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Doenças Profissionais EHS Segurança do Trabalho

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25/10/2021 15:37 Doenças Profissionais – EHS Segurança do Trabalho
https://ehsseguranca.com.br/doencas-profissionais/ 1/3
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Doenças Pro�ssionais
Informações gerais
Conceito
Doença profissional é a entidade mórbida produzida ou desencadeada pelo exercício de trabalho peculiar à determinada atividade. A Doença de trabalho é aq
ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relaciona diretamente. Tanto a doença profissional como
trabalho, para serem oficialmente reconhecidas, devem constar das relações elaboradas pela Previdência Social, de acordo com a Lei nº 8.213/91, conforme 
pelo Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999.
Doenças profissionais mais freqüentes
Entre as doenças profissionais mais freqüentemente registradas no Brasil incluem-se as lesões por esforços repetitivos (as LER/DORT), a surdez profission
doenças pulmonares ocupacionais, as doenças de pele (dermatoses ocupacionais), as intoxicações pelo benzeno, por metais pesados ou por agrotóxico
ocupacional.
Legislação Brasileira
Legislação atual
A legislação em vigor é a Lei nº 8.213/91, conforme redação dada pelo Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999. Esse decreto agregou a relação com 27 (vinte e 
patogênicos causadores de doenças profissionais ou do trabalho, a Lista “A” (Agentes ou Fatores de Risco de Natureza Ocupacional” e a Lista “B” (Doenças rela
o Trabalho).
Comunicação das doenças profissionais
Em conformidade com o item 7.4.8 da NR-7 da Portaria nº 3214/78, sendo constatada a ocorrência ou agravamento de doenças profissionais ou sendo verificad
que revelem qualquer tipo de disfunção de órgão ou sistema biológico, mesmo sem sintomatologia, caberá ao médico responsável:
 Solicitar à empresa a emissão da Comunicação de Acidentes do Trabalho – CAT;
 Indicar, quando necessário, o afastamento do trabalhador da exposição ao risco, ou do trabalho;
 Encaminhar o trabalhador à Previdência Social para estabelecimento do nexo causal, avaliação de incapacidade e definição de conduta previdenciária e
trabalho;
 Orientar o empregador quanto à necessidade da adoção de medidas de controle no ambiente de trabalho.
A empresa deverá comunicar a doença profissional ou de trabalho à Previdência Social, através da emissão da Comunicação de Acidente de Trabalho – CAT, 
dia útil após a data que for realizado o diagnóstico ou a data do início da incapacidade laborativa para o exercício da atividade habitual, de acordo com os artig
8.213, de 24 de julho de 1991 (Regulamento dos Benefícios da Previdência Social). Na falta de comunicação por parte da empresa, poderão emitir a CAT o própr
doente, seus familiares, a entidade sindical competente, o médico que o assistiu ou qualquer autoridade pública.
Benefícios previdenciários
Em caso de doenças profissionais ou de trabalho, o trabalhador e os seus dependentes têm direito, independentemente de carência, aos mesmos benefícios p
assegurados ao trabalhador que sofreu acidente de trabalho.
Legislação sobre segurança e saúde no trabalho
Em nível internacional, a convenção atualmente em vigor, a Convenção nº 161 da OIT, de 1985, foi ratificada pelo Brasil em 1991 e estabelece que as ações de
saúde no trabalho devem ser essencialmente preventivas, sendo que todo o país-membro da OIT que a ratificou se comprometeu a:
a. garantir aos trabalhadores o direito de serem informados dos riscos para saúde, inerentes a seu trabalho;
b. instituir progressivamente os serviços de saúde no trabalho para todos os trabalhadores, em todas as empresas e em todos os ramos de atividade econômica.
No Brasil, a legislação complementar sobre segurança e saúde no trabalho está contida nas Normas Regulamentadoras (NRs) da Portaria nº 3214, de 8 de junh
área da saúde, a vigilância dos ambientes de trabalho faz parte da Legislação de Vigilância Sanitária.
Estabilidade provisória
O trabalhador segurado que sofreu doença profissional ou de trabalho tem garantidos os mesmos direitos previdenciários e trabalhistas assegurados a
acidentado no trabalho. De acordo com o artigo 118 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, o segurado que sofreu doença profissional tem garantida, pelo pra
doze meses, a manutenção do seu contrato de trabalho na empresa.
Ações administrativas e judiciais
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tel:02125322171
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25/10/2021 15:37 Doenças Profissionais – EHS Segurança do Trabalho
https://ehsseguranca.com.br/doencas-profissionais/ 2/3
← Asbesto e Asbestose Acidentes d
As ações referentes às prestações por doenças profissionais ou de trabalho podem ser apreciadas na esfera administrativa (INSS) e na via judicial (Justiça 
segundo o rito sumaríssimo, e prescrevem em 5 (cinco) anos, contados da data que for realizado o diagnóstico ou a data do início da incapacidade laborativa pa
da atividade habitual. O pagamento pela Previdência Social das prestações por doenças profissionais ou de trabalho não exclui a responsabilidade civil da e
outrem. Da mesma forma, os responsáveis técnicos (o engenheiro ou técnico de segurança, o médico do trabalho, as chefias) podem ser chamados
criminalmente pelo dano à integridade física do trabalhador.
Dados Estatísticos
No mundo, anualmente 160 milhões de trabalhadores são atingidos por doenças ocupacionais, sendo que dois milhões morrem a cada ano de doenças e
ocorridos no ambiente de trabalho, segundo relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT, 2002). Morrem mais de 5 mil pessoas por dia de problemas
ao trabalho. A agricultura, que emprega mais da metade dos trabalhadores do mundo, responde por mais de 50% das mortes, lesões e doenças.
No Brasil, as doenças profissionais constituem hoje um dos mais graves problemas de saúde pública. Como também acontece com os acidentes de trabalho
precariedade e a falta de amplitude das informações disponíveis. A principal fonte de dados estatísticos sobre doenças profissionais continuam sendo apenas a
fornecidas pelo Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) mas esses dados oficiais referem-se apenas às doenças registradas e ocorridas entre os trabalhador
(com carteira assinada). Significativos contingentes de trabalhadores que atuam no denominado setor informal (mais da metade da população economicamente 
não são cobertos pelas estatísticas oficiais. Acrescente-se, ainda, o fato de que as doenças profissionais ocorridas entre os trabalhadores rurais (cerca de 30%
trabalho do Brasil), em geral são de difícil comprovação e quase nunca são notificadas. Assim, no caso dos dados estatísticos, ressalta o evidente sub-registro, 
número é muito baixo quando comparado com outros países industrializados.
Além das dificuldades legais, vários outros fatores concorrem também para a não comprovação e para o sub-registro de doenças profissionais:
 A invisibilidade da maioria das substâncias e poeiras tóxicas presentes nos ambientes de trabalho;
 A evolução silenciosa e o caráter cumulativo e demorado dos efeitos, dificultando a percepção do nexo causal entre o trabalho e a doença;
 Os médicos e os profissionais de saúde não incluem o trabalho e suas relações como agente determinante de agravos à saúde do homem, o que gera
desconhecimento em relação aos chamados riscos ocupacionais, presentes nos ambientes de trabalho;
 A maioria dos trabalhadores não tem consciência dos riscos de saúde e de vida que estão inseridos nos diferentes tipos de trabalho;As questões relativas à saúde dos trabalhadores são ainda embrionárias para importante parcela do movimento sindical brasileiro.
Segundo o Bolem Estatístico da Previdência Social, no Brasil, durante o ano de 2003, num universo de 31.454.564 trabalhadores segurados, foram regis
doenças profissionais, o que equivaleu a 5,4% do total de acidentes de trabalho registrados no país.
Prevenção
A prevenção das doenças profissionais, assim como a dos acidentes de trabalho, é uma questão complexa em que as responsabilidades devem ser compar
empregadores, pelos trabalhadores e pelo Estado. Do ponto de vista técnico, a questão requer uma abordagem multiprofissional, isto é, exige a contribuição
médicas, da engenharia, da higiene, da toxicologia, da ergonomia, da sociologia, da administração, do direito, da economia, entre outras áreas.
No âmbito das empresas, as ações de segurança e saúde no trabalho são desenvolvidas e coordenadas pelos serviços de segurança e medicina do trabalh
podem ser sistematizadas em dois programas obrigatórios: um programa ambiental, o PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais e um progra
PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional.
PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
O PPRA deve ser elaborado e implementado por todas as empresas, independentemente do número de empregados ou do grau de risco da atividade, em confo
a Norma Regulamentadora nº 9 da Portaria nº 3214/78. A elaboração e implementação do PPRA podem ser realizadas pelo SESMT da empresa, ou por pessoa,
pessoas que, a critério do empregador, sejam capazes de desenvolver o disposto na norma. Apesar de seu caráter multiprofissional, o PPRA é considerado um
higiene ocupacional que tem como objetivo o reconhecer e controlar os riscos ambientais existentes nos locais de trabalho. Consideram-se riscos ambienta
físicos, químicos e biológicos. Entre os agentes físicos destacam-se o ruído, a vibração, o calor, o frio, as radiações. Os agentes químicos incluem os produtos 
químicas que podem penetrar no organismo pela via respiratória, através da pele ou por ingestão. Os agentes biológicos são representados pelas bactérias, fung
vírus, entre outros. Na prática, a estes riscos ambientais, devem ser acrescentados ainda os riscos mecânicos (ou de acidentes) e os denominados riscos ergo
incluem aspectos relacionados à organização do trabalho, ao mobiliário, aos equipamentos e às condições ambientais do posto de trabalho, levantamento e 
materiais, que podem levar ao aparecimento das lesões por esforços repetitivos (as LER/DORT).
PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
O PCMSO deve ser elaborado e implementado por todas as empresas, independentemente do número de empregados ou do grau de risco da atividade, em 
com a Norma Regulamentadora nº 7 da Portaria nº 3214/78. O PCMSO deve ser elaborado por um médico do trabalho e deve ter caráter de prevenção e diagnó
dos agravos à saúde relacionados ao trabalho. Na elaboração do PCMSO, o mínimo requerido é um estudo prévio para reconhecimento dos riscos ocupacionais
empresa, através de visitas aos locais de trabalho, baseando-se nas informações contidas no programa ambiental (PPRA) e no Mapa de Riscos. A
reconhecimento de riscos, deve ser estabelecido um conjunto de exames clínicos e complementares específicos para cada grupo de trabalhadores da empr
ações do PCMSO incluem-se, obrigatoriamente, a realização de cinco diferentes exames médicos: o admissional, o periódico, o de retorno ao trabalho, o de
função e o demissional. Esses exames devem compreender a avaliação clínica (consulta médica) e os exames laboratoriais complementares (os indicadores biol
Links relacionados
* Textos Online 
* Legislação sobre Segurança e Saúde
https://ehsseguranca.com.br/asbesto-e-asbestose/
https://ehsseguranca.com.br/acidentes-de-trabalho/
http://www.saudeetrabalho.com.br/textos.htm
http://www.mte.gov.br/Empregador/segsau/Legislacao/Normas/Default.asp
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