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1 Universidade Federal de GoiUniversidade Federal de Goiááss Escola de Engenharia ElEscola de Engenharia Eléétrica e trica e de Computade Computaççãoão Aula 8: Engenharia de Segurança Profa Cacilda de J. Ribeiro (cacilda@eee.ufg.br) EdifEdifíício cio AndrausAndraus Ocorrido em São Paulo - 24 de fevereiro de 1972. Edifício com 31 pavimentos de escritórios e lojas. O incêndio atingiu todos os andares. Houve 6 vítimas fatais e 329 feridas. 2 EdifEdifíício Joelma cio Joelma Ocorrido em São Paulo - 1º de fevereiro de 1974. Edifício com 25 pavimentos de escritórios e garagens. O incêndio atingiu todos os pavimentos. Houve 189 vítimas fatais e 320 feridas. A causa possível foi um curto-circuito. EdifEdifíício Grande Avenida cio Grande Avenida Ocorrido em São Paulo - 14 de fevereiro de 1981. Pela segunda vez. O incêndio atingiu 19 pavimentos. Houve 17 vítimas fatais e 53 feridas. 3 Edifício Cesp Ocorrido em São Paulo - 21 de maio de 1987. Conjunto com dois blocos, um com 21 pavimentos e outro com 27 pavimentos. Houve propagação de incêndio entre blocos e, em decorrência, colapso da estrutura com desabamento parcial. 4 PrevenPrevençção de Incêndiosão de Incêndios É uma série de medidas utilizadas para eliminar ou controlador os riscos de incêndio. COMO? E o engenheiro eletricista? 9 Cabos elétricos sobrecarregados 9 Instalações elétricas mal dimensionada 9 Motores e máquinas com manutenção deficiente 9 Carga eletrostática Exemplos de focos de ignição de um incêndio 9 Descarga Atmosférica 9 Outros: efeito lupa, vela acesa, cigarro aceso, atrito 5 NR 23 - Proteção Contra Incêndios Todas Empresas deverão possuir 1. Proteção contra incêndio 2. Saídas suficientes para a rápida retirada do pessoal em serviço, em caso de incêndio; 3. Equipamento suficiente para combater o incêndio em seu início 4. Pessoas treinadas para o uso correto desses equipamentos. 1.Acionar o sistema de alarme 2. Chamar imediatamente o Corpo de Bombeiros (Tel 193) 3. Desligar máquinas e aparelhos elétricos, quando a operação do desligamento não envolver riscos adicionais 4. Atacá-lo, o mais rapidamente possível, pelos meios adequados. NR 23 - Proteção Contra Incêndios 6 Devem coDevem co--existir quatro componentes existir quatro componentes para que ocorra o fogo:para que ocorra o fogo: 1) combustível (o que queima); 2) comburente (oxigênio, cloro) (que alimenta o fogo) 3) calor (quantidade de energia) (que inicia o fogo) 4) reação em cadeia. Obs.: o oxigênio é que intensifica a combustão, dando origem às chamas e tornando-as mais intensas, brilhantes e elevando a temperatura -Ambientes onde o teor de oxigênio esteja abaixo de 15%, praticamente não existirá a combustão. Terminologia conforme a norma técnica do Corpo de Bombeiro do Estado de Goiás – NT 03/2008 (disponível em: http://www.bombeiros.go.gov.br/vistorias/Normas%20Tecnicas%20e%20Legislacao/NT %20003.pdf) Fogo: é uma reação química de oxidação (processo de combustão), caracterizada pela emissão de calor, luz e gases tóxicos. Para que o fogo exista, é necessária a presença de quatro elementos: combustível, comburente (normalmente o oxigênio), calor e reação em cadeia. Incêndio: é o fogo sem controle, intenso, que causa danos e prejuízos à vida, ao meio ambiente e ao patrimônio. 7 Evolução de um incêndio 1) Fase inicial de elevação progressiva da temperatura (ignição); 2) Fase de aquecimento; 3) Fase de resfriamento e extinção. Meios de combate a incêndio O extintor portátil contendo o agente extintor (massa/peso menor que 20 kg) O extintor sobre rodas contendo agente extintor em maior quantidade. - Verificar o sentido do vento 8 AO JOGARMOS ÁGUA EM UM INCÊNDIO, ESTAREMOS RESFRIANDO, OU SEJA, RETIRANDO O COMPONENTE CALOR MÉTODO DE EXITINÇÃO MÉTODO DE EXITINÇÃO AO ABAFARMOS, IMPEDIREMOS QUE OXIGÊNIO ENTRE NA REAÇÃO, ESTAREMOS RETIRANDO O COMPONENTE COMBURENTE (OXIGÊNIO) 9 MÉTODO DE EXITINÇÃO AO SEPARARMOS O COMBUSTÍVEL DA REAÇÃO, ESTAREMOS ISOLANDO. POR EXEMPLO: SE ABRIR UMA TRILHA NO MATO PARA QUE O FOGO NÃO PASSE. DESTA FORMA ESTAREMOS TIRANDO O COMPONENTE COMBUSTÍVEL NR 23 - Proteção Contra Incêndios Classes de incêndio AA BB CC DD 10 NR 23 - Proteção Contra Incêndios INCÊNDIO CLASSE A 1ª - QUEIMA NA SUPERFÍCIE E EM PROFUNDIDADE 2ª - QUEIMA DEIXANDO RESÍDUOS OU CINZAS PAPEL BORRACHA TECIDO MADEIRA PLÁSTICOS OUTROS Fogo classe A: Fogo em materiais combustíveis sólidos, que queimam em superfície e profundidade, deixando resíduos. INCÊNDIO CLASSE B 1ª - QUEIMA SOMENTE NA SUPERFÍCIE E NÃO QUEIMA EM PROFUNDIDADE. GASOLINA ACETONA ÉTER PIXE ÁLCOOL GÁS DE COZINHA NR 23 - Proteção Contra Incêndios Fogo classe B: Fogo em líquidos e gases inflamáveis ou combustíveis sólidos, que se liquefazem por ação do calor e queima somente em superfície. 11 INCÊNDIO CLASSE C - Equipamentos elétricos energizados, como: ¾ Motores, ¾ Transformadores, ¾ Quadros de distribuição, ¾ Fios, etc NR 23 - Proteção Contra Incêndios Fogo classe C: Fogo em equipamentos de instalações elétricas energizadas. INCÊNDIO CLASSE D INCÊNDIO CLASSE D - Elementos pirofóricos ¾ Magnésios ¾ Zircônio ¾ Titânio, etc • POR EXEMPLO, SÃO ENCONTRADOS EM INDÚSTRIAS AUTOMOBILÍSTICAS: RASPA DE ZINCO, LIMALHAS DE MAGNÉSIO , ETC... NR 23 - Proteção Contra Incêndios Fogo classe D: Fogo em metais pirofóricos. 12 CO2 PQ ESPUMAÁGUA NR 23 – EXTINTORES PORTÁTEIS INMETRO EXTINTORES PORTÁTEIS (A: adequado, P: Proibido, NR: Não recomendado) A AAPP A AAAP NR ANRAA Pó BC Pó ABCCO2ESPH2O CLASSES DE INCÊNDIO AGENTES EXTINTORES Fosfato de Monoamônio Classe D: Deve ser verificado a compatibilidade com o metal (Ex.: usar baldes de areia) - Em gases inflamáveis: usar pó-químico - Água e espuma: conduzem eletricidade 13 ÁGUA-10 L CLASSE A : Adequado CLASSE B : Proibido CLASSE C : Probibido CLASSE D : NÃO RESFRIAMENTO: retirar o componente calor NR 23 - Proteção Contra Incêndios CO2 – 06 Kg CLASSE A : Não recomendado CLASSE B : Adequado CLASSE C : Adequado CLASSE D : NÃO ABAFAMENTO (retirar o componente oxigênio) E RESFRIAMENTO NR 23 - Proteção Contra Incêndios 14 PQ BC PQ BC PÓ QUÍMICO BC ABNT CLASSE A : Não recomendado CLASSE B : Adequado CLASSE C : Adequado CLASSE D : NÃO ABAFAMENTO (retirar o componente oxigênio) NR 23 - Proteção Contra Incêndios CLASSE A : Adequado CLASSE B : Adequado CLASSE C : Proibido CLASSE D : NÃO ABAFAMENTO E RESFRIAMENTO ESPUMA QUÍMICA 10 LITROS NR 23 - Proteção Contra Incêndios 15 “Deverão ser previstas no mínimo duas unidades extintoras, sendo destinadas para proteção de incêndio em sólidos e equipamentos elétricos energizados, independentemente da área, do risco a proteger e da distância a percorrer.” Dimensionamento de extintores – Norma do Corpo de Bombeiro Ref.: NT 02/2007 CBMGO Extintores: Norma técnica do Corpo de Bombeiro a) Inspeção É um exame periódico, efetuado por pessoal habilitado, que se realiza no extintor de incêndio, com a finalidade de verificar se o mesmo permanece em condições de uso. Todo extintor deverá possuir um controle para registro das inspeções sob a responsabilidade do proprietário do extintor. O relatório de inspeção dever conter no mínimo, os seguintes dados: - Data da inspeção; - Identificação do executante; - Localização do extintor; - Nível de manutenção a ser executado, descriminando de forma clara e objetiva b) RECARGA É a reposição da carga de agente extintor e do agente expelente. c) ENSAIO HIDROSTÁTICO É realizado de 5 em 5 anos nos componentes sujeitos à pressão permanente ou momentânea. 16 NR 23 – Localização e Sinalização dos Extintores Fácil visualização Fácil acesso Onde haja menos probabilidade de o fogo bloquear o seu acesso.NT 02/2007 CBMGO: - Os extintores portáteis devem ser instalados de tal forma que sua parte superior não ultrapasse a 1,60 m de altura em relação ao piso acabado, e a parte inferior fique acima de 0,20 m (podem ficar apoiados em suportes apropriados sobre o piso). 17 Outros Sistema de Hidrantes Ref.: NT 02/2007 CBMGO Projeto e construção das escadas de segurança: A largura mínima das escadas de segurança varia conforme os códigos e Normas Técnicas, sendo normalmente 2,20 m para hospitais e entre 1,10 m a 1,20 m para as demais ocupações, devendo possuir patamares retos nas mudanças de direção com largura mínima igual à largura da escada. Com corrimãoRef.: NT 02/2007 CBMGO 18 Outros: Chuveiro automático “sprinklers” Planta (facilitar o trabalho do corpo de bombeiro) Treinamento 9 Campainha ou sirene de alarme Brigada de incêndio Outros Iluminação de emergência Porta com barra anti-pânico Porta nas rotas de fuga (corta-fogo) 19 Detector de Detector de incêndioincêndio • Acionador manual, que se constitui em parte do sistema destinada ao acionamento do sistema de detecção; • Central de controle do sistema, pela qual o detector é alimentado eletricamente. Ref.: NT 02/2007 CBMGO Sistema fixo de CO2 - consiste de tubulações, válvulas, difusores, rede de detecção, sinalização, alarme, painel de comando e acessórios, destinados a extinguir o incêndio por abafamento, através da descarga do agente extintor. - locais em que o emprego de água é desaconselhável - locais cujo valor agregado dos objetos e equipamentos é elevado - Economia e limpeza: custo agente/instalação é inferior do que outro agente extintor empregado. 20 Gerência de Segurança contra Incêndio e Pânico: http://www.bombeiros.go.gov.br/vistorias/normas.php#normas Normas Técnicas Agir rápido e adequadamente (evitando o pânico) Importante: Engenharia de Segurança 21 ObrigadaObrigada Profa Cacilda de J. Ribeiro (cacilda@eee.ufg.br)
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