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SISTEMA DIGESTÓRIO Para que o corpo se abasteça o corpo com água, eletrólitos, vitaminas e nutrientes, requer seis processos: 1. MOVIMENTAÇÃO do alimento pelo trato; 2. SECREÇÃO de soluções digestivas; 3. DIGESTÃO dos alimentos: 4. ABSORÇÃO de água, diversos eletrólitos, vitaminas; 5. CIRCULAÇÃO de sangue pelos tratos para transporte das substâncias absorvidas; 6. CONTROLE de todas as funções pelo SN e hormônios locais. CADA PARTE DO TGI ESTÁ ADAPTADA À SAS FUNÇÕES ESPECÍFICAS: Passagem do alimento: Esôfago Armazenamento temporário do alimento: Estômago Digestação e e absorção intestino delgado ANATOMIA DA PAREDE GASTROINTESTINAL As camadas da parede intestina de fora para dentro: Serosa; Camada mscular lisa longitudinal; Camada mscular lisa circular; Submucosa; Mucosa → O tuubo digestivo possui plexos nervosos que auxiliam nas funções: Na camda submucosa, possuimos um PLEXO SUBMUCOSA DE Meissner, auxilia na secreção de subsâncias; Entre as camadas muscular possuimos PLEXO MIOENTÉRICO, ajuda no preistaltismo MUSCÚLO LISO GI FUNCIONA COMO UM SINCÍCIO → No interior de cada feixemuscular as fibras se conectam eletricamente, por meio de grande qantidade de junções comunicantes; → Dessa forma, os sinais elétricos que desencadeiam as contrações musculares podem passar prontamente de uma fibra para a seguinte em cada feixe → Cada feixe de fribas musculares está, parcialmente, separado do seguinte por tecido conjuntivo frouxo Quano uma célula se excita, esse potencial são transmitdos paras demais células para que todas reagem, isso ocorre através de GAPS jntions, em que entre duas células existe um canal comunicante ATIVIDADE ELÉTRICA DO MÚSCULO LISO GASTROINTESTINAL → O músculo liso é excitado por atividade elétrica intrínseca, contínua e lenta, mas membras das fibras músculareas → Essa atividade possui dois tipos de ondas elétricas: Ondas Lentas; Potenciais em ponta ONDAS LENTAS: → Não se sabe exatamente a causa das ondas lentas; → Descoberto por Santiago Ramón y Cajal, descobriu células intersticiais, denominadas células intersticiais de Cajal, que, supostamente, atuam como marca-passos elétricos das células do músculo liso. Dão cargas elétricas ao músculo liso, mas sem força o suficiente para gerar um potencial de ação, só altera o repouso da membrana POTENCIAIS EM PONTA → São potenciais de ação que permitem a motilidade do GI; → Os estímulos que podem excitar as células do músculo são: Distensão; Acetilcolina; Parassimpático. Estímulos por diversos hormônios gastrointestinais específicos. → A força e a duração da contração muscular são diretamente relacionadas à amplitude e à frequência dos potenciais de ação. DIFERENÇA ENTRE OS PA DOS MLGI E O DAS FIBRAS NERVOSAS → Nas fibras nervosas, o potencial de ação é gerado por rápido influxo de sódio para o interior da célula nervosa; → No MLGI o potencial de ação é gerado por grande fluxo de cálcio para o interior da célula junto de quantidade menor de íons sódio e portanto, são denominados canais para cálcio- sódio; → Isso ocorre, pois o ML possui um retículo sarcoplasmático pouco desenvolvido, esse tem como função armazenar cálcio, importante pois o cálcio que sai desse retículo é direcionado até miosinas e actinas e permite a contração das fibras, possibilitando o movimento. → Como esse retículo sarcoplasmático não é bem desenvolvido, ele preciso do auxílio do canal cálcio-sódio. MUDANÇA NA VOLTAGEM DO POTENCIAL DE REPOSO DA MEMBRANA → Sob condições normais, o PR, em médio é de -56 milivolts, mas diversos fatores podem alterar esse nível; → Quando o potencial fica menos negativo, o que é a despolarização da membrana, as fibras musculares ficam mais excitáveis; → Quando o potencial fica mais negativo, na hiperpolarização, as fibras ficam menos excitáveis. A hiperpolarização pode ocorrer por estimulação de Neropinefrina, Simpático que secretam norepinefrina. Não somente o simpático pode liberar essas substâncias, mas a glândula supra renal. SISTEMA NERVOSO ENTÉRICO → INÍCIO: ESÔFAGO → FIM: ÂNUS Composto por dois plexos nervosos: 1- PLEXO MIOENTÉRICO de AUERBACH- CONTROLA QUASE TODOS OS MOVIMENTOS GI 2- PLEXO SUBMUCOSO de MEISSNER- CONTROLA SECREÇÃO DO GI E O FLUXO SANGÍNEO LOCAL → Os plexos interligados, pois precisam ter comunicação; → O sistema nervoso simpático e parassimpático também está ligados ao plexo, para estimular ou inibir → O sistema simpático diminuir o peristaltismo, quando trabalhando sozinho, consegue aumentar a secreção, quando em conjunto com o parassimpático inibe e diminui a secreção → Simpático aumenta o peristaltismo, aumenta em grande a quantidade a secreção → Neurônios sensoriais: podem estar conectados ao epitélio, pois quando um alimento entra no T. D., esse alimento pode distender a parede o irritar, avisando os plexos da dilatação, e o sistema parassimpático EFEITO DA EXCITAÇÃO DO PLEXO MIOENTÉRICO: 1- Amenta a contração da parede intestinal; 2- Amento da intensidade das contrações rítmicas; 3- Ligeiro aumento no ritmo da contração;; 4- Aumento na velocidade de condução ao longo da parede do intestino, causando o movimento mais rápido das ondas peristálticas intestinais → O efeito de excitação do plexo, ocorre através do parassimpático. → Não deve ser considerado inteiramente excitatório; → Possui função inibitória; isso ocorre, pois os movimentos de contração, com a liberação da acetilcolina, fechariam aas válvulas que se encontram entre os órgãos e impediria a passagem do alimento pelo T.D. Dessa forma, o plexo libera próximo as válvulas, o VIP: Polipeptídio intestinal vasoativo, esse vai contrair os vasos sanguíneos, o músculo, perceberá a falta de nutrientes por conta da vasoconstrição e o musculo relaxará, possibilitando a passagem do alimento através das válvulas → O movimento peristáltico não é unidirecional, ou seja, esse não vai ser sempre do esôfago em direção ao ânus. O movimento também é feito ao contrário, isso possibilita uma maior mistura dos alimentos e as secreções. PLEXO SUBMUCOSE DE MEISSNER → Secreção intestinal local; → Absorção intestinal; → A contração local do músculo submucoso, que causa grais variados de dobramento da mucosa gastrointestinal CONTROLE AUTÔNOMO DO TRATO GI → A estimulação parassimpática amenta a atividade do SNE (fibras parassimpáticas cranianas) → Estimulação simpática inibe a atividade do trato GI (fibras da ME entre os segmentos T5 e L2 REFLEXOS GASTROINTESTINAIS Existem 3 tipos principais, sendo: 1- Reflexos completamente integrados na parede intestinal do sistema nervos entérico; 2- Reflexos do intestino para gânglios simpáticos pré- vertebrais, geram resposta peristáltica Reflexo gastrocólico: inicia no estômago, e a respota no cólon, quando o alimento chega no estomago, ocorre uma distensão no estômago, gerando uma resposta na medula, para gerar uma nova resposta no cólon para ocorrer contração e ser possível o esvaziamento. Reflexo enterogástrico: Quando o alimento presente no estomago e dilata a porção do duodeno, a resposta do intestino delgado para os neurônios inibirem o esvaziamento gástrico. Isso ocorre pois em distensão de órgão oco, a dor aparece, ou pode causar megacolon, dessa forma inibir evita desconfortos. Reflexocoloileal: Quando o cólon recebe alimento do íleo, ocorre a inibição do esvaziamento do íleo. 3- Reflexo do intestino para ME ou para o TE e que voltam para o trato GI. Reflexos do estômago e do duodeno para TE que depois retornam ao estômago, pelo X par para controlar atividade motora e secreção gástrica; REFLEXO VAGO- VAGAL, a informação de distensão do estômago chega ao TE através de via aferente do vago, e a resposta ocorre pela via eferente possibilitando a secreçãoe conração; Reflexo de dor que inibe todo TGI REFLEXO DE DEFECAÇÃO, depende de resposta voluntária de relaxamento do esfíncter externo do ânus CONTROLE HORMONAL DA MOTILIDADE GASTROINTESTINAL → Os hormônios GI são liberados na circulação porta exercem as ações fisiológicas em células-alvo, com receptores específicos para o hormônio. → Para ser considerado um hormônio precisa passar e “viajar” pelo sangue; CCK → A COLECISTOCININA (CCK) é secretada em resposta aos produtos da digestão de gordura, ácidos graxos e monoglicerídeos nos conteúdos intestinais → Função do hormônio: Contrai fortemente a vesícular biliar, expelindo a bile para o intestino delgado, onde a bile tem funções importantes na EMUSLIFICAÇÃO DE SUBSTÂNCIAS LIPÍDICAS, permitindo as digestão e absorção → Inibe o apetite INGESTÃO DE ALIMENTO O desejo pelo alimento é chamado de fome, o tipo de alimento que a pessoa prefere é chamado de apetite. MASTIGAÇÃO → Facilitada pela arcada dentária, para cada dente desempenhar uma função diferente → Os músculos da mandíbulo ajudam na força para mastigação; Uma das ramos do nervo trigemeo partipa do comando motor da mestigação → A estimulação nos centros do paladar no TE, causa moviemntos de mastigação rítimicas; → A rstimlação das áreas no hipotálamo, na amígdala e até msmo no córtex cerebral, podem gerar comandos de mastigaçã. → Quando maior a mastigação, facilita a digestão e diminui o tempo de ação; → A mastigação é importante para digestão de todos os alimentos, mas especialmente importante para a maioria das frutas e dos vegetais crus, com membranas de celulose indigeríveis, que precisam ser rompidas para qe o alimento possa ser digerido → O reflexo da mestigação gera descensso da mandíbula, a pressão sobre a boca, os músculos relaxam e abrem a mandibula, na contração reflexa, a mandíbula é fletida para cima, cortando e comprimindo os alimentos, a pressão fará a mandíbula relaxar e descer, repetindo o processo. DEGLUTIÇÃO Pode ser dividida em três estágios: → Um estágio oral voluntário: A língua empurra o alimento em direção ao palato mole, evitando caminho para o nariz atingindo um ramo do nervo trigêmeo, levando a informação ao TE, que manda resposta eferente pelo nervo glossofaríngeo e vago. → Um estágio faríngeo involuntário: Alimento toca a faringe, as pregas palatofarínges em cada lado da faringe são empurradas medialmente para se aproximarem e permitirem passem apenas de alimentos pequenos. as cordas vocais da laringe se aproximam e a epiglote se aproxima da laringe, para impedir o alimento de ir para traqueia. O movimento para cima da laringe puxa e dilata a abertura do esôfago, e relaxa o esfíncter esofágico superior. Laringe é elevada e começa uma onda contrátil propulsionando o alimento até o estômago → Um estágio esofágico involuntário: Ao chegar no esôfago começam os movimentos peristálticos. ESTÔMAGO → Possui função de armazenamento; → Trabalha na mistura de alimentos com ácido clorídrico e enzimas digestivas. → Quando o estômago está cheio, o esfíncter pilórico relaxa para passar ao duodeno, esse relaxamento não é total, permite apenas que pequenas partículas e líquidos passem. → Possui movimento de retropropulsão, ocorre quando a onda peristáltica faz o caminho reverso, que facilitam o processo de mistura e degradação dos alimentos; → QUIMO: Substância gerado pela mistura de alimentos com ácido clorídrico, possui consistência semi líquida → Contrações de fome: Não geram dor, podem causar incômodo, são contrações rítmicas e sucessivas, até o momento em que as contrações são fundidas e geral uma onda de tetanização, e o estômago ficam totalmente contraído. Frequente em pessoas jovens e saudáveis. → O piloro fica a maior parte do tempo contraído ESVAZIAMENTO GÁSTRICO pode ser inibido pelo reflexo enterogástrico, ligado ao cck → Fatores que estimulam o esvaziamento: Amento de alimentos, presença de gastrina- contraindo-. → O que inibe o esvaziamento: Grau de distensão do duodeno; Presença de irritação da mucosa duodenal, ou úlcera; Grau de acidez do quimo Grau de osmolaridade do quimo Presença de produtos de degradação de proteínas e de gorduras SINAIS HORMONAIS → Insulina, capaz de estimular a motilidade intestinal; → Secretina, glucagon e GIP inibem a motilidade do intestino delgado. MOVIMENTOS DE SEGMENTAÇÃO DO INTESTINO DELGADO INTESTINO GROSSO → Vávula ileocecal, possui passagem unidirecional, o quimo dilata a região terminal do íleo, que liberam VIP e relaxam a válvula, quando o conteúdo passa ao ceco, a pressão faz os lábios da válvula se fecham, impedindo o retorno do quimo que passou para o intestino delgado → A função é absorção de água e eletrólitos, ceco e colon acedente absorvem água e eletrólitos, colon transverso e descendente absorvem somente água → Cólon armazena fezes; → Gera contrações HAUSTRAS: São contrações combinadas, movimento em massa. → Consistência do material fecal: Cólon ascendente: Consistência líquida, em seguida semilíquida no final da porção Cólon transverso: Pastoso, Cólon descendente: Semissólido Reto: Sólido REFLEXO DA DEFECAÇÃO Quando o material chega no colón sigmoide, começa a dilatar a região, gerando reflexo nos nervos sensitivos, a resposta motora inervam os músculos do reto para levar o material em direção ao ânus, proporcionando a vontade de defecar, relaxa o esfíncter anal interno, e é necessário um comando voluntario para que seja relaxado o esfíncter anal externo e ocorra defecação FUNÇÕES SECRETORAS DO TRATO ALIMENTAR Enzimas digestivas: São secretadas namaioria das áreas do trato alimentar, desde a boca até a extremidade distal do íleo Glândulas mucosas, desde a boca até o ânus, proveem muco para lubrificar e proteger todas as partes do trato alimentar TIPOS DE GLÂNDULAS: → Glândulas mucosas/ células caliciformes: muco → Intestino delgado: Criptas de Lieberkuhn possui cel. Secretoras especializadas; → (Estômago e duodeno) Glândlas tublares profundas: Ácido pepsinogênio no estômago → Glândulas associadas ao trato: glând. Salivares, pâncreas, fígado, produzem secreções para digestão e emulsificação do alimento Enterocinaza: ativa enzimas secretadas pelo pâncreas MECANISMOS DE ESTIMLAÇÃO DAS GLÂNDULAS → Estimulação tátil → Irritação química; → Distensão da parede do trato gastrointestinal .ESTIMULAÇÃO AUTÔNOMA DA SECREÇÃO A estimulação parassimpatica tem efeito dlpo na secreção do trato digestivo glândular → Glândulas salivares; → Glândulas esofágicas; → Glândlas gástricas; → Pâncreas → Glândlas de Brunner no duodeno (produzem muco ácido) A estimulação simpática Normalmente amenta pouco a secreção; Se estimulação parassimpática ou hormonal já estiver causando secreção pelas glândulas, a estimulação simpática diminui. SECREÇÃO DE ÁGUA E ELETRÓLITOS: Por dia, secretamos mais de 6l de água para auxiliar na digestão; Glândulas salivais → Glândulas parótidas: Prodzem secreção de tipo seroso; → Glândulas submandibulares e sublinguais: produxem secreção serosa e mucosa → Glândulas bucais: só secretam muco Asalvia tem pH entre 6.0 e 7,0 faixa favorável à ação digestiva da ptialina. (ínicio de qebra de arboidrato) → Quantida elevada de K+ e HCO3 FUNÇÃO DA SALIVA NA HIGIENE: Possui função bactericida
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