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Turma: MR01 Saúde Coletiva Discentes: Andreza Caroline Oliveira Cunha e Clara Rêgo Sales Freitas BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DOENÇA DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA: DENGUE EM FEIRA DE SANTANA/BA DE 2010 A 2016 Em 2010, Feira de Santana contava com 556.642 habitantes. No aspecto educacional esse município possui uma taxa de analfabetismo é de 14,8%, com relação à economia, 41,07% dessa população se enquadra como baixa renda (<1/2 salário mínimo) e a taxa de desemprego corresponde à 10,19%. Dengue é uma doença febril grave causada por um arbovírus, sendo a transmissão pela picada do mosquito Aedes aegypti a mais prevalente. Para que este se prolifere, é necessária água parada, onde a fêmea faz a postura dos ovos, onde se desenvolvem as larvas - por isso torna-se importante a profilaxia em tempos chuvosos. Outras formas de transmissão podem ocorrer quando uma gestante doente passa o vírus para o recém-nato. É possível também a transmissão por transfusão sanguínea. Período de incubação: 3 a 15 dias, mas em média ocorre entre 5 a 6 dias. Período de transmissibilidade: O homem infecta o mosquito durante o período de viremia, que começa um dia antes da febre e perdura até o sexto dia de doença. A dengue leva a um proeminente quadro de mialgia, febre alta, inapetência, manchas no corpo e cefaleia, em geral afastando o enfermo de suas atividades laborativas por um período médio de dez dias. A maioria dos pacientes se recupera por completo após alguns dias. No entanto, certos doentes evoluem de forma desfavorável. São os indivíduos que desenvolvem hemorragias graves ou infecções de órgãos específicos. FEBRE ALTA > 38,5 °C DORES MUSCULARES DOR AO MOVIMENTAR OS OLHOS MAL ESTAR FALTA DE APETITE DOR DE CABEÇA MANCHAS VERMELHAS NO CORPO PRINCIPAIS SINTOMAS Turma: MR01 Saúde Coletiva Discentes: Andreza Caroline Oliveira Cunha e Clara Rêgo Sales Freitas O diagnóstico da dengue é feito clinicamente por um médico através da anamnese, seguida por um exame físico com prova do laço (verificar aparecimento de petéquias) e confirmado por testes laboratoriais. Até o quinto dia, identificação do vírus: (1) pesquisa de antígenos virais (dosagem do antígeno NS1 no sangue); (2) isolamento viral (cultura); (3) Teste de Amplificação Gênica (RT-PCR); e (4) imunohistoquímica tecidual. Do sexto dia em diante, o diagnóstico deve ser feito por meio da sorologia, com pesquisa de anticorpos IgM antidengue pela técnica ELISA. Não existe tratamento específico para a dengue, é feito a chamada abordagem clinico-evolutiva e hidratação constante. Com ela dividimos os pacientes com suspeita da doença em quatro grupos de risco, de acordo com as informações colhidas pela anamnese e exame físico. A profilaxia é feita com o controle vetorial, erradicar focos de água parada. Há uma vacina (Dengvaxia): três doses (uma a cada meses) – cobre os quatro sorotipos, contanto não é disponível no SUS As notificações de casos de Dengue em Feira de Santana segundo o SINAN (Sistema de Agravo de Notificação), entre 2010 e 2016, tiveram o maior número em 2012. Até 2014 este número abaixou, subindo em 2015 novamente para 1.814. De acordo com o SIM (Sistema de Informação de Mortalidade), não foram registrados casos de morte pela Dengue em 2013, 2014 e 2016 em Feira de Santana. Com relação aos outros anos podemos visualizar no gráfico acima que em 2011 o munícipio apresentou o maior índice de mortalidade. 0 500 1000 1500 2000 2500 3000 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 CASOS REGISTRADOS DE DENGUE EM FEIRA DE SANTANA/BA DE 2010 A 2016 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 NÚMERO DE MORTOS POR DENGUE EM FEIRA DE SANTANA/BA DE 2011 A 2016
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