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02/05/2013 1 Fundações Fundações –– GeotecniaGeotecnia INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO Fundações ‐ Geotecnia • Carga horária 20 hs • Professor:• Professor: Francisco Chagas da Silva Filho, DSc Doutor em Geotecnia OBJETIVO Geotecnia é o ramo da Engenharia que se ocupa da caracterização e do comportamento dos materiais e terrenos da crosta terrestre para fins de engenharia, com várias aplicações como fundações de edificações, escavações, aterros e contenções OBJETIVO Definir fundação, escavações e contenções, apresentando os vários tipos. Estudar os métodos de dimensionamento de fundações diretas e profundas. Escolher o tipo de fundação e estimar o recalque 02/05/2013 2 PROGRAMA • Introdução • Solos especiais: Caso dos Parecis • Sistema solo x fundação • Tipos de fundações • Investigação geotécnica • Escolha do tipo de fundação • Fundação Superficial• Fundação Superficial • Capacidade de carga • Estimativa de Recalques • Fundação profunda • Capacidade de carga de fundações profundas • Escavações PROGRAMA Solos Especiais: Caso dos Parecis Problemas especiais em solos expansivos e solos colapsiveis:Estudo do caso de Campo dos Parecis ‐MTp p PROGRAMA Sistema Solo x Fundação: Elementos de uma obra para fins de fundação. Conceituação de Fundação. Variáveis do Sistema Solo‐Fundação. . 02/05/2013 3 PROGRAMA Tipos de Fundações: Fundações Diretas, blocos, sapatas, vigas de fundação. Fundações profundas, estacas tubulões PROGRAMA Investigações Geotécnicas: Normas aplicadas às sondagens. Tipos de Sondagens: Percussão, Rotativa, Cone. Ensaios de laboratório. , , Interpretação dos dados de sondagens PROGRAMA Escolha do tipo de fundação: Critérios básicos para escolha. Fluxograma para projeto de fundações de edificações.ç ç 02/05/2013 4 PROGRAMA Capacidade de carga: Tipos de ruptura, generalizada, localizada e por punção. Teoria de Terzaghi. Proposta de Meyerhof. Área Efetiva. g p y Proposta de Brinch Hansen PROGRAMA Estimativa de Recalques e tensão admissível: Recalques em Meio Elástico. Método de Schmentman PROGRAMA Fundação Profunda: Tipos e características de fundações profundas 02/05/2013 5 PROGRAMA Capacidade de carga de fundações profundas: Métodos para determinação da capacidade de carga de fundações profundas (determinação do comprimento d ) é d ó é dde estacas). Métodos teóricos e métodos semi‐ empíricos (Aoki‐Velloso e Decourt‐Quaresma) PROGRAMA Escavações: Escavação e Estruturas de Contenção. METODOLOGIA Apresentações em “PowerPoint” Foram preparadas apresentações em “PowerPoint” com uso intensivo de entrada dinâmica de textos paracom uso intensivo de entrada dinâmica de textos para reduzir a monotonia das aulas, procurando‐se prender atenção dos participantes aos textos que serão apresentados. 02/05/2013 6 AVALIAÇÃO A avaliação será fracionada e aplicada ao final de cada turno e cobrindo o conteúdo trabalhado em sala de aulatrabalhado em sala de aula Bibliografia • Caderno de Encargos: Fundações e Contenções • Curso Básico de Mecânica dos Solos – 2000 – Carlos de Sousa Pinto • An Introduction to Geotechnical Enginering. ‐1981‐ Robert D. Holtz e William D. Kovacs • Advanced Soil Mechanics – 1983 – Braja M. Das • Fundamentos de Engenharia Geotécnica ‐ 2006 ‐ Braja M. Das • Fundações Diretas – Projeto Geotécnico – J. C. Cintra, Nelson Aoki e J. H. Albiero • Fundações por Estacas – Projeto Geotécnico – J. C. Cintra, Nelson Aoki . • Exercícios de Fundações – 1988 – Urbano Alonso • Fundações – 2004 – Dirceu Velloso e Francisco de Rezende Lopes • Ensaios de Campo e suas Aplicações a Engenharia de Fundações – 2000 – Fernando Schnaid • Desempenho de Obras Geotécnicas – 2006 – Jaime Gusmão Filho • Patologia das Fundações – 2009 – Jarbas Milititsky O que devemos saber para fazer um projeto geotécnico?p j g 02/05/2013 7 Elementos necessários e critérios de projeto • Topografia da área – Levantamento topográfico, dados sobre taludes e encostas e dados sobre erosões • Dados geológicos‐geotécnicos – Investigação do sub‐solo e outros dados (mapas, fotosInvestigação do sub solo e outros dados (mapas, fotos aéreas etc.) • Dados da estrutura a construir – Tipo, sistema estrutural e Cargas • Dados sobre construções vizinhas – Tipo (estrutura e fundações), número de pavimentos, subsolo, escavações, vibrações Ações nas fundações • Cargas vivas • Cargas mortas ou permanentes • Ações permanentes • Ações variáveis • Ações excepcionais Requisitos de um projeto de Requisitos de um projeto de fundaçãofundação a. Deformações aceitáveis sob as condições de trabalho b. Segurança adequada quanto l d l d f d ãao colapso do solo de fundação c. Segurança adequada quanto ao colapso dos elementos estruturais 02/05/2013 8 Alternativas de fundações • Fundações superficiais (ou diretas) • Fundações profundas Fundações superficiais • Bloco • Sapata • Viga de fundaçãoç • Grelha • Sapata associada • Radier Fundações profundas • Estaca • Tubulão• Tubulão • Caixão 02/05/2013 9 Escolha da alternativa de fundação • Menor custo • Menor prazo de execução – Escavações – Reaterros – Rebaixamento de lençol – Volume de concreto Escolha da alternativa de fundação (Fundações superficiais) • Sapatas e blocos – Mais simples e de menor custo – Bloco não tem armação F d ã i d• Fundação associada – Áreas das fundações muito próximas – Uniformizar recalques • Utilização de radiers – Lisos, com pedetais (ou cogumelos), nervurados e em caixão Principais tipos de Radier a. Liso b. Com pedestais ou cogumelos c. Com vigamento d. Em caixão 02/05/2013 10 • Grande deslocamento – Madeira – Concreto • Pré‐moldades e moldas in situ A Escolha da alternativa de fundação (Fundações profundas) – Aço • Pequena deslocamento – Perfis de aço – Concreto • Sem deslocamento (escavadas) – concreto • Esforços nas fundações • Características do subsolo • Características do local da obra Aspectos importantes na escolha de fundações profundas Características do local da obra • Características das construções vizinhas • Nível das cargas nos pilares • Ocorrência de outros esforços (além de Esforços na fundação compressão e tração) 02/05/2013 11 Características do subsolo • Argilas muito moles • Solos muito resistentes • Solos com matacões • Nível do lençol d’água elevado • Aterros recentes Características do local da obra • Terrenos acidentados • Local com obstrução na altura • Obra muito distante • Ocorrência de lâmina d’água Tipo e profundidade das construções vizinhas • Tipo e profundidade das fundações • Existência de subsolos • Sensibilidade a vibraçõesSe s b dade a b ações • Danos já existentes 02/05/2013 12 Condicionantes especiais • Edifícios sem subsolos e afastados das divisas • Edifícios com pilares na divisa • Edifícios em zona urbana e com subsolos – Sistema de escoramento Métodos executivos– Métodos executivos – Situações especiais • Edifícios em encostas • Edifícios industriais • Pontes e viadutos Edifícios sem subsolo e afastados das divisas e sem subsolo Fundações superficiais isoladas Fundação superficial combinada Fundações profundas Edifícios com pilares na divisa e sem subsolo Fundações superficiais isoladas Fundação combinada Fundações profundas com vigas de equilíbrio 02/05/2013 13 Sistemas de escoramento vertical (paredes) de subsolos Tipo contínuo Tipo descontínuop Métodos executivos de subsolos Método convencional Método invertido Situações especiais de subsolos Lamina afastada das divisas Subsolo com afastamento das divisas 02/05/2013 14 Laje de fundo do subsolo Laje dimensionada para suportar sub-pressão Sistema permanente de alívio de pressões de água Problemas com fundações em encostas Medidas estabilizantes para encostas Corte para alívio do topo berma no pé do talude Drenagem profunda Suavização da encosta 02/05/2013 15 Problemas típicos em edifícios industriais • Grandes vãos • Pilaresaltos • Máquinas queMáquinas que provocam vibração • Máquinas para trabalho de precisão Pontes e viadutos Problemas com fundações próximas dos aterros de acesso de pontes Pontes e viadutos Soluções para execução de fundações de Pontes • Pilares próximos a margem a. Bate‐estacas sobre plataforma b B t tb. Bate‐estacas suspensos por guindaste • Pilares distantes da margem a. Flutuantes b. Plataforma auto‐ elevatória 02/05/2013 16 Solos Especiais 02/05/2013 1 Fundações Fundações –– GeotecniaGeotecnia SISTEMA SOLOSISTEMA SOLO--FUNDAÇÃOFUNDAÇÃO “Entende‐se em geral por fundação de uma obra de engenharia, o elemento transmissor dos esforços de uma estrutura ao terreno. Por este conceito, as fundações são as peças enterradas como as sapatas as estacas etcenterradas, como as sapatas, as estacas, etc., que intermedeiam entre a estrutura e o terreno” Gusmão Filho, 1998 Outras obras de engenharia... • Estruturas que se apoiam diretamente no terreno: – Aterros – Barragens P i– Pavimentos – Galerias subterrâneas • Obs.: costuma‐se chamar de fundação o próprio terreno 02/05/2013 2 No caso das edificações • O carregamento altera o estado de tensões do maciço • Ocorrência de deformações ‐> movimentos normais dos solos • A diminuição ou praticamente a eliminação dos movimentos pode elevar o custo da obra a valores inaceitáveis • Lembrar do binômio, segurança e economia Segurança de uma obra... • Estabilidade • Funcionabilidade • Aparência O que um projetista de fundações deve saber? • Entender as propriedades físicas e mecânicas dos solos • Determinar os carregamentos que não são permanentesp • Conhecer a resposta da estrutura às solicitações dos deslocamentos • As alternativas viáveis de fundações • Os custos e as consequências dos deslocamentos na determinação e aparência da final obra 02/05/2013 3 Variáveis do sistema solo‐fundação • Super‐estrutura • Infra‐estrutura • Solo de fundação• Solo de fundação • Espaço ambiental Elementos de uma obra para fins de fundação das edificações Elementos de uma obra para fins de fundação das edificações • super-estrutura constituída de lajes, vigas e pilares, acima da cota 0,0 • Ambiente ou vizinhança, no entorno do local da construção • Infra-estrutura constituída de cintas e peças estruturais de fundações, como sapatas, blocos, estacas placas etc. • Solo de fundação ou rocha Super‐estrutura • O aço é um material não seletivo – uma inversão de esforço (como momento fletor) provocada por recalque diferencial entre pilares pode ser absorvida pela peça • O mesmo não ocorre com concreto armado e protendidoprotendido • Pontes constituídas de vigas pre‐moldadas entre pilares não sofrem danos estruturais por recalque de apoio • A alvenaria é a estrutura mais sensível a recalques diferenciais ( deixar para fazer no final da construção) 02/05/2013 4 Infra‐estrutura • As estacas cravadas compactam o terreno arenoso, ao contrário das escavadas • O desempenho das peças estão associadas com: – Dimensões da peçap ç – Profundidade das estacas – Cota de embutimento – Tamanho das sapatas que controla a taxa do terreno Solo de fundação • Perfil do terreno onde será construída a obra • Níveis de incertezas que envolvem prospecção e ensaios geotécnicos Id ifi ã d l i l í i• Identificação de solos expansivos e colapsíveis • Conhecimento de tipo de rocha na ponta da estaca ou tubulão • Possibilidade de melhoramento do solo Espaço ambiental • Influência das vizinhanças nas obras urbanas • Erosão de leito e margem nas pontes • Estabilidade de taludes • Movimentos de depósitos – Dunas – Tálus • Atividade biológica das formigas • Cupins e micro‐organismos em estacas de madeira não submersas 02/05/2013 1 Fundações Fundações –– GeotecniaGeotecnia TIPOS DE FUNDAÇÕESTIPOS DE FUNDAÇÕES TIPOS DE FUNDAÇÕES Classificação Fundação Direta Dimensionamento das Fundações Diretas Fundação ProfundaFundação Profunda Dimensionamento das Fundações Profundas Tubulões 02/05/2013 2 Classificação Superficial: (rasa ou direta) Se apóia sobre o solo situado logo abaixo da estrutura. Profunda: As cargas são transmitidas a camadas mais profundas (em relação à estrutura) do subsolo. Fundação Direta Bloco: Fundações de grande rigidez (de alvenaria, concreto simples ou ciclópico) que trabalham somente à compressão.p Sapata: Fundações de pequena altura em concreto armado que trabalham à flexão. Fundação Direta Isolada –suporta um único pilar Corrida –suporta um grupo de pilares em linha ou uma parede Associada –suporta dois ou mais pilares, cujas sapatas calculadas isoladamente iriam se superpor Radier – todos os pilares apoiados em uma laje contínua que se apóia sobre o terreno e ocupa em planta a área de projeção da obra 02/05/2013 3 Dimensionamento das Fundações Diretas 1. Determinação da tensão de ruptura do terreno na profundidade da fundação (bloco, sapata ou radier). 2. Determinação da tensão admissível, dividindo a tensão de ruptura pelo coeficiente de segurança (igual a 3,0). 3. Pré‐dimensionamento das sapatas (bloco ou radier). Dimensionamento das Fundações Diretas (cont.) 4. Verificação se os recalques são compatíveis com a estrutura. Em caso negativo: a) Volte para o item 3 e adote uma tensão de trabalho menor. b) Aprofunde a sapata (bloco ou radier). c) Adote fundação profunda. 5. Dimensionamento geométrico. 6. Cálculo estrutural. Fundação Profunda São adotadas quando o uso de fundações diretas não for possível ou se demonstrar demasiadamente caro, em razão de: – Camadas pouco resistentes ou muito í i l b i d t tcompressíveis logo abaixo da estrutura – Fundações sujeitas a forças horizontais ou de arrancamento – Presença do nível d’água – Risco de erosão 02/05/2013 4 Fundação Profunda • Estacas – são peças longas cilíndricas ou prismáticas cravadas ou confeccionadas no solo. As estacas podem ser de aço ou concreto. • Tubulões – são estruturas de fundação obtidas pela concretagem de um poço escavado no solo. Diferencia‐se das estacas escavadas de grande diâmetro pela ocorrência de trabalho humano no interior do poço. Dimensionamento das Fundações Profundas 1. Determinação da carga de ruptura das estacas para diversas profundidades. 2. Determinação da carga admissível nestas profundidades, dividindo a carga de ruptura por um coeficiente de segurança a 2,0. 3. Escolha do comprimento das estacas, que devem atingir a profundidade na qual a carga admissível é igual carga de trabalho. 4. Distribuição das estacas nos blocos de coroamento de acordo com a carga dos pilares. 02/05/2013 5 Dimensionamento das Fundações Profundas(cont.) 5. Verificação se os recalques são compatíveis com a estrutura. Em caso negativo: a) Refaça o cálculo adotando uma maior profundidade para as estacas. b) Volte para o item 4 e adote uma menor carga de trabalho e (ou) um maior espaçamento entre as estacas. c) Adote um outro tipo de estaca que permita atingir camadas maisc) Adote um outro tipo de estaca que permita atingir camadas mais resistentes do terreno. 6. Dimensionamento estrutural dos blocos de coroamento das estacas. 7. Cálculo da nega de cravação, no caso de estacas metálicas, pré‐ moldadas de concreto ou Franki, que irá orientar o controle da execução na obra. Fundação Profunda Tubulões: • Preenchimento com concreto de um poço escavado manualmente, com ou sem revestimento. • Base alargada para maior capacidade de carga• Base alargada para maior capacidade de carga. • Capacidade de suportar cargas elevadas e de resistir à forças horizontais. • Estruturas com cargas concentradas em um pequeno número de pilares, por exemplo: pontes 02/05/2013 1 Fundações Fundações –– GeotecniaGeotecnia INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICAINVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA Generalidades Sondagem à Percussão Ensaio de Cone 02/05/2013 2 Generalidades A investigaçãogeotécnica consiste basicamente na caracterização do subsolo através de sondagens, programadas de acordo com a NBR – 08036 Programaçãoacordo com a NBR 08036 Programação de Sondagens de Simples Reconhecimento dos Solos para Fundações de Edifícios. Generalidades (cont.) A investigação visa obter as seguintes informações: • A profundidade, a espessura, a classificação e a compacidade ou consistência das camadas do subsolo. • A profundidade da superfície da rocha, bem como o estado do maciço rochoso quanto a alteração e fraturamento até profundidades que interessem ao bom funcionamento da obra a ser projetada. • Profundidade e comportamento do lençol freático. • Comportamento “in situ” dos solos e rochas no que diz respeito a resistência ao cisalhamento, compressibilidade e permeabilidade. Generalidades (cont.) Normas de investigação geotécnica: – NBR – 08036 Programação de Sondagens de Simples Reconhecimento dos Solos para Fundações de Edifícios – NBR – 06484 Execução de Sondagens de Simples ç g p Reconhecimento dos Solos – NBR – 07250 Identificação e Descrição de Amostras de Solos em Sondagens de Simples Reconhecimento dos Solos – MB – 3406 Solo – Ensaio de Penetração De Cone in situ (CPT) 02/05/2013 3 Generalidades (cont.) A NBR – 08036 recomenda: • As sondagens devem ser, no mínimo de uma, para cada 200 m2 de área da projeção em planta do edifício, até 1200 m2 de área. • Entre 1200 m2 e 2400 m2 deve‐se fazer uma sondagem para cada 400 m2, além de 1200 m2. A i d 2400 2 ú d d d fi d• Acima de 2400 m2 o número de sondagens deve ser fixado de acordo com o plano particular da construção. • Em quaisquer circunstâncias o número mínimo de sondagens deve ser: – duas para área da projeção em planta do edifício até 200 m2; – três para área entre 200 m2 e 400 m2. Área construída (m2) Número mínimo de sondagens <200 2 200 – 400 3 400 – 600 3 600 – 800 4 Numero mínimo de sondagens 800 – 1000 5 1000 – 1200 6 1200 – 1600 7 1600 – 2000 8 2000 – 2400 9 > 2400 A critério Distribuição dos furos de sondagens 02/05/2013 4 Espaçamento entre sondagens Tipo de obra Estratificação horizontal Número mínimo de sondagens’Uniforme Média Errática Edifícios altos 45 30 15 4 Edifícios baixos 60 30 15 3 Pilares de pontes, torres etc. ‐ 30 7 ½ (por cada fundação isolada) Estradas 300 150 30 ‐ Zonas de empréstimo (p/ aterros compactados) 300 – 150 150 – 60 30 – 15 ‐ Generalidades (cont.) • As sondagens devem ser levadas até uma profundidade em que as tensões introduzidas no terreno pelas cargas estruturais sejam inferiores a 10% da pressão devido ao peso de terra preexistente nesta profundidade. • Em todo o caso, as sondagens devem atravessar todas as camadas impróprias ou questionáveis como apoio de fundaçõesfundações. • Em capitais do Nordeste, em se tratando de fundações profundas, procura‐se conhecer o subsolo pelo menos 6 metros abaixo da profundidade onde se espera que irão ficar as pontas das estacas de fundação. Estimativa de profundidades 02/05/2013 5 Generalidades (cont.) Principais problemas: • Sondagens inventadas por firmas desonestas. S d i t d f i á i• Sondagens inventadas por funcionários desonestos de firmas idôneas. • Sondagens mal executadas utilizando‐se equipamentos e procedimentos em desacordo com as normas. Generalidades (cont.) Principais tipos de sondagens: • Sondagens à Percussão • Ensaio de Cone Sondagem à Percussão Cravação de um amostrador padrão com diâmetro interno de 1 3/8” e externo 2”, a cada metro de profundidade de um furo executado a trado, lavagem ou rotativa. A cravação é feita por meio de golpes de um peso de 65 k i d d li d 75 d lt dkg, caindo em queda livre de 75 cm de altura, sendo anotado o número de golpes necessário para cravar cada 15 cm do amostrador, até a penetração total de 45 cm do mesmo. Na execução da sondagem deve ser obedecido a NBR – 06484 Execução de Sondagens de Simples Reconhecimento dos Solos 02/05/2013 6 Sondagem à Percussão (cont.) Sondagem à Percussão (cont.) Trados Manuais : (a) Concha (b) Espiral. 02/05/2013 7 OUTROS CUIDADOS • Os revestimentos e hastes, que são cortados em pedaços múltiplos de 1,0 metro e desta forma usados para medida da profundidade, não podem divergir de sua dimensão nominal em mais de 1 0 cm Sondagem à Percussão (cont.) sua dimensão nominal em mais de 1,0 cm. • Os revestimentos e hastes devem ser retilíneos (individualmente) e devem quando acoplados formar composições também retilíneas. • O bico do amostrador deve estar em bom estado, sem desgaste excessivo ou amassados. Sondagem à Percussão (cont.) OUTROS CUIDADOS • A marca na guia do peso deve indicar corretamente a medida de 75 cm, correspondente a altura de queda. • Na cravação do amostrador o peso deve ser solto na altura correta para garantir a queda de 75 cm. • Os boletins de campo das sondagens devem ser preenchidos e as amostras embaladas e etiquetadas na medida que o furo avança. Sondagem à Percussão (cont.) OUTROS CUIDADOS • A classificação das amostras feitas pelo sondador deve ser anotada no boletim de campo de forma legível. • O processo de avanço do furo (trado, lavagem ou rotativa) deve ser anotado no boletim de campo. • A profundidade do nível d’água deve ser anotada no momento em que este foi atingido e após 24 horas. 02/05/2013 8 Sondagem Rotativa PERFURAÇÃO ROTATIVA • sonda motorizada, hastes, barrilete e coroas diamantadas. • O funcionamento da sonda imprime ao conjunto de hastes um movimento de rotação em alta velocidade conjugado a um movimento de translação muito lento na direção vertical de cima para baixo. • Ao conjunto de hastes estão acoplados o barrilete e a coroa diamantada que corta a rocha permitindo o avanço da perfuração. • A coroa sendo cilíndrica e oca vai, a medida que avança, cortando uma amostra de forma cilíndrica que se aloja no barrilete. • A circulação de água é usada para carrear para a superfície pequenos fragmentos de rocha que se desagregam com o avanço do corte e para resfriar a coroa. SondaSonda RotativaRotativa Ensaio de Cone O ensaio de cone consiste na cravação no terreno, de forma contínua com velocidade de 20 mm/s, de uma ponteira padronizada (“cone”) capaz de medirpadronizada ( cone ) capaz de medir separadamente os componentes da resistência do solo: atrito lateral e resistência de ponta (MB – 3406 Solo – Ensaio de Penetração De Cone in situ ‐ CPT) 02/05/2013 9 Ensaio de Cone Ensaio de Cone Ensaio de Cone ConeCone 02/05/2013 10 Ensaio de Cone CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS : – Capacidade do Equipamento de Cravação 20 ton – Diâmetro do Cone 35,7 mm – Comprimento do Cone 265 mm – Área da Ponta Cônica 10 cm2 – Área da Luva de Atrito 150 cm2Área da Luva de Atrito 150 cm2 – Sensor de Ponta – Capacidade Máxima 60 kN – Resolução 6 N – Sensor de Atrito Lateral – Capacidade Máxima 10 kN – Resolução 2 N Resultados do Ensaio de ConeResultados do Ensaio de Cone 02/05/2013 1 Fundações Fundações –– GeotecniaGeotecnia INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA Interpretação dos resultadosInterpretação dos resultados INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS DA INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA Sondagem à percussão • SPT • Classificação dos solos • Profundidade do N A• Profundidade do N.A. Ensaio de cone • qC resistência de ponta • qL atrito lateral • u pressão na água INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS DA INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA INFORMAÇÕES: • Ângulo de atrito dos solos granulares, coesão não drenada dos solos plásticos e módulo de elasticidade. • Coeficiente de permeabilidade. • Tensão admissível do terreno. • Resistência de ponta e atrito lateral de estacas. (tabelas e correlações empíricas) 02/05/2013 2 INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS DA INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA Coesão Não drenada: (kPa) 10 SPTNc Ângulo de atrito, na condição não drenada: SPT o N4,028 ÂNGULO DE ATRITO: INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS DA INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA PESOESPECÍFICO DOS SOLOS ARGILOSOS: 02/05/2013 3 INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS DA INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA PESO ESPECÍFICO DOS SOLOS ARENOSOS: INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS DA INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA Tensões Admissíveis Tensões Admissíveis (anteprojeto)(anteprojeto) SPTa Nk Descrição N Tensão Admissível (kN/m2) Solos granulares ç ( / ) L = 0,75m L= 1,5m L=3m Muito compacto > 50 > 600 > 500 > 450 Compacto 30 ‐ 50 300 ‐ 600 250 ‐ 500 200 – 450 Med. Compacto 10 ‐ 30 100 ‐ 300 50 ‐ 250 50 – 200 Pouco compacto 5 ‐ 10 50 – 100 < 50 < 50 Fofo <5 A estudar INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS DA INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA Tensões Admissíveis Tensões Admissíveis (anteprojeto)(anteprojeto) SPTa Nk Descrição N Tensão Admissível (kN/m2) Solos coesivos ç ( / ) L = 0,75m L= 1,5m L=3m Dura > 30 500 450 400 Muito rija 15 ‐ 30 250 ‐ 500 200 ‐ 450 150 – 400 Rija 8 ‐ 15 125 ‐ 250 100 ‐ 200 75 – 150 Média 4 ‐ 8 75 ‐ 125 50 ‐ 100 25 – 75 Mole 2‐ 4 25 ‐ 75 <50 Muito mole <2 A estudar 02/05/2013 1 Fundações Fundações –– GeotecniaGeotecnia ESCOLHA DO TIPO DE FUNDAÇÃOESCOLHA DO TIPO DE FUNDAÇÃO Critérios básicos • Deve haver segurança adequada à ruptura do solo de fundação, da peça estrutural, tombamento e deslizamento • Recalque resultante do carregamento do solo Questões relevantes que interferem na escolha • Coleta de dados sobre as condições do local da obra e do meio ambiente, do sub‐solo e nível d’água, super‐estrutura, carregamento, custos de construção e prática local de fundações • Análise e síntese dos dados disponíveis, com vistas a atender aos requisitos acima • Preparação de ante‐projeto para estimativa de custos • Avaliação dos problemas de construção 02/05/2013 2 Fundações Diretas X Estacas • Fundações diretas são a primeira opção a ser examinada • Fundações profundas são adotadas quando o uso de fundações diretas não for possível, se ç p , demonstrar demasiadamente caro, ou: – Camadas pouco resistentes ou muito compressíveis logo abaixo da estrutura – Fundações sujeitas a forças horizontais ou de arrancamento – Presença do nível d’água – Risco de erosão Vantagens das Estacas Metálicas Vantagens: • São facilmente cortadas e emendadas, permitindo atingir grandes profundidades e também serem usadas em subsolos irregularesem subsolos irregulares. • Têm alta resistência, o que possibilita a penetração em camadas compactas, com elevada carga de arrancamento e que camadas compactas sobrejacentes a camadas compressíveis sejam ultrapassadas. • A elevada resistência do aço e a possibilidade de formação de conjuntos de trilhos ou perfis soldados resulta em estacas capazes de suportar cargas elevadas. Desvantagens das Estacas Metálicas Desvantagens: • São sensíveis à corrosão, quando cravadas em aterros ou expostas ao ar ou à lâminas d’água livreslivres. • Desviam com facilidade quando encontram obstáculos localizados durante a cravação. • Custo relativamente alto quando comparado com o de outros tipos de estacas. 02/05/2013 3 Vantagens e Desvantagens das Estacas Pré‐Moldadas: Vantagens: baixo custo, resistência à corrosão, elevada rigidez e sua cravação é facilmente t l dcontrolada. Desvantagens: emenda difícil, não atravessam camadas resistentes, quebram com relativa facilidade e sua cravação causa vibração no terreno afetando as construções vizinhas. 02/05/2013 4 Vantagens e Desvantagens das Estacas Franki: Vantagens: baixo custo, resistência à corrosão, elevada rigidez, suportam cargas elevadas e podem ter comprimentos diferentes, adaptando‐se às irregularidades do subsolosubsolo. Desvantagens: só atravessam camadas resistentes até 15m de profundidade e utilizando procedimento especial que retarda a execução, o controle da execução fica quase totalmente com a equipe executora e sua execução causa grande vibração no terreno afetando as construções vizinhas. Vantagens e Desvantagens das Estacas Broca: Vantagens: baixo custo. Desvantagens:g baixa capacidade de carga, são executadas com dificuldade ao ser atingido o nível d’água e o controle da execução fica quase totalmente com a equipe executora. 02/05/2013 5 Vantagens e Desvantagens das Estacas Raiz: Vantagens: resistência à corrosão, não causam vibração no terreno e podem ser executadas em locais de acesso difícilde acesso difícil. Desvantagens: custo elevado e o controle da execução fica quase totalmente com a equipe executora. Vantagens e Desvantagens das Estacas Hélice Contínua: Vantagens: não causam vibração no terreno, alta velocidade de execução e procedimento de ã t l d i texecução controlado por sistema informatizado. Desvantagens: custo elevado, o controle da execução fica quase totalmente com a equipe executora e não ultrapassam camadas resistentes. 02/05/2013 6 Aspectos Relevantes • Durante a execução, as estacas premoldadas e as Franki, ainda com maior intensidade, causam grande perturbação, pelo barulho e pela vibração produzida no terreno. • Ao contrário, as estacas metálicas causam pouca perturbação devido à vibração do terrenoperturbação devido à vibração do terreno durante a execução. • O controle de qualidade das estacas Franki é, em grande parte, responsabilidade da equipe de execução, ficando com a equipe de supervisão, normalmente, a possibilidade de controlar a cravação do tubo e os volumes de concreto usados. Aspectos Relevantes (Cont.) • A execução e cravação das estacas premoldadas e metálicas são fácil e completamente controladas pela equipe de supervisão. • A maior capacidade de carga das estacas metálicas e Franki resultam, quase sempre, em um menor volume de concreto dos blocos deum menor volume de concreto dos blocos de coroamento, quando comparadas com as estacas premoldadas. • As estacas metálicas exigem maior profundidade para alcançar a capacidade de carga prevista. 02/05/2013 7 Aspectos Relevantes (Cont.) • Em seguida, com menor profundidade estão as estacas Franki e, finalmente, as premoldadas são comparativamente as mais curtas. • As provas de carga estáticas das estacas metálicas e Franki são de difícil execução pelometálicas e Franki são de difícil execução pelo alto valor da carga de trabalho. • As provas de carga dinâmicas normalmente não oferecem bons resultados nas estacas Franki. • As provas de carga dinâmicas são facilmente realizadas e interpretadas em se tratando de estacas premoldadas e metálicas. Aspectos Relevantes (Cont.) CUSTO: • comprimento médio das estacas estimado • blocos de coroamento predimensionados PRAZO DE EXECUÇÃO Fluxograma para projeto de fundações de edificações proposto por Gusmão Filho (2002) 02/05/2013 8 Parte 1 Parte 2 Parte 3 02/05/2013 9 Parte 4 Parte 5 02/05/2013 1 Fundações Fundações –– GeotecniaGeotecnia Fundação Direta Fundação Direta CAPACIDADE DE CARGACAPACIDADE DE CARGA Fundação DiretaFundação Direta Principais tipos 02/05/2013 2 • Elemento de fundação de concreto simples, dimensionado de maneira que as trações nele produzidas possam ser resistidas pelo concreto, sem necessidade de armadura Bloco de fundação BlocoBloco Sapata • Elemento de fundação superficial de concreto armado, dimensionado de tal modo que as tensões de tração sejam resistidas pela armaduraresistidas pela armadura SapataSapata Grelha • Elemento de fundação constituído por um conjunto de vigas que cruzam nos pilares 02/05/2013 3 Radier • Elemento de fundação que recebe todos os pilares da obra Sapata Isolada Sapata Isolada 02/05/2013 4 Comportamento de uma Sapata Isolada Sapata Associada Sapata de Divisa 02/05/2013 5 Viga Alavanca Sapata Corrida Bulbo de Tensões 02/05/2013 6 Bulbo de Tensões Capacidade de CargaCapacidade de Carga Pressão Aplicada 02/05/2013 7 PPPP Ruptura de uma fundaçãoRuptura de uma fundação ForçaForçaRuptura rotacionalRuptura rotacional Levantamento do soloLevantamento do soloResistênciaResistência Ruptura generalizadaRupturageneralizada Linhas deLinhas de qq Linhas de Linhas de rupturaruptura rigidorigido CisalhamentoCisalhamento radialradial passivopassivo recalquerecalque Areia Areia compacta compacta 02/05/2013 8 Ruptura por puncionamentoRuptura por puncionamento qq Areia fofas eAreia fofas e solos molessolos moles Sem levantamentoSem levantamento superficialsuperficial RecalqueRecalque Ruptura localizada (situação intermediária) Ruptura localizada (situação intermediária) Somente umSomente um qq Areia média Areia média Somente umSomente um pequeno pequeno levantamentolevantamento Recalque Recalque Condições de modos de ruptura 02/05/2013 9 Parâmetros de capacidade de carga Parâmetros de capacidade de carga Ruptura Geral Fatores de Forma de Terzaghi e Peck (1967) 02/05/2013 10 Os casos de rupturas local e por puncionamento tan 3 2 *tan 3 2 * cc No caso de puncionamento, reduzir parâmetros de resistência 3 Obs.: Para ruptura local, determinar a capacidade de carga para geral e por puncionamento e tirar a média Modos de ruptura para solos com c ‐ Argilas saturadas não‐drenadas Método de Skempton )/(201 LB qscN ccr )/(2,01 LBsc 02/05/2013 11 Casos de Excentricidade (Método de Meyerhof) Método de Brinch ‐ Hansen idsBNidsqNidscN qqqqccccr 2 1 forma de fatores-s inclinação de fatores - oembutiment de fatores - i d Fatores de formaFatores de forma Muro sobreMuro sobre sapata corridasapata corrida Pilar sobrePilar sobre sapata quadradasapata quadrada Vista do pássaroVista do pássaro Para sapatas nãoPara sapatas não-- corridas :corridas : Linhas de rupturaLinhas de ruptura Linhas de rupturaLinhas de ruptura corridas :corridas : sscc , , ssqq , , ss 11 02/05/2013 12 Fatores que podem influenciar na capacidade de carga Fatores que podem influenciar na capacidade de carga Fatores de profundidadeFatores de profundidade Muro sobreMuro sobre sapata corridasapata corrida Para sapatas enterradas :Para sapatas enterradas : ddc c , , ddqq , d, d 11 q =q = ..DDffq =q = ..DDff Aumenta o comprimentoAumenta o comprimento da linha de rupturada linha de ruptura A resistência geralmenteA resistência geralmente aumenta com a profundidadeaumenta com a profundidade Fatores de inclinaçãoFatores de inclinação V = 1000 kNV = 1000 kNV = 1000 kNV = 1000 kNP = 906 kNP = 906 kNP = 906 kNP = 906 kN H = 423 kNH = 423 kNH = 423 kNH = 423 kN Para cargas inclinadas :Para cargas inclinadas : iic c , i, iq q , i, i 11 Carga inclinada = 1000 kNCarga inclinada = 1000 kN Ângulo de inclinação, Ângulo de inclinação, = 25= 25oo Superfície de ruptura mais superficialSuperfície de ruptura mais superficial e mais curtae mais curta 02/05/2013 13 Tensões abaixo da sapata (Bulbo de tensões) Tensões abaixo da sapata (Bulbo de tensões) quadrada contínua 1B 2B 3B B/2 1.5B 1B 1B 2B 3B 1B B/2 4B 5B 6B 7B 2B 3B Bulbo de Tensões (cálculo prático e aproximado) Sapata Quadrada (z = 2B) Parcela de Tensão Propagada 02/05/2013 14 Parcela de Tensão Propagada Para efeitos práticos considerar: Duas camadas Obs.: O bulbo de tensões atinge a segunda camada Duas camadas Obs.: Usar sapata fictícia no topo da segunda camada 02/05/2013 15 Duas camadas No caso da segunda camada ser menos resistente Duas camadas Verificação de ruptura na segunda camada Prova de Carga em Placa 02/05/2013 16 Prova de Carga em Placa Prova de Carga em Placa Prova de Carga em Placa pressão e r Solos com predominância de ruptura geral: 2 r a Re ca lq ue 2 Solos com predominância de ruptura local ou por punção: 10 25 2 a 02/05/2013 17 0.3m 1.2m Exercícios Estimar a capacidade de carga de um elemento de fundação por sapata (indicada na figura), com as seguintes condições de solo e valores médios no bulbo de tensões: a) Argila rija NSPT = 15 b) Areia compacta com NSPT = 30 c) Areia argilosa com f = 25o e c = 50 kPa (valores não drenados) 02/05/2013 18 Estimar a capacidade de carga de um elemento de fundação por sapata indicado na figura com as seguintes condições a) Argila mole com NSPT = 4 b) Areia pouco compacta com NSPT =6 c) Areia argilosa com = 20o e c = 10 kPa (valores não‐drenados) Estimar a capacidade de carga de um elemento de fundação por sapata indicado na figura com as seguintes condições de solo e valores médios no bulbo de tensões: a) Argila média com NSPT = 8 b) Areia medianamente compacta com NSPT =12 c) Argila arenosa com = 20o e c = 40 kPa (valores não‐drenados) Estimar a capacidade de carga de um elemento de fundação por sapata (indicado na figura a seguir), com as seguintes posições do N.A. a) ‐5m b) ‐7m c) ‐1m 02/05/2013 19 Estimar a capacidade de carga de um elemento de fundação por sapata indicado na figura a seguir Estimar a capacidade de carga de um elemento de fundação por sapata indicado na figura a seguir, com as seguintes condições de solo na segunda camada: a) Argila rija NSPT = 15 b) Argila mole NSPT = 4 02/05/2013 1 Fundações Fundações –– GeotecniaGeotecnia RECALQUE E TENSÃO ADMISSÍVELRECALQUE E TENSÃO ADMISSÍVEL Casos internacionalmente conhecidos (a)Torre de Pisa (b) Palacio de las Bellas Artes, Cidade do México Recalque absoluto • O recalque absoluto () que dá origem ao recalque diferencial e aos movimentos do edifício, pode ser decomposto em duas parcelas:parcelas: i c ic Recalque por adensamento Recalque imediato 02/05/2013 2 Comportamento tensão x deformação Recalques Imediatos ‐MEH kzEEs 0 Para o caso de k = 0, temos o meio elástico homogêneo Recalques Imediatos ‐MEH Camada Semi‐infinita (Caso de uma placa circular rígida) 4 1 2 s i E B E, para incorporar as condições de placa flexivel, quadrada ou retangular, com lado B p s i I E B 21 Fator de influência 02/05/2013 3 Recalques Imediatos ‐MEH Placa sobre argila sobreadensada Placa flexível Placa Rígida Placa sobre areia Placa flexível Placa Rígida 02/05/2013 4 Parâmetros de Compressibilidade Módulo de Deformabilidade (Es) SPTS NKE Parâmetros de Compressibilidade Coeficiente de Poisson (): Solo Coef. de Poisson () Areia pouco cómpacta 0,2 Areia compacta 0,4Areia compacta 0,4 Silte 0,3 – 0,5 Argila saturada 0,4 – 0,5 Argila não‐saturada 0,1 – 0,3 Exercício 02/05/2013 5 Estimar o recalque imediato da sapata indicada na figura a seguir, considerada rígida,com B = L = 3m, aplicando ao solo a tensão de = 0,2 MPa p s i I E B 21 Solução: Recalques Imediatos ‐MEH Camada Finita s i E B 10 02/05/2013 6 Exercício Estimar o recalque imediato da mesma sapata do exercício anterior, mas com a uma segunda camada antes de atingir o indeslocável s i E B 10 Solução: 02/05/2013 7 Recalques em areia Método de Shmertmann (1970) Fator de Influência na deformação vertical Recalques em areia Método de Shmertmann (1970) 1) Embutimento da Sapata 2) Efeito do Tempo zs z IE 5,0 * 5,011 q C Tensão vertical efetiva à cota de apoio da fundação (sobrecarga) Tensão liquida aplicada pela sapata ( q)2) Efeito do Tempo 3) Formulação 4) Módulo de Deformabilidade 1,0 log2,012 t C n i s z z E I CC 1 21 * Correlacionado com CPT ou SPT ( = – q) Recalques em areia Método de Shmertmann (1970) 1) Calcular os valores de q, *, C1 e C2 2) A partir da base da sapata, desenhar o triângulo 2B – 0,6 para o f. de influência 3) No intervalo de 0 a 2B abaixo da sapata, dividir o perfil qc (ou NSPT) num número conveniente de subcamadas, cada uma com Es constante (É necessário uma divisão que passe por B/2, o vertice do triângulo,e além disso, a espessura máxima das subcamadas deve ser igual a B/2) 4) Preparar uma tabela com seis colunas: numero da camada, z, Iz, qc (NSPT), Es e Izz/Es5) Encontrar o somatório dos valores da última camada e multiplicar por C1, C2 e * (sugerindo o uso das unidades em MPa para qc, * e Es e em mm para z 02/05/2013 8 Recalques em areia Método de Shmertmann (1978) v zI * 1,05,0max Para sapatas intermediárias (1 < L/B < 10): )/log(12/ BLBz v é a tensão vertical efetiva na profundidade correspondente a Izmax A profundidade de Izmax é igual a ¼ profundidade do bulbo de recalques Módulo de Deformabilidade SPTS NKE Tipo de solo Areia Silte Solo K(MPa) Areia com pedregulhos 1,1 Areia 0,9 Argila Areia siltosa 0,7 Areia argilosa 0,55 Silte arenoso 0,45 Silte 0,35 Argila arenosa 0,3 Silte argiloso 0,25 Argila Siltosa 0,2 Tolerância de Recalques Distorção Ocorrências /l = 1 : 300 Trincas em paredes de edifícios /l = 1 : 150 Danos estruturais em vigas e colunas de edifícios 1) Distorção Angular 2) R l t t i li it2) Recalques totais limites Areias Argilas max = 25 mm max = 40 mm max = 40 mm sapatas isoladas max = 65 mm sapatas isoladas max = 40 a 65 mm para radier max = 65 a 100 mm para radier 02/05/2013 9 Exercício Estimar o recalque imediato da figura a seguir, sapata quadrada com B = L = 3m, apoiada a cota ‐2m, aplicando ao solo a tensão s = 0,2 MPa Solução: Por se tratar de areia, vamos utilizar o método de Schmertmann. Inicialmente, conforme na figura anterior, desenhamos o diagrama, com Izmax = 0,67, calculado a seguir, e atingindo 6m ( = 2B) de profundidade, a partir da base da sapata. As camadas são subdivididas em função da variação de NSPT respeitando a espessura máxima de 0,5B (= 1,5m). 02/05/2013 10 Solução: Solução: Recalques a partir de dados de Ensaio de Placa n B B p f Argila sobreadensada: pf p f p f n B B 02/05/2013 11 Recalques a partir de dados de Ensaio de Placa n B B p f Areia: 2 30,0 30,0 fp pf pf BB BB (Terzaghi e Peck, 1967) Exercício Dada a curva tensão x recalque da figura a seguir, obtida de uma prova de carga sobre uma placa de uma argila porosa, estimar: a) O recalque de uma sapata quadrada com 4,2m de lado, a ser instalada na mesma cota e no mesmo local da placa do ensaio, aplicando uma tensão de 80 kPa. b) O coeficiente de recalque (ks) a) O módulo de deformabilidade do solo 02/05/2013 12 Solução: Vamos considerar o meio elástico homogêneo e que a placa circular de 0,80m de diâmetro corresponde a uma placa quadrada de 0,70m de lado. Solução: Tensão Admissível 02/05/2013 13 Cálculo da tensão admissível Fs r a medio NBR 6122/2010 – “Podem ser empregados métodos analíticos (teorias de capacidade de carga) nos domínios de validade de sua aplicação, que contemplam todas as particularidades do projeto, inclusive a natureza do carregamento (drenado ou não‐drenado)” 0,3 medior a Cálculo da tensão admissível Métodos semi‐empíricos a) SPT 20N5 com (MPa) 50 SPT q NSPT a b) CPT areia) (para MPa 0,4 15 argila) (para MPa 0,4 10 c a c a q q Cálculo da tensão admissível Prova de carga em Placa a) Interpretação da curva tensão x recalque 2 r a 2 b) Critério de Boston 2 25 10 a 02/05/2013 14 Exercício Considerando a curva tensão x recalque da figura abaixo, determinar a tensão admissível para fundações por sapatas quadradas de 2,1m a 4,2m de largura, adotando o recalque admissível de 40mm Solução: Analisando o gráfico da figura anterior identificamos uma ruptura nítida para cerca de 160 kPa, isto é, a tendência de verticalização da curva carga x recalque para esse valor de tensão. Assim, ao aplicar Fs = 2, obteremos: 02/05/2013 15 Solução: O que resulta no recalque de: Apresentação do Projeto de Fundação • Plantas e seções indicando dimensões horizontais e verticais das sapatas. • Indicação clara das escalas adotadas em cada desenho. • Nas seções, indicar as cotas. • Na planta, indicar o contorno do terreno e projeção dos elementos de arquitetura (Pilares, subsolo,etc.) • Indicar o RN, que deve ser o mesmo das sondagens e o único adotado para todos os projetos. • Se existirem sapatas em níveis diferentes, como por exemplo as dos pilares junto aos elevadores, indicar a cota de cada sapata e, em nota, esclarecer ordem e processos executivos. Apresentação do Projeto de Fundação • Em nota, indicar a taxa de trabalho das fundações e as cotas correspondentes. • Em nota, fazer referência ao relatório de sondagem e relatório de consultoria geotécnica se houver querelatório de consultoria geotécnica, se houver, que orientaram o projeto de fundações. • Em nota, a partir das sondagens, indicar o tipo de solo no qual será assente as sapatas. • Caso haja interferência com o projeto de contenção, indicar através de plantas, seções e notas explicativas, os procedimentos executivos. 02/05/2013 16 Apresentação do Projeto de Fundação • Em caso de execução por etapas, explicar através de notas as diversas etapas e para cada etapa apresentar as plantas e cortes correspondentes. • Caso haja necessidade de contenção ou taludamento das• Caso haja necessidade de contenção ou taludamento das escavações localizadas para execução das sapatas, apresentar em planta, cortes e notas explicativas todos as informações necessárias à execução. • Apresentar a especificação do aço, o fck do concreto e as demais informações necessárias à concretagem. Apresentação do Projeto de Fundação • Indicar os cuidados relativos a escavação das bases das sapatas e a regularização através de camadas de brita e concreto, indicando os cuidados especiais quando houver presença de água. • Apresentar o detalhamento das armaduras em desenho próprio e o correspondente quadro de ferros. • Todo o projeto deve estar de acordo com a NBR – 06122 Projeto e Execução de Fundações e a NB 6118 – Normas de Projeto de Estruturas de Concreto.. 02/05/2013 1 Fundações Fundações –– GeotecniaGeotecnia FUNDAÇÃO PROFUNDAFUNDAÇÃO PROFUNDA Definição Estacas – são peças longas cilíndricas ou prismáticas cravadas ou confeccionadas no p solo. As estacas podem ser de aço ou concreto. Tipos de Estacas • Estacas Premoldadas de Concreto • Estacas Metálicas • Estacas Franki • Estacas Broca • Estacas Raiz • Estaca Hélice Contínua 02/05/2013 2 Estacas Premoldadas de Concreto Estacas premoldadas de concreto são peças longas cilíndricas ou prismáticas cravadas no solo através das quais o peso da q p estrutura e as cargas as quais ela é submetida são transmitidos a camadas mais profundas (em relação à estrutura) do subsolo. Estacas Premoldadas de Concreto CARGA ADMISSÍVEL ESTRUTURAL (kN) SEÇÃO (cmxcm) 70035 x35 55030 x 30 40025 x 25 25020 x 20 Estacas Premoldadas de Concreto NEGA: O cálculo das negas é realizado através da : FÓRMULA DOS HOLANDESES: Onde: P = Peso do pilão (ton) n = Número de golpes do pilão (igual a 10) h = Altura de queda do pilão (igual a 1,0 m) N = Carga de trabalho da estaca (ton) p = Peso da estaca (ton) λ = Coeficiente de segurança (igual a 10) pPN nhP Nega 2 02/05/2013 3 Estacas Metálicas Estacas metálicas, constituídas por trilhos, perfis metálicos e tubos, ou conjuntos destes elementos soldados longitudinalmente. Duplo e Triplo Trilho Estacas Metálicas Tipo de Perfil Denominação Área (cm2) Peso (N/m) Carga Máxima (kN) Perfis Laminados C.S.N. (1a alma) H 6”x6” 47,3 371 400 I 8”x 4” 34,8 273 300 I 10”x 45/8” 48,1 377 400 I 12”x 5 5/8” 77,3 606 700 Trilhos C.S.N. TR 25 31,4 246,5 250 (200) TR 32 40,9 320,5 350 (250) TR 37 47,3 371,1 400 (300) TR 45 56,8 446,5 450 (350) TR 50 64,2 503,5 550 (400) TR 57 72,6 569,0 600 (450) 02/05/2013 4 Estacas Metálicas NEGA: O cálculo das negas é realizado através da : FÓRMULA DOS HOLANDESES: Onde: P = Peso do pilão (ton) n = Número de golpes do pilão (igual a 10) h = Alturade queda do pilão (igual a 1,0 m) N = Carga de trabalho da estaca (ton) p = Peso da estaca (ton) λ = Coeficiente de segurança (igual a 10) pPN nhP Nega 2 Estacas Metálicas EMENDA DA ESTACA Será executada com talas de junção específica para cada tipo de trilho ou perfil, e solda em cordões que garantam uma resistência nunca inferior à da própria peça, obedecendo, ainda: • Não serão aceitas mais que duas emendas por estacaNão serão aceitas mais que duas emendas por estaca. • Nesta solda é usado eletrodo tipo OK – 4804 de 4 mm, ou similar, e máquina de solda capaz de fornecer uma corrente de 140 ampères. • Os extremos das estacas a serem emendadas deverão estar cortados em esquadro e apresentar superfície limpa. • A cravação da estaca pode ser prosseguida imediatamente após a realização da solda. Estacas Moldadas “in situ” Tipos de Estacas Estacas Cravadas Estacas Premoldadas de Concreto Estacas Metálicas Estacas Moldadas “in situ” Estacas Franki Estacas Broca Estacas Raiz Estaca Hélice Contínua 02/05/2013 5 Estacas Franki • As estacas Franki são moldadas “in situ”, seguindo as etapas: – Cravação do tubo Franki com bucha de concreto. – Atingida a profundidade necessária, executa‐se a base com tubo suspenso nos cabos de tração. – Colocação da armadura. – O concreto é lançado gradativamente no tubo em seguida apiloado, ao mesmo tempo em que o tubo é retirado lentamente deixando‐ se sempre, no interior, uma quantidade de concreto. Estacas Franki Estacas Broca A estaca à trado, também denominada de “broca”, é uma estaca escavada de pequeno p q diâmetro, moldada “in loco” pela concretagem de um furo aberto no terreno por tradagem manual. 02/05/2013 6 Estacas Raiz As estacas raiz são moldadas “in situ” com injeção de argamassa em um furo aberto no terreno. Estacas Raiz Etapas de Execução: • Perfuração com auxílio de circulação de água. • Atingida a profundidade necessária, colocação da armadura e preenchimento do furo com argamassa. • Extração do tubo de revestimento com aplicação de ar comprimido no topo do revestimento e ajuda simultânea de macacos hidráulicos 02/05/2013 7 02/05/2013 8 Estaca Hélice Contínua A estaca Hélice Contínua é uma estaca escavada pela penetração de um trado mecânico até a profundidade desejada, atingida esta profundidade o trado é retirado do solo e ao mesmo tempo é p injetado o concreto que vai formar a estaca. 02/05/2013 9 Estaca Hélice Contínua Etapas de Execução • Posicionamento do equipamento e perfuração do terreno com o trato até a profundidade definida em projeto. Durante essa etapa o solo é bloqueado pelo fundo e assim o material preenche as hélices do trado. • Injeção de concreto bombeado pelo corpo central do trado até o topo sob pressãotrado até o topo, sob pressão. • Retirada contínua e lenta do trato, sendo o espaço anteriormente ocupado pelo trado preenchido com concreto, que é mantido sob pressão, medida no topo do trado, até o final de concretagem. • Posicionamento da armadura imediatamente após o término da concretagem, enquanto o concreto ainda em início de cura. Estaca Hélice Contínua Controle Informatizado Profundidade Torque Velocidade de penetraçãop ç Rotação de trado por unidade penetração Pressão do concreto Tempo de concretagem Velocidade de extração do trado 02/05/2013 10 02/05/2013 11 02/05/2013 12 02/05/2013 1 Fundações Fundações –– GeotecniaGeotecnia CAPACIDADE DE CARGACAPACIDADE DE CARGACAPACIDADE DE CARGACAPACIDADE DE CARGA DETERMINAÇÃO DO COMPRIMENTO DAS DETERMINAÇÃO DO COMPRIMENTO DAS ESTACASESTACAS Mobilização progressiva da resistência do elemento de fundação por estaca 02/05/2013 2 Parcelas de Resistência PL RRR R i tê i l t lResistência lateral Resistência de ponta ppP ArR LrUR LL Parcelas de Resistência PPL ArLrUR Valor da carga P em qualquer fase do carregamento pL bRaRP Em que a, b são fatores porcentuais de mobilização, ambos variando de 0% a 100% 02/05/2013 3 Capacidade de carga em estacas (Fórmulas teóricas) crL 1) Estacas em argila Fator de adesão Coesão não-drenada Resistência em unidade de força: LcU ... Capacidade de carga em estacas (Fórmulas teóricas) LcURL .. 1) Estacas em argila (Resistência lateral) PP cP AqcR qcNr 9 (Resistência de ponta) Capacidade de carga em estacas (Fórmulas teóricas) tanhLr 2) Estacas em areia Tensão horizontalTensão horizontal Ângulo de atrito entre o solo e a estaca vh K e zv 02/05/2013 4 Capacidade de carga em estacas (Métodos Semi‐empíricos) Aoki‐Velloso (1975) PL RRR Retornando a equação da capacidade de carga (atrito lateral e ponta) Onde:Onde: PPL PPP LL ArLrU ArR LrUR R :a igua será carga de capacidade a sejaou e Capacidade de carga em estacas (Métodos Semi‐empíricos) Aoki‐Velloso (1975) 1F q r C P Resistência de ponta do CPT 2 1 e F f r S L Atrito lateral unitário do CPT Capacidade de carga em estacas (Métodos Semi‐empíricos) Aoki‐Velloso (1975) 1F NK r P P SPT na ponta da estaca 2 1 e F NK r L L SPT médio na camada de espessura L 02/05/2013 5 Capacidade de carga em estacas (Métodos Semi‐empíricos) Aoki‐Velloso (1975) LNK F U A F NK R LP P 21 Capacidade de carga em estacas (Métodos Semi‐empíricos) Método Décout‐Quaresma (1978) LU N ANCR L PP 1 3 10 Tipo de Solo C (kPa) Argila 120 Silte Argiloso 200 Ailte Arenoso 250 Areia 400 Capacidade de carga em estacas (Métodos Semi‐empíricos) Método Décout‐Quaresma (1978) 02/05/2013 6 Carga de Catálogo Diâmetro (cm) Carga de catálogo (kN) Carga estrutural (kN) 25 200 250 30 300 360 35 400 490 40 500 640 Estaca escavada mecanicamente com trado helicoidal 45 600 810 50 800 1000 Carga de Catálogo Estaca Dimensão cm) Carga (kN) Pré‐moldada vibrada quadrada ( = 6 a 10 20x20 400 25x25 600 30x30 900 Estaca pré-moldada de concreto (e 6 a 10 MPa) 35x35 1.200 Carga de Catálogo Estaca Dimensão cm) Carga (kN) Pré‐moldada vibrada circular (e = 9 a 11 MP ) 22 400 29 600 33 800 Estaca pré-moldada de concreto (cont.) MPa) 33 800 02/05/2013 7 Carga de Catálogo Estaca Dimensão cm) Carga (kN) Pré‐moldada protendida circular ( = 10 a 14 20 350 25 600 33 900 Estaca pré-moldada de concreto (cont.) (e 10 a 14 MPa) Carga de Catálogo Estaca Dimensão cm) Carga (kN) Pré‐moldada centrifugada 20 300 23 400 26 500 Estaca pré-moldada de concreto (cont.) centrifugada circular (seção vazada) (e = 9 a 11 MPa) 33 750 38 900 42 1150 50 1700 60 2300 70 3000 Carga de Catálogo Perfil Tipo/dimensão Carga (kN) Trilho usado (se = 80 kPa) TR25 200 TR32 250 TR37 300 Estaca de aço Verificar grau de desgaste e alinhamento TR45 350 TR50 400 2TR32 500 2TR37 600 3TR32 750 3TR37 900 02/05/2013 8 Carga de Catálogo Estaca Dimensão (cm) Carga (kN) Broca e = 3 a 4 MPa 20 150 25 200 Estaca escavada (Broca) Carga de Catálogo Estaca Dimensão (cm) Carga (kN) Strauss e = 4 MPa 22 200 27 300 32 400 Estaca escavada (Strauss) 42 700 Carga de Catálogo Estaca Diâmetro (cm) Carga (kN) Apiloada e = 4 MPa 20 150 25 200 Estaca apiloada 02/05/2013 9 Carga de Catálogo Estaca Diâmetro (cm) Carga (kN) Franki e = 6 MPa 30 450 35 550 40 800 Estaca Franki 52 1300 60 1700 Carga de Catálogo Estaca Diâmetro (cm) Carga (kN) 10 100‐150 12 10‐250 15 100‐350 Estaca Raiz Raiz 16 100‐450 20 100‐600 25 250‐800 31 300‐1100 41 500‐1500 Carga de Catálogo Estaca Diâmetro (cm) Carga (kN) Hélice 27,5 350 30 450 35 600 40 800 Estaca Hélice Contínua Hélice continua (e = 6 MPa) 40 800 42,5 900 50 1250 60 1800 70 2450 80 3200 90 4000 100 5000 02/05/2013 10 Prova de carga em estaca 02/05/2013 11 Exercício Considerando estacas pré‐ moldadasde concreto centrifugado, com diâmetro de 0,33m, carga de catálogo de 750 kN e comprimento de 12m e com ponta na cota ‐13m, fazer a previsão da capacidade de carga dessa fundação utilizando o método Aoki‐ VellosoVelloso 02/05/2013 1 Fundações Fundações -- GeotecniaGeotecnia ESCAVAÇÕES - Geral TALUDAMENTO E CONTENÇÕES Generalidades Classificação Taludamento Dimensionamento do Taludamento Estruturas de Contenção Dimensionamento das Contenções Generalidades A escavação do terreno deve seguir um plano previamente definido que garanta a estabilidade dos terraplenos formados pelas õ á i à ã descavações necessárias à construção das obras civis, bem como a segurança de edificações vizinhas. 02/05/2013 2 Cuidados em relação à escavação • Remoção da camada mais superficial com matéria orgânica e entulho. • Estocagem do restante do solo escavado para uso na própria obra ou remoção para outra obra. • Caso sejam encontrados, durante a escavação, poços j , ç , p ç aterrados, cisternas, fossas ou aterros de lixo (ou entulhos) não identificados na sondagem, o engenheiro deverá localizar estas irregularidades em planta, verificar a interferência com as fundações e discutir o assunto com o calculista ou consultor de fundações (se houver). Cuidados em relação à escavação • Verificação da largura da berma, inclinação dos taludes e profundidade de escavação pelo engenheiro ou pessoa por ele designada, para garantir as seguintes especificações: Tolerância Nível da escavação + 30 cm Largura da berma + 50 cmLargura da berma + 50 cm Inclinação do talude + suave São aceitáveis escavações com cortes verticais até 1,5m de São aceitáveis escavações com cortes verticais até 1,5m de profundidade. Para profundidades maiores, a estabilidade é profundidade. Para profundidades maiores, a estabilidade é obtida através de obtida através de taludamentotaludamento do terreno ou pela execução de do terreno ou pela execução de estruturas de contençãoestruturas de contenção. . Estabilidade A estabilidade dos terraplenos formados pelas escavações necessárias a construção das obras civis, bem como a segurança de edificações vizinhas é garantida através deedificações vizinhas, é garantida através de taludamento do terreno ou pela execução de estruturas de contenção 02/05/2013 3 02/05/2013 4 02/05/2013 5 Classificação Taludamento Quando houver possibilidade de garantia da estabilidade das escavações por taludamento do terreno, esta será a solução adotada Obras de ContençãoObras de Contenção As contenções, constituídas por estacas de concreto moldadas “in situ” ou por outros elementos estruturais, são usadas nos locais previstos no projeto, para evitar desmoronamento quando o terreno tiver que ser escavado abaixo do nível da vizinhança e não houver espaço suficiente para taludamento. TALUDAMENTO 02/05/2013 6 TALUDAMENTO CORTINA DE CONTENÇÃO Dimensionamento do Taludamento A verificação da possibilidade de taludamento é feita de acordo com a seqüência indicada a seguir: • Determinação da profundidade em que se pretende instalar as fundações e as escavações gerais dos subsolos. • Exame da planta da edificação para verificar a viabilidade de taludamentotaludamento. • Exame das sondagens para identificar as características do terreno que irão influenciar o taludamento e para verificar a existência do lençol freático. • Levantamento das edificações vizinhas, com definição das distâncias às divisas, estado geral da obra, existência e profundidade de subsolos ao longo das divisas, tipo e profundidade das fundações. 02/05/2013 7 Dimensionamento do Taludamento (cont.) • Desenho das seções do terreno adotando‐se as inclinações compatíveis com as características do solo a ser escavado. • Desenho da planta com indicação de bermas e taludes, verificando‐se a aplicabilidade do taludamento em toda área a ser escavada e eventualtaludamento em toda área a ser escavada e eventual necessidade de se prever alguma estrutura de contenção localizada para garantir a estabilidade de algum trecho do terreno. • Desenho detalhado de plantas e seções, tantos quantos necessários para o entendimento do projeto, que mostrem claramente a programação das escavações e as fases de execução. Dimensionamento do Taludamento (cont.) • Análise da estabilidade dos taludes caso o terreno apresente características peculiares ou o porte da obra justifique. • Dimensionamento e projeto de alguma eventual t t d t ã l li d jestrutura de contenção localizada que seja necessária. • Levantamento de quantitativos, cálculo de orçamentos e redação do memorial descritivo do projeto e das especificações Estruturas de Contenção As estruturas de contenção são adotadas quando por falta de espaço não for possível o taludamento ou se por alguma razão (custo elevadoalguma razão (custo elevado, dificuldade executiva, prazo alongado, etc.) esta solução não for recomendável. 02/05/2013 8 Estruturas de Contenção Em relação ao comportamento estrutural, os tipos mais comuns de contenção são: • Cortinas em balanço – cortinas formadas por um conjunto de estacas cravadas ou confeccionadas no solo. As estacas, que podem ser de aço ou concreto, ficam parte em balanço e parte (“ficha”) enterradas no terreno. • Cortinas apoiadas em bermas provisórias – neste caso a cortina, usualmente em concreto, fica provisoriamente apoiada em bermas, que após a execução da estrutura do edifício e travamento da cortina, são escavadas. • Cortinas atirantadas – são estruturas de contenção apoiadas em tirantes que resistem ao empuxo do terrapleno contido pela cortina. • Cortinas escoradas – são estruturas de contenção, adotadas em escavações de pequena largura, apoiadas em vigas horizontais (escoras) que atravessam toda a escavação e vão se apoiar na cortina de contenção oposta. CORTINAS EM BALANÇO CORTINAS EM BALANÇO 02/05/2013 9 CORTINAS EM BALANÇO (cont.) DivisaDivisa 6 m 3 m 3 m CORTINAS EM BALANÇO (cont.) Divisa 6 m CORTINAS EM BALANÇO (cont.) Divisa 3 6 m 3 m 3 m 02/05/2013 10 CORTINAS EM BALANÇO (cont.) Divisa 6 m 3 m 3 m CORTINAS EM BALANÇO (cont.) Divisa 6 m 3 m 3 m CORTINAS EM BALANÇO (cont.) Divisa 02/05/2013 11 CORTINAS APOIADAS EM BERMAS PROVISÓRIAS CORTINAS APOIADAS EM BERMAS PROVISÓRIAS (cont.) CORTINAS APOIADAS EM BERMAS PROVISÓRIAS (cont.) 02/05/2013 12 CORTINAS APOIADAS EM BERMAS PROVISÓRIAS (cont.) Divisa CORTINAS APOIADAS EM BERMAS PROVISÓRIAS (cont.) Divisa Divisa CORTINAS APOIADAS EM BERMAS PROVISÓRIAS (cont.) 3 m 3 m 02/05/2013 13 Divisa CORTINAS APOIADAS EM BERMAS PROVISÓRIAS (cont.) 4,5 m4,5m CORTINAS APOIADAS EM BERMAS PROVISÓRIAS (cont.) Divisa 1 m 1 m 3,5 m 3 m Divisa 1 m CORTINAS APOIADAS EM BERMAS PROVISÓRIAS (cont.) 1 m 3,5 m 3 m 02/05/2013 14 Divisa CORTINAS APOIADAS EM BERMAS PROVISÓRIAS (cont.) 3 m 4,5m 1,5 m CORTINAS ATIRANTADAS Divisa CORTINAS ATIRANTADAS (cont.) 02/05/2013 15 Divisa CORTINAS ATIRANTADAS (cont.) 6 m Divisa CORTINAS ATIRANTADAS (cont.) 8 m Divisa 1 m CORTINAS ATIRANTADAS (cont.) 1 m 7 m 6 m 02/05/2013 16 Divisa 1 m CORTINAS ATIRANTADAS (cont.) 1 m 7 m 6 m Divisa 1 m CORTINAS ATIRANTADAS (cont.) 3 m 6 m Divisa 1 m CORTINAS ATIRANTADAS (cont.) 3 m 6 m 02/05/2013 17 Divisa CORTINAS ATIRANTADAS (cont.) Cortina Escorada Estruturas de Contenção Tendo em vista as condições peculiares das obras imobiliárias, as obras de contenção geralmente são projetadas em duas fases: • No decorrer das escavações, execução das fundações e construção dos pavimentos enterrados, as estruturas de contenção provisoriamente devem suportar o empuxo doscontenção, provisoriamente, devem suportar o empuxo dos terraplenos e garantir a estabilidade das edificações vizinhas. • Concluída esta primeira fase, as contenções são ligadas à estrutura do edifício, sendo as forças de empuxo transferidaspara a estrutura do edifício que passa a absorver os esforços devidos aos empuxos de terra e, em alguns casos, as cargas oriundas das fundações das edificações vizinhas. 02/05/2013 18 ESTRUTURA DE CONTENÇÃO SUPORTANDO O EMPUXO Divisa ESTRUTURA DO EDIFÍCIO SUPORTANDO O EMPUXO Divisa Dimensionamento das Contenções O dimensionamento e o projeto das contenções são feitos de acordo com a seqüência indicada a seguir: • Determinação da profundidade em que se pretende instalar as fundações (bloco, sapata ou radier) e as escavações gerais para criação dos andares de subsolo. • Exame das sondagens do terreno para identificar as características das camadas do subsolo que irão influenciar a contenção e, também, para verificar a existência e profundidade do lençol freático. • Levantamento das edificações vizinhas, com definição das distâncias às divisas, estado geral da obra, existência e profundidade de subsolos ao longo das divisas, tipo e profundidade das fundações. 02/05/2013 19 Dimensionamento das Contenções (cont.) • Desenho das seções do terreno adotando‐se tipos de contenção compatíveis com as características do solo a ser escavado. • Desenho da planta com indicação das obras de contenção de bermas e taludes verificando‐se acontenção, de bermas e taludes, verificando se a possibilidade de solução exclusiva de taludamento em algum trecho localizado. • Desenho detalhado de plantas e seções, tantos quantos necessários para o entendimento do projeto, que mostrem claramente a programação das escavações e as fases de execução. TALUDAMENTO EM TRECHO LOCALIZADO Dimensionamento das Contenções (cont.) • Dimensionamento e projeto das estruturas de contenção. • Dimensionamento e detalhamento de tirantes, chumbadores e drenos. • Análise da estabilidade geral da escavação caso o terreno apresente características peculiares ou o porte da obra justifique. • Levantamento de quantitativos, cálculo de orçamentos e redação do memorial descritivo do projeto e das especificações. 02/05/2013 1 Fundações Fundações -- GeotecniaGeotecnia ESCAVAÇÕES – Tipos de contenções TIPOS DE CONTENÇÃO Taludamento X Contenção Tipos de Contenção Contenções em Aço Contenções em Concreto Outros Tipos de Contenção Tipos de Contenção As estruturas de contenção podem ser constituídas de: • AçoAço • Concreto • Madeira • Composições destes três materiais 02/05/2013 2 CONTENÇÕES METÁLICAS As contenções metálicas podem ser constituídas por: • Trilhos e perfis metálicos em conjuntoTrilhos e perfis metálicos em conjunto com pranchas horizontais de madeira ou pré‐moldadas em concreto. • Ou podem ser formadas pela cravação de estacas pranchas em aço. Trilhos com pré‐moldadas em concreto Perfis metálicos com pranchas de madeira 02/05/2013 3 Perfis metálicos com pranchas de madeira Perfis metálicos com pranchas de madeira Perfis metálicos com pranchas de madeira 02/05/2013 4 TIPOS DE CONTENÇÕES DE CONCRETO • Cortina Contínua de Estacas Brocas: São formadas pela perfuração e concretagem de estacas brocas contíguas, em linha. • Cortina de Estacas Brocas Espaçadas: São formadas pela perfuração e concretagem de estacas brocas espaçadas, em linha, com o solo entre as estacas contido por placas premoldadas ou placas concretadas no local, na medida que se dá o avanço da escavação. Cortina Contínua de Estacas Brocas Cortina de Estacas Brocas Espaçadas 02/05/2013 5 TIPOS DE CONTENÇÕES DE CONCRETO (CONT.) • Cortina Contínua de Estacas Raiz: São formadas pela execução de estacas raízes contíguas em linha. • Cortina de Estacas Raiz Espaçadas: São formadas pela execução de estacas raiz espaçadas, em linha, com o solo entre as estacas contido por placas premoldadas ou placas concretadas no local, a medida que se dá o avanço da escavação. Cortina Contínua de Estacas Raiz Cortina de Estacas Raiz Espaçadas 02/05/2013 6 Cortina de Estacas Raiz Espaçadas TIPOS DE CONTENÇÕES DE CONCRETO (CONT.) • Cortina Contínua de Estacas Premoldadas: São formadas pela cravação de estacas premoldadas contíguas, em linha. • Cortina de Estacas Premoldadas Espaçadas: São formadas pela cravação de estacas premoldadas espaçadas, em linha, com o solo entre as estacas sendo contido pela instalação de placas premoldadas, concretagem de placas no local, ou mesmo, pela instalação de pranchas de madeira, na medida que se dá o avanço da escavação. OUTROS TIPOS DE CORTINAS • Terra Armada ‐ Cortinas, normalmente usadas para conter aterros, formada por placas premoldadas de concreto armado. • Parede Diafragma ‐ cortinas formadas por painéis moldadosParede Diafragma ‐ cortinas formadas por painéis moldados “in situ” ou premoldados instalados em perfurações de seção retangular executadas com escavadeiras mecânicas tipo “clam‐shell”. • Solo Grampeado ‐ cortinas executadas, acompanhando a execução da escavação, com concreto jateado sobre a superfície do talude, ao qual são fixadas através de grampos de aço instalados em furos preenchidos com calda de cimento. 02/05/2013 7 Terra Armada Terra Armada Terra Armada 02/05/2013 8 Parede Diafragma Moldada “in situ” Parede Diafragma Premoldada Solo Grampeado 02/05/2013 9 Solo Grampeado Solo Grampeado Solo Grampeado 02/05/2013 1 Fundações Fundações -- GeotecniaGeotecnia ESCAVAÇÕES - Tirantes Descrição • Os tirantes são elementos que suportam, à tração, todas as cargas de empuxo do solo e das sobrecargas atuantes no terrapleno a ser contido, d d l l d idescarregadas neles pela estrutura da cortina. • Os tirantes são colocados obliquamente à estrutura, em perfurações próprias, e seus comprimentos e diâmetros dependem das características gerais do maciço de terra a ser contido. 02/05/2013 2 Tipos de Tirantes Tirantes Monobarras Em cordoalha Monobarras 02/05/2013 3 Em cordoalha 02/05/2013 4 02/05/2013 5 CONTRATO DE EXECUÇÃO Antes da aprovação da Proposta de Cravação serão solicitadas, caso ainda não tenham sido fornecidas, as seguintes informações: – Descrição do equipamento a ser usado na execução dos tirantes, perfuratriz, misturadores e agitadores de calda, bombas, e macaco hidráulico. – Certificado de aferição do conjunto macaco‐bomba‐manômetro.Certificado de aferição do conjunto macaco bomba manômetro. – Diâmetro do tubo de revestimento e diâmetro final do bulbo do tirante. – Descrição sumária do processo de execução. – Volume por tirante e traço da calda. – Características da barra de aço, do revestimento do trecho livre, dos espaçadores e do tubo de injeção. – Forma de medição e pagamento. CONTRATO DE EXECUÇÃO (cont.) Outras questões que devem ser previamente discutidas: I t l õ t d i lét i• Instalações e pagamento da energia elétrica. • Vigilância do canteiro e guarda dos equipamentos. • Responsabilidade quanto a danos causados a terceiros. • Divisão e ocupação da área no Canteiro de Obra caso a Construtora vá trabalhar ao mesmo tempo. • Obrigações trabalhistas e responsabilidade criminal e civil em caso de acidente. • Necessidade de autorização prévia das edificações vizinhas. EXECUÇÃO NBR 5629 ‐ Execução de Tirantes Ancorados no Terreno LOCAÇÃO E NIVELAMENTOLOCAÇÃO E NIVELAMENTO • A locação é feita de acordo com o projeto, obedecendo‐se cotas e distâncias do eixo do tirante. • A inclinação é definida com auxílio de um transferidor para orientar a posição da perfuratriz em relação à boca da perfuração. • Em se tratando de uma segunda linha de tirantes, verificar a distância vertical em relação à primeira linha e se os tirantes têm eixos coincidentes com os da linha superior ou não. 02/05/2013 6 EXECUÇÃO (cont.) PERFURAÇÃO • Antes da perfuração dita, deverão ser verificadas a locação do tirante e a exata direção e ângulo de perfuração e alinhamento das perfuratrizes. • Pode‐se optar por perfuratrizes rotativas com acionamentoPode se optar por perfuratrizes rotativas com acionamento hidráulicoe circulação d’água ou perfuratrizes roto‐percussivas com acionamento pneumático, sendo possível ainda à utilização conjunta dos dois tipos de perfuratrizes para se atingir um melhor resultado. • Todas as atividades de perfuração serão registradas em boletins específicos que fornecerão o histórico do furo, contendo dados cronométricos, geológicos, geométricos e outros de interesse. • Concluída a perfuração, será procedida a limpeza do interior do furo, mediante a utilização do ferramental apropriado, até que se complete a eliminação de todos os detritos do seu interior. PERFURAÇÃO MANUAL PERFURAÇÃO MANUAL (CONT.) 02/05/2013 7 PERFURAÇÃO COM ROTATIVA PERFURAÇÃO COM ROTOPERCUSSORA EXECUÇÃO (cont.) MONTAGEM E INSTALAÇÃO DOS TIRANTES • Os tirantes, serão montados no comprimento, diâmetro e qualidade do aço conforme especificação do projeto, em bancada (prateleira sobre cavaletes) especialmente construída para este fim. • Compreendem, alem das barras, tubo de injeção em PVC provido de “válvulas manchetes” espaçadores bainha ouprovido de válvulas manchetes , espaçadores, bainha ou revestimento de proteção do trecho livre, etc., • O transporte para o local de instalação é feito simultaneamente à conclusão da perfuração. 02/05/2013 8 EXECUÇÃO (cont.) MONTAGEM E INSTALAÇÃO DOS TIRANTES • A sua introdução no furo deve ser lenta e cuidadosa para se evitar qualquer dano ao mesmo ou atrito excessivo contra as paredes do furo. • O tratamento anticorrosivo a ser aplicado ao aço previamente à montagem, é indispensável como escovamento e limpeza, pintura em duas demãos de tinta apropriada. EXECUÇÃO (cont.) INJEÇÃO DOS TIRANTES • A injeção é feita em duas fases distintas: – a primeira denominada “primária” ou de “formação da bainha” – a segunda ou as subseqüentes de consolidação do terreno– a segunda, ou as subseqüentes, de consolidação do terreno, consagradas na prática com o nome de “injeções de bulbo” ou “secundárias”. • A injeção da bainha consiste no preenchimento do furo com calda de cimento com fator água / cimento de 0,5 (em peso) por gravidade ou utilizando‐se uma bomba com baixa pressão. • A injeção é realizada através do tubo de injeção provido de “válvulas manchetes”, em cujo interior passa a composição de injeção formada por um tubo de aço com um obturador na extremidade. EXECUÇÃO (cont.) INJEÇÃO DOS TIRANTES • Decorrido um prazo de 12 horas após a injeção de bainha, terão início as injeções de consolidação do terreno, com pressões e volumes controlados.volumes controlados. • A injeção, a exemplo da fase de bainha, é realizada com a introdução da composição de injeção no interior do tubo de injeção, iniciando‐se, em movimento ascendente, a partir da última válvula localizada na extremidade do tirante, o processo de injeção no trecho de ancoragem. 02/05/2013 9 EXECUÇÃO (cont.) INJEÇÃO DOS TIRANTES • Os volumes de calda e pressões de injeção serão aqueles que garantam a perfeita ancoragem do tirante ao terreno. • Os critérios de injeção deverão ter por base as características do• Os critérios de injeção deverão ter por base as características do subsolo local, os resultados do teste realizado para verificação do comprimento de ancoragem e poderão ser revisados durante a execução, em função de condições localizadas. • Ao final de cada tirante, será emitido boletim individual de cada tirante correspondente às atividades de injeção. EXECUÇÃO (cont.) INJEÇÃO DOS TIRANTES • A injeção de calda deve ser prosseguida durante algum tempo após esta atingir o topo do revestimento e começar a extravasar, para garantir a expulsão da primeira porção da calda que entrou emgarantir a expulsão da primeira porção da calda que entrou em contato com a água de circulação e restos de solo não retirado do furo durante a perfuração. • Decorrido um intervalo de tempo não superior a duas horas, o tubo de injeção é lavado internamente para mantê‐lo limpo e apto a receber, novamente, a composição para as injeções secundárias. EXECUÇÃO (cont.) PROTENSÃO DOS TIRANTES • Após um tempo mínimo de 3 a 4 dias de cura da calda de cimento da última etapa de injeção realizada (cimento ARI‐RS) ou de 7 dias de cura da calda de cimento da última etapa de injeção realizada (cimento CP‐II), será realizada a protensão. A t ã t t d ti t d ã t d d• A protensão e os testes dos tirantes deverão ser executados de acordo com a NBR 5629 ‐ Execução de Tirantes Ancorados com a utilização de macacos apropriados. • Nesta etapa serão colocadas as peças que compõem a “cabeça” do tirante, ou seja, a cunha de grau, em aço, a placa de apoio, também em aço e as porcas para fixação do mesmo. • Os dados das cargas aplicadas e as deformações correspondentes em cada estágio de carregamento serão anotados em boletim apropriado. 02/05/2013 10 EXECUÇÃO (cont.) PROTENSÃO DOS TIRANTES • No mínimo 10% dos tirantes da obra testados até 1,5 vezes a carga de trabalho e os restantes testados até 1,2 g , vezes a carga de trabalho. • Após atingir a carga de teste, os tirantes serão incorporados com 0,8 da carga de trabalho. • Caso necessário, devem ser executadas novas injeções de calda para obtenção da carga de trabalho prevista em projeto. PROTENSÃO DE TIRANTE DE BARRA PROTENSÃO DE TIRANTE DE BARRA 02/05/2013 11 PROTENSÃO DE TIRANTE DE CORDOALHA EXECUÇÃO (cont.) INCORPORAÇÃO DOS TIRANTES • A incorporação do tirante à estrutura de contenção somente poderá ser feita se comprovado o comportamento do tirante sob a carga de protensão prevista. • Após a aplicação da carga máxima de protensão, o esforço sobre o tirante será reduzido para 80% da carga de trabalho. • Sendo a carga suportada pelo macaco transferida para a estrutura através do aperto da porca da cabeça do tirante de barra ou pela colocação de clavetes em tirantes de cordoalha. PLACA DE APOIO, CUNHA E PORCAS 02/05/2013 12 Clavetes do Tirante em Cordoalha Proteção da Cabeça ACOMPANHAMENTO DA EXECUÇÃO CONTROLE GERAL DO ATIRANTAMENTO • Para cada tirante, o executor deve preencher o Boletim de Execução anotando: – Identificação do tirante – Comprimento da armação– Comprimento da armação – Característica da armação – Capacidade de carga – Desaprumo e desvio de locação. – Características do equipamento de cravação. – Volume e traço da calda para preenchimento do furo. – Pressões de injeção, volume e traço da calda por fase de injeção – Anormalidades de execução. 02/05/2013 13 ACOMPANHAMENTO DA EXECUÇÃO (cont.) CONTROLE GERAL DO ATIRANTAMENTO • O modelo do Boletim de Execução deve ser apresentado, antes do início da obra, ao Engenheiro da Obra que o examinará para verificar se nele existe espaço para as anotações acima. • No decorrer da execução dos tirantes, o Engenheiro da Obra, ou pessoa por ele designada, acompanhará o preenchimento do Boletim de Execução. • Os comprimentos dos tirantes são estimados a partir das sondagens. Caso na perfuração seja constatada divergência no comportamento do solo em relação ao esperado deve‐se executar novas sondagens de verificação no local. ACOMPANHAMENTO DA EXECUÇÃO (cont.) CONTROLE GERAL DO ATIRANTAMENTO • Após a execução dos tirantes será feita a verificação do posicionamento final dos mesmos e adotadas as providências caso seja necessária alguma medidaprovidências, caso seja necessária alguma medida corretiva. • O teste de carga é a única forma de efetivamente verificar a capacidade de carga dos tirantes, assim, ainda com maior razão, as recomendações da NBR 5629 ‐ Execução de Tirantes Ancorados em relação aos testes devem ser obedecidas.
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