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O Teorema de Lax Milgram e Aplicações Elizabeth Bispo dos Santos Universidade Federal de Juiz de Fora 2021 Elizabeth Bispo 2021 1 / 49 Introdução 1 Introdução 2 Alguns Resultados 3 O Teorema de Lax Milgram 4 Aplicações 5 Bibliografia Elizabeth Bispo 2021 2 / 49 Introdução Introdução O teorema de Lax- Milgram estabelece que cada funcional linear definido num espaço de Hilbert, digamos que H, está associado a um único elemento de H, de maneira que este funcional pode ser representado por uma forma sesquilinear limitada e coerciva. Elizabeth Bispo 2021 3 / 49 Alguns Resultados 1 Introdução 2 Alguns Resultados 3 O Teorema de Lax Milgram 4 Aplicações 5 Bibliografia Elizabeth Bispo 2021 4 / 49 Alguns Resultados Teorema da Representação de Riesz Teorema da Representação de Riesz. Para 1 ≤ p ≤ ∞, temos (Lp(Ω))′ = Lq(Ω), desde que 1 p + 1 q = 1. Isto é, cada f ∈ (Lp(Ω))′ possui a forma f (u) = ∫ Ω u(x) . v(x)dx para algum v ∈ L q(Ω) único. Além disso, ||f ||(Lp(Ω))′ = ||v ||Lq . Elizabeth Bispo 2021 5 / 49 Alguns Resultados Teorema da Representação de Riesz Teorema da Representação de Riesz. Para 1 ≤ p ≤ ∞, temos (Lp(Ω))′ = Lq(Ω), desde que 1 p + 1 q = 1. Isto é, cada f ∈ (Lp(Ω))′ possui a forma f (u) = ∫ Ω u(x) . v(x)dx para algum v ∈ L q(Ω) único. Além disso, ||f ||(Lp(Ω))′ = ||v ||Lq . Elizabeth Bispo 2021 5 / 49 Alguns Resultados Identidade de Green Identidade de Green. Se u ∈ C 1(Ω) ∩ C 2(Ω) e v ∈ C 0(Ω) ∩ C 1(Ω), então ∫ Ω δuvdx + ∫ Ω 5u.5 vdx = ∫ ∂Ω v ∂u ∂η dS Elizabeth Bispo 2021 6 / 49 Alguns Resultados Identidade de Green Identidade de Green. Se u ∈ C 1(Ω) ∩ C 2(Ω) e v ∈ C 0(Ω) ∩ C 1(Ω), então ∫ Ω δuvdx + ∫ Ω 5u.5 vdx = ∫ ∂Ω v ∂u ∂η dS Elizabeth Bispo 2021 6 / 49 Alguns Resultados Desigualdade de Holder Desigualdade de Holder. Sejam f ∈ Lp e g ∈ Lq, tais que 1p + 1 q = 1. Então f .g ∈ L1 e vale ||f .g ||L1 ≤ ||f ||Lp . ||g ||Lq . Elizabeth Bispo 2021 7 / 49 Alguns Resultados Desigualdade de Holder Desigualdade de Holder. Sejam f ∈ Lp e g ∈ Lq, tais que 1p + 1 q = 1. Então f .g ∈ L1 e vale ||f .g ||L1 ≤ ||f ||Lp . ||g ||Lq . Elizabeth Bispo 2021 7 / 49 Alguns Resultados Desigualdade de Schwarz Desigualdade de Schwarz. : Seja V um espaço com produto interno. Se u e v são elementos de V , então: | < u, v > | ≤ ||u|| ||v || Elizabeth Bispo 2021 8 / 49 Alguns Resultados Desigualdade de Schwarz Desigualdade de Schwarz. : Seja V um espaço com produto interno. Se u e v são elementos de V , então: | < u, v > | ≤ ||u|| ||v || Elizabeth Bispo 2021 8 / 49 Alguns Resultados Espaços Lp Espaços Lp. Seja C (Ω) o espaço das funções cont́ınuas de Ω em Rn. O conjunto L1(Ω), ou simplesmente L1,é o conjunto das funções f definidas em Ω aberto tal que ||f ||L1 = ∫ Ω |f (x)|dx , isto é, L1 = {f : Ω −→ R| ∫ Ω |f (x)|dx <∞}. Analogamente, podemos construir Lp = Lp(Ω) a partir da norma || . ||L2 , onde ||f ||Lp = ( ∫ Ω |f (x)| pdx)1/p. O espaço Lp que irá nos interessar será o L2 e sua norma, || . ||L2 , é gerada pelo produto interno dado por 〈f , g〉 = ∫ Ω f (x).g(x)dx = ∫ Ω f .g . Elizabeth Bispo 2021 9 / 49 Alguns Resultados Espaços Lp Espaços Lp. Seja C (Ω) o espaço das funções cont́ınuas de Ω em Rn. O conjunto L1(Ω), ou simplesmente L1,é o conjunto das funções f definidas em Ω aberto tal que ||f ||L1 = ∫ Ω |f (x)|dx , isto é, L1 = {f : Ω −→ R| ∫ Ω |f (x)|dx <∞}. Analogamente, podemos construir Lp = Lp(Ω) a partir da norma || . ||L2 , onde ||f ||Lp = ( ∫ Ω |f (x)| pdx)1/p. O espaço Lp que irá nos interessar será o L2 e sua norma, || . ||L2 , é gerada pelo produto interno dado por 〈f , g〉 = ∫ Ω f (x).g(x)dx = ∫ Ω f .g . Elizabeth Bispo 2021 9 / 49 Alguns Resultados Espaços Lp Espaços Lp. Seja C (Ω) o espaço das funções cont́ınuas de Ω em Rn. O conjunto L1(Ω), ou simplesmente L1,é o conjunto das funções f definidas em Ω aberto tal que ||f ||L1 = ∫ Ω |f (x)|dx , isto é, L1 = {f : Ω −→ R| ∫ Ω |f (x)|dx <∞}. Analogamente, podemos construir Lp = Lp(Ω) a partir da norma || . ||L2 , onde ||f ||Lp = ( ∫ Ω |f (x)| pdx)1/p. O espaço Lp que irá nos interessar será o L2 e sua norma, || . ||L2 , é gerada pelo produto interno dado por 〈f , g〉 = ∫ Ω f (x).g(x)dx = ∫ Ω f .g . Elizabeth Bispo 2021 9 / 49 Alguns Resultados Desigualdade de Poincaré Desigualdade de poincaré. Para todo u ∈W 1,20 ([0, 1]) vale ||u||L2 ≤ ||u′||L2 . Elizabeth Bispo 2021 10 / 49 Alguns Resultados Desigualdade de Poincaré Desigualdade de poincaré. Para todo u ∈W 1,20 ([0, 1]) vale ||u||L2 ≤ ||u′||L2 . Elizabeth Bispo 2021 10 / 49 Alguns Resultados Teorema do ponto fixo de Schauder Teorema do ponto fixo de Schauder. Sejam X um espaço de Banach, B ⊂ X um conjunto convexo, limitado e fechado e T : B −→ B uma transformação cont́ınua e compacta, então existe ponto fixo, isto é, existe x ∈ B tal que T (x) = x . Elizabeth Bispo 2021 11 / 49 Alguns Resultados Teorema do ponto fixo de Schauder Teorema do ponto fixo de Schauder. Sejam X um espaço de Banach, B ⊂ X um conjunto convexo, limitado e fechado e T : B −→ B uma transformação cont́ınua e compacta, então existe ponto fixo, isto é, existe x ∈ B tal que T (x) = x . Elizabeth Bispo 2021 11 / 49 O Teorema de Lax Milgram 1 Introdução 2 Alguns Resultados 3 O Teorema de Lax Milgram 4 Aplicações 5 Bibliografia Elizabeth Bispo 2021 12 / 49 O Teorema de Lax Milgram O Teorema 1° Sejam H um espaço de Hilbert e B : H x H −→ R , (u, v) −→ B(u, v) uma forma bilinear, cont́ınua e coerciva, isto é, linear separadamente em cada coordenada e existem α, β > 0 tais que 1) |B(u, v)| ≤ α||u|| ||v ||, u, v ∈ H (continuidade) 2) β||u||2 ≤ B(u, u), u ∈ H (coercividade) . Para todo F ∈ H ′(F : H −→ R, linear e cont́ınuo), existe um único u ∈ H tal que B(u, v) = F (v), v ∈ H. Elizabeth Bispo 2021 13 / 49 O Teorema de Lax Milgram O Teorema 1° Sejam H um espaço de Hilbert e B : H x H −→ R , (u, v) −→ B(u, v) uma forma bilinear, cont́ınua e coerciva, isto é, linear separadamente em cada coordenada e existem α, β > 0 tais que 1) |B(u, v)| ≤ α||u|| ||v ||, u, v ∈ H (continuidade) 2) β||u||2 ≤ B(u, u), u ∈ H (coercividade) . Para todo F ∈ H ′(F : H −→ R, linear e cont́ınuo), existe um único u ∈ H tal que B(u, v) = F (v), v ∈ H. Elizabeth Bispo 2021 13 / 49 O Teorema de Lax Milgram O Teorema 1° Sejam H um espaço de Hilbert e B : H x H −→ R , (u, v) −→ B(u, v) uma forma bilinear, cont́ınua e coerciva, isto é, linear separadamente em cada coordenada e existem α, β > 0 tais que 1) |B(u, v)| ≤ α||u|| ||v ||, u, v ∈ H (continuidade) 2) β||u||2 ≤ B(u, u), u ∈ H (coercividade) . Para todo F ∈ H ′(F : H −→ R, linear e cont́ınuo), existe um único u ∈ H tal que B(u, v) = F (v), v ∈ H. Elizabeth Bispo 2021 13 / 49 O Teorema de Lax Milgram O Teorema 1° Sejam H um espaço de Hilbert e B : H x H −→ R , (u, v) −→ B(u, v) uma forma bilinear, cont́ınua e coerciva, isto é, linear separadamente em cada coordenada e existem α, β > 0 tais que 1) |B(u, v)| ≤ α||u|| ||v ||, u, v ∈ H (continuidade) 2) β||u||2 ≤ B(u, u), u ∈ H (coercividade) . Para todo F ∈ H ′(F : H −→ R, linear e cont́ınuo), existe um único u ∈ H tal que B(u, v) = F (v), v ∈ H. Elizabeth Bispo 2021 13 / 49 O Teorema de Lax Milgram O Teorema 2° Seja H um espaço de Hilbert. Se b : H x H −→ K é uma forma sesquilinear, limitada e coerciva, então para todo f ∈ H∗ existe um único xf ∈ H com f (y) = b(xf , y), ∀y ∈ H. Elizabeth Bispo 2021 14 / 49 O Teorema de Lax Milgram O Teorema 3° Seja H um espaço de Hilbert real e B : H x H −→ R uma forma bilinear tal que 1) |B(u, v)| ≤ ||B|| ||u|| ||v ||,∀ u, v ∈ H (continuidade da forma bilinear B); 2) Existe α > 0 tal que α||v ||2 ≤ B(v , v),∀v ∈ H (coercividade). Então, para f ∈ H ′ fixo, existe um único u ∈ H tal que B(u, v) = 〈f , v〉, ∀v ∈ H Elizabeth Bispo 2021 15 / 49 O Teorema de Lax Milgram O Teorema 3° SejaH um espaço de Hilbert real e B : H x H −→ R uma forma bilinear tal que 1) |B(u, v)| ≤ ||B|| ||u|| ||v ||,∀ u, v ∈ H (continuidade da forma bilinear B); 2) Existe α > 0 tal que α||v ||2 ≤ B(v , v),∀v ∈ H (coercividade). Então, para f ∈ H ′ fixo, existe um único u ∈ H tal que B(u, v) = 〈f , v〉, ∀v ∈ H Elizabeth Bispo 2021 15 / 49 O Teorema de Lax Milgram O Teorema 3° Seja H um espaço de Hilbert real e B : H x H −→ R uma forma bilinear tal que 1) |B(u, v)| ≤ ||B|| ||u|| ||v ||,∀ u, v ∈ H (continuidade da forma bilinear B); 2) Existe α > 0 tal que α||v ||2 ≤ B(v , v),∀v ∈ H (coercividade). Então, para f ∈ H ′ fixo, existe um único u ∈ H tal que B(u, v) = 〈f , v〉, ∀v ∈ H Elizabeth Bispo 2021 15 / 49 O Teorema de Lax Milgram Demonstração do Teorema Primeiramente mostraremos que se existe u ∈ H satisfazendo tais condições então ele é único. De fato, suponha que existam u1, u2 ∈ H tais que B(u1, v) = 〈f , v〉, ∀v ∈ H B(u2, v) = 〈f , v〉, ∀v ∈ H. Dáı, B(u1, v)− B(u2, v) = 〈f , v〉 − 〈f , v〉 = 0, ∀v ∈ H. E, consequentemente, B(u1 − u2, v) = 0, ∀v ∈ H. Elizabeth Bispo 2021 16 / 49 O Teorema de Lax Milgram Demonstração do Teorema Primeiramente mostraremos que se existe u ∈ H satisfazendo tais condições então ele é único. De fato, suponha que existam u1, u2 ∈ H tais que B(u1, v) = 〈f , v〉, ∀v ∈ H B(u2, v) = 〈f , v〉, ∀v ∈ H. Dáı, B(u1, v)− B(u2, v) = 〈f , v〉 − 〈f , v〉 = 0, ∀v ∈ H. E, consequentemente, B(u1 − u2, v) = 0, ∀v ∈ H. Elizabeth Bispo 2021 16 / 49 O Teorema de Lax Milgram Demonstração do Teorema Primeiramente mostraremos que se existe u ∈ H satisfazendo tais condições então ele é único. De fato, suponha que existam u1, u2 ∈ H tais que B(u1, v) = 〈f , v〉, ∀v ∈ H B(u2, v) = 〈f , v〉, ∀v ∈ H. Dáı, B(u1, v)− B(u2, v) = 〈f , v〉 − 〈f , v〉 = 0, ∀v ∈ H. E, consequentemente, B(u1 − u2, v) = 0, ∀v ∈ H. Elizabeth Bispo 2021 16 / 49 O Teorema de Lax Milgram Demonstração do Teorema Estamos considerando v um vetor genérico em H e u1, u2 ∈ H, podemos tomar v = u1 − u2 ∈ H. Assim, B(u1 − u2, u1 − u2) = 0. Pelo item (2), temos 0 ≤ α||u1 − u2||2 ≤ B(u1 − u2, u1 − u2) = 0. Logo, ||u1 − u2|| = 0 e, assim, u1 = u2. Mostramos que u ∈ H é único, vamos agora mostrar a existência deste u satisfazendo a afirmação do teorema. Elizabeth Bispo 2021 17 / 49 O Teorema de Lax Milgram Demonstração do Teorema Estamos considerando v um vetor genérico em H e u1, u2 ∈ H, podemos tomar v = u1 − u2 ∈ H. Assim, B(u1 − u2, u1 − u2) = 0. Pelo item (2), temos 0 ≤ α||u1 − u2||2 ≤ B(u1 − u2, u1 − u2) = 0. Logo, ||u1 − u2|| = 0 e, assim, u1 = u2. Mostramos que u ∈ H é único, vamos agora mostrar a existência deste u satisfazendo a afirmação do teorema. Elizabeth Bispo 2021 17 / 49 O Teorema de Lax Milgram Demonstração do Teorema Estamos considerando v um vetor genérico em H e u1, u2 ∈ H, podemos tomar v = u1 − u2 ∈ H. Assim, B(u1 − u2, u1 − u2) = 0. Pelo item (2), temos 0 ≤ α||u1 − u2||2 ≤ B(u1 − u2, u1 − u2) = 0. Logo, ||u1 − u2|| = 0 e, assim, u1 = u2. Mostramos que u ∈ H é único, vamos agora mostrar a existência deste u satisfazendo a afirmação do teorema. Elizabeth Bispo 2021 17 / 49 O Teorema de Lax Milgram Demonstração do Teorema Pelo Teorema de Riez, dado u ∈ H fixo, existe um único w ∈ H tal que B(u, v) = (w , v), ∀v ∈ H. Assim, podemos definir uma função A : H −→ H tal que w = Au. Então B(u, v) = (Au, v). Para finalizar a demonstração do teorema, precisamos provar os seguintes itens: Elizabeth Bispo 2021 18 / 49 O Teorema de Lax Milgram Demonstração do Teorema Pelo Teorema de Riez, dado u ∈ H fixo, existe um único w ∈ H tal que B(u, v) = (w , v), ∀v ∈ H. Assim, podemos definir uma função A : H −→ H tal que w = Au. Então B(u, v) = (Au, v). Para finalizar a demonstração do teorema, precisamos provar os seguintes itens: Elizabeth Bispo 2021 18 / 49 O Teorema de Lax Milgram Demonstração do Teorema Pelo Teorema de Riez, dado u ∈ H fixo, existe um único w ∈ H tal que B(u, v) = (w , v), ∀v ∈ H. Assim, podemos definir uma função A : H −→ H tal que w = Au. Então B(u, v) = (Au, v). Para finalizar a demonstração do teorema, precisamos provar os seguintes itens: Elizabeth Bispo 2021 18 / 49 O Teorema de Lax Milgram Demonstração do Teorema i) A é linear; ii) A é cont́ınua; iii) A é injetiva; iv) Vale a desigualdade α||v || ≤ ||Av ||, ∀v ∈ H e Im(A) é fechada em A; v) Im(A) = H Elizabeth Bispo 2021 19 / 49 O Teorema de Lax Milgram Demonstração do Teorema i) A é linear; ii) A é cont́ınua; iii) A é injetiva; iv) Vale a desigualdade α||v || ≤ ||Av ||, ∀v ∈ H e Im(A) é fechada em A; v) Im(A) = H Elizabeth Bispo 2021 19 / 49 O Teorema de Lax Milgram Demonstração do Teorema i) A é linear; ii) A é cont́ınua; iii) A é injetiva; iv) Vale a desigualdade α||v || ≤ ||Av ||, ∀v ∈ H e Im(A) é fechada em A; v) Im(A) = H Elizabeth Bispo 2021 19 / 49 O Teorema de Lax Milgram Demonstração do Teorema i) A é linear; ii) A é cont́ınua; iii) A é injetiva; iv) Vale a desigualdade α||v || ≤ ||Av ||, ∀v ∈ H e Im(A) é fechada em A; v) Im(A) = H Elizabeth Bispo 2021 19 / 49 O Teorema de Lax Milgram Demonstração do Teorema i) A é linear; ii) A é cont́ınua; iii) A é injetiva; iv) Vale a desigualdade α||v || ≤ ||Av ||, ∀v ∈ H e Im(A) é fechada em A; v) Im(A) = H Elizabeth Bispo 2021 19 / 49 O Teorema de Lax Milgram Demonstração do Teorema i) A é linear. Como B é linear na primeira variável, para cada v ∈ H, temos (A(λ1u1 + λ2u2), v) = B(λ1u1 + λ2u2, v) = λ1B(u1, v) + λ2B(u2, v) = λ1(Au1, v) + λ2(Au2, v) = (λ1Au1 + λ2Au2, v), ∀v ∈ H. Portanto, (A(λ1u1 + λ2u2), v) = (λ1Au1 + λ2Au2, v), ∀v ∈ H. Dáı, A(λ1u1 + λ2u2) = λ1Au1 + λ2Au2. Logo, fica provado a linearidade de A. Elizabeth Bispo 2021 20 / 49 O Teorema de Lax Milgram Demonstração do Teorema i) A é linear. Como B é linear na primeira variável, para cada v ∈ H, temos (A(λ1u1 + λ2u2), v) = B(λ1u1 + λ2u2, v) = λ1B(u1, v) + λ2B(u2, v) = λ1(Au1, v) + λ2(Au2, v) = (λ1Au1 + λ2Au2, v), ∀v ∈ H. Portanto, (A(λ1u1 + λ2u2), v) = (λ1Au1 + λ2Au2, v), ∀v ∈ H. Dáı, A(λ1u1 + λ2u2) = λ1Au1 + λ2Au2. Logo, fica provado a linearidade de A. Elizabeth Bispo 2021 20 / 49 O Teorema de Lax Milgram Demonstração do Teorema i) A é linear. Como B é linear na primeira variável, para cada v ∈ H, temos (A(λ1u1 + λ2u2), v) = B(λ1u1 + λ2u2, v) = λ1B(u1, v) + λ2B(u2, v) = λ1(Au1, v) + λ2(Au2, v) = (λ1Au1 + λ2Au2, v), ∀v ∈ H. Portanto, (A(λ1u1 + λ2u2), v) = (λ1Au1 + λ2Au2, v), ∀v ∈ H. Dáı, A(λ1u1 + λ2u2) = λ1Au1 + λ2Au2. Logo, fica provado a linearidade de A. Elizabeth Bispo 2021 20 / 49 O Teorema de Lax Milgram Demonstração do Teorema ii) A é cont́ınua. Observação. Continuidade e limitação de A são equivalentes se A é um funcional linear. Temos pelo item (1) que ||Au||2 = (Au,Au) = B(u,Au) ≤ ||B|| ||u|| ||Au||. Dáı, ||Au|| ≤ ||B|| ||u||, ∀u ∈ H. Portanto, A é cont́ınua. Elizabeth Bispo 2021 21 / 49 O Teorema de Lax Milgram Demonstração do Teorema ii) A é cont́ınua. Observação. Continuidade e limitação de A são equivalentes se A é um funcional linear. Temos pelo item (1) que ||Au||2 = (Au,Au) = B(u,Au) ≤ ||B|| ||u|| ||Au||. Dáı, ||Au|| ≤ ||B|| ||u||, ∀u ∈ H. Portanto, A é cont́ınua. Elizabeth Bispo 2021 21 / 49 O Teorema de Lax Milgram Demonstração do Teorema iii) A é injetiva. Suponha Au1 = Au2. Assim, A(u1 − u2) = 0. Dáı, (A(u1 − u2), v) = (0, v) = 0,∀v ∈ H. Tomando v = u1 − u2, pelo item (2) segue que 0 = (A(u1 − u2), u1 − u2) = B(u1 − u2, u1 − u2) ≥ α||u1 − u2||2 ≥ 0. Portanto ||u1 − u2||2 = 0. Logo u1 = u2 e consequentemente A é injetiva. Elizabeth Bispo 2021 22 / 49 O Teorema de Lax Milgram Demonstração do Teorema iii) A é injetiva. Suponha Au1 = Au2. Assim, A(u1 − u2) = 0. Dáı, (A(u1 − u2), v) = (0, v) = 0,∀v ∈ H. Tomando v = u1 − u2, pelo item (2) segue que 0 = (A(u1 − u2), u1 −u2) = B(u1 − u2, u1 − u2) ≥ α||u1 − u2||2 ≥ 0. Portanto ||u1 − u2||2 = 0. Logo u1 = u2 e consequentemente A é injetiva. Elizabeth Bispo 2021 22 / 49 O Teorema de Lax Milgram Demonstração do Teorema iii) A é injetiva. Suponha Au1 = Au2. Assim, A(u1 − u2) = 0. Dáı, (A(u1 − u2), v) = (0, v) = 0,∀v ∈ H. Tomando v = u1 − u2, pelo item (2) segue que 0 = (A(u1 − u2), u1 − u2) = B(u1 − u2, u1 − u2) ≥ α||u1 − u2||2 ≥ 0. Portanto ||u1 − u2||2 = 0. Logo u1 = u2 e consequentemente A é injetiva. Elizabeth Bispo 2021 22 / 49 O Teorema de Lax Milgram Demonstração do Teorema iv) Vale a desigualdade α||v || ≤ ||Av ||, ∀v ∈ H e Im(A) é fechada em A. Pelo item (2), para cada v ∈ H, α||v ||2 ≤ B(v , v) = (Av , v) ≤ ||Av || ||v ||. Logo, α||v || ≤ ||Av ||. Para provar que a imagem de A é fechada em H, basta mostrar que Im(A) ⊂ Im(A), para isso tome {hn} ⊂ Im(A) tal que hn −→ h em H. Elizabeth Bispo 2021 23 / 49 O Teorema de Lax Milgram Demonstração do Teorema iv) Vale a desigualdade α||v || ≤ ||Av ||, ∀v ∈ H e Im(A) é fechada em A. Pelo item (2), para cada v ∈ H, α||v ||2 ≤ B(v , v) = (Av , v) ≤ ||Av || ||v ||. Logo, α||v || ≤ ||Av ||. Para provar que a imagem de A é fechada em H, basta mostrar que Im(A) ⊂ Im(A), para isso tome {hn} ⊂ Im(A) tal que hn −→ h em H. Elizabeth Bispo 2021 23 / 49 O Teorema de Lax Milgram Demonstração do Teorema Mostraremos que h ∈ Im(A). Como {hn} ⊂ Im(A), existem vn ∈ H tais que Avn = hn. Por outro lado {hn} é de Cauchy em H, pois hn −→ h em H. Além disso, utilizando α||v || ≤ ||Av ||, temos α||vn − vm|| ≤ ||A(vn − vm)|| = ||Avn − Avm|| = ||hn − hm||. Como {hn} é de Cauchy, segue que {vn} é de Cauchy em H Hilbert. Assim, vn converge para algum v ∈ H. Dáı, pela continuidade de A, vn −→ v em H =⇒ Avn −→ Av . Mas Avn = hn −→ h. Logo, Av = h ∈ Im(A). Elizabeth Bispo 2021 24 / 49 O Teorema de Lax Milgram Demonstração do Teorema Mostraremos que h ∈ Im(A). Como {hn} ⊂ Im(A), existem vn ∈ H tais que Avn = hn. Por outro lado {hn} é de Cauchy em H, pois hn −→ h em H. Além disso, utilizando α||v || ≤ ||Av ||, temos α||vn − vm|| ≤ ||A(vn − vm)|| = ||Avn − Avm|| = ||hn − hm||. Como {hn} é de Cauchy, segue que {vn} é de Cauchy em H Hilbert. Assim, vn converge para algum v ∈ H. Dáı, pela continuidade de A, vn −→ v em H =⇒ Avn −→ Av . Mas Avn = hn −→ h. Logo, Av = h ∈ Im(A). Elizabeth Bispo 2021 24 / 49 O Teorema de Lax Milgram Demonstração do Teorema v) Im(A) = H Suponha que Im(A) 6= H, então existe 0 6= w ∈ Im(A)⊥, pois Im(A) é fechado. Logo, (Aw ,w) = 0. Pelo item (2), temos α||w ||2 ≤ B(w ,w) = (Aw ,w) = 0 Portanto, w = 0. O que é um absurdo. Logo, Im(A) = H. Note que se tomarmos v = A−1u temos a continuidade de A−1. Elizabeth Bispo 2021 25 / 49 O Teorema de Lax Milgram Demonstração do Teorema v) Im(A) = H Suponha que Im(A) 6= H, então existe 0 6= w ∈ Im(A)⊥, pois Im(A) é fechado. Logo, (Aw ,w) = 0. Pelo item (2), temos α||w ||2 ≤ B(w ,w) = (Aw ,w) = 0 Portanto, w = 0. O que é um absurdo. Logo, Im(A) = H. Note que se tomarmos v = A−1u temos a continuidade de A−1. Elizabeth Bispo 2021 25 / 49 O Teorema de Lax Milgram Demonstração do Teorema v) Im(A) = H Suponha que Im(A) 6= H, então existe 0 6= w ∈ Im(A)⊥, pois Im(A) é fechado. Logo, (Aw ,w) = 0. Pelo item (2), temos α||w ||2 ≤ B(w ,w) = (Aw ,w) = 0 Portanto, w = 0. O que é um absurdo. Logo, Im(A) = H. Note que se tomarmos v = A−1u temos a continuidade de A−1. Elizabeth Bispo 2021 25 / 49 O Teorema de Lax Milgram Demonstração do Teorema Desta forma A : H −→ H é bijetora. Portanto, pelo Teorema de Riesz, dado f ∈ H ′ existe um único w ∈ H tal que 〈f , v〉 = 〈w , v〉, ∀v ∈ H. Por outro lado, para w ∈ H obtido acima existe um único u ∈ H tal que w = Au, pela bijetividade de A. Assim, existe um único u ∈ H tal que B(u, v) = (Au, v) = (w , v) = 〈f , v〉, provando por fim o teorema. Elizabeth Bispo 2021 26 / 49 O Teorema de Lax Milgram Demonstração do Teorema Desta forma A : H −→ H é bijetora. Portanto, pelo Teorema de Riesz, dado f ∈ H ′ existe um único w ∈ H tal que 〈f , v〉 = 〈w , v〉, ∀v ∈ H. Por outro lado, para w ∈ H obtido acima existe um único u ∈ H tal que w = Au, pela bijetividade de A. Assim, existe um único u ∈ H tal que B(u, v) = (Au, v) = (w , v) = 〈f , v〉, provando por fim o teorema. Elizabeth Bispo 2021 26 / 49 O Teorema de Lax Milgram Demonstração do Teorema Desta forma A : H −→ H é bijetora. Portanto, pelo Teorema de Riesz, dado f ∈ H ′ existe um único w ∈ H tal que 〈f , v〉 = 〈w , v〉, ∀v ∈ H. Por outro lado, para w ∈ H obtido acima existe um único u ∈ H tal que w = Au, pela bijetividade de A. Assim, existe um único u ∈ H tal que B(u, v) = (Au, v) = (w , v) = 〈f , v〉, provando por fim o teorema. Elizabeth Bispo 2021 26 / 49 Aplicações 1 Introdução 2 Alguns Resultados 3 O Teorema de Lax Milgram 4 Aplicações 5 Bibliografia Elizabeth Bispo 2021 27 / 49 Aplicações Aplicação 1 Ap. 1. Dado f ∈ L2(Ω), Ω ⊂ Rn é um conjunto limitado aberto, o problema { −∆u + u = f , em Ω u = 0, em ∂Ω, (1) tem única solução u ∈ H10 (Ω). Elizabeth Bispo 2021 28 / 49 Aplicações Demonstração Ap.1 Demonstração. Vamos mostrar que esse problema tem solução. Para isso, iremos multiplicar a equação por uma função teste v que não nos impedirá obter as estimativas e integrando sobre Ω, temos − ∫ Ω ∆uv + ∫ Ω uv = ∫ Ω fv , ∀v ∈ H10 . Pela Identidade de Green, temos∫ Ω 5u5 v − ∫ ∂Ω v ∂u ∂η dS + ∫ Ω uv = ∫ Ω fv . Note que H10 (Ω) é um espaço de funções que se anulam em ∂Ω. Elizabeth Bispo 2021 29 / 49 Aplicações Demonstração Ap.1 Demonstração. Vamos mostrar que esse problema tem solução. Para isso, iremos multiplicar a equação por uma função teste v que não nos impedirá obter as estimativas e integrando sobre Ω, temos − ∫ Ω ∆uv + ∫ Ω uv = ∫ Ω fv , ∀v ∈ H10 . Pela Identidade de Green, temos∫ Ω 5u5 v − ∫ ∂Ω v ∂u ∂η dS + ∫ Ω uv = ∫ Ω fv . Note que H10 (Ω) é um espaço de funções que se anulam em ∂Ω. Elizabeth Bispo 2021 29 / 49 Aplicações Demonstração Ap.1 Demonstração. Vamos mostrar que esse problema tem solução. Para isso, iremos multiplicar a equação por uma função teste v que não nos impedirá obter as estimativas e integrando sobre Ω, temos − ∫ Ω ∆uv + ∫ Ω uv = ∫ Ω fv , ∀v ∈ H10 . Pela Identidade de Green, temos∫ Ω 5u5 v − ∫ ∂Ω v ∂u ∂η dS + ∫ Ω uv = ∫ Ω fv . Note que H10 (Ω) é um espaço de funções que se anulam em ∂Ω. Elizabeth Bispo 2021 29 / 49 Aplicações Demonstração Ap.1 Assim, ∫ ∂Ω v ∂u ∂η dS = 0 e consequentemente ∫ Ω 5u5 v + ∫ Ω uv = ∫ Ω fv . Como estamos trabalhando com o espaço de Sobolev H10 (Ω) e f ∈ L2(Ω), as integrais estão bem definidas. Essa construção nos leva a uma formulação fraca do problema original, encontrar u ∈ H10 (Ω) tal que B(u, v) = 〈f , v〉, ∀v ∈ H10 (Ω), em que B : H10 (Ω) x H 1 0 (Ω) −→ R, B(u, v) = ∫ Ω 5u5 v + ∫ Ω uv e 〈f , v〉 = ∫ Ω fv , f ∈ L2(Ω). Elizabeth Bispo 2021 30 / 49 Aplicações Demonstração Ap.1 Assim, ∫ ∂Ω v ∂u ∂η dS = 0 e consequentemente ∫ Ω 5u5 v + ∫ Ω uv = ∫ Ω fv . Como estamos trabalhando com o espaço de Sobolev H10 (Ω) e f ∈ L2(Ω), as integrais estão bem definidas. Essa construção nos leva a uma formulação fraca do problema original, encontrar u ∈ H10 (Ω) tal que B(u, v) = 〈f , v〉, ∀v ∈ H10 (Ω), em que B : H10 (Ω) x H 1 0 (Ω) −→ R, B(u, v) = ∫ Ω 5u5 v + ∫ Ω uv e 〈f , v〉 = ∫ Ω fv , f ∈ L2(Ω). Elizabeth Bispo 2021 30 / 49 Aplicações Demonstração Ap.1 Assim, ∫ ∂Ω v ∂u ∂η dS = 0 e consequentemente ∫ Ω 5u5 v + ∫ Ω uv = ∫ Ω fv . Como estamos trabalhando com o espaço de Sobolev H10 (Ω) e f ∈ L2(Ω), as integrais estão bem definidas. Essa construção nos leva a uma formulação fraca do problema original, encontrar u ∈ H10 (Ω) tal que B(u, v) = 〈f , v〉, ∀v ∈ H10 (Ω), em que B : H10 (Ω) x H 1 0 (Ω) −→ R, B(u, v) = ∫ Ω 5u5 v + ∫ Ω uv e 〈f , v〉 = ∫ Ω fv , f ∈ L2(Ω).Elizabeth Bispo 2021 30 / 49 Aplicações Demonstração Ap.1 Para aplicarmos o Teorema de Lax- Milgram temos que fazer duas verificações 1) |B(u, v)| ≤ ||B|| ||u|| ||v ||,∀ u, v ∈ H (continuidade da forma bilinear B); 2) Existe α > 0 tal que α||v ||2 ≤ B(v , v),∀v ∈ H (coercividade). Elizabeth Bispo 2021 31 / 49 Aplicações Demonstração Ap.1 Para aplicarmos o Teorema de Lax- Milgram temos que fazer duas verificações 1) |B(u, v)| ≤ ||B|| ||u|| ||v ||,∀ u, v ∈ H (continuidade da forma bilinear B); 2) Existe α > 0 tal que α||v ||2 ≤ B(v , v),∀v ∈ H (coercividade). Elizabeth Bispo 2021 31 / 49 Aplicações Demonstração Ap.1 Prova (1). Usando a desigualdade de Holder e Schwarz, temos que |B(u, v)| ≤ ∫ Ω | 5 u|| 5 v |+ ∫ Ω |u||v | ≤ || 5 u||L2 || 5 v ||L2 + ||u||L2 ||v ||L2 = (|| 5 u||L2 , ||u||L2) . (|| 5 v ||L2 , ||v ||L2) ≤ (|| 5 u||2L2 + ||u|| 2 L2) 1/2(|| 5 v ||2L2 + ||v || 2 L2) 1/2 = ||u||||v ||, ∀u, v ∈ H10 (Ω). Logo, B é cont́ınua. Elizabeth Bispo 2021 32 / 49 Aplicações Demonstração Ap.1 Prova (1). Usando a desigualdade de Holder e Schwarz, temos que |B(u, v)| ≤ ∫ Ω | 5 u|| 5 v |+ ∫ Ω |u||v | ≤ || 5 u||L2 || 5 v ||L2 + ||u||L2 ||v ||L2 = (|| 5 u||L2 , ||u||L2) . (|| 5 v ||L2 , ||v ||L2) ≤ (|| 5 u||2L2 + ||u|| 2 L2) 1/2(|| 5 v ||2L2 + ||v || 2 L2) 1/2 = ||u||||v ||, ∀u, v ∈ H10 (Ω). Logo, B é cont́ınua. Elizabeth Bispo 2021 32 / 49 Aplicações Demonstração Ap.1 Prova (1). Usando a desigualdade de Holder e Schwarz, temos que |B(u, v)| ≤ ∫ Ω | 5 u|| 5 v |+ ∫ Ω |u||v | ≤ || 5 u||L2 || 5 v ||L2 + ||u||L2 ||v ||L2 = (|| 5 u||L2 , ||u||L2) . (|| 5 v ||L2 , ||v ||L2) ≤ (|| 5 u||2L2 + ||u|| 2 L2) 1/2(|| 5 v ||2L2 + ||v || 2 L2) 1/2 = ||u||||v ||, ∀u, v ∈ H10 (Ω). Logo, B é cont́ınua. Elizabeth Bispo 2021 32 / 49 Aplicações Demonstração Ap.1 Prova (2). Para o par (v , v) ∈ H10 xH10 , temos B(v , v) = ∫ Ω 5v . 5 v + ∫ Ω v . v = ∫ Ω | 5 v |2 + ∫ Ω |v |2 = || 5 v ||2L2 + ||v || 2 L2 = ||v || 2 H10 . O que garante a coercividade de B. Elizabeth Bispo 2021 33 / 49 Aplicações Demonstração Ap.1 Prova (2). Para o par (v , v) ∈ H10 xH10 , temos B(v , v) = ∫ Ω 5v . 5 v + ∫ Ω v . v = ∫ Ω | 5 v |2 + ∫ Ω |v |2 = || 5 v ||2L2 + ||v || 2 L2 = ||v || 2 H10 . O que garante a coercividade de B. Elizabeth Bispo 2021 33 / 49 Aplicações Demonstração Ap.1 Logo, pelo Teorema de Lax- Milgram, para cada função f ∈ L2(Ω) existe um único u ∈ H10 tal que B(u, v) = 〈f , v〉, ∀v ∈ H10 , ou seja, ∫ Ω 5u . 5 v + ∫ Ω u . v = ∫ Ω f . v . Segue que, o problema (1) tem solução única em H10 (Ω). Elizabeth Bispo 2021 34 / 49 Aplicações Demonstração Ap.1 Logo, pelo Teorema de Lax- Milgram, para cada função f ∈ L2(Ω) existe um único u ∈ H10 tal que B(u, v) = 〈f , v〉, ∀v ∈ H10 , ou seja, ∫ Ω 5u . 5 v + ∫ Ω u . v = ∫ Ω f . v . Segue que, o problema (1) tem solução única em H10 (Ω). Elizabeth Bispo 2021 34 / 49 Aplicações Aplicação 2 Ap. 2. Dado f ∈ L2(Ω), Ω ⊂ Rn aberto, o problema{ −∆u = f , em Ω u = 0, em ∂Ω, (2) tem única solução u ∈ H10 (Ω). Elizabeth Bispo 2021 35 / 49 Aplicações Demonstração Ap. 2 Demonstração.Vamos definir B : H10 x H 1 0 −→ R e F : H10 −→ R, respectivamente, por B(u, v) = ∫ Ω 5u.5 vdx e F (v) = ∫ Ω fvdx . A linearidade e continuidade de F já foram feitas no item anterior. Já sabemos que B é bilinear e |B(u, v)| = | ∫ Ω 5u . 5 vdx | ≤ ||u||1||v ||1, produzindo portanto a continuidade de B. Elizabeth Bispo 2021 36 / 49 Aplicações Demonstração Ap. 2 Demonstração.Vamos definir B : H10 x H 1 0 −→ R e F : H10 −→ R, respectivamente, por B(u, v) = ∫ Ω 5u.5 vdx e F (v) = ∫ Ω fvdx . A linearidade e continuidade de F já foram feitas no item anterior. Já sabemos que B é bilinear e |B(u, v)| = | ∫ Ω 5u . 5 vdx | ≤ ||u||1||v ||1, produzindo portanto a continuidade de B. Elizabeth Bispo 2021 36 / 49 Aplicações Demonstração Ap. 2 Usando a desigualdade de Poincaré, dada abaixo, válida em doḿınios limitados ||u||k ≤ C (Ω, k) ∑ |α|=k 〈Dαu,Dαu〉L2 , u ∈ Hk0 (Ω), temos que B(u, u) = ∫ Ω | 5 u|2 = || 5 u||2L2 ≥ 1 C (Ω) ||u||21. Conclúımos assim, que B é coerciva. Portanto, segue pelo teorema de Lax-Milgram a solução do problema (2). Elizabeth Bispo 2021 37 / 49 Aplicações Demonstração Ap. 2 Usando a desigualdade de Poincaré, dada abaixo, válida em doḿınios limitados ||u||k ≤ C (Ω, k) ∑ |α|=k 〈Dαu,Dαu〉L2 , u ∈ Hk0 (Ω), temos que B(u, u) = ∫ Ω | 5 u|2 = || 5 u||2L2 ≥ 1 C (Ω) ||u||21. Conclúımos assim, que B é coerciva. Portanto, segue pelo teorema de Lax-Milgram a solução do problema (2). Elizabeth Bispo 2021 37 / 49 Aplicações Demonstração Ap. 2 Usando a desigualdade de Poincaré, dada abaixo, válida em doḿınios limitados ||u||k ≤ C (Ω, k) ∑ |α|=k 〈Dαu,Dαu〉L2 , u ∈ Hk0 (Ω), temos que B(u, u) = ∫ Ω | 5 u|2 = || 5 u||2L2 ≥ 1 C (Ω) ||u||21. Conclúımos assim, que B é coerciva. Portanto, segue pelo teorema de Lax-Milgram a solução do problema (2). Elizabeth Bispo 2021 37 / 49 Aplicações Aplicação 3 VAMOS UTILIZAR O TEOREMA DE LAX- MILGRAM PARA ESTUDAR UM PROBLEMA NÃO LINEAR. Ap. 3. Vamos considerar o seguinte problema: Encontrar p e k de modo que dada f ∈ Lp(Ω), existe uma única u ∈ Hk0 tal que{ −∆u = f + u2, em Ω ⊂ Rn u = 0, em ∂Ω, (3) Elizabeth Bispo 2021 38 / 49 Aplicações Aplicação 3 VAMOS UTILIZAR O TEOREMA DE LAX- MILGRAM PARA ESTUDAR UM PROBLEMA NÃO LINEAR. Ap. 3. Vamos considerar o seguinte problema: Encontrar p e k de modo que dada f ∈ Lp(Ω), existe uma única u ∈ Hk0 tal que{ −∆u = f + u2, em Ω ⊂ Rn u = 0, em ∂Ω, (3) Elizabeth Bispo 2021 38 / 49 Aplicações Demonstração Ap. 3 Demonstração. Na tentativa de resolver o problema, dividiremos o processo em quatro passos. 1° : Dada g ∈ L2(Ω), pelo (Ap. 2), existe uma única solução w ∈ H10 , para o problema { −∆w = g , em Ω ⊂ Rn w = 0, em ∂Ω, A solução w está também em H2(Ω), pela teoria de regularidade, mas não é foco do nosso estudo, e pela desigualdade de Poincaré ||u||k ≤ C (Ω, k) ∑ |α|=k〈Dαu,Dαu〉L2 , u ∈ Hk0 (Ω), temos a estimativa ||w ||2 ≤ C ||g ||L2 . Elizabeth Bispo 2021 39 / 49 Aplicações Demonstração Ap. 3 Demonstração. Na tentativa de resolver o problema, dividiremos o processo em quatro passos. 1° : Dada g ∈ L2(Ω), pelo (Ap. 2), existe uma única solução w ∈ H10 , para o problema { −∆w = g , em Ω ⊂ Rn w = 0, em ∂Ω, A solução w está também em H2(Ω), pela teoria de regularidade, mas não é foco do nosso estudo, e pela desigualdade de Poincaré ||u||k ≤ C (Ω, k) ∑ |α|=k〈Dαu,Dαu〉L2 , u ∈ Hk0 (Ω), temos a estimativa ||w ||2 ≤ C ||g ||L2 . Elizabeth Bispo 2021 39 / 49 Aplicações Demonstração Ap. 3 Demonstração. Na tentativa de resolver o problema, dividiremos o processo em quatro passos. 1° : Dada g ∈ L2(Ω), pelo (Ap. 2), existe uma única solução w ∈ H10 , para o problema { −∆w = g , em Ω ⊂ Rn w = 0, em ∂Ω, A solução w está também em H2(Ω), pela teoria de regularidade, mas não é foco do nosso estudo, e pela desigualdade de Poincaré ||u||k ≤ C (Ω, k) ∑ |α|=k〈Dαu,Dαu〉L2 , u ∈ Hk0 (Ω), temos a estimativa ||w ||2 ≤ C ||g ||L2 . Elizabeth Bispo 2021 39 / 49 Aplicações Demonstração Ap. 3 2° : A solução é ponto fixo da seguinte transformação: Dado v ∈ E (a ser escolhido), seja w = T (v) a solução do problema{ −∆w = f + v2, em Ω ⊂ Rn w = 0, em ∂Ω, O ponto fixo u de T , se existir, é solução do problema (3). Observemos que se v ∈ H10 , então ||v2||L2 = ( ∫ Ω |v |4)1/2 = [( ∫ Ω |v |4)1/4]2, Elizabeth Bispo 2021 40 / 49 Aplicações Demonstração Ap. 3 2° : A solução é ponto fixo da seguinte transformação: Dado v ∈ E (a ser escolhido), seja w = T (v) a solução do problema{ −∆w = f + v2, em Ω ⊂ Rn w = 0, em ∂Ω, O ponto fixo u de T , se existir, é solução do problema (3). Observemos que se v ∈ H10 , então ||v2||L2 = ( ∫ Ω |v |4)1/2 = [( ∫ Ω |v |4)1/4]2, ElizabethBispo 2021 40 / 49 Aplicações Demonstração Ap. 3 e portanto ||v2||L2 = ||v ||2L4 e assim ||v2||L2 ≤ C ||v ||21 <∞, onde usamos a imersão de Sobolev H10 (Ω) ⊂ L4(Ω), caso particular da imersão Hk0 ⊂ Lq(Ω), 2 ≤ q ≤ 2n n − 2k , quando n = 3 e k = 1. Assim se (f + v2) ∈ L2, o primeiro passo garante que w ∈ H10 (Ω), portanto temos a aplicação T : H10 (Ω) −→ H10 . Elizabeth Bispo 2021 41 / 49 Aplicações Demonstração Ap. 3 e portanto ||v2||L2 = ||v ||2L4 e assim ||v2||L2 ≤ C ||v ||21 <∞, onde usamos a imersão de Sobolev H10 (Ω) ⊂ L4(Ω), caso particular da imersão Hk0 ⊂ Lq(Ω), 2 ≤ q ≤ 2n n − 2k , quando n = 3 e k = 1. Assim se (f + v2) ∈ L2, o primeiro passo garante que w ∈ H10 (Ω), portanto temos a aplicação T : H10 (Ω) −→ H10 . Elizabeth Bispo 2021 41 / 49 Aplicações Demonstração Ap. 3 3° : Agora, iremos demonstrar que a transformação T definida acima tem um ponto fixo. Para isto usaremos o teorema do ponto fixo de Schauder. Afirmamos que T : H10 (Ω) −→ H10 é compacta, isto é, se D ⊂ H10 (Ω) é limitado, então T (D) é relativamente compacto em H10 (Ω). De fato, se v ∈ D temos que w = T (v) satisfaz a desigualdade ||w ||2 ≤ C ||f + v2||L2 ≤ C (||f ||L2 + ||v2||L2) ≤ C (||f ||L2 + C ||v ||21). Elizabeth Bispo 2021 42 / 49 Aplicações Demonstração Ap. 3 3° : Agora, iremos demonstrar que a transformação T definida acima tem um ponto fixo. Para isto usaremos o teorema do ponto fixo de Schauder. Afirmamos que T : H10 (Ω) −→ H10 é compacta, isto é, se D ⊂ H10 (Ω) é limitado, então T (D) é relativamente compacto em H10 (Ω). De fato, se v ∈ D temos que w = T (v) satisfaz a desigualdade ||w ||2 ≤ C ||f + v2||L2 ≤ C (||f ||L2 + ||v2||L2) ≤ C (||f ||L2 + C ||v ||21). Elizabeth Bispo 2021 42 / 49 Aplicações Demonstração Ap. 3 Como H2 ⊂ H1, segue que T (D) é relativamente compacto em H10 (Ω) ||w ||1 ≤ ||w ||2 ≤ C (||f ||L2 + C ||v ||21). Afirmamos que T é cont́ınua; de fato, sejam v1, v2 ∈ H10 (Ω), w1 = T (v1) e v2 = T (v2), avaliemos ||T (v1)− T (v2)||1. Temos que −∆w1 = f + v21 , −∆w2 = f + v22 . (w1 − w2|∂Ω) = 0. Elizabeth Bispo 2021 43 / 49 Aplicações Demonstração Ap. 3 Como H2 ⊂ H1, segue que T (D) é relativamente compacto em H10 (Ω) ||w ||1 ≤ ||w ||2 ≤ C (||f ||L2 + C ||v ||21). Afirmamos que T é cont́ınua; de fato, sejam v1, v2 ∈ H10 (Ω), w1 = T (v1) e v2 = T (v2), avaliemos ||T (v1)− T (v2)||1. Temos que −∆w1 = f + v21 , −∆w2 = f + v22 . (w1 − w2|∂Ω) = 0. Elizabeth Bispo 2021 43 / 49 Aplicações Demonstração Ap. 3 Como H2 ⊂ H1, segue que T (D) é relativamente compacto em H10 (Ω) ||w ||1 ≤ ||w ||2 ≤ C (||f ||L2 + C ||v ||21). Afirmamos que T é cont́ınua; de fato, sejam v1, v2 ∈ H10 (Ω), w1 = T (v1) e v2 = T (v2), avaliemos ||T (v1)− T (v2)||1. Temos que −∆w1 = f + v21 , −∆w2 = f + v22 . (w1 − w2|∂Ω) = 0. Elizabeth Bispo 2021 43 / 49 Aplicações Demonstração Ap. 3 Da estimativa ||w ||2 ≤ C ||g ||L2 , obtemos as desigualdades ||w1 − w2||1 ≤ ||w1 − w2||2 ≤ C ||v21 − v22 ||L2 = C [ ∫ Ω |v1 + v2|2|v1 − v2|2]1/2 ≤ C ( ∫ Ω |v1 + v2|4)1/4( ∫ Ω |v1 − v2|4)1/4 = C ||v1 + v2||L4 ||v1 − v2||L4 . E assim, temos a desigualdade ||w1 − w2||1 ≤ C ||v1 + v2||1||v1 − v2||1. Elizabeth Bispo 2021 44 / 49 Aplicações Demonstração Ap. 3 Da estimativa ||w ||2 ≤ C ||g ||L2 , obtemos as desigualdades ||w1 − w2||1 ≤ ||w1 − w2||2 ≤ C ||v21 − v22 ||L2 = C [ ∫ Ω |v1 + v2|2|v1 − v2|2]1/2 ≤ C ( ∫ Ω |v1 + v2|4)1/4( ∫ Ω |v1 − v2|4)1/4 = C ||v1 + v2||L4 ||v1 − v2||L4 . E assim, temos a desigualdade ||w1 − w2||1 ≤ C ||v1 + v2||1||v1 − v2||1. Elizabeth Bispo 2021 44 / 49 Aplicações Demonstração Ap. 3 4° : por último, vamos encontrar um convexo fechado e limitado adequado. Tentemos bolas centradas na origem. Seja v ∈ H10 (Ω) tal que ||v ||1 ≤ R. Temos que ||w ||1 = ||T (v)||1 ≤ ||w ||2 ≤ C ||f ||L2 +C ||v ||21 ≤ C ||f ||L2 +CR2 ≤ R. Portanto basta escolher R suficientemente pequeno de modo que C ||f ||L2 + CR2 − R ≤ 0. observemos que, para que isto ocorra, basta impor a seguinte condição sobre f , 4C 2||f ||L2 < 1. Elizabeth Bispo 2021 45 / 49 Aplicações Demonstração Ap. 3 4° : por último, vamos encontrar um convexo fechado e limitado adequado. Tentemos bolas centradas na origem. Seja v ∈ H10 (Ω) tal que ||v ||1 ≤ R. Temos que ||w ||1 = ||T (v)||1 ≤ ||w ||2 ≤ C ||f ||L2 +C ||v ||21 ≤ C ||f ||L2 +CR2 ≤ R. Portanto basta escolher R suficientemente pequeno de modo que C ||f ||L2 + CR2 − R ≤ 0. observemos que, para que isto ocorra, basta impor a seguinte condição sobre f , 4C 2||f ||L2 < 1. Elizabeth Bispo 2021 45 / 49 Aplicações Demonstração Ap. 3 4° : por último, vamos encontrar um convexo fechado e limitado adequado. Tentemos bolas centradas na origem. Seja v ∈ H10 (Ω) tal que ||v ||1 ≤ R. Temos que ||w ||1 = ||T (v)||1 ≤ ||w ||2 ≤ C ||f ||L2 +C ||v ||21 ≤ C ||f ||L2 +CR2 ≤ R. Portanto basta escolher R suficientemente pequeno de modo que C ||f ||L2 + CR2 − R ≤ 0. observemos que, para que isto ocorra, basta impor a seguinte condição sobre f , 4C 2||f ||L2 < 1. Elizabeth Bispo 2021 45 / 49 Aplicações Demonstração Ap. 3 Assim tomando p = 2 e ||f ||L2 suficientemente pequena (satisfazendo a condição acima) o problema (3) tem solução em H10 (Ω). Resta mostrar a unicidade. Para isto suponhamos que existam duas soluções u1 e u2 de (3). Da desigualdade ||w1 − w2||1 ≤ C ||v1 + v2||1||v1 − v2||1, temos que ||u1 − u2||1 ≤ C (||u1||1 + ||u2||1)||u1 − u2||1 ≤ 2CR||u1 − u2||1. Elizabeth Bispo 2021 46 / 49 Aplicações Demonstração Ap. 3 Assim tomando p = 2 e ||f ||L2 suficientemente pequena (satisfazendo a condição acima) o problema (3) tem solução em H10 (Ω). Resta mostrar a unicidade. Para isto suponhamos que existam duas soluções u1 e u2 de (3). Da desigualdade ||w1 − w2||1 ≤ C ||v1 + v2||1||v1 − v2||1, temos que ||u1 − u2||1 ≤ C (||u1||1 + ||u2||1)||u1 − u2||1 ≤ 2CR||u1 − u2||1. Elizabeth Bispo 2021 46 / 49 Aplicações Demonstração Ap. 3 Assim tomando p = 2 e ||f ||L2 suficientemente pequena (satisfazendo a condição acima) o problema (3) tem solução em H10 (Ω). Resta mostrar a unicidade. Para isto suponhamos que existam duas soluções u1 e u2 de (3). Da desigualdade ||w1 − w2||1 ≤ C ||v1 + v2||1||v1 − v2||1, temos que ||u1 − u2||1 ≤ C (||u1||1 + ||u2||1)||u1 − u2||1 ≤ 2CR||u1 − u2||1. Elizabeth Bispo 2021 46 / 49 Aplicações Demonstração Ap. 3 Escolhendo R tal que 2CR ≤ 1 obtemos, da estimativa acima, que ||u1 − u2||1 ≤ ||u1 − u2||1, e portanto a unicidade. Elizabeth Bispo 2021 47 / 49 Bibliografia 1 Introdução 2 Alguns Resultados 3 O Teorema de Lax Milgram 4 Aplicações 5 Bibliografia Elizabeth Bispo 2021 48 / 49 Bibliografia Bibliografia [1] H. Brezis, Analyse Fonctionnelle, Masson, Paris, New York, São Paulo, 1987. [2] L. C., Evans, Partial Diferential Equations, Berkeley Mathematics Lecture Notes, Berkeley, volume 3B,1993. [3] G. B., Folland, Introduction to Partial Diferential Equations, Princeton University Press · Princeton, New Jersey, 2 a Edition, 1995. [4] DA SILVA, João Felipe Fonseca. O Teorema de Lax Milgram e Aplicações. [5] R. A. Adams, Sobolev Spaces, Academic Press, New York, 1975. Elizabeth Bispo 2021 49 / 49 Introdução Alguns Resultados O Teorema de Lax Milgram Aplicações Bibliografia Referências
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