Buscar

O ciclo de vida e as teorias do desenvolvimento

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

O ciclo da vida e as teorias de desenvolvimento 1
💬
O ciclo da vida e as teorias de 
desenvolvimento 
Teoria do desenvolvimento 
Freud vê o desenvolvimento psicológico 
como uma sucessão de estágios que levarão as manifestações iniciais do id, 
por meio de uma libido não genitalizada e ainda apenas sujeita as mediações 
do ego, até a conquista da sexualidade genital adulta submetida ao controle 
do superego. 
O mapa da subjetividade humana é traçado na infância
✓ Freud acreditava que a personalidade se desenvolvia através de uma série 
de fases da infância em que as energias do id buscadas pelo prazer se 
concentravam em certas áreas erógenas. 
Uma zona erógena é caracterizada como uma área do corpo que é 
particularmente sensível à estimulação. 
Se esses estágios psicossexuais forem completados com sucesso, uma 
personalidade saudável é o resultado.
O ciclo da vida e as teorias de desenvolvimento 2
Quatro fases psicossexuais: oral, anal-
fálica,latência e genital. 
Fase Oral 
O prazer da sucção é autoerótico independe das necessidades alimentares. As 
O ciclo da vida e as teorias de desenvolvimento 3
primeiras palavras são uma conquista que exige esforço, recompensado pela 
alegria e as carícias do meio familiar. 
Aparece a dentição, a criança agora se encontra no período oral mais 
avançado, ativo, e morde tudo que lhe vem à boca: objetos, seio, etc.
Freud considera que pessoas que fumam ou roem unhas e 
aquelas que têm obsessão por comer são fixadas na fase 
oral: elas utilizam a boca para aliviar suas ansiedades e 
tensões.
Fase Anal 
A libido que provocava a sucção lúdica da da fase oral provoca agora a retenção 
lúdica das fezes e da urina. Na fase anal a criança teme a aprovação ou rejeição 
dos pais se não conseguir controlar os esfincteres. Muitos pais exageram e 
reprimem a criança por não 
conseguir ter autonomia para usar o banheiro. A preocupação excessiva com 
limpeza e ordem na vida adulta pode ser reflexo das exigências dos pais quando os 
filhos eram crianças.
Fase Fálica 
O despertar da zona erógena fálica - o pênis no menino e o clitóris na 
menina - tendo como causa provável os contatos repetidos decorrentes da 
assepsia e de outros cuidados higiênicos. 
Inicio da curiosidade sexual, primeiramente visando saber de onde vêm os bebês. 
 O "por que?" insistente começa a aparecer nesta fase, como reação às 
perguntas diretamente sexuais feitas aos adultos e da noção de "proibido" que as 
crianças extraem das respostas obtidas.
Nessa fase, ocorre o período que Freud denominou complexo de Édipo nos 
meninos e complexo de Electra nas meninas.
 Freud gostava muito de utilizar os mitas para composição de sua teoria. 
O ciclo da vida e as teorias de desenvolvimento 4
Fase Latente 
Nessa fase, aparecem barreiras mentais que impedem que a criança manifeste 
sua libido. 
Ela tem vergonha de mostrar suas emoções e 
os impulsos sexuais são sublimados para outras atividades 
brincar com colegas, fazer atividades escolares, esportivas, 
de lazer, artísticas, etc.
Fase Genital 
Nessa fase, os adolescentes começam a se 
conscientizar de suas identidades sexuais, há retorno à energia sexual aos 
órgãos sexuais. Os adolescentes procuram se relacionar e procuram satisfazer 
suas necessidades eróticas e interpessoais uns com os outros
Teoria do desenvolvimento segundo Erik 
Erikson
✓ Erik evidencia o ser humano como um ser social, ou seja, um ser que vive 
em grupo e sofre pressões em decorrência disso.
✓ Relações sociais, e não a energia sexual como 
precursora desse desenvolvimento. 
✓ Etapas do desenvolvimento propostos por ele englobam outros momentos 
do ciclo vital, além da infância.
✓ A teoria psicossocial de Erik Erikson envolve oito estágios do ciclo vital, 
sendo que cada estágio corresponde a uma crise ou conflito da 
personalidade.
O ciclo da vida e as teorias de desenvolvimento 5
TENSÕES DE CADA ESTÁGIO
Esses conflitos psíquicos contribuem para a formação da nossa 
personalidade.
1. Confiança x Desconfiança: até 2 anos
É o momento em que consideramos o mundo seguro, com eventos 
imprevisíveis e que dependemos de cuidados (normalmente da mãe ou de 
outra figura que a substitua). Ao mesmo tempo que temos um senso de confiança 
nesta etapa, podemos sentir muito medo quando as experiências são incertas. A 
educação é feita através de suprir as necessidades básicas e do cuidado afetivo, 
buscando estabelecer uma base de confiança entre o cuidador e a criança. Erikson 
acreditava que quando os cuidadores são ausentes, inconscientes ou rejeitam a 
criança, o medo é aguçado e a desconfiança aumenta, mas se acontece o contrário, 
O ciclo da vida e as teorias de desenvolvimento 6
a criança se sente mais segura e a probabilidade de formar relacionamentos de 
confiança em outras etapas da vida são maiores
2. Autonomia x Vergonha e Dúvida: entre 2–3 anos
A partir do momento que o corpo se fortalece e a criança assume a autonomia 
de se deslocar de um lugar para outro, passa a surgir a sensação de 
independência. Por exemplo, quando aprendemos a ir ao banheiro, sozinhos, o 
sentimento de controle desperta a confiança. Um dos cuidados no desenvolvimento 
durante esta etapa é que a criança passa a tentar colocar em prática as possíveis 
habilidades que acredita possuir, e ao não conseguir executar uma atividade, pode 
despertar um sentimento de vergonha. Ao educador, caberá o papel de incentivar o 
senso de autocontrole, a autonomia pessoal e trabalhar principalmente a 
coordenação motora e o raciocínio, fatores muito importantes para o próximo 
estágio.
3. Iniciativa x Culpa: entre 4-5 anos
É nessa etapa que a criança passa a confiar, ou não, em si e no mundo ao 
redor. Ao entrar no período pré-escolar, as crianças experimentam as coisas por 
contra própria, exploram suas habilidades, sem que um cuidador tenha que as 
incentivar a todo momento. Surgem os desafios, as tarefas e as atividades coletivas, 
onde a criança passa a se comunicar com mais frequência com outras pessoas. 
Neste momento a criança ainda não sabe se é boa ou ruim em determinada 
atividade, mas quando passa a brincar, aprender coisas novas e a fazer suas 
próprias escolhas enxergam o mundo como uma oportunidade. Quando as crianças 
não são incentivadas a serem criativas, a tentar algo novo e interagir com os 
colegas, pode ser que se sintam constrangidas, porém, se tentam e obtém 
resultados (positivos ou negativos), aprendem que a atitude de ‘tentar’ é sempre um 
aprendizado.
4. Diligência x Inferioridade: entre 6-11 anos
A interação social nesta etapa é fundamental para o desenvolvimento da 
criança. Nesta etapa começam a desenvolver conhecimentos e habilidades de 
acordo com seus interesses, e ao colocar em teste, percebem se são competentes 
ou não naquilo que almejam. Se inicia o auto conceito e até mesmo uma sensação 
de orgulho ao exercer uma atividade com êxito. Os elogios nessa fase são 
fundamentais, pois, queremos construir na criança a autoconfiança e a capacidade 
de resolver seus problemas. Apoiar, incentivar, aconselhar são formas de promover 
com sucesso a educação da criança, para que não se sinta inferior aos colegas. As 
O ciclo da vida e as teorias de desenvolvimento 7
(des)motivações externas também influenciam bastante no desenvolvimento, já que 
nessa etapa a criança tem como referência os seus pais e pessoas próximas, 
portanto, se um pai não se interessa pelo estudo, ou se em algum momento 
desencoraja a criança a dedicar-se, é bem provável que isso afete as demais 
etapas do desenvolvimento
5. Identidade x Confusão de Identidade: entre 12 - 18 anos
De acordo com Erikson, nesta etapa o adolescente desenvolve a sua 
identidade, que pode sofrer alterações constantes devido à interação social na 
escola, em casa, no escoteiro, no clube, etc. É a famosa época do “quem sou 
eu?”. Os adolescentes são considerados rebeldes, imprevisíveis e impulsivos, mas 
tudo isso faz parte de um processo de encontrar sua própria identidade. Atualmente 
até as sériese os filmes são fatores importantes na formação do indivíduo, portanto, 
o educador precisa trabalhar esse lado íntimo e saber identificar suas motivações. 
Se não for bem trabalhado o interesse do adolescente, o sentimento de isolamento 
é muito comum neste estágio, afetando as demais etapas da vida. Aqui podemos 
começar a trabalhar os 4 Pilares da Educação, mas dando ênfase ao Aprender com 
os Outros, incentivando a interação social, os relacionamentos e os conceitos que 
se formam de acordo com as experiências vividas e histórias de vida.
6. Intimidade X Isolamento: entre 19-40 anos
Na teoria de Erikson, quando atingimos este ciclo, nos centramos ao 
desenvolvimento social e emocional. Ao atingir a fase adulta, surgem os 
relacionamentos, as responsabilidades, a inserção em ambientes que antes 
não tínhamos contato e temos que tomar decisões importantes, que afetam o 
desenvolvimento pessoal. A relação com a família, amigos, colegas de trabalho e 
com o parceiro (namorado(a), noivo(a), esposo(a), etc) afetam diretamente as 
motivações do indivíduo e suas ambições. As influências externas afetam muito 
mais do que as internas, e a preferência pela aprendizagem acontece de forma 
prática, mesmo que parte dela seja em um ambiente acadêmico. O interesse é por 
conseguir um trabalho, buscar uma promoção, ser visto como uma pessoa de 
sucesso, etc. Cabe ao educador saber trabalhar o lado interno, as motivações 
intrínsecas e mostrar ao adulto que os conhecimentos teóricos também são 
importantes para suas realizações pessoais e profissionais.
7. Generatividade x Estagnação:entre 40-60 anos
Neste momento, Erikson afirma que é um período de estagnação, onde o 
adulto já atingiu aquilo que estava buscando nos estágios anteriores e passa 
a cultivar os relacionamentos e se preocupa mais com os outros do que 
O ciclo da vida e as teorias de desenvolvimento 8
consigo mesmo. A sensação de contribuir para algo é fundamental, portanto, nesta 
fase é preciso despertar um propósito ao indivíduo. O que acontece muito também é 
uma frequente reflexão sobre tudo aquilo que fizeram em momentos anteriores, 
arrependidos dos erros e orgulhosos com os acertos. Trabalhar com o 
desenvolvimento neste estágio é apresentar formas de se tornarem mais produtivos, 
melhorarem suas competências, buscar lacunas a serem preenchidas e 
proporcionar uma sensação de satisfação ao aprender algo novo.
8. Integridade x Desespero: entre 60 anos e resto da vida
A última etapa de nossa vida é também um momento de reflexão: ‘eu vivi uma 
vida significativa?’. Erikson destaca a sabedoria como uma virtude básica e alerta 
os educadores de ‘idosos’ para que saibam trabalhar os possíveis arrependimentos 
e insucessos. Neste estágio é comum a reflexão e o autoconhecimento, que se não 
forem bem trabalhados, podem gerar amarguras e desesperos, portanto, o 
desenvolvimento deve ser voltado para o futuro, pensando em uma educação ao 
longo da vida, sem ‘remoer’ o passado. Erikson fala muito sobre ensinar o indivíduo 
a enfrentar o fim da vida, com sabedoria e paz, buscando a integridade do ego e 
dando valor as experiências adquiridas durante os estágios anteriores.
💡 Ao analisar as diferentes fases propostas por Erikson, pode-se 
identificar o especial foco nas crises ou conflitos ao longo de todo o 
ciclo vital.
Desenvolvimento Humano Segundo Piaget 
Piaget dedicou sua vida a investigar os diferentes estágios de 
desenvolvimento infantil e a compreender como padrões de aprendizagem e 
pensamentos se desenvolveram ao longo da infância, bem como o 
desenvolvimento cognitivo.
De acordo com Piaget, o desenvolvimento cognitivo inicia-se a partir de uma 
capacidade inata da criança de se adaptar ao ambiente, envolvendo; 
organização, adaptação & equilibração.
O ciclo da vida e as teorias de desenvolvimento 9
Assimilação e acomodação
Com Piaget, ficou claro que as crianças não raciocinam como os adultos e apenas 
gradualmente se inserem nas regras, valores e símbolos da maturidade psicológica. 
Essa inserção se dá mediante dois mecanismos: assimilação e acomodação.
Assimilação 
O primeiro consiste em incorporar objetos do mundo exterior a esquemas 
O ciclo da vida e as teorias de desenvolvimento 10
mentais preexistentes. Por exemplo: a criança que tem a ideia mental de uma ave 
como animal voador, com penas e asas, ao observar um avestruz vai tentar 
assimilá-lo a um esquema que não corresponde totalmente ao conhecido.
Acomodação 
 Já a acomodação se refere a modificações dos sistemas de assimilação por 
influência do mundo externo. Assim, depois de aprender que um avestruz não 
voa, a criança vai adaptar seu conceito "geral" de ave para incluir as que não voam.
Estágios de desenvolvimento
Um conceito essencial da epistemologia genética é o egocentrismo, que explica o 
caráter mágico e pré-lógico do raciocínio infantil. 
A maturação do pensamento rumo ao domínio da lógica consiste num abandono 
gradual do egocentrismo. Com isso se adquire a noção de responsabilidade 
individual, indispensável para a autonomia moral da criança.
Segundo Piaget, há quatro estágios básicos do desenvolvimento cognitivo. 
1. O primeiro é o estágio sensório-motor, que vai até os 2 anos. Nessa fase, as 
crianças adquirem a capacidade de administrar seus reflexos básicos para que 
gerem ações prazerosas ou vantajosas. É um período anterior à linguagem, no 
qual o bebê desenvolve a percepção de si mesmo e dos objetos a sua volta
2. O estágio pré-operacional vai dos 2 aos 7 anos e se caracteriza pelo 
surgimento da capacidade de dominar a linguagem e a representação do 
mundo por meio de símbolos. A criança continua egocêntrica e ainda não é 
capaz, moralmente, de se colocar no lugar de outra pessoa.
3. O estágio das operações concretas, dos 7 aos 11 ou 12 anos, tem como 
marca a aquisição da noção de reversibilidade das ações. Surge a lógica nos 
processos mentais e a habilidade de discriminar os objetos por similaridades e 
diferenças. A criança já pode dominar conceitos de tempo e número.
4. Por volta dos 12 anos começa o estágio das operações formais. Essa fase 
marca a entrada na idade adulta, em termos cognitivos. O adolescente passa a 
ter o domínio do pensamento lógico e dedutivo, o que o habilita à 
experimentação mental. Isso implica, entre outras coisas, relacionar conceitos 
abstratos e raciocinar sobre hipóteses.
O ciclo da vida e as teorias de desenvolvimento 11

Continue navegando

Outros materiais