Relatório de experiência de estágio

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ 
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E EDUCAÇÃO 
CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS LICENCIATURA 
ESTÁGIO SUPERVISIONADO II 
PROFESSOR SUPERVISOR: Prof. Dr. Carlos Elias Braga. 
 
 
 
 
 
 
 
Gabriele de Jesus Silva 
 Lara dos Santos Silva 
 
 
 
 
RELATO DE EXPERIÊNCIA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO I E II. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Paragominas – PA 
2021 
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GABRIELE DE JESUS SILVA 
LARA DOS SANTOS SILVA 
 
 
 
 
RELATO DE EXPERIÊNCIA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO I E II. 
 
 
 
Relatório de atividades realizadas durante a disciplina de 
Estágio Supervisionado I e II, apresentado ao curso de 
Licenciatura em Ciências Biológicas à Universidade do 
Estado do Pará - UEPA, campus de Paragominas, para a 
obtenção de nota parcial da disciplina de Estágio 
Supervisionado II. 
Sob a avaliação do Prof. Dr Carlos Elias Braga. 
 
 
 
 
 
 
 
Paragominas-PA 
2019 
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SUMÁRIO 
 
 
1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 4 
3. METODOLOGIA ...................................................................................................... 5 
4. DISCUSSÃO .............................................................................................................. 6 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................... 7 
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................... 7 
7. ANEXOS E APÊNDICES .................................................................................................... 8 
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1. INTRODUÇÃO 
O Estágio Supervisionado Curricular é um espaço de construções significativas no 
processo de formação de professores e deve ser entendido como uma oportunidade de 
formação contínua da prática pedagógica. É um componente exigido pela Lei de Diretrizes e 
Bases da Educação Nacional - LDB Lei Federal nº. 9.394/96, que sanciona que todos os 
cursos de Licenciatura devem possuí-lo em suas matrizes curriculares, para a formação de 
professores que poderão atuar na rede de ensino pública ou privada do país (UCHOA, 2015). 
Entende-se que a prática dos conteúdos explanados em sala de aula no período acadêmico é 
de grande importância para o desenvolvimento e crescimento do futuro profissional. O estágio 
tem como função, capacitar futuros profissionais para que esse, através da integração entre a 
experiência prática e a sua formação acadêmica, possa ingressar no mercado de trabalho e 
assim atuar com excelência em qualquer área profissional, enfrentando os desafios que são 
encontrados no cotidiano (VIEIRA et al., 2013). 
Devido à pandemia ocasionada em virtude do Coronavírus, todas as aulas do ensino 
básico ao superior foram suspensas para evitar que o vírus causador de uma doença mortal 
não se alastrasse ainda mais. Em decorrência disso, as experiências em sala de aula mudaram 
e tiveram de se adaptar ao novo método de ensino, o ensino remoto. No entanto, sabe-se que a 
experiência do aluno-professor em sala de aula durante o período em que se encontra na 
academia, é de suma importância em sua formação. Portanto, para agregar em sua formação o 
professor Carlos Elias Braga utilizou de novos métodos avaliativos para compensar a “perca” 
de experiências práticas em sala de aula, durante Estágio Supervisionado I e II. 
O objetivo geral das atividades escolhidas pelo professor em questão foi proporcionar 
experiência e corroborar o tempo fora das salas de aula para aperfeiçoar as práticas 
metodológicas de cada aluno da turma. As avaliações consistiram em criar micro aulas para 
todo o ensino fundamental menor – 1º ao 5º ano – (Estágio Supervisionado I) e ensino 
fundamental maior – 6º ao 9º ano – (Estágio Supervisionado II) em escolas escolhidas pelos 
próprios acadêmicos, além de desenvolver planos de aulas para as mesmas e planejamento 
pedagógico. Ao final da disciplina de Estágio I ainda foi proposto a avaliação dos livros 
didáticos de cada escolar do período descrito acima e em Estágio II o presente relatório de 
atividades desenvolvidas durante todo o período de estágio. Além de outras atividades que 
serão descritas posteriormente. 
 
 
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2. METODOLOGIA 
Como citado anteriormente, as aulas estavam sendo realizadas de forma remota durante 
todo o período de estágio. Dessa forma, todas as micro aulas que foram produzidas pelos 
alunos tanto em Estágio I quanto Estágio Supervisionado II, foram compartilhadas e 
discutidas de forma online através da plataforma Google Meet. As micro aulas foram 
desenvolvidas e apresentadas em dupla, como pedido pelo professor supervisor. Em Estágio 
II, além dos planos de aula que foram realizados para as micro aulas desde o Estágio I, 
também foi proposto que cada dupla avaliasse as micro aulas das demais duplas (anexo I). 
Além disso, no início da disciplina de Estágio Supervisionado I o professor pediu uma lista de 
todas as escolas de ensino fundamental menor de Paragominas, para que cada dupla, de forma 
hipotética, escolhesse uma e apresentasse a aula para um ano escolar da mesma. 
Em Estágio I, além das micro aulas, planos de aula e avaliação de livros didáticos, 
também foi proposto uma pesquisa de campo, em que consistia em um questionário sobre 
toda a estrutura física, quadro pessoal, corpo docente e participações em programas 
desenvolvidas pelo MEC – Ministério da Educação e Cultura, além de outras pautas. A 
pesquisa também foi realizada em dupla e poderia ser realizado diretamente com a 
comunidade escolar, a distancia e através de portais da internet (MEC, SEDUC, SEMED etc.) 
(anexo II). 
Em Estágio II, a primeira atividade declarada foi a aferição das escolas que estavam em 
funcionamento no município de Paragominas, o qual foi constatado que nenhuma das escolas 
municipais estão em funcionamento de maneira presencial, evidenciando a inviabilidade de 
um possível estágio presencial. Em seguida o professor pediu que cada aluno produzisse um 
memorial de todo seu período letivo, proporcionando à turma um momento de conhecimento 
ao próximo e descontração. A terceira atividade foi a produção de um experimento de curta 
duração voltado para o ensino de ciências e biologia no ensino fundamental, esse trabalho foi 
feito em dupla e em uma aula síncrona, os vídeos foram apresentados a toda a turma. 
Acerca das micro aulas em Estágio II, as mesmas foram produzidas em dupla 
acompanhada por um plano de aula (apêndice I), quanto a apresentada por mim e pela minha 
dupla, criamos dois questionários para avaliar o conhecimento prévio dos alunos acerca do 
tema ministrado em aula e outro para avaliar o que foi absorvido pelos mesmos no final da 
aula ( apêndice II). Além das avaliações feitas por nós duas de cada micro aula das demais 
duplas da turma. Ademais, foi proposta a elaboração de um planejamento pedagógico 
hipotético feito pela turma inteira, da disciplina de Ciências/Biologia do segundo semestre de 
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2021 de todo o ensino fundamental maior (6º ao 9º ano). Além deste relatório de atividade 
final. 
Todas as atividades foram desenvolvidas a fim de agregar experiência na nossa formação 
de futuros professores, pois em decorrência da pandemia, não foi possível uma experiência 
prática em sala de aula. Entretanto, as atividades feitas no proporcionaram crescimento como 
futuros profissionais na área da educação. Apesar da elaboração das mesmas à distância, foi 
possível obter parte da experiência que teríamos em um estágio presencial, mesmo que em 
quantidade mínima. 
 
 
3. DISCUSSÃO 
Durante a experiência obtida, é notório que o contato direto ou indireto de aluno-
professor, implicará no processo de aprendizagem, que não foi possível em virtude das 
grandes dificuldades abordadas. Este é de grande importância tanto para o aluno, que vai 
experimentar novos conhecimentos e abordagens,quanto para o professor-estagiário, que vai 
aplicar todas as metodologias apresentadas durante a graduação, além disto, vai influenciar na 
decisão de qual área vai prosseguir. 
Através das micro aulas, pode-se perceber as grandes dificuldades dos professores quanto 
ao tempo das aulas, que de forma remota, ficam mais cansativas e exigem mais metodologias 
didáticas dos professores para prenderem a atenção dos alunos, que muitas vezes não 
dialogam com os professores, não tiram suas dúvidas, nem sequer ligam as câmeras, 
influenciando negativamente no ensino. Entretanto, é importante salientar as dificuldades 
passadas por eles, pois grande parte sofre por problemas de conexão de internet, por 
dificuldades de prestarem atenção nas aulas, desânimo, acúmulo de atividades, resultada em 
sobrecarga, etc., além das dificuldades obtidas pelos pais para auxiliarem os filhos. 
Outra dificuldade observada foi a de contextualizar, de ser interdisciplinar e a de 
problematizar as aulas com a realidade dos alunos, já que isso foi feito hipoteticamente e nem 
todos os colegas de turma se envolviam nas apresentações, por exemplo, nas micro aulas 
realizadas. Assim como as dificuldades de apresentar experimentos e aulas práticas de forma 
remota. 
 
 
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4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Com isso, conclui-se que a escola, mais do que nunca, deve aproximar-se da vida e 
realidade dos alunos e professores. As novas metodologias remotas podem ser mais 
exploradas para tentar aplicar novas soluções para problemas que perpassam o processo de 
ensino. 
De acordo com Souza (2020), nas perspectivas futuras de ensino, o ensino remoto-híbrido 
tem uma grande tendência para ser aplicado. Para Zanfolin (2020), é necessário que a família 
esteja sempre se adaptando às mudanças, então é viável que os pais participem das atividades 
remotas o máximo que puderem, auxiliem os filhos nos estudos e conte com o auxilio dos 
professores, lembrando que, esta ideia deve ser incentivada principalmente pela escola, e que 
esta deve analisar os aspectos econômicos, sociais e culturais do seu público-alvo. 
Este trabalho poderá auxiliar os novos estudantes de licenciaturas na área de ciências, os 
professores que vivem a realidade do âmbito estudantil, os pais dos alunos, e principalmente 
os alunos, que são os que mais sofrem com essas dificuldades. A sugestão é que as pesquisas 
dessa área devem ser intensificadas para que se busquem novas metodologias e atinjam novas 
metas. 
 
 
5. BIBLIOGRAFIA 
SOUZA, L. Ensino híbrido é tendência para a vida escolar no mundo pós-pandemia. 
Agência Brasil. São Paulo, 2020. Disponível em: < 
https://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2020-07/ensino-hibrido-e-tendencia-para-
vida-escolar-no-mundo-pos-pandemia#. Acesso em: 26/06/2021. 
UCHOA, P. N. A importância do Estágio Supervisionado para a formação docente: um 
relato de experiência. Revista Didática Sistêmica, v. 17 n. 2, p. 43-57, 2015. 
VIEIRA, A. A. L. B.; OLIVEIRA, E. R.; ARAÚJO, R. O.; NETO, J. M. S. Estágio 
Supervisionado: uma análise sobre a importância do estágio para a formação acadêmica 
e profissional de estagiários. Revista Científica da Faculdade Darcy Ribeiro, nº 004, p. 32-
37, 2013. 
ZANFOLIN, T. Crianças e pais estressados: como lidar com o ensino remoto 
prolongado? Canguru News: São Paulo, 2020. Disponível em: 
https://cangurunews.com.br/ensino-remoto/. Acesso em: 26/06/2021. 
 
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ANEXO I 
 
Tema da aula: Data: 
Aluno(a): 
 
CRITÉRIOS Pontuação 
Plano de aula 0 a 1,0 
Contemplou os elementos apresentados no plano de aula. 
Conteúdo – Cada item pode ser pontuado até 0,5 (total: 2,5 pontos) 0 a 0,5 
Sistematizou de maneira lógica o conteúdo. 
Definiu ou determinou a temática central do conteúdo proposto. 
Demonstrou domínio do conteúdo. 
Contextualizou o assunto para o cotidiano do aluno. 
Aprofundou o conteúdo considerando o nível de ensino dos alunos. 
Método – Cada item pode ser pontuado até 0,5 (total: 2,5 pontos) 0 a 0,5 
Mostrou coerência na metodologia proposta. 
Estimulou mais a compreensão dos procedimentos do que a memorização do conteúdo. 
Valorizou o conhecimento prévio do aluno acerca da temática ministrada. 
Utilizaram de maneira adequada os recursos didáticos escolhidos para regência. 
Apresentou capacidade de comunicação e movimentação adequadas. 
Avaliação – Cada item pode ser pontuado até 1,0 (total: 2,0 pontos) 0 a 1,0 
Avaliou de forma condizente com a proposta planejada. 
Considerou a participação e produção dos alunos. 
Linguagem – Cada item pode ser pontuado até 1,0 (total: 2,0 pontos) 0 a 1,0 
Priorizou o uso da língua em situações comunicativas reais e apresentou a norma padrão 
vigente. 
 
Apresentou objetividade, clareza e precisão no desenvolvimento do conteúdo. 
Nota Geral 
Assinatura do docente 
 
 
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ANEXO II 
 
 
 
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APÊNDICE I 
PLANO DE AULA Duração: 30 min 
Título: A importância das bactérias para a vida. 
Perfil do grupo alvo: Ensino Fundamental II – 8º ano 
Estagiário: Gabriele de Jesus Silva e Lara dos Santos Silva 
Competências: Contextualização, problematização e interdisciplinaridade. 
Habilidades: (EAJACI0409) Reconhecer a presença e importância de alguns microrganismos 
nos processos de produção de alimentos (queijos, iogurtes), combustíveis (álcool), 
medicamentos (antibióticos). 
Objetivos gerais: Entender a importância das bactérias para o meio ambiente e vida 
humana, com ênfase nos âmbitos que são aplicadas. 
Objetivos específicos: Impactos das bactérias na saúde e corpo humano. Importância na 
agricultura e pecuária. Importância no solo e como decompositoras. Importância das mesmas 
no dia a dia. 
ESTRUTURA DA SESSÃO 
Conteúdo Método Recursos Tempo 
Introdução: sumário, introdução e 
metodologia. 
Apresentação, 
problematização e 
socialização. 
Plataforma Google 
Meet 
5 a 10 
min 
Desenvolvimento: A importância 
das bactérias na saúde e meio 
ambiente, delimitado em tópicos. 
Contextualização, 
interdisciplinaridade 
Plataforma Google 
Meet 
15 a 25 
min 
Conclusão: Objetivos alcançados, 
referências. 
Socialização e 
sintetização do 
conteúdo. 
Plataforma Google 
Meet 
3 min 
Avaliação: Formativa/contínua, através da participação dos alunos no decorrer da aula; além 
da socialização através de questionários do Google (antes e depois da aula), e frequência dos 
mesmos. 
REFERÊNCIAS 
ARAGUAIA, Mariana. Bactérias na medicina, meio ambiente e alimentação. Brasil Escola. 
Disponível em: < https://brasilescola.uol.com.br/biologia/importancia-bacterias-2.htm>. 
Acesso em: 20 de junho de 2021. 
SOUSA, Juliana. Os benefícios das bactérias na saúde humana. Instituto de Microbiologia 
Paulo de Goés UFRJ. Disponível em: < 
http://www.microbiologia.ufrj.br/portal/index.php/pt/graduacao/informe-da-graduacao/430-os-
beneficios-das-bacterias-na-saude-humana>. Acesso em: 19 de junho de 2021. 
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APÊNDICE II 
 
 
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