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TRATANDO O PLÁGIO NO CONTEXTO ACADÊMICO

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TRATANDO O PLÁGIO NO CONTEXTO ACADÊMICO
O plágio é um tema que precisa ser mais discutido nos tempos atuais, uma vez que sua prática vem aumentando no ambiente acadêmicas científico, em que os estudantes estão apropriando de algo que não o pertence ou mesmo não referenciando o texto e citações de maneira correta, resultando na violação de direito autoral.
É importante ressaltar que existes três tipos de plágio (integral, parcial, conceitual) que muitos estudantes comentem com intuição ou de forma nociva. O exercício do plágio parcial, nos chama mais atenção, visto que é o mais comum nos trabalhos científicos. 
Assim, Bragaglia (2009, p. 05), menciona que:
“[...] aluno, não deve apenas fazer um levantamento de trechos de autores (“colcha de retalhos”), mas sim, criar um texto diferente baseado nas ideias dos mesmos, explicando o que eles quiseram dizer com exemplos esclarecedores, entre outros complementos”.
Em concordância com a Bragaglia (2009), o plágio parcial, ocorre quando o estudante faz recortes de um ou mais textos, as vezes até altera a ordem das palavras, afim de esconder a não autoria daquele trecho, pois atitudes como essa de reescrever o texto alheio, demonstra a falta de técnica e aprendizagem intelectual do estudante em produzir um texto com base as suas palavras e ideias. 
Para Pithan e Vidal (2013, p. 78), “quem comete um plágio intencional, não furta apenas palavras, e sim algo muito mais valioso no consciente coletivo da sociedade que é a confiança na produção científica.” Conforme Pithan e Vidal (2003), acontece de alguns os estudantes não ter o conhecimento da atividade de plagiar e quando tem essa consciência, quando descoberto este passa a perder a sua própria credibilidade.
De acordo com a Lei nº 10.695/2003, “Art. 184. Violar direitos de autor e os que lhe são conexos: Pena – detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa”. Nesse sentido, quando há detenção do plágio, a intuição pode estar encaminhando o sujeito para o órgão jurídico para ações cabíveis. 
Mas antes de tratar o plágio como algo jurídico, a instituição deve desenvolver de técnicas e estratégias pedagógicas que evitem prática do plágio nos trabalhos acadêmicos, especificamente as monografias, uma vez que as instituições devem monitoria as escritas dos estudantes e alerta sobre esse grave exercício de copiar o que é do outro.
Se as Universidades Pública Brasileira, tem o intuito de desenvolver diversas pesquisas cientificas, como forma de retribuir o conhecimento para a sociedade, sendo assim, a universidade precisa trabalhar com os estudantes em prol da capacidade de pensar, refletir, questionar e produzir trabalhos científicos que vão realmente contribuir com a sociedade.
A prática do copiar e cola não muda a realidade social, pois além de reproduzir algo que já existe, o sujeito estará cometendo um crime jurídico, que leva a penalidades severas, capaz de tirar a titulação do indivíduo ou mesmo ser expulso da instituição. 
No entanto, é na internet que encontramos fontes de acessos à informação, mas o seu mal uso pode provocar ato de plagiar, como o uso de fontes não confiáveis, copiar trechos e não referenciar, ou mesmo roubar ideias de outra pessoa, o seu uso nem sempre é negativo, pois por outro lado, na internet encontramos sites e ferramentas capazes de detectar o plágio nos trabalhos acadêmicos. 
Mas para evitar que este ato ocorra dentro do ambiente acadêmico, é necessário que os professores apresentam para os estudantes o que significado de plagiar, os três tipos de práticas que levam ao plágio e estar sempre acompanhando as pesquisas e as escritas de cada estudante.
REFERÊNCIAS
BRAGAGLIA, Ana Paula; CLEMENTE, Flávia; BARBOSA, Suzana; NERY, Guilherme; NASCIMENTO, Ildo CARTILHA. Nem tudo que parece, é: entenda o que é Plágio. Comissão para Avaliação de Casos de Autoria. 2009. Disponível em:<http://www.noticias.uff.br/arquivos/cartilha-sobre-plagio-academico.pdf>. Acesso em: 02 de jun. 2021.
BRASIL. Lei nº 10.695, de 01 de junho de 2003. Lei de Direitos Autorais. Disponível em:< http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.695.htm>. Acesso em: 07 de jun. 2021.
PITHAN, Lívia Haygert; VIDAL, Tatiane Regina Amando. O plágio acadêmico como um problema ético, jurídico e pedagógico. 2013. Disponível em: <https://repositorio.pucrs.br/dspace/bitstream/10923/13018/2/O_plagio_academico_como_um_problema_etico_juridico_e_pedagogico.pdf>. Acesso em: 06 de jun. de 2021.

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