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SEMIOLOGIA DE CABEÇA E PESCOÇO

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SEMIOLOGIA DE CABEÇA E PESCOÇO 
 
ALLANA MOULIN – MEDICINA UFES 
 
Inspeção: 
1. tamanho: microcefalia e macrocefalia 
2. formato 
3. posicionamento: avaliar se tem alguma posição viciosa. Alguns 
pacientes assumem postura que são características de algumas 
doenças. Ex: sinal de Musset na insuficiência aórtica. 
4. Avaliação do cabelo: alopecia aerata, alopecia total, alopecia 
androgênica, implantação baixa (associada a síndromes genéticas, ex: 
turner), pediculose, sinal da bandeira (cabelo de criança com 
descoloração e coloração normal, associada a períodos de 
desnutrição); 
PALPAÇÃO DO CRÂNIO: 
 Pontos dolorosos; 
 Couro cabeludo; 
 Tumorações; 
 Ulcerações; 
 Consistência; 
PALPAÇÃO E AUSCULTA: palpar a A. temporal superficial (arterite temporal: inflamação 
no caminho da artéria temporal superficial); palpar ATM (com o 2º e 3º dedo: coloca 
sobre a articulação e pede pro pct abrir e fechar a boca e lateralizar); ausculta do globo 
ocular pra ver má formação...; 
FACE (olhos, boca, orelha, nariz, seios paranasais) 
INSPEÇÃO DA FACE: 
 Formato e simetria das pálpebras, assimetria geral do rosto (pedir pro pct abrir 
bem os olhos, fechar bem, fazer biquinho, mostrar os dentes, etc) 
sobrancelhas, sucos nasolabiais e boca; 
 Observar coloração da pele, textura, distribuição de pelos; 
 Observar anormalidades como edema, falta de expressão facial, palidez; 
 Inspeção das glândulas salivares: perguntar a respeito de procedimentos 
estéticos, traumas; palpação da glândula se faz bimanual (usar luvas para tocas 
as mucosas) com uma mão tocando dentro da boca e a outra por fora; 
 Fácies: traços anatômicos + expressão fisionomia; vc olha pro paciente e a 
expressão dele remete a alguma doença (ex: fácies da síndrome de Down); 
fácies miastênica: ptose, facies mais fletida..; fácies mongoloide: aumento da 
distância entre os olhos, olho mais oblíquo e diagonal; fácies deficiência 
mental: pct com face meio bobona; fácies renal: edema periorbital, lábios 
inchados, palidez; fácies leonina: hanseníase, vários nódulos infiltrativos, rosto 
SEMIOLOGIA DE CABEÇA E PESCOÇO 
 
ALLANA MOULIN – MEDICINA UFES 
 
aumentado, queda do terço distal do supercílio; fácies adenoideana: nariz 
afilado; fácies esclerodermia ou em múmia: pele endurecida e esticada, lábio 
muito fino; fácies etílica: ptose palpebral, olho vermelho; fácies parkinsoniana: 
pct sem expressão facial; faces basedowiana: hipertireoidismo: aumento da 
reg cervical baixa, rosto emagrecido, protusão ocular; fácies mixedematosa 
(hipotireoidismo): aumento das rugas, aumento do nariz, aumento labial; fácies 
cushingoide: rosto em lua cheia, aumento da gordura facial, bochechas 
vermelhas, acne, aumento de pelos; fácies acromegálica: aumento de partes 
moles do nariz, da mandíbula, da orelha; fácies da paralisia facial: paralisia do 
quadrante superior e inferior, ausência de rugas frontais, incapacidade de 
fechar o olho; fácies pseudobulbar: risos imotivados, a pessoa tenta conter o 
riso e fica uma facies bem característica; 
OLHOS – sinais e sintomas: 
 Como está sua visão? “ teve algum problema em seus olhos (nariz, boca, 
ouvido)?” 
 Prurido ocular; 
 Diplopia; 
 Sensação de corpo estranho; 
 Dor ocular; 
 Fotofobia; 
 Xantopsia, lantopsia e cloropsia (geralmente essas alterações de cor são 
intoxicações medicamentosas); 
 Queimação ou ardência; 
 Lacrimejamento ou epífora; 
 Sensação de olho seco; 
 Perda da visão; perda visual súbita indolor unilateral: reg posterior 
(mácula, retina) 
 Perda visual súbita, dolorosa, unilateral: reg anterior: córnea ou 
 Perda visual gradual, bilateral: catarata, degeneração macular 
INSPEÇÃO DOS OLHOS 
Globo ocular: tamanho; simetria; distância; 
Hipertelorismo: afastamento de um olho do outro. Muito associada a síndromes 
genéticas. 
Enoftalmia ou exoftalmia:pra dentro/pra fora; 
Estrabismo: convergente ou divergente; 
Região periocular: cílios e supercílios: 
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ALLANA MOULIN – MEDICINA UFES 
 
Madarose (queda do terço distal dos cílios): hipotireoidismo, henseníase e insuficiência 
renal; 
Triquíase: cílios entrando nos olhos 
Poliose: pelos brancos 
Pálpebras: cor: hiperemia, hematoma 
Blefarite: inflamação da pálpebra (infecções) 
Sinal do guaxinim: fratura de base de crânio 
Simetria, movimento de fechamento: 
ptose: abertura incompleta da palpebra 
Lagoftalmia: fechamento incompleto das pálpebras 
Edema, lesões: 
Hordéolo: abcesso das glândulas palpebrais; 
Calásio: acomete as glândulas sebáceas, edema mais endurecido; 
Xantelasma: deposito lipídico que pode se acumular tanto na pálpebra superior, 
quanto inferor, está associado à dislipidemia ou pode ser genético. 
ESCLERA: branca ou amarelo clara: 
Conjuntiva: reveste a esclera, dividida em conjuntiva palpebral bulbar ou ocular; 
Colorações alteradas: osteogênese imperfeita: esclera azul; icterícia: coloração 
amarelada; 
Pterígeo: proliferação do tec fibrovascular, começa no canto do olho e pode chegar 
acima da Iris (proc cirúrgico resolva); 
Córnea e cristalino: 
Halo senil: deposito lipídico na região da córnea; vai tirando a coloração da íris; pode 
estar relacionado a dislipidemia ou envelheciemento; 
Catarata: opacidade do cristalino; a diminuição da visão piora quando vai escurecendo; 
Pupila e íris: 
Formato: normal ou discórica: 
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Simétricas ou anisocóricas 
 
Síndrome Claude Bernard-Horner: lesão do nervo simpático: miose (pupila contraída), 
enolftalmia (olho pra dentro), ptose, anidrose; 
ORELHAS 
A implantação da orelha deve ser na altura da implantação dos olhos. Se a implantação 
for mais baixa, tem muita chance do paciente ter síndrome genética. 
Observarlesões: queloide, tofos (gota), cisto cutâneo, câncer, masteoidite (inflamação 
atrás da orelha); 
Sinal de Frank: prega lobular diagonal bilateral : aterosclerose; 
Canal auditivo e tímpano: introduzir o otoscópio 1 – 1,5 cm; 
NARIZ 
-Anamnese: dor; 
-Corrimento nasal: rinorreia – mucosa, serosa, purulenta 
-Obstrução nasal 
-Alterações de olfato – hiposmia e anosmia 
-Ronco 
-Epistaxe: sangramento do nariz 
-Dispneia – fácies adenoideana 
Inspeção: avaliar forma, tamanho, cor; 
Palpação: fraturas, devsios; 
Testar a permeabilidade ocluindo cada narina alternadamente; 
Mucosa deve ser rosada e úmida; 
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ALLANA MOULIN – MEDICINA UFES 
 
 
BOCA 
 Inspeção a palpação: de fora para dentro 
 Lábio – cor, umidade, lesões; 
-queilite angular – causas: ressecamento; agentes infeciosos; dermatite 
atópica; def nutricional; prótese mal adaptada; 
-herpes; 
-carcinoma de lábio; 
-paracocomicose; 
-histoplasmose (ver epidemiologia da história: foi em caverna? Campo?); 
-leishmaniose; 
 Gengivas – cor, bordas, edemas 
 Dentes 
 Mucosa oral – abaixador e luz – cor, úlceras, placas, nódulos 
-Conjuntival, labiobucal, lingual, gengival; 
-coloração: 
 1)hipocoradas (anemia) ou hipercorada 
 2) Cianose 
 3) Ictérica – conjuntiva, esclera e fraio da língua 
Na hora de avaiar hidratação, espera-se que olhe a mucosa labial, mucosa 
ocular e apertar a pele do paciente para avaliar turgor (sinal da prega) 
 Língua – inspeção dorso, laterais 
-lingua com papilas evidentes e vermelhas “em framboesa”: escarlatina 
-lingua lisa: muito associada a def nutricional; 
-candidíase: placas brancas na língua; 
-Sinal de Koplik = pontos brancos dentro de um fundo avermelhado = 
patognomônico de sarampo 
 Assoalho da boca : dizer “ah” com a língua dentro da boca 
 Palato duro e mole - cor e arquitetura 
 Tonsilas 
 Úvula 
PESCOÇO 
 Pré auriculares 
 Auriculares posteriores 
 Occipitais 
 Tonsilar 
 Submandibulares 
 Submentonianos 
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ALLANA MOULIN – MEDICINA UFES Cervicais superficiais 
 Cervicais profundos 
 Cervicais posteriores 
 Supraclaviculares 
-Pra palpar os linfonodos, deve-se fazer movimentos circulares com as pontas 
dos dedos; 
-Características dos linfonodos: 
-Geral: são palpáveis ou não// qual cadeia? 
-Tamanho: normal ou aumentado 
-Formato: simétrico ou assimétrico 
-Organização: isolados ou agrupados 
-Mobilidade: fixos ou móveis (pode move-los nas 4 direçoes). Obs: linfonodo 
aumentado, fixo, endurecido, não doloroso tem muita chance de câncer; 
-Consistência: endurecidos ou amolecidos; 
-Sensibilidade: dolorosos? 
-inflamado?fistulizado? 
- Ordem de palpação dos linfonodos: pré auricular; retroauricular; occipital; 
submandibular; mentoniano; cervical anterior superficial e profundo; cervical 
posterior; supraclavicular; 
Sinal de Virchow: linfonodo supraclavicular aumentado: câncer gástrico; 
 
TIREÓIDE 
Hiperfunção: diarreia, taquicardia, 
Hipofunção: fala devagar, dorme muito, esquecimento, sente muito frio; 
Sintomas locais: 
 Dor com irradiação para mandíbula ou pavilhão auricular; 
 Dispneia 
 Disfonia 
 Disfagia 
 Doenças altamente prevalentes 
Semiotécnica: pegar dois dedos (2 e 3) palpando, fletindo levemente a cabeça do pct 
para frente. 
Sinal de Pemberton: O BMN pode causar obstrução da traqueia e quando retroesternal 
também a obstrução 
Ausculta da glândula: hipertireoidismo ou neoplasias (fluxo aumentado: vai ouvir um 
sopro. Pedir pro paciente para de respirar pra fzr essa ausculta); 
 Inspeção: pedir pra deglutir e hiperestender o pescoço; 
 Palpação: localizar o anel cricóide, técnica anterior e posterior; 
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ALLANA MOULIN – MEDICINA UFES 
 
 Ausculta; 
 Manobra de Pemberton pra ver se da dispneia, estridor e veias do pescoço 
aumentadas; 
Descrever a tireoide: 
1. Dimensão da glândula – aumento difuso ou localizado? 
2. Mobilidade (móvel a deglutição) 
3. Superfície (lisa ou nodular) 
4. Consistência (elástica, cística, pétrea ou lenhosa), consistência endurecida 
sugere câncer 
5. Sensibilidade (dor) 
6. Sinais flogísticos 
7. Presença de frêmito, sopro 
Ex: tireoide aumentada duas vezes, móvel a deglutição, superfície lisa, 
consistência elástica, indolor... 
CARÓTIDA E JUGULAR 
NÃO fazer palpação de jugular dos dois lados ao mesmo tempo, pode fazer o paciente 
desmaiar ou passar mal. 
Sistematização: 
Crânio – olhos- ouvido – nariz – boca – pescoço - tireóide

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