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HOMOSTASIA E COAGULAÇÃO

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LARISSA DE OLIVEIRA FREITAS – MED 103C 
FISIO II – PROF ALICE ROSATI P3 – AULA 1 – GUYTON – CAP 37 
HEMOSTASIA E COAGULAÇÃO SANGUÍNEA 
1. Conceituar hemostasia; 
2. Identificar os componentes envolvidos no 
processo; 
3. Suas respectivas funções no processo, 
4. Correlacionar com as principais disfunções da 
coagulação. 
 
• É a prevenção de perda sanguínea. 
➢ PRIMÁRIA – ESTANCA O SANGRAMENTO – AÇÃO 
DAS PLAQUETAS PARA FORMAÇÃO DO TAMPÃO 
PLAQUETÁRIO. 
Mas, muitas vezes só o tampão plaquetário não é 
suficiente para estancar o sangramento, aí 
precisamos da hemostasia secundária. Ali, quando 
ocorre a formação do tampão plaquetário, as 
plaquetas se juntam e ocluem o local que está 
sangrando, também vai acontecendo a deposição de 
fibrina, que deixar o coagulo mais forte e mais dificil 
de ser removido (hemostasia secundária). 
➢ SECUNDÁRIA – EVITA O RESSANGRAMENTO – 
AÇÃO DOS FATORES DAS CASCATA DE 
COAGULAÇÃO PARA FORMAÇÃO DA REDE DE 
FIBRINA. 
• Sempre que um vaso é seccionado ou rompido, 
é provocada hemostasia por meio de diversos 
mecanismos: 
1. Constrição vascular; vasoconstricção 
2. Formação de tampão plaquetário; 
3. Formação de coágulo sanguíneo, 
4. Crescimento de tecido fibroso no coágulo para 
fechamento permanente do orifício do vaso. 
• Corte ou ruptura do vaso sanguíneo – 
imediatamente – contração da musculatura da 
parede do vaso lesado – redução do fluxo pelo 
vaso lesado – liberação de citocinas e 
quimiocinas locais – espasmo da musculatura 
local – ativação das plaquetas. 
• Quanto maios for a gravidade do trauma ao 
vaso, maior será o grau de espasmo vascular. 
• O espasmo pode durar vários minutos ou mesmo 
horas – ocorre o processo de formação do 
tampão plaquetário – coagulação do sangue e 
produção de várias substâncias - (TROMBOXANO 
A2) vasoconstrição e agregação plaquetária). 
Sempre ligadas a hemostasia e a nos proteger de um 
sangramento. 
• As plaquetas são formadas na medula óssea a 
partir dos megacariócitos, elas não têm núcleo e 
não podem se reproduzir. 
• A membrana plaquetária contém grande 
quantidade de fosfolipídios que ativam múltiplos 
estágios do processo de coagulação 
➢ Síndrome do anticorpo antifosfolipídios: 
doença autoimune em que ocorrem alterações 
na coagulação e a pessoa pode ter uma pré-
disposição a trombose. Essa doença está muito 
ligada ao lúpus ou pode estar sozinha. 
Principalmente as mulheres ligadas a essa 
doença tem muita perda gestacional ou vários 
abortos espontâneos por conta de problemas na 
coagulação ou quando conseguem chegar a um 
estágio mais avançado da gravidez ainda assim 
elas podem ter um crescimento intrauterino 
restrito porque a circulação placentária não 
ocorre perfeitamente devido a formação de 
micro trombos, tem maior tendência a ter 
trombose e embolia pulmonar. 
• Meia vida no sangue = 8 a 12 dias (removidas – 
macrófagos e baço) 
• Chamadas também de trombócitos – 150.000 a 
300.000 ui/ml 
Megacariócito: são células gigantes com múltiplas copias 
de dna no núcleo. Suas bordas se soltam formando 
fragmentos celulares – plaquetas. As plaquetas ativadas 
criam pseudópodes, como se fossem pés, que 
aumentam a interação do meio intracelular com o 
extracelular. 
LARISSA DE OLIVEIRA FREITAS – MED 103C 
FISIO II – PROF ALICE ROSATI 
EXEMPLO: a plaqueta está “passeando” pelo vaso e de 
repente tem uma irregularidade na parede do vaso, que 
está expondo um pouco de colágeno, na parede do vaso 
ele está por baixo de uma camada endotelial, camada de 
células endoteliais que está protegendo o vaso, então 
quando não tem lesão, descontinuidade dessas células, 
a plaqueta não está “correndo” para aquele cantinho 
para fechar o buraco, porém, quando ocorre exposição 
do colágeno, a plaqueta já tem receptores ali no 
colágeno que vão se ligar a receptores na plaqueta e a 
partir disso vai ocorrer um monte de transformações 
nessa plaqueta: vão alterar a sua conformação, vão 
emitir pseudópodes, vão aumentar o número e a 
expressão de receptores na membrana e aí essas 
plaquetas vão começar a ativar outras plaquetas e elas 
vão começar a se agregar (efeito em cascata), a formar 
ali um coagulo (tampão plaquetário) 
• PLAQUETAS – ADESÃO ao tecido lesado – 
ATIVAÇÃO – AGREGAÇÃO 
• Contém em seu citoplasma: 
1. Proteínas contráteis: actina, miosina e 
trombocisteína. Que vão ser importantes para a 
alteração da conformação das plaquetas na hora 
dos pseudópodes, também vão ser importantes 
na retração do coágulo, o que ajudar a ocluir 
totalmente o local do sangramento. 
2. Retículo endoplasmático e complexo de golgi – 
sintetizam várias ENZIMAS 
3. Mitocôndrias e sistemas enzimáticos – CAPAZES 
DE FORMAR – ADP, ATP E TROBOXANO A2. ADP 
e TROMBOXANO A2, são dois mediadores que 
vão estimular a agregação plaquetária. 
EXEMPLO: se tiver uma medicação que age em 
tromboxano A2 e ADP, o que vai acontecer? Vai 
evitar a ativação desses e com isso a evitar a 
agregação plaquetária. Clopidogrel é uma 
medicação que atua bloqueando os efeitos do 
ADP na agregação plaquetária. 
4. As plaquetas liberam o Fator estabilizador de 
fibrina (ativado pela trombina) – faz com que a 
rede de fibrina fique mais forte, vai criar ligações 
covalentes entre as redes de fibrina. 
5. Liberam também Fator de crescimento (faz com 
que as células do endotélio vascular, células da 
musculatura lisa vascular e fibroblastos se 
multipliquem na região do trombo, então, vai 
crescer um novo tecido naquela região). 
• ADP e tromboxano A2 estimulam a agregação 
plaquetária. 
A plaqueta mais redondinha, contém vários grânulos 
com várias substâncias dentro dela (tromboxano A2, 
ADP..). Tem uma célula endotelial colada na outra, 
quando tem uma faixa de descontinuidade do endotélio, 
a matriz subendotelial fica exposta e o colágeno fica 
exposto, isso faz com que a plaqueta venha e faça adesão 
nesse local. A proteína Fator de Von Willebrand (existe 
no plasma), proteína que já existe ali no plasma, ela é 
capaz de fazer uma ligação forte da plaqueta com o 
colágeno. Então, quando a plaqueta chega a um local de 
colágeno exposto, uma região que foi lesada, essa 
proteína FVW ajuda a plaqueta a se aderir fortemente 
nesse local, então pessoas que tem alguma deficiência 
nessa proteína vão ter facilidade de sangramento. 
Quando as plaquetas são ativadas, elas vão criar uma 
forma dendrítica, cheia de pseudópodes e isso vai 
aumentar a superfície de contato delas com o meio. 
Fibrinogênio é substância muito importante que vai 
chegar no local, e vai se ligar a receptores na plaqueta e 
vai começar a formar uma rede entre as plaquetas e 
através da cascata de coagulação que vai acontecer ali 
esse fibrinogênio vai ser transformado em fibrina que vai 
fazer uma ligação mais forte e formar então o coagulo 
para fechar o local que ficou exposto. Fator GP Ib se liga 
ao fator de Von willebrand e ao colágeno formando uma 
ligação forte. O fibrinogênio se liga a plaqueta pelo GP 
IIb/IIIa. 
Fator de Von Willebrand ajuda na adesão da plaqueta ao 
colágeno e ajuda reduzindo a degradação do fator VIII. 
Formação de tampão plaquetário: 
• As plaquetas começam agregar-se em torno da 
lesão para começar a estancar a hemorragia 
• O tampão plaquetário pode ser suficiente para 
resolver pequenas hemorragias. 
• A via extrínseca é iniciada através da lesão do 
tecido com liberação do fator tecidual – toda vez 
que o tecido é lesado ocorre liberação desse 
fator tecidual (tromboplastina, fator III da 
coagulação) - enquanto a via intrínseca inicia-se 
LARISSA DE OLIVEIRA FREITAS – MED 103C 
FISIO II – PROF ALICE ROSATI com componentes que estão no espaço 
intravascular. Essas duas vias convergem para 
uma via comum. 
VIA INTRÍNSECA 
O sangue está dentro do vaso, não teve nenhuma lesão 
direta, porém, a produção de substâncias, citocinas ou 
então pode ter alguma irregularidade na parede dovaso. 
Ou seja, não houve uma lesão direta, porém alguma 
coisa aconteceu ali e geralmente uma irregularidade na 
parede. Está ligada ou a uma irregularidade da parede 
que aí pode ter exposição de colágeno ou não, mas 
alguma coisa que aconteceu sem uma lesão direta ou 
uma produção de alguma substância também que está 
ali na região do sangue. 
VIA EXTRÍNSECA 
O que causa disparo nessa via é a produção do fator 
tecidual que é produzido quando tem lesão. Está sempre 
ligada a lesão tecidual com produção de fator tecidual. 
VIA COMUM 
Tanto a via intrínseca quanto a via extrínseca elas vão 
terminar nisso, na transformação de protrombina em 
trombina e de fibrinogênio em fibrina. Sendo 
fundamental a presença da trombina e da fibrina para a 
formação do coágulo. 
TEM UM ESTÍMULO – TECIDOS FORAM LESADOS – VIA 
EXTRINSECA – PORDUÇÃO DE TROMBOPLASTINA 
(FATOR TECIDUAL) – TRANSFORMAÇÃO DE 
PROTROMBINA EM TROMBINA – AÇÃO DA TROMBINA 
SOBRE O FIBRINOGÊNIO TRANSFORMANDO-O EM 
FIBRINA – A REDE DE FIBRINAS IMPEDE A SAÍDA DE 
SANGUE – COAGULAÇÃO. 
 
VASO SECCIONADO – AS PLAQUETAS SE AGLUTINAM – A 
FIBRINA APARECE – O COÁGULO DE FIBRINA É 
FORMADO. 
 
VIA INTRÍNSECA: TRAUMA SANGUINEO OU CONTATO 
COM COÁGULO – ATIVAÇÃO DO FATOR XII – XIIa VAI 
ATIVAR O FATOR XI – XI + Ca++ VAI ATIVAR O FATOR IX – 
TROBINA ESTIMULA O FATOR VIII – VIIIa + IXa + Ca++ VÃO 
ATIVAR O FATOR X – VIA COMUM - O FATOR Xa VAI SE 
UNIR COM O FATOR V + Ca++ + FOSFOLIPIDEOS 
PLAQEUTÁRIOS (COMPLEXO ATIVADOR DA 
PROTROMBINA) – PROTROMBINA VAI SE 
TRANSFORMAR EM TROMBINA – VAI PROMOVER 
FEEDBACK POSITIVO, ESTIMULANDO O FATOR V. 
 
VIA EXTRÍNSECA: TRAUMA TECIDUAL – LIBERAÇÃO DO 
FATOR TECIDUAL – VAI TRANSFORMAR O FATO VII EM 
 
 
 
FATOR VII ATIVADO – O FATOR VIIa JUNTO COM O Ca++ 
VAI ATIVAR O FATOR X – O FATOR X VAI SE 
TRANSFORMAR EM FATOR Xa (ativado) – VIA COMUM - 
O FATOR Xa VAI SE UNIR COM O FATOR V + Ca++ + 
FOSFOLIPIDEOS PLAQEUTÁRIOS (COMPLEXO ATIVADOR 
DA PROTROMBINA) – PROTROMBINA VAI SE 
TRANSFORMAR EM TROMBINA – VAI PROMOVER 
FEEDBACK POSITIVO, ESTIMULANDO O FATOR V. 
 
ATENÇÃO: 
Na ausência de íons cálcio, a coagulação sanguínea não 
ocorre por qualquer das vias. 
O cálcio é essencial para ocorrer a coagulação! 
• O fator estabilizador de fibrina ativado pela 
trombina atua para criar ligações covalentes 
entre os monômeros de fibrina aumentando a 
força tridimensional da malha de fibrina. 
➢ Previnem a coagulação sanguínea no sistema 
vascular normal. 
1. A uniformidade (smoothness) da superfície das 
células endoteliais – impede ativação por 
contato. Quando as células endoteliais estão 
“grudadinhas” umas nas outras dificilmente vai 
haver exposição do colágeno, se elas 
desgrudarem mesmo que ainda não expõe 
colágeno, se elas tiverem irregulares já pode ter 
uma ativação plaquetária. 
2. A camada do glicocálice do endotélio – que 
repele os fatores da coagulação e as plaquetas 
3. A proteína ligada à membrana endotelial, 
trombomodulina – se liga a trombina 
4. O complexo trombina – trombomodulina 
lentifica o processo de coagulação pela remoção 
da trombina e ativa a proteína plasmática – 
proteína C, que atua como anticoagulante ao 
inativar os fatores V e VIII ativados. Pessoas que 
tem deficiência de proteína C, tem trombo mais 
facilmente, vão ter um estado pro-coagulante e 
aumento das chances de ter trombos. 
 
 
 
 
LARISSA DE OLIVEIRA FREITAS – MED 103C 
FISIO II – PROF ALICE ROSATI 
• Entre os mais importantes anticoagulantes 
presentes no sangue, encontram-se os que 
removem as trombinas do organismo, que são: 
• Fibras de fibrina (removem a trombina) 
• Antitrombina III (inativa a trombina) 
• A heparina é outro potente anticoagulante 
(produzida principalmente pelos mastócitos, 
principalmente na circulação pulmonar e no 
fígado, porque o pulmão é uma área propensa a 
ocorrer trombos, devido aos capilares) 
• O complexo heparina-antitrombina III remove 
vários outros fatores ativados da coagulação 
além da trombina, são eles: XII, XI, X e IX 
ativados. 
• Proteínas do plasma – plasminogênios ou pro-
fibrinolisina – quando ativada plasmina ou 
fibrinolisina (enzima proteolítica). Enzima 
proteolítica importante do pâncreas é a tripsina. 
• A plasmina digere as fibras de fibrina e algumas 
outras proteínas coagulantes, como 
fibrinogênio, o fator V, o fator VIII, a 
protrombina e o fator XII. 
• A plasmina vai digerir, quebrar o coágulo. 
• Formação do coágulo – grande quantidade de 
plasminogênio consumida no coágulo – não se 
transforma em plasmina até ser ativado 
• Os tecidos lesados e o endotélio vascular liberam 
lentamente um ativador potente, chamado 
ativador do plasminogênio tecidual (AP-t) – isso 
ocorre depois que o trombo já está formado. 
• Alguns dias mais tarde, depois que o coágulo 
interrompeu o sangramento, o AP-t 
eventualmente converte o plasminogênio em 
plasmina – que remove os restos inúteis do 
coágulo sanguíneo. 
• Muitos pequenos vasos sanguíneos, nos quais o 
fluxo sanguíneo fica bloqueado por coágulos, 
são reabertos por esse mecanismo 
 
 
• Função muito importante do sistema da 
plasmina é a de remover diminutos coágulos de 
milhões de diminutos vasos periféricos, que 
talvez, ficariam ocluídos em locais onde não 
existiria outra possibilidade de desobstrução 
• Os ativadores de plasminogênio tecidual 
recombinante (r-tpas) (alteplase, reteplase e 
tenecteplase) são utilizados para trombólise em 
casos de doenças que apresentam coágulos de 
sangue, tais como embolia pulmonar, infarto do 
miocárdio e acidade vascular cerebral. 
• Aspirina – ao inibir a enzima cox-1 
(ciclooxigenase), diminui a formação de 
tromboxano A2, mediador endógeno promotor 
da agregação plaquetária. O paciente que faz 
uso de aspira e tem que ser operado, para a 
medicação 5 a 7 dias antes da cirurgia porque 
com o medicamento não se consegue fazer 
agregação plaquetária e não faz a coagulação, o 
paciente pode morrer na mesa. Esse tempo é 
devido a meia vida das plaquetas, quando a 
aspirina inibe essa enzima, ela inibe de uma 
forma irreversível, então aquela plaqueta não 
vai mais agregar, só que ela vive mais ou menos 
8 dias, então em 5 dias já se tem novas 
plaquetas. 
• O tromboxano A2 ajuda na cascata, 
estimulando a agregação plaquetária, ele o 
ADP. Então, quando se tem menos tromboxano 
e menos ADP vai ter menos agregação 
plaquetária. 
• Alguns são os fatores causadores de 
sangramentos, sendo os principais: 
1. Pela deficiência de vitamina K 
2. Hemofilia 
3. Trombocitopenia (deficiência de plaquetas) 
 
LARISSA DE OLIVEIRA FREITAS – MED 103C 
FISIO II – PROF ALICE ROSATI 
• Síntese dos fatores de coagulação – hepática –
portanto, doenças hepáticas podem deprimir o 
sistema de coagulação e gerar tendência a 
sangramentos. 
• Que tiver doença hepática pode ter uma 
facilidade de sangramento, devido a redução da 
produção dos fatores da coagulação que são 
produzidos no fígado. A vit. K é essencial para a 
produção desses fatores, por isso que uma 
forma de tentar aumentar a coagulação no 
hepatopata é dar mais vit. K. 
• A deficiência de vitamina K – fator essencial 
para carboxilase hepática – adiciona um grupo 
carboxila ao ácido glutâmico de cinco 
importantes fatores da coagulação – 
PROTROMBINA, FATOR VII, FATOR IX, FATOR X 
e PROTEÍNA C (anticoagulante). 
• Na ausência de vitamina K ativa, a insuficiência 
subsequente desses fatores de coagulação no 
sangue pode levar a tendências hemorrágicas 
graves. 
• É continuamente sintetizada no trato intestinal 
por bactérias, de modo que a deficiência de vit. 
K só raramente ocorre em pessoas saudáveis 
como resultado da falta de vitamina K na dieta; 
• Pessoas com doenças gastrointestinais, a 
deficiência de vit. K ocorre, em geral, como 
resultado da disabsorção de gorduras pelo TGI, 
uma vez que a vit. K é lipossolúvel e comumente 
é absorvidapara o sangue, junto com outros 
lipídeos. 
• Uma das causas mais prevalentes da deficiência 
de vitamina K é a falha do fígado de secretar bile 
no TGI. 
–
• Doença hemorrágica que ocorre quase 
exclusivamente em homens. 
• Em 85% dos casos – causada por anormalidade 
ou deficiência do fator VIII; esse tipo de 
hemofilia é chamado hemofilia A ou hemofilia 
clássica. 
 
 
 
 
• Em outros 15% dos pacientes com hemofilia, a 
tendencia ao sangramento é ocasionada por 
deficiência do fator IX. 
• Significa a presença de concentrações muito 
baixas de plaquetas no sangue circulante. 
• O sangramento ocorre, em geral, em muitas 
vênulas diminutas ou em capilares em vez de 
ocorrer nos grandes vasos, como na hemofilia – 
acontecem várias pequenas hemorragias 
puntiformes em todos os tecidos do corpo – 
apresenta várias manchas arroxeadas – púrpura 
trombocitopênica. 
• Geralmente, o sangramento não vai ocorrer 
antes que a concentração de plaquetas caia 
abaixo de 50.000/ml, em vez dos níveis normais 
de 150.000 a 300.000. 
• Níveis abaixo de 10.000/ml são quase sempre 
fatais. 
• PÚRPURA SÃO LESÕES NA PELE DEVIDO AO 
EXTRAVASSAMENTO DE SANGUE, DEVIDO A 
UMA REDUÇÃO DO NÚMERO DE PLAQUETAS, 
PODE SER POR ANTICORPOS CONTRA AS 
PLAQYETAS (LÚPUS) OU POR QUALQUER 
OUTRAS SITUAÇÃO QUE LEVE A REDUÇÃO DO 
NÚMERO DE PLAQUETAS.

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