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Aluno: Data: Curso de Extensão: Auditoria e Governança Corporativa RESENHA: O PAPEL DA AUDITORIA NA GOVERNANÇA CORPORATIVA. O surgimento da auditoria interna ocorreu para controlar melhor as atividades das empresas. A evolução dos negócios, a crescente complexidade com a formação de grandes conglomerados corporativos e a globalização tornarão o monitoramento das demonstrações financeiras essencial para as organizações. Esse monitoramento visa observar irregularidades, pois, principalmente com a globalização, elas podem ser sentidas em diferentes países, principalmente onde a empresa possui investimentos. Acontece que alguns eventos das últimas décadas têm questionado a credibilidade da auditoria na sociedade, como a crise de 2008 e os escândalos corporativos vividos, principalmente, nos Estados Unidos, que envolveram grandes empresas de grande fama mundial em auditorias de fraude, levando até mesmo na falência de firmas de auditoria. Esses eventos deram origem à necessidade de reconquistar credibilidade. No entanto, apesar de todos estes acontecimentos, reconhece-se que o papel dos auditores será sempre da maior importância, visto que o papel do auditor é garantir a fiabilidade, fiabilidade dos serviços e a equidade das diversas atividades das empresas. Daí a ligação entre governança corporativa e auditoria interna. O resultado será considerado positivo para todos os níveis internos da organização, incluindo gestão de riscos e controles internos. Portanto, a função antiga ou considerada a função original de auditoria interna de “monitoramento” tornou-se obsoleta. Atualmente, os novos requisitos da empresa exigem novas competências, como a verificação do funcionamento dos controles internos e o cumprimento de normas, instruções e políticas. Essas informações ficam à disposição dos administradores para que possam trabalhá-las e analisá-las e, assim, gerar impactos significativos nas decisões estratégicas das organizações. Portanto, esses fatos contribuem para o alcance de um bom nível de governança em uma organização, para o alcance da responsabilidade econômica e social, uma vez que a auditoria está se tornando uma ferramenta cada vez mais importante à disposição dos administradores em seu processo de tomada de decisão. Este artigo tem como objetivo promover a reflexão sobre o papel da auditoria interna na gestão das organizações e também mostrar que os resultados das últimas pesquisas têm um longo caminho a percorrer, pois além de integrar todo o sistema de contabilidade financeira, deve ser capaz de promover boa gestão empresarial, proporcionando uma organização sólida, completa e perene. As transformações vividas pela revolução industrial, a consolidação do capitalismo e a própria globalização fizeram com que o mundo dos negócios melhorasse sua gestão. Com todas essas mudanças, os gerentes foram forçados a ter mais confiança na tomada de decisões para atingir as metas de manutenção do negócio e perpetuá-las. A auditoria interna apóia todos os níveis de gestão, o comitê de auditoria ou conselho de administração e a auditoria externa e é uma das ferramentas de apoio que auxilia, por meio de serviços de consultoria, os administradores no monitoramento e monitoramento de atividades predeterminadas, avaliando e recomendando melhorias na produção, processos e procedimentos. Devido ao desenvolvimento econômico vivido pela sociedade mundial desde o século XX, o conceito de auditoria evoluiu muito, assim como os novos objetivos que se agregaram a ele. Portanto, de acordo com o Conselho Federal de Contabilidade - (CFC), Padrão Brasileiro de Contabilidade (NBC) TI01, Auditoria Interna: Incluem exames, análises, avaliações, pesquisas e testes, estruturados metodologicamente para avaliação de integridade, adequação, eficácia, eficiência. e economia de processos, sistemas de informação e controles internos integrados ao meio ambiente e gestão de riscos, de forma a auxiliar a administração da entidade no cumprimento de seus objetivos. Deve ficar claro que eficácia é quando os objetivos foram alcançados de forma satisfatória e eficiência quando os objetivos foram alcançados usando a menor quantidade possível de recursos. A conclusão indicará se a organização é eficiente e eficaz em atingir seus objetivos. Os elementos centrais das primeiras definições de Auditoria Interna são a eficácia e eficiência dos controles internos, mas considera que são incompletos face aos novos requisitos relativos à gestão de riscos e governo societário. “No entanto, o conceito contido é incompleto face às imposições contemporâneas relacionadas com a gestão de riscos e governança corporativa, na sequência de discussões relativas a decisões que tiveram impactos a nível internacional”. Assessora a gestão na avaliação das demais áreas em termos de atribuições, políticas e objetivos previamente definidos. Em uma organização, a auditoria interna deve ser independente e sua função é avaliar as operações contábeis, financeiras e outras, a fim de fornecer um serviço à administração. A função é medir e avaliar a eficácia de outros controles. A auditoria interna geralmente se reporta aos níveis mais altos da organização: Diretor Financeiro, Diretor Executivo, etc. e o auditor interno deve ter sempre autoridade suficiente para desempenhar suas funções. Para o desempenho das suas funções, esclarecem os autores, um bom Auditor Interno deve comportar-se sempre de acordo com o mais rigoroso código de ética, pois só assim poderá atingir os resultados esperados (e exigidos) pela administração da empresa com a qual colabora ". Tal é corroborado por Crepaldi, ao definir Auditoria como “o conjunto de procedimentos técnicos que têm por objetivo expressar uma opinião sobre a adequação com que representam a situação patrimonial e financeira. Desta forma, verifica-se para análise a relevância das atividades realizadas e a sua responsabilidade pelas ações e atividades recebidas. A auditoria interna deve ser entendida como uma atividade de consultoria à administração no desempenho das atribuições definidas para cada área da empresa, através destes elementos a auditoria interna fornece ao administrador as informações necessárias ao melhor desempenho da sua função. e para a melhoria dos processos de gestão. A auditoria interna não tem responsabilidade ou autoridade para determinar mudanças na organização, sistemas, rotinas ou procedimentos. O seu objetivo limita-se à apresentação de informações, sugestões ou recomendações, com base nos fatores comunicados e divulgados às áreas em causa. “É atribuída a tarefa de avaliar de forma independente as operações contábeis, financeiras e não financeiras, a fim de prestar um serviço à administração. É um controle administrativo que tem como função medir e avaliar a eficácia dos demais controles ”. É uma atividade consultiva do conselho de administração, que apóia a gestão e ajuda a organização a alcançar os seus objetivos. Funciona como uma ferramenta estratégica que lhe permite atuar como assessor e consultor da empresa na identificação de riscos e na proposição de possíveis estratégias de atuação voltadas à melhoria do desempenho econômico. Funciona como um “parceiro de gestão estratégica”, o que lhe permite atuar como seu assessor e consultor na identificação de riscos e na proposição de possíveis estratégias de atuação que permitam um melhor desempenho da entidade no setor econômico. Os gerentes contam com informações precisas e oportunas e a ajuda da auditoria interna torna-se importante, pois eles precisam entender toda a estrutura da empresa para que as informações coletadas sejam confiáveis. De acordo com o Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul, a auditoria interna “fornece ao administrador dados preparados tecnicamente e informações sobre atividades que ele não pode monitorar e monitorar”.A auditoria interna não se confunde com a auditoria externa, visto que é parte integrante da estrutura organizacional e sua atuação é contínua, a auditoria é interna ao contrário da auditoria externa, pois é uma função integrante da estrutura organizacional que atua E pode ser realizada continuamente por funcionários ou terceiros. A independência da auditoria interna é fundamental para que possa determinar o escopo, o planejamento e a execução do trabalho de auditoria e comunicar os resultados sem interferir nas pessoas avaliadas. O objetivo da auditoria interna é proteger os ativos da empresa, especialmente contra fraude, apropriação indébita e apropriação indébita de fundos. Portanto, reconhece-se que a atividade exerce o controle administrativo e a verificação da eficácia e eficiência das atividades normais da empresa. As atribuições da auditoria interna incluem "a investigação, avaliação e acompanhamento do sistema de controlo interno, tanto contabilístico como administrativo". Avalia os controles internos da organização e suas funções administrativas e operacionais. Processos que analisam erros e riscos associados Os controles internos também podem ser vistos como elementos-chave para os gerentes tomarem decisões seguras. Os controles internos são métodos e procedimentos que devem garantir a precisão dos relatórios contábeis e promover a eficácia das atividades da empresa para proteger seus ativos. A gestão do auditor deve ser eficaz e planejada de forma que garanta valor agregado para a organização e em linha com os objetivos da organização no sentido de que seja uma gestão eficaz que garanta valor agregado para a organização, de modo que Um elemento fundamental é estabelecido a Processo de planejamento mínimo anual baseado em avaliação de risco, no qual são estabelecidas as prioridades para a cobertura dos serviços, os objetivos da unidade estão em linha com os objetivos da organização. O planejamento deve ser feito de forma independente, mas deve levar em consideração as atribuições dos gestores responsáveis pelas funções, serviços e produtos a serem considerados no plano de ação e deve ser aprovado pelo representante da função. O auditor desenvolve seu trabalho de acordo com a abordagem desejada. Dependendo dessa abordagem, o auditor interno pode contar com a colaboração de profissionais especializados em áreas específicas. REFERÊNCIAS ANDRADE, Adriana.; ROSSETTI, José Paschoal. GOVERNANÇA CORPORATIVA: FUNDAMENTOS, DESENVOLVIMENTO E TENDÊNCIAS. São Paulo: Atlas, 2004. BARROS, Joaquim dos Santos et al. A Auditoria Interna da Empresas Listadas no Novo Mercado e nos Níveis 1 e 2 de Governança Corporativa da BOVESPA –XXXII Encontro da ANPAD, Rio de Janeiro/RJ –6 a 10 de setembro de 2008. MONTEIRO, Cacilda. AUDITORIA INTERNA E GOVERNANÇA CORPORATIVA: Importância do instrumento de Auditoria Interna no fortalecimento da Governança Corporativa. 73f. 2011. Tese. Especialização Consórcio UFC-UECE- UFJF-UEMS-UPE-INEPAD.
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