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AD2 EJA 2021 2 (1) CEDERJ UNIRIO pronta

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EJA
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
Coordenação: Prof.ª Juliana Prata
AD2 – 2021.2
Me movo como educador, porque, primeiro, me movo como gente.
Paulo Freire, patrono da Educação no Brasil.
Questão 1 (valor: 3,0 pontos)- A história de Paulo Freire está conectada com a história da EJA no Brasil. Sendo assim, compreender os conceitos do autor é se aprofundar nas questões de ensino e aprendizagem das classes populares da metade do século XX até os dias atuais, na realidade do chão das escolas de Educação de Jovens e Adultos. Consultando o material didático da aula 10 e da aula de revisão para a AD2, reflita sobre as contribuições de Paulo Freire no campo da Educação de Jovens e Adultos e responda à questão que mais se aproxima da obra freireana “Carta de Paulo Freire ao professores- ensinar, aprender: leitura do mundo, leitura da palavra”:
a) A obra trata de conceitos importantes para a obra freireana como ensino da língua materna, epistemologias, leitura e escrita e sobretudo, do papel dos gestores da educação em diferentes âmbitos e esferas.
/
b) A obra trata de conceitos importantes para a obra freireana como ensino- aprendizagem, habilidades e competências, usam de apostilas, currículo da EJA, leitura e escrita e, sobretudo, do papel do educador.
c) A obra trata de conceitos importantes para a obra freireana como ensino- aprendizagem, teoria e prática, leitura e escrita e sobretudo, do papel do educador.
d) A obra trata de conceitos importantes para a obra freireana como didática e ensino estruturado da alfabetização de adultos, leitura e escrita e sobretudo, da formação de professores para atuarem na Educação de Jovens e Adultos.
e) A obra trata de conceitos importantes para a obra freireana como ensino das didáticas construtivistas com cartilhas, tensões entre a teoria e prática e leitura e escrita e sobretudo, do papel do educador.
Questão 2 (valor: 4,0 pontos)- Leia a citação de Paulo Freire, o material didático da aula 10 e assista a videoaula da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPEd) – na Aula 10-, a seguir, responda à questão:
“Seria uma atitude ingênua esperar que as classes dominantes desenvolvessem uma forma de educação que proporcionasse às classes dominadas perceber as injustiças sociais de maneira crítica” (FREIRE, 1984, p.89).
a- É fundamental que educadores em formação conheçam as perspectivas e ideias Freireanas sobre a Educação. Para Freire, a Educação é um processo constante de criação de conhecimento e de busca da transformação-reinvenção da realidade pela ação-reflexão humana (1968). Escreva um texto de dois a três parágrafos que aprofunde a ideia das contribuições de Paulo Freire a Educação num contexto mais amplo para a Educação de Jovens e Adultos.
(Você pode escolher um tópico para desenvolver o seu texto como: autonomia, liberdade, leitura do mundo, democracia, alfabetização de trabalhadores, educação bancária, círculos de cultura, dentre outros assuntos da obra freireana que são importantes para compreendermos e atuarmos nas escolas de EJA).
Paulo Freire questionava o de metodo de ensino tradicional da prática pedagógica da educação bancária, sendo que o professor era o unico detetor dos saberes dentro das salas de aula visando à transmissão do conteúdo do professor para o aluno demosntrando que o professor era o unico que tinha conhecimento e os alunos não tinha nenhum, que aos poucos o professor ia depositando seus conhecimentos na mente vazia dos seus alunos; como se fosse depositar dinheiro. Entendesse que a palavra bancário que o professor encherga o aluno como um banco, que ele deposita os seus saberes. Sendo o objetivo da educação bancária era de acabar com a capacidade crítica dos alunos e tornalos passivos diante da realidade em que eles vivem sem questionar. A educação bancária separa os que têm conhecimentos e os que não têm nenhum conhecimento, entre oprimidos e opressores. O professor seria simplesmente um transmissor de conhecimento na educação tradicional com um sistema imutável, estático, com fórmulas e frases a serem memorizadas e sendo avaliados de acordo com o seu comportamento. A Pedagogia do Oprimido, como pedagogia humanista e libertadora, apresenta dois momentos. O primeiro, em que os oprimidos vão desvelando o mundo da opressão e comprometendo-se na práxis com a sua transformação e o segundo em que é transformada a realidade opressora, essa pedagogia deixa de ser do oprimido e passa a ser a pedagogia dos homens em processo de permanente libertação.
Questão 3 (valor: 3,0 pontos) - No texto “Reflexões acerca da organização curricular e das práticas pedagógicas na EJA” (OLIVEIRA, 2007), são apontados problemas nas práticas curriculares desenvolvidas na educação de jovens e adultos. A autora apresenta algumas possibilidades de superação desses problemas. Cite os problemas elencados no texto e quais seriam as possibilidades de resolução desses problemas, segundo Inês Barbosa de Oliveira, a autora do texto.
O termo folhinha usado pela professora deve causar estranhamento ao grupo e, muito possivelmente, realimentar a baixa autoestima que caracteriza muitos desses grupos e que decorre do processo de “culpabilização da vítima” presente em nossa sociedade meritocrática e individualista. Ou seja, o uso do diminutivo relembra permanentemente ao aluno da EJA que aquele lugar que ele ocupa naquela classe configura uma distorção. Além disso, se a folha do aluno é do mesmo tamanho que a do professor, por que o diminutivo? Tenho questionado esse linguajar infantilizante mesmo na escola regular, por entender que ele desqualifica o aluno ao tratá-lo de maneira artificialmente infantil através do excesso de diminutivos.
Quanto ao dever de casa, porém qual é a possibilidade que tem um adulto, sem hábitos de lidar com atividades organizadas do modo como o são as escolares e na maior parte das vezes, trabalha o dia inteiro, de fazer sozinho o dever de casa. E qual a função do dever de casa, sendo que a criação da disciplina no estudo, para formação das crianças, não se aplica a este público e que a própria idéia de fixação de conteúdos pressupõe uma concepção de aprendizagem inadequada aos objetivos da escolarização de jovens e adultos? Acredito ser fundamental compreendermos o quanto esta lógica prejudica os alunos da EJA, na medida em que reforça, mais do que resolve, os problemas que os obrigaram a deixar a escola, na medida em que a torna incompatível com as necessidades e interesses das suas vidas cotidianas.
Dona Josefa aluna de 2ª série e de 75 anos que não conseguia aprender matemática e preocupada com a possibilidade de ela desistir da escola. Refletindo sobre a vida de Dona Josefa, morava na periferia, com muitos filhos e netos sendo responsável pela criação de muitos deles. Como uma pessoa, que passou a vida contando dinheiro para comprar alimentos, roupas para seus familiares nao tenha conseguido aprender a fazer conta. Sabendo que quendo for passar no caixa de supermercado prioriza o que e mais necessario observando que o dinheiro que tem vai dar para pagar que o ensino da aritmética estivesse vinculado evitando constrangimento, talvez o interesse pela aprendizagem da matéria se ampliasse. Ou seja, se, notadamente de EJA, os conteúdos aparentemente abstratos fossem trabalhados em relação com sua utilidade concreta, a escola poderia ter, na adesão dos alunos à necessidade de aprendizagem deles, um contributo fundamental para a facilitação dos processos pedagógicos.

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