em diferentes proporções. 
 
 
Reflexão composta 
 
Absorção 
 
Parte do fluxo luminoso incidente em uma superfície não é refletido 
nem transmitido, passando a ser absorvido por ela. A parcela 
absorvida pela superfície depende das características da mesma, 
sendo que sua cor será definida em função das parcelas do fluxo 
luminoso incidente que é absorvido e refletido. 
 
 
 
Transmissão 
 
A transmissão de luz através de superfícies não opacas ocorre de 
um modo similar ao do mecanismo de reflexão. É afetada pelo 
ângulo de incidência e pelas características difusoras da superfície. 
 
Novos tipos de vidro têm sido estudados e propostos no sentido 
de aumentar a transmissão de luz natural e a reflexão da radiação 
térmica. 
 
 
Refração 
 
O fenômeno de refração da luz ocorre quando a luz atravessa 
materiais com índices de refração distintos. A direção do facho de 
luz é alterada durante sua trajetória através do material devido a 
uma modificação na velocidade da luz, que é seguida por um desvio 
da luz que é conhecido como refração. 
 
A refração é um efeito que ocorre entre materiais transparentes 
de densidades diferentes, tais como o ar e o vidro. 
 
 
 
Grandezas Fotométricas 
 
Iluminância (E ) 
 
Também conhecido como nível de iluminação, indica a quantidade de 
luz (lumens – lm) por unidade de área (m²) que chega em um 
determinado ponto. 
 
O nível de iluminação pode ser medido, porém não visto. O que é 
percebido são as diferenças na reflexão da luz incidente. Sua 
unidade é o lux, ou lm/m². 
 
 
𝐸 = 
𝜑 (𝑓𝑙𝑢𝑥𝑜)
Á𝑟𝑒𝑎
= (𝑙𝑚) = 𝑙𝑢𝑥 (𝑚2) 
 
 
 
 
 
 
5 
Luminância (L) 
 
É definida como o coeficiente do fluxo luminoso num elemento da 
superfície ao redor de um ponto, e propagado nas direções 
definidas por um cone elementar que contém a direção dada pelo 
produto do ângulo solido e a área da proteção ortogonal do 
elemento da superfície num plano perpendicular para a direção 
dada. 
 
A iluminância denota a intensidade por m² de área aparente da 
fonte de luz ou de uma superfície iluminada (cd/m²). Quando as 
superfícies são iluminadas, a luminância é dependente tanto do nível 
de iluminação quanto das características da reflexão da própria 
superfície. 
 
Unidade: nit ou cd/m²

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