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ALFABETIZAÇÃO NA EJA 
 
Acadêmicos¹ 
Tutor Externo² 
 
RESUMO 
Esta pesquisa tem como finalidade refletir sobre os elementos históricos importante da aprendizagem de jovens e adultos, para compreendermos a sua situação atual, assim ações políticas que, ao decorrer da história, tentaram desenvolver o que hoje conhecemos como Educação de jovens e adultos (EJA). Dentro deste contexto, iremos analisar os desafios e possibilidades na educação, para reconhecer a importância da leitura e da escrita, estimular aprendizagem dos educandos e identificar os problemas que interferem nesse processo. E discutir também sobre o papel do professor, já que ele contribui de forma decisiva para formação dos alunos e um ensino de qualidade. Exploraremos a alfabetização na visão de Paulo Freire pois entende que o jovem e adultos São portadores de um conhecimento que se fundamentam na sua cultura, nas suas experiências, então dessa forma o objeto da alfabetização dos adultos é promover a conscientização acerca dos problemas do cotidiano, a compreensão do mundo e o conhecimento da realidade social.
Palavras-chave: ​Alfabetização. EJA. Professor. 
1 INTRODUÇÃO 
Abordaremos um assunto muito comum em nossa sociedade, que vem obtendo cada vez mais potência, que é a educação de jovens e adultos. Relataremos o quanto esse assunto passou a ganhar mais atenção da parte dos governantes, como os povos na era colonial recebiam ensinamentos através de doutrinas religiosas. 
Frisaremos também o ponto de vista de um importante atuante, quando nos referimos a alfabetização de jovens e adultos, e o papel do docente em ensinar em esses alunos, de maneira clara e objetiva, na maioria das vezes muitos nunca entraram em uma sala de aula e a visão de Paulo Freire sobre a alfabetização.
2 HISTÓRIA DA EJA 
 Podemos enfatizar neste presente tópico, que a história de Jovens e Adultos já vem se aperfeiçoando há muitos anos desde a época da Colonização Portuguesa, onde se iniciaram as primeiras ações de Educação.
Essa história por sua vez, é um tanto complexa e cheia de detalhes, uma vez que abordaremos um tema que faz parte processo de ensino atualmente.
Na época da Colonização dos Portugueses no Brasil, foi-se estabelecida uma ordem religiosa que obteve destaque nessa época, entre a sociedade da colônia, esses eram chamados de Jesuíta. Os Jesuítas sendo de ordem religiosa, tornaram-se responsáveis por realizar a Catequização entre o povo Indígena, ensinando crianças, jovens e adultos sem compromisso educacional. Porém os Jesuítas não ensinavam apenas o povo indígena, os filhos de colonos, de senhores de engenhos também recebiam ensino.
Entretanto em 28 de junho de 1759, houveram mudanças na parte administrativa em relação a Colônia Portuguesa, onde através de um alvará estabeleceu-se a expulsão dos Jesuítas das Colônias Portuguesas, e dessa maneira o ensino passou a perder sua intensidade impondo mudanças.
As aulas régias (latim, grego, filosofia e retórica), ênfase da política Pombalina, eram designadas especificamente aos filhos dos Colonizadores Portugueses (brancos, masculinos) excluindo-se assim as populações negras e indígenas. (STRELLOW, 2010, p.51)
No Brasil-Colônia não se teve conhecimento de orientação educacional a adultos, os mesmos eram orientados a trabalhar, o período obteve estudiosos críticos a Educação que se definiu como uma educação para poucos. Com a Primeira Constituição Brasileira Imperial de 1824, apresentou-se um movimento educacional, dizia-se instrução primária e gratuita a todos os cidadãos. Ainda que essa lei não tenha sido cumprida, se obteve um interesse maior em relação a educação pública no país, tornando-se pauta em outras Constituições. A responsabilidade pelo ensino básico unindo com maior competência o ensino secundário e superior, foi estabelecido na Primeira era republicana, tendo partida inicial em 1891.
A mesma negou ao adulto analfabeto o direito do voto, em massa no país o (analfabeto)
De acordo com Haddad e Di Pierro (2000):
“Instaura aos analfabetos como algo negativo nas províncias, mas com possibilidade de mudança. É no século XX a mobilização para acabar com o analfabetismo entre adultos, com campanhas massivas mobilizadas, ações sociais nos Estados e Municípios”.
Em 1915 criou-se a liga do analfabetismo no Rio de Janeiro, com a tarefa de combate ao mal. Foi na década de 1920 a 1930 que tanto a população quanto os educadores passam a exigir da classe política maior atenção para o EJA. Desse modo o Brasil inicia um processo de industrialização e urbanização havendo a necessidade de alfabetizar a população.
A Constituição de 1934 entreteve um capítulo exclusivo para questão Educação e Cultura capítulo II, que apresentou o texto em seu artigo149:
A Educação é direito de todos e deve ser ministrada pela família e pelos poderes públicos, cumprindo a estes proporcioná-la a brasileiros e estrangeiros domiciliados no país, de modo que possibilite eficientes fatores da vida moral e econômica da nação e desenvolva num espírito brasileiro a consciência da solidariedade humana.
A partir de 1958 o EJA passou se visto de outro modo, tendo a criação do Plano Nacional de Educação (PNE). O avanço de sintetizar o EJA para compreender a modalidade se deu no II Congresso Nacional com a participação de Paulo Freire, apontando a importância do Olhar para Educação com direito preocupação responsável do social e político da docência, um EJA que adiante do ato de ler e escrever uma Educação consciente como explica Freire. 
A conscientização implica, pois, que ultrapassemos a esfera espontânea de apreensão da realidade, para chegarmos a uma esfera crítica na qual a realidade se dá como objetivo cognoscível e qual o homem assume uma posição epistemológica. (FREIRE, 2001, p.30).
O Programa Nacional de Alfabetização de Adultos, iniciado no ano de 1964, foi construído em base as experiências do EJA no Brasil, um programa organizado por Freire, que por determinado período na era militar foi extinto, ainda que neste mesmo período tivessem criado o movimento Brasileiro de Educação (MOBRAL).
Partindo então dessa iniciativa, que a Educação de Jovens e Adultos passou a ter uma abrangência significativa, ganhando cada vez mais força através de mobilização populares sociais no Brasil.
Em 2000 um dos objetivos do Plano Nacional de Educação foi desenraizar o analfabetismo referindo-se a Constituição Federal de 1988. Ainda assim, os números de analfabetos no Brasil são um tanto quanto vergonhosos, uma vez que ultrapassam a margem de 11milhões de pessoas, tendo sua maior concentração no Nordeste, com cerca de 14,8% de sua população analfabeta.
 3 DESAFIOS E POSSIBILIDADES NA ALFABETIZAÇÃO 
Alfabetizar é quando um indivíduo sabe ler e escrever, mas não pode ser só isso, eles devem também ser letrados, entender sobre o que está aprendendo. Eles precisam desenvolver habilidades e ter autonomia ao ler, interpretar e produzir textos.
O desafio é formar praticantes da leitura e da escrita e não apenas sujeitos que possam “decifrar” o sistema de escrita. É formar leitores que saberão escolher o material escrito adequado para buscar a solução de problemas que devem enfrentar e não alunos capazes apenas de oralizar um texto selecionado por outro. E formar seres humanos críticos, capazes de ler entrelinhas e de assumir uma posição própria frente à mantida explícita ou implicitamente, pelos autores dos textos com os quais interagem, em vez de persistir em formar indivíduos dependentes da letra do texto e da autoridade de outros [...]. O desafio é promover a descoberta e a utilização da escrita como instrumento de reflexão sobre o próprio pensamento [...]. (LERNER, 2002, p.27-28)
O processo de alfabetização na EJA é muito parecido com os anos iniciais do Ensino Fundamental, mas não quer disser que os professores, as vezes por falta de formação especifica, devem tratá-los os adultos da mesma maneira que as crianças, pois são totalmente distintos e as vezes acabam desistindo e abandonando a escola.
Um dos desafios enfrentadospela escola e pelos professores é poder ofertar uma educação de qualidade, favorecendo a permanência desses adultos e conseguindo ter um olhar diferente.
Ser um leitor de si mesmo, refletindo, sistematicamente, sobre a sua prática, o seu fazer pedagógico; o que sabe e o muito que desconhece, as suas contradições enquanto educador, os seus receios e inseguranças; para que possa vislumbrar as suas faltas e buscar supri-las. É partindo desta leitura, leitura crítica de si, que poderá, em exercício concomitante, executar a leitura do mundo que o cerca. (MACHADO; NUNES, 2016, p.55).
O professor deve procurar trabalhar com métodos e atividades que tenham a ver com o dia a dia desses alunos, para assim conseguir alfabetizá-los com mais facilidade, sem fazer com que eles percam o interesse em aprender.
É uma troca única de conhecimentos entre o professor e o aluno, é um misto de sabedoria e curiosidades, pois o professor também aprende com tantas histórias vividas por esses adultos.
4 PAPEL DO PROFESSOR NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM
Em nosso país ouve muitas mudanças no contexto histórico que envolveu o papel do professor, na educação de jovens e adultos (EJA), muitos avanços e conquistas vem sendo alcançado, mais o EJA é uma modalidade que requer muita atenção, para que haja um padrão de qualidade e respeito para o ensino aprendizagem dos alunos. 
Os professores às vezes não se dão conta do papel importante que tem na vida dos alunos, é sobretudo um agente de mudanças, sendo responsável por sua produção de conhecimentos e pelos acontecimentos de seu cotidiano, devem estar preparado para lidar com diferentes situações e dificuldades, procurando sempre conhecer seus alunos, suas expectativas e anseios de aprendizagem, refletir constantemente sobre seu processo de ensino, buscando meios de aperfeiçoa- Los diante das dificuldades encontradas para alcançar os objetivos da aprendizagem e da formação dos jovens e adultos.
Para uma aprendizagem de qualidade é preciso que o professor tenha domínio sobre os métodos de estudo para ser capaz de entender as especificidades desse objeto de conhecimento, compreender o processo de apreensão dos alunos. Formulando estratégias que facilitem as suas aquisições no dia- dia. Desenvolvendo trabalhos pedagógicos com objetivos claros, para que os alunos entendam a aprendizagem do sistema de notação alfabética, estimulando assim o interesse dos alunos em diferentes abordagens oferecendo oportunidades a informação diversa. Oferecendo conhecimentos e habilidades, para os alunos do EJA reconstrói seu objeto de conhecimento, reelabora suas hipóteses. Desenvolvendo uma participação no processo de aquisição do objeto de conhecimento específico. 
[...] o professor deve ter sempre em mente de que o seu papel é o de agente de transformação social e como tal pode, pela educação, combater, no plano das atitudes, a discriminação manifestada em gesto, comportamento e palavras, que afasta e estigmatiza grupos sociais. Cabe ao professor construir relações de confiança para que o aluno possa perceber-se e viver, antes de mais nada, como ser social. (JATOBÁ, 1999, p.95-96).
Diante disso podemos ver que o professor ao entender as propriedades desse objeto de conhecimento, o sistema de aprendizagem alfabética, será capaz de auxiliar especialmente na busca de aquisição desse conhecimento, percebendo o processo de desenvolvimento do aluno, identificando os seus avanços, apontando alternativas que contribuam na superação de suas dificuldades
Mostrando também que a função do professor não é só ensinar, mais sim de facilitar, criar e promover experiências de aprendizagem juntos aos seus alunos para que eles compreendam a realidade em que vivem, estimulando o interesse em diferentes abordagens de ensino e acesso a inúmeras informações.
5 A ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NA VISÃO DE PAULO FREIRE 
 Paulo Freire nasceu em 19 de setembro de 1921, na cidade de Recife ele foi alfabetizado pela sua mãe com 22 anos de idade Paulo Freire começou a estudar Direito na Faculdade de Direito do Recife, depois em 1947 ele foi contratado para dirigir o departamento de educação e cultura do Sesi, onde ele entrou em contato com a alfabetização de jovens e adultos. Paulo Freire vivenciou a Educação de Jovens e Adultos de perto e de uma forma especial pois ele não foi somente professor dessa modalidade de ensino ele foi também um dos alunos integrantes desse tipo de educação. 
 Com isso essas experiências permitiram a esse teórico analisar os tipos de métodos utilizados para esse público de jovens e adultos fazendo assim com que Paulo Freire desenvolvesse o seu mais famoso método como já dizia Paulo Freire: “Procurávamos uma metodologia que fosse um instrumento do educando, e não somente do educador, e que identificasse como fazia notar acertadamente um sociólogo brasileiro o conteúdo da aprendizagem com o processo mesmo de aprender”. (FREIRE, 1980, p. 41).
 A visão de Paulo Freire teve como proposta de mostrar nos seus métodos a capacidades do educando, para desenvolver a aprendizagem na forma de pensar sem repetição baseados no seu cotidiano construindo palavras que são formadas assim facilitando o entendimento dos alunos, mais para isso acontecer o educando tem que participar ativamente do seu processo de ensino aprendizagem, este tem que estar consciente que sua participação é de extrema importância para descobertas de novos conhecimentos. 
 Paulo Freire não é a favor de cartilhas que são elaboradas para todo um país e que fatalmente ficarão distantes da realidade dos alunos. Para ele, as cartilhas não contribuem com o processo de criação do adulto em processo de alfabetização. Ele afirma que as palavras devem ser criadas e não doadas o alfabetizando é o sujeito e não objeto da alfabetização. As cartilhas, inevitavelmente, não favorecem a esta concepção. Há décadas que se buscam métodos e práticas adequadas ao aprendizado de jovens e adultos, como por exemplo, Freire (1979, p. 72) comenta que: 
 A alfabetização não pode se fazer de cima para baixo, nem de fora para dentro, como uma doação ou uma exposição, mas de dentro para fora pelo próprio analfabeto, somente ajustado pelo educador. Esta é a razão pela qual procuramos um método que fosse capaz de fazer instrumento também do educando e não só do educador. 
 As atividades apresentadas para os educados eram desmotivastes ao processo, pois traziam suas respostas prontas, sem a necessidade de uma reflexão sobre o assunto pois Paulo Freire pensou que o melhor método de educação era construindo em cima da ideia de um diálogo entre educador e educando, não poderia começar com o educador trazendo pronto a sua fala, o propósito principal desse método de Paulo Freire é que a educação é um ato coletivo há sempre educadores-educando e educando-educadores com isso, Paulo Freire iniciou suas pesquisas de campo e através delas pode confirmar que as metodologias e os matérias didáticos utilizados pelos professores os alunos estavam desmotivados com as metodologias usadas pelos educadores, pois os alunos demoravam muito para apresentar resultados e com isso acabavam abandonando os estudos após isso Paulo Freire criou seu método e partiu para o método de alfabetizar sem cartilhas. Com as cartilhas ensinavam só pelo método da repetição de palavras soltas ou de frases criadas de forma forçosa que comumente se denomina como linguagem de cartilha. Freire (1989, p.13) relata que: 
Seria impossível engajar-me num trabalho de memorização mecânica dos ba-be-bi-bo-bu, dos la-le-li-lo-lu. Daí que também não pudesse reduzir a alfabetização ao ensino puro da palavra, das sílabas ou das letras. Ensino em cujo processo o alfabetizador fosse “enchendo” com suas palavras as cabeças supostamente “vazias” dos alfabetizados. Pelo contrário, enquanto ato de conhecimento e ato criador, o processo da alfabetização tem, no alfabetizando, o seu sujeito. O fato de ele necessitar da ajuda do educador, como ocorre em qualquer relação pedagógica, não significa dever a ajudado educador anular a sua criatividade e a sua responsabilidade na construção de sua linguagem escrita e na leitura desta linguagem. Na verdade, tanto o alfabetizador quanto o alfabetizando, ao pegarem, por exemplo, um objeto, como laço agora com o que tenho entre os dedos, sentem o objeto, percebem o objeto sentido e são capazes de expressar verbalmente o objeto sentido e percebido. A alfabetização é a criação ou a montagem da expressão escrita da expressão oral. Esta montagem não pode ser feita pelo educador para ou sobre o alfabetizando. Aí tem ele um momento de sua tarefa criadora. 
 Para realização de seu trabalho, o educador deveria saber ouvir o educando em suas experiências e através delas elaborar seu roteiro de ação, apresentando materiais que apresentassem sentido para a vida dos alfabetizando, proporcionando a eles ricos momentos de reflexão. O método de Paulo Freire funciona da seguinte forma ele é dividido em três partes na etapa de investigação, aluno e professor buscam, no universo vocabular do aluno e da sociedade onde ele vive, as palavras e temas centrais de sua biografia. Na segunda etapa, a de tematização, eles codificam e decodificam esses temas, buscando o seu significado social, tomando assim consciência do mundo vivido. E no final, a etapa de problematização, aluno e professor buscam superar uma primeira visão mágica por uma visão crítica do mundo, partindo para a transformação do contexto vivido. O método de Alfabetização de Paulo Freire tem sido o grande referencial nos últimos 30 anos. Para ele, o educando adulto é tratado como sujeito do próprio conhecimento e não como objeto. Paulo Freire entende que o jovem e o adulto são portadores de um conhecimento que se fundamenta na sua cultura, nas suas experiências então dessa forma o objetivo da alfabetização de adultos é promover a conscientização acerca dos problemas cotidianos, a compreensão do mundo e o conhecimento da realidade social. 
4 MATERIAIS E MÉTODOS 
 
 Para a realização desse artigo foram feitos vários estudos em livros de várias bibliografias no tema Alfabetização no EJA foram feitas bastante pesquisas também em livros do escritor Paulo Freire e foram pesquisados também os métodos que Paulo Freire fez para a alfabetização. 
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 Durante as nossas pesquisas vimos o quanto o tema é importante é pertinente para os professores e para nós futuros professores, pois analisamos um pouco a história da Educação de Jovens e Adultos o grupo pode observar que existem mudanças significativas e essenciais referentes a está modalidade educacional no Brasil, vimos também quem vem aumentando cada vez mais a procura de pessoas a está modalidade assim vem enriquecendo o processo de ensino aprendizagem nos ajudando a entender as dificuldades do educando, e as dificuldades dos educadores nessa modalidade de ensino então para entender um pouco mais que são os jovens e adultos e quem são seus educadores para isso nos aprofundamos na leitura de autores especializados na EJA. Com esse trabalho queremos contribuir na reflexão sobre a formação e práticas voltadas ao EJA.
6 CONCLUSÃO 
 
Concluímos que o intuito da EJA é desenvolver aos seus alunos um senso crítico, capacidade de ler o mundo, além do que já é necessário para a vida em sociedade, igualdade de oportunidades. Os educadores não tem apenas que falar, mais sim procurar no cotidiano meios para incentivar esses alunos tornando os alfabetizados, sendo assim, os jovens e adultos que frequentam o processo do EJA, em busca de um sonho de uma aprendizagem, do prazer em conhecer as letras de aprender a desenvolver palavras, as quais, eles consideram uma forma de libertação, por isso cabe ao professor o papel crucial nesse processo, pois e o alfabetizador que toma decisões sobre como e quando ensinar e de criar situações para que esses alunos se alfabetizam.
Com relação a educação dos jovens e adultos, Paulo Freire em sua visão procura exatamente o desenvolvimento pessoal, ou seja, o desenvolvimento da alfabetização e compreensão, pois deve entender o mundo a sua volta, para assim pode interagir com ele.
Assim, consideramos que no processo da EJA existem vários problemas que merecem mudanças, é um processo que acontece de maneira lenta e muitas das vezes se prendendo a métodos tradicionais de leitura e escrita, acreditamos que o ambiente escolar é responsáveis pela formação educacional desses alunos e assim necessita-se buscar todos os meios e todas as ferramentas possíveis, afim, de selecionar esses problemas e garantir a todos o princípio da igualdade e uma educação de qualidade.
 
REFERÊNCIAS 
Alfabetização de jovens e adultos. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em: . Acesso em 23 jun. 2015.
FERREIRO, Emilia. Reflexões sobre alfabetização. São Paulo: Cortez, 1995. 
FREIRE, PAULO. A importância do ato de ler: em três artigos que se complementam. 23.ed. São Paulo. Autores associados: Cortez, 1989. 
· Ação cultural para a liberdade. 4.ed; Rio de Janeiro: Paz e Terra,1979 
· Conscientização: teoria e prática da libertação: uma introdução ao pensamento de Paulo Freire. 3.ed. São Paulo: Moraes, 1980. 
· Conscientização: teoria e prática da libertação, uma introdução ao pensamento de Paulo Freire. São Paulo: Centauro, 2001.
· Pedagogia do Oprimido. 17. Ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987. 
KLEIMAN, Angela B. e SIGNORINI, Inês. O ensino e a formação do professor: 
LERNER, Delia. Ler e escrever na escola: o real, o possível e o necessário. Tradução de Ernani Rosa. Porto Alegre: Artmed, 2002.
MACHADO, M. B. W.; NUNES, A. L. R. Alfabetização de jovens e adultos: uma reflexão. Educação, Revista educação, v. 41, n. 1, jan./abr. 2016.
SOARES, M. B. Letramento: um estudo em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica, 1999. 
STRELHOW, Thyeles Bocarte. Breve histórico sobre a Educação de Jovens e Adultos no Brasil. Disponível em: . Acesso em: 15 maio 2015.

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