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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS – UFAM INSTITUTO DE NATUREZA E CULTURA – INC LICENCIATURA PLENA EM CIENCIAS: BIOLOGIA E QUÍMICA CARLOS RICHARDESON DE MELO SOARES RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO DE ENSINO DE BIOLOGIA Benjamin Constant – AM 2022 CARLOS RICHARDESON DE MELO SOARES RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO DE ENSINO DE BIOLOGIA Orientador (a): Gabriela Marques Peixoto Dias Benjamin Constant – AM 2022 Relatório das atividades de Estágio Supervisionado de Ensino de Biologia, Apresentado ao Instituto de Natureza e Cultura - INC, como requisito do Curso de Licenciatura em Ciências: Biologia e Química. RESUMO O presente trabalho apresenta os resultados do estágio supervisionado no ensino de biologia no qual foram realizadas observações participativas em diversos setores da escola, além da regência em sala de aula na Escola Estadual Pio Veiga que atende alunos do ensino médio no município de Atalaia do Norte – AM. O estágio supervisionado no ensino de biologia é um componente curricular que constitui um momento de aquisição e aprimoramento de conhecimentos e de habilidades essências para o futuro educador, e com isso possa ter uma formação profissional adequada. Portanto, o estágio proporciona experiências novas e realidades não vista com olhares passageiros e que será de suma importância para a formação acadêmica. Neste trabalho, conseguiu-se alcançar os objetivos proposto nele que foi inserir-se em atividades da prática profissional no ensino de biologia, por meio do conhecimento do ambiente escolar, observação e análise de práticas docentes e regência em uma escola de ensino médio. Palavras-chave: Observações, Educação, Estágio, Formação. 4 SUMÁRIO INTRODUÇÃO................................................................................................................5 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...............................................................................7 3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS...............................................................10 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES..............................................................................12 CONSIDERAÇÕES FINAIS..........................................................................................22 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................23 5 INTRODUÇÃO O Estágio Supervisionado de Biologia é um componente curricular que constitui um momento de aquisição e aprimoramento de conhecimentos e de habilidades essenciais para o futuro educador e com isso possa ter uma formação profissional adequada. Com o objetivo de analisar e conhecer o interior da escola e também inserir os acadêmicos do Curso de Licenciatura em Ciências: Biologia e Química no contexto escolar em nível observatório a fim de constatar a realidade do futuro local de trabalho, e compreender a importância do estágio à sua formação acadêmica. É um momento de formação profissional do acadêmico estagiário da pretensão participativas em ambientes próprios da atividade profissional para desenvolver capacidades na atuação futuramente como professor, A prática de Ensino/Estágio Supervisionado pertence ao currículo dos cursos de formação de professores e deve ser repensada nesse âmbito; não é tarefa exclusiva da didática e tem de estar em interação com a realização do projeto pedagógico do curso; portanto deve ser articulada com os demais componentes do curso (Piconez, Pág. 30, 2008). Com isso, este relatório tem o propósito e a finalidade do estagiário acadêmico possa fazer uma observação do ambiente escolar na parte interna e externa da escola, explorando alguns setores. Podendo visualizar não só a estrutura da escola, mais diagnosticando um local onde futuramente poderá se exercer o papel de professor. O estágio supervisionado torna-se imprescindível no processo de formação docente, pois oferece condições aos futuros educadores, em específico aos estudantes da graduação, uma relação próxima com o ambiente que envolve o cotidiano de um professor e, a partir desta experiência os acadêmicos começarão a se compreenderem como futuros professores, pela primeira vez encarando o desafio de conviver, falar e ouvir, com linguagens e saberes distintos do seu meio, mais acessível à criança. (PIMENTA, 1997 apud POSSEBON; PUCHOLOBEK; FARIAS, 2016). Além disso, o estágio se constitui num processo educativo de aprendizagem e de formação profissional, é obrigatório efetivar-se mediante atividades de aprendizagem social, profissional e cultural, proporcionadas ao estudante pela participação em situações reais de vida e trabalho de seu meio, sendo realizados em unidades escolares dos sistemas de ensino. A escola deve disponibilizar um espaço aos estagiários dentro da instituição, para que possam adquirir experiências com relação aos setores observados durante o estágio, isso servirá futuramente na parte da sua formação. Vale salientar também que 6 durante as aulas teóricas que são passadas na graduação aos discentes é um momento que o aluno terá de aproveitar o máximo possível para que depois na parte prática não tenha dúvidas quais quer do trabalho que será feito por ele. Desse modo, o presente trabalho decorre da análise da ação docente e das reflexões produzidas a partir dessa ação por quatro estudantes-estagiárias de um Curso de Licenciatura em Química, que desenvolveram suas atividades na disciplina de Ciências, anos finais do ensino fundamental, em instituições de educação formal na região de abrangência da Universidade de Passo Fundo, no estado do Rio Grande do Sul. Serviram como base de análise as memórias produzidas após as aulas, bem como o relatório/memorial descritivo elaborado ao final do processo de estágio. No que diz respeito ao papel do estágio supervisionado segundo Piconez (2008, p.40): “O Estágio Supervisionado traz em si uma expectativa de apoteose, de gran finale, no qual todos os problemas e deficiências apresentados durante o curso têm uma última chance de ser pelos menos discutidos”. No projeto pedagógico de um curso de licenciatura, a prática como componente curricular e os estágios supervisionados devem ser vistos como momentos singulares de formação para o exercício de um futuro professor, o estágio ainda com mais ênfase, pois é no estágio que o acadêmico tem um momento único para ampliar sua compreensão da realidade educacional e do ensino tendo uma relação direta com os alunos e com a escola. (CARVALHO et. Al. 2003). Portanto é muito importante que os estudantes acadêmicos tenham esses estágios no decorrer da vida acadêmica para que possam desenvolver suas habilidades em uma sala de aula, mostra ao acadêmico uma noção da realidade escolar, das dificuldades que a escola vivencia a cada dia, além de ter o contato com o professor já formado, com sua experiência de sala de aula. 7 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA No estágio supervisionado tem como proposito ao discente um aprendizado e conhecimento na parte da teoria e a pratica sobre a realidade concreta da educação através de observação do ambiente escolar. Segundo Piconez (1991) considera o Estágio Supervisionado uma parte importante da relação trabalho-escola, teoria-pratica, e eles podem representar, em certa medida, o elo de articulação orgânica com a própria realidade. O estágio é um campo de formação de fundamental importância, pois através dele o discente conseguirá adquirir o conhecimento e a realidade no ambiente que futuramente poderá exercer como seu trabalho. Segundoautor (BERNARDES, apud BURIOLLA, p.26 2008) Bernardes destaca o estágio como campo de formação onde o aluno vai exercitar a prática profissional, vai “aprender como ele está processando a teoria e a prática”. Aponta algumas características de como esta aprendizagem se efetiva, tais como responsabilidade, consciência, compromisso, espírito crítica e inovador. O projeto político-pedagógico tem sido objetivo de estudos para professores, pesquisadores e instituições educacionais em nível nacional, estadual e municipal, em busca da melhoria da qualidade do ensino. O projeto busca um rumo, uma direção. É uma ação intencional, com um sentido explícito, com um compromisso definido coletivamente. Por isso, todo projeto pedagógico da escola é, também, um projeto político por estar intimamente articulado ao compromisso sociopolítico com os interesses reais e coletivos da população majoritária. Essencialmente, educar/ensinar é um ato político. Entendamos bem essa proposição: a essência política do ato pedagógico orienta a práxis do educador quanto aos objetivos a serem atingidos, aos conteúdos a serem transmitidos e aos procedimentos a serem utilizados, quando do trabalho junto a um determinado grupo de alunos. (SILVA, EZEQUIEL, 1991, p.42 in Hypolitto 2008, p. 6). Desse modo, o projeto político-pedagógico tem a ver com a organização do trabalho pedagógico em dois níveis: como organização da escola como um todo e como organização da sala de aula, incluindo sua relação com o contexto social imediato, procurando preservar a visão de totalidade. Como afirma VEIGA (Pg.17 1995) Assim, todos deverão definir o tipo de sociedade e o tipo de cidadão que pretendem formar. As ações específicas para a 8 obtenção desses fins são meios. Essa distinção clara entre fins e meios é essencial para a construção do projeto político-pedagógico. A pesquisa foi realizada no decorrer do estágio supervisionado por métodos de pesquisas bibliográfica e descritiva e as abordagens qualitativas e quantitativas. É esta fase e estrutura a seguir que será abordada neste estudo, visando compreender melhor o método de pesquisa. Boente; Braga (2004) classifica a pesquisa em acadêmica quando possui fins científicos e pesquisa de ponta, na qual é considerada pelo autor como científico, mas com enfoque ao mercado e não ao conhecimento. Dentro destas duas classificações os mesmos autores ainda caracterizam a pesquisa de acordo com algumas fases da pesquisa. Com isso cada pesquisa tem por finalidade tentar conhecer e explicar os fenômenos que ocorrem nas suas mais diferentes manifestações e a maneira como se processam os seus aspectos estruturais e funcionais, a partir de uma série de interrogações. A abordagem quantitativa é muito utilizada no desenvolvimento das pesquisas descritivas, na qual se procura descobrir e classificar a relação entre variáveis, assim como na investigação da relação de causalidade entre os fenômenos: causa e efeito. Com relação ao emprego do método ou abordagem quantitativa esta difere do quantitativo pelo fato de não empregar dados estatísticos como centro do processo de análise de um problema. A diferença está no fato de que o método qualitativo não tem a pretensão de numerar ou medir unidades ou categorias homogêneas. Como afirma os autores Boente; Braga (2004) qualitativa e quantitativa – levam como base de seu delineamento as questões ou problemas específicos. Adota tanto em um quanto em outro a utilização de questionários e entrevistas. Colocam que não importa a pesquisa sempre haverá antes algum contexto que terá a parte quantitativa, diferindo desta forma de diversos autores. Não podemos deixar de relatar que a educação no Brasil ainda está muito abaixo do ideal. O Brasil sempre se retrai no que diz- respeito à educação, pois não há investimentos, para melhorias escolares, tanto na construção de escolas novas quanto em compras de materiais novos para utilização dos professores. Para Cortella (2006), relata que, “a crise da Educação tem sido inerente à vida nacional porque não atingimos ainda patamares mínimos de uma justiça social compatível com a riqueza produzida pelo país e usufruída por uma minoria.” Com essas 9 dificuldades que sempre se é vista, os jovens vão ficando a carecer de uma boa educação e de uma boa escola. Durante o processo de Estágio, o futuro professor passa a enxergar a educação de forma mais crítica, entendendo a realidade da escola, o procedimento dos alunos, dos professores, bem como dos profissionais que a compõem (JANUARIO, 2008). 10 3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 3.1 LOCAL DE ESTUDO O Estágio Supervisionado do Ensino de Biologia foi realizado na Escola Estadual Pio Veiga no Município de Atalaia do norte – AM, a nível médio, na qual tem proposito principal a observação do ambiente escolar, tanto na parte externa, quanto na parte interna da escola, explorando todas as suas divisões como um todo, assim posteriormente foi feita regência na sala de aula. 3.2 TIPO DE ABORDAGEM Neste trabalho, foi utilizada a abordagem qualitativa. A abordagem qualitativa está relacionada no levantamento de dados sobre motivações de um grupo, em compreender e interpretar determinados comportamentos, a opinião e as experiências dos indivíduos de um grupo-alvo. 3.3 TIPOS DE PESQUISA Foram realizados dois tipos de pesquisa: bibliográfica e descritiva. A pesquisa bibliográfica consiste no levantamento em livros, artigos científicos, revistas e sites eletrônicos sobre o conteúdo abordado e as modalidades didáticas. Já na pesquisa descritiva tem como objetivo descrever as características de um determinado alvo. 3.4 PLANEJAMENTO Inicialmente, foram repassadas as devidas orientações sobre o estágio pela professora orientadora. Posteriormente, a professora orientadora do estágio encaminhou-se através via remota, os documentos necessários para a escola, na qual contribui para obter informações atuais do funcionamento da mesma. Neste estágio, foram utilizados canetas, caderno de anotações e uma pasta para guardar os documentos comprobatórios referentes ao estágio. As observações nas dependências da escola: Setores Administrativos (Secretaria, Sala dos Professores, Sala da Pedagoga, Sala da Gestora); Biblioteca; Refeitório (Copa); Ambiente Externo (Pátio); Sala de Aula. Cada setor teve sua quantidade de horas observada: Sala da Gestora (50 Minutos); Sala da Pedagoga (50 Minutos); Sala dos 11 Professores (2 Horas e 30 Minutos); Secretaria (50 minutos); Biblioteca (5 horas); Refeitório (5 horas); Ambiente Externo (5 horas); Sala de Aula (20 horas). E assim, após as observações na escola, foram realizados os levantamentos bibliográficos que abordem o conteúdo do Estágio Supervisionado no Ensino de Biologia para auxiliar aa elaboração do relatório. 12 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 4.1 A FASE DA OBSERVAÇÃO A Escola Estadual Pio Veiga no Município de Atalaia do Norte – AM atende alunos do Ensino Médio. Este Estágio Supervisionado do Ensino de Biologia proporcionou o contato com o ambiente escolar dentro e fora das dependências da sala de aula. 4.1.2 CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA ESTADUAL PIO VEIGA A Escola Estadual Pio Veiga está localizada na Rua Raimunda Gimaque, s/n – Centro (Figura 01). A Escola funciona nos três turnos: Matutino, Vespertino e Noturno, nos horários das 7h: 00min às 11h: 10min (Pela Manhã), 13h: 00min às 17h: 10min (Pela Tarde) e 19h: 00min às 22h: 30min (Pela Noite). A escola abrange no total de 10 (dez) turmas no turno vespertino que são distribuídas em: 05 (Cinco) turmas para o nível médio de 2º ano e 05 (cinco) turmas para o nível de 3º ano.Figura 1: Escola Estadual Pio Veiga, Fonte: MELO, 2022. Atualmente, a escola atende somente alunos do Ensino Fundamental, alunos do Ensino Médio e do EJA – Educação de Jovens e Adultos. O prédio possui apenas um andar, construído de alvenaria, tem sua cobertura de telhado, é composto por salas de aula, biblioteca, sala da gestora, sala dos professores, sala da pedagoga, secretaria, refeitório, cozinha (copa), despensa, banheiros, ambiente externo (pátio). 1 13 QUADRO 1. NÚMERO DE DEPENDÊNCIAS DA ESCOLA ESTADUAL PIO VEIGA Dependências da Escola QUADRO 1 Banheiro 02 (01 Masculino e 01 Feminino) Biblioteca 01 Cozinha 01 Diretoria 01 Pátio 02 Refeitório 01 Sala de Aula 10 Sala de Pedagogo 01 Sala dos Professores 01 Secretaria 01 Setor Administrativo 01 4.1.3 RECURSOS HUMANOS A Escola Estadual Pio Veiga possui um total de 26 funcionários pelo turno vespertino, os dados obtidos durante o estágio foram elaborados no modo de quadro abaixo. QUADRO 2 EQUIPE QUANTIDADE Auxiliar Administrativo 02 Auxiliar de Serviços Gerais 03 Gestora 01 Merendeiras 02 Pedagoga 01 Professores 16 Secretária 01 Observou-se que a demanda de funcionários na Escola Estadual Pio Veiga está na média para atender a demanda de alunos matriculados. 14 4.1.4 SETOR ADMINISTRATIVO O setor administrativo é onde mantem todas as documentações e registros, tendo em vista, professores, alunos, auxiliar de serviços, auxiliar administrativos, porteiros, entre outros. O quadro de profissionais da escola é composto por 26 funcionários, Roseneide Castro Lima (Diretora Titular), Gabriane Andrea Simão Sanches (Pedagoga) e Estela Almeida de Morais (Secretária). Aos demais funcionários são distribuídos de acordo com a função/cargo de cada um. 4.1.5 SECRETARIA Figura 2 e 3: Secretaria, Fonte: MELO, 2022. Observou-se que a secretária contém espaço adequado, com armários, mesas, cadeiras, e computadores com acesso à internet, impressora, Televisão, no armário encontram-se pastas antigas organizadas conformes o ano estudado e por ondem, que facilita encontrar documentos. Como afirma Libâneo (p.128, 2008) “A secretaria Escolar cuida da documentação, escrituração e correspondência da escola, dos docentes, demais funcionários e dos alunos. Para a realização desses serviços, a escola conta com um secretário e escriturários ou auxiliares de secretaria”. Portanto, O papel do secretário escolar desempenha múltiplas funções que têm resultados em intensificação, diversidade e complexidade dos trabalhos e na sobre carga de atividades e responsabilidade, diante das incessantes mudanças, há a exigência da inovação de conhecimentos e habilidades em diferentes áreas como: planejamentos, contabilidade, liderança, comunicação, psicologia, legislação, capacidade de 2 3 15 maximização e otimização de novas tecnologias e de técnicas secretariais necessárias para a execução de suas tarefas. 4.1.6 SALA DA PEDAGOGA No que diz respeito ao papel do Setor Pedagógico segundo Libâneo: “Como são funções especializadas, envolvendo habilidades bastante especiais, recomenda-se que seus ocupantes sejam formados em cursos de pedagogia ou adquiram formação pedagógico-didática específica” (p, 129. 2008). Figura 4 e 5: Sala da Pedagoga. Fonte: MELO, 2022. O setor pedagógico tem um papel importante na escola, onde compreende as atividades de coordenação pedagógica e orientação educacional. As funções do pedagogo (a) variam conforme a legislação estadual e municipal, sendo que, em outros lugares suas atribuições ora são unificadas em apenas uma pessoa, ora são desempenhadas por professores. Portanto, no momento a escola possui uma pedagoga para suprir as necessidades. 4.1.7 REFEITÓRIO (COPA) Na cozinha da escola, é preparada a merenda dos alunos e dos professores. Ambiente onde é preparada alimentação dos alunos que possui utensílios adequados. 5 4 16 Figura 6 e 7: Refeitório (Copa), Fonte: MELO, 2022. Neste setor, observou-se que espaço físico do ambiente é adequado, pois contêm 02 freezers, 01 geladeira, 01 fogão industrial, 01 pia. Com a relação à merenda escolar, vem do Estado que é enviada pelo Governo do Amazonas. No dia que foi observado este setor, não havia merenda escolar devido à pandemia. Figura 8 e 9: Refeitório, Fonte: MELO, 2022. Observa-se na figura 6 e 7 que o refeitório possui um espaço adequado para a demanda de alunos. 4.1.8 AMBIENTE EXTERNO O ambiente externo (Pátio) da escola é uma área ampla contendo jardins e bancos onde os alunos possam se comunicar com os demais e serve também para que os alunos passearem no horário de intervalo. 9 6 7 8 17 Figura 10, 11: Pátio, Fonte: MELO, 2022. 4.1.9 BIBLIOTECA Pensar sobre a importância da biblioteca para o ensino-aprendizagem constitui repensar a própria pratica de leitura na escola, isso porque sabe-se que a biblioteca guarda os mais diversos tipos de livros e que, teoricamente, estão todos à disposição do aluno sempre quando precisar. Figura 12 e 13: Biblioteca. Fonte: MELO, 2022. No entanto, não foi possível observar este setor, pois o mesmo se encontra indisponível devido o acesso da quantidade alta de livros e materiais, segundo informações, não contém um local adequado para a armazenagem desses materiais e livros. 11 12 13 12 13 10 13 18 4.1.10 SALA DE AULA Observou-se como é o trabalho do professor Rivelino Wagno Rodrigues Nobre na sala de aula em duas turmas pelo turno vespertino, sendo uma na turma do 2º ano e outra na turma do 3º ano. As salas de aula comportam cerca de 20 a 25 alunos por turma, as salas são climatizadas, possuindo quadro branco, mesas e cadeiras, as paredes das salas estão com pinturas renovadas. Figura 14 e 15: Sala de aula do 2º ano “2” – Ensino Médio. Fonte: MELO, 2022. Observou-se como o professor ministra na sala de aula na turma pelo turno vespertino, em uma turma do 2º ano. De acordo com a (figura 16 e 17), o professor utiliza o livro didático para auxiliá-lo em seu tempo aula. Figura 16 e 17: Sala de aula do 3º ano “4” – Ensino Médio. Fonte: MELO, 2022. . 4.2 FASES DA REGÊNCIA A fase de regência é uma etapa importante no processo de desenvolvimento e aprendizagem do aluno, por motivo de promover oportunidades de vivenciar na prática, com a aplicação de conteúdos pré-estabelecidos pelo professor regente baseado no 16 17 14 15 19 plano de ensino, propiciando desta forma, a aquisição de conhecimentos e atitudes relacionadas com a profissão escolhida pelo estagiário. A regência é uma etapa fundamental do estágio, onde o estagiário tem o contato direto com os alunos em uma sala de aula. A regência foi feita na turma 2º do 3º ano do ensino médio. Após todas as outras etapas do estagio serem concluídas, chegou-se na fase da regência onde o estagiário atua ministrando aulas, com isso, foram-se ministradas em uma única turma na qual foi-se observada, uma das mais importantes ou a mais importante etapa do estagio, onde o estagiário bate de frente com as dificuldades encaradas diariamente pelo professor. 4.2.1 REGÊNCIA DE BIOLOGIA NO 3º ANO DO ENSINO MÉDIO A regência sucedeu em uma turma do 3º ano, contendo a utilização de livros didáticos, slides, jogos didáticos, materiais domésticos como demonstração do conteúdo ministrado dentro de sala de aula, sendo estes utilizados como ferramentasde apoio no processo de ensino e aprendizagem. De acordo com o plano de ensino do professor regente, foram ministradas as aulas com o conteúdo: Reprodução Humana - Fecundação. Figura 18 e 19: Sala de aula – 3º ano “2”. Fonte: MELO, 2022. No inicio da aula, iniciou-se com perguntas relacionadas sobre o assunto, conforme o cronograma do plano de ensino. Nota-se que uso do Datashow foi eficaz para fazer a apresentação em forma de slides, assim, demostrar alguns exemplos em imagens para os alunos e tornando a aula mais dinâmica. Ao fazermos o uso de uma tecnologia “Datashow” que “substitui” a lousa, nas atividades em sala de aula, percebeu-se o interesse e motivação da parte dos estudantes, sendo assim, houve uma nova perspectiva para o ensino nas aulas ministradas. 18 19 20 Antônio (2011) salienta que: Este aparelho de projeção pode proporcionar ao professor de qualquer disciplina uma aula mais dinâmica, enriquecendo-a com conteúdos, como por exemplo, uma aula de ciências sobre o processo de fotossíntese, ou seja, na pra prática ele não somente exibe informações, mas pode interagir com o professor e colegas de sala, trocando informações. ANTONIO, (2011). O ato de ler faz com que o indivíduo leitor tenha respostas para o mundo e para o que está acontecendo ao seu redor. Quando uma pessoa lê, ela passa a ter uma nova opinião sobre o tema lido, desde política até assuntos relacionados à culinária. Desta forma, se a criança é estimulada a ler desde pequena ela com certeza será um adulto questionador e crítico, assim, o indivíduo que não lê não terá base literária e experiências para formar opinião sobre qualquer assunto. De acordo com Grossi, 2008: Pessoas que não são leitoras têm a vida restrita à comunicação oral e dificilmente ampliam seus horizontes, por ter contato com ideias próximas das suas, nas conversas com amigos. [...] é nos livros que temos a chance de entrar em contato com o desconhecido, conhecer outras épocas e outros lugares– e, com eles abrir a cabeça. Por isso, incentivar a formação de leitores é não apenas fundamental no mundo globalizado em que vivemos. É trabalhar pela sustentabilidade do planeta, ao garantir a convivência pacífica entre todos e o respeito à diversidade. Figura 20 e 21: Sala de aula – 3º ano “2”. Fonte: MELO, 2022. Na aula prática ministrada da também foram utilizados recursos tradicionais como quadro e pincel (Figura 20 e 21). E é com o intermédio do professor, ensinando e dinamizando com os alunos, e com uma estrutura escolar bem organizada que o aluno, desde aquele com facilidade até o que tem dificuldade, conseguirá alcançar um nível considerável de leitura, dentro de seus limites e possibilidades, como diz os Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 1998): 20 21 21 Para que as dificuldades da leitura sejam superadas, a escola deve: Dispor de uma boa biblioteca, de um acervo de classe com livros e outros materiais de leitura; organizar momentos de leitura livre em que o professor também leia. Para os alunos não acostumados com a participação em atos de leitura (…) participem e conheçam o valor que a possuem, despertando o desejo de ler. O ensino da leitura e da escrita deve ser influenciado por toda a sociedade, mas a escola toma posto principal nessa função, delegando aos professores o trabalho de chamar a atenção dos alunos para a leitura e a desenvolver a escrita de forma a expressar ideias e pensamentos. Os professores têm, então, papel de mediadores do conhecimento. Segundo Martins, 1984: A função do educador não seria precisamente ensinar e ler, mas a de criar condições para o educando realizar sua própria aprendizagem, conforme seus próprios interesses, necessidades, fantasias, segundo as dúvidas e exigências que a realidade lhe apresenta. Nas figuras observa-se o uso do quadro branco para a atividade avaliativa, assim como o uso do livro didático que é disponibilizado tanto para o aluno quanto para o professor, ajudando-os no auxílio de ensino-aprendizagem. Portanto, O estagio deixa de ser um momento privilegiado de aprendizagem, e torna-se um momento de testes para a verificação do desempenho do decorrer da vida profissional, podendo afirmar que o “estágio” é “aprender”, pois o estagiário aprende estagiando. 22 CONSIDERAÇÕES FINAIS Neste trabalho, conseguiu-se alcançar os objetivos proposto, que é a parte de observação no ambiente escolar, vale ressaltar que a pesquisa foi realizada por pesquisas bibliográfica, descritiva e os métodos qualitativo e quantitativo. Durante esse período de estágio percebeu-se a necessidade de assumir uma postura não só critica, mas também reflexiva da nossa prática educativa diante da realidade e a partir dela, para que possamos buscar uma educação de qualidade. O estágio supervisionado de Biologia tem o papel fundamental para a melhoria da qualidade do ensino como futuro educador. Desta forma, o Estágio Supervisionado de Biologia é parte integrante e essencial na formação acadêmica do discente. A escola é o local apropriado onde o aluno estagiário treina o seu papel profissional, devendo caracterizar-se, portanto, numa dimensão de ensino-aprendizagem operacional, dinâmica, criativa, que proporcione oportunidades educativas que levem à reflexão dos modos de ação profissional e de sua intencionalidade, tornando o estagiário consciente de sua ação. Portanto o estágio proporciona experiências novas e realidades não vista com olhares passageiros e que será de suma importância para a formação acadêmica. Desta forma, o estágio foi satisfatório, no decorrer do estágio adquirir novos conhecimentos que servirão para exercer na sala de aula, nas primeiras aulas os alunos ainda estavam um pouco tímidos com relação à participação, mas no decorrer das aulas começaram a participar bastante. É um aprendizado que levarei para minha vida pessoal e acadêmica 23 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BOENTE, Alfredo; BRAGA, Gláucia. Metodologia científica contemporânea. Rio de Janeiro: Brasport, 2004. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Língua Portuguesa. Brasília/ DF: MEC, SEF, 1998. BURIOLLA, Marta Alice Feiten. O estágio supervisionado. 5. Ed. São Paulo, CORTELLA, M. S. A escola e o conhecimento: fundamentos epistemológicos e políticos. 10. Ed. São Paulo, Cortez, 2006. GROSSI, Gabriel Pillar. Leitura e sustentabilidade. Nova Escola, São Paulo, SP, n° 18, abr. 2008. HYPOLITTO, Dinéia. A Formação do Professor em Descompasso com a Realidade. Integração: contexto, pesquisa e extensão. Disponível em: <http://www.usjt.br/proex/produtos_academicos/194_14.pdf>. LIBÂNEO, J.C. Organização e gestão da escola: teoria e prática. 5. Ed. Goiânia: MF Livros, 2008. MARTINS, Maria Helena. O que é leitura. São Paulo: Brasiliense, 1984. PICONEZ, Stela C. B. Prática de ensino e o estágio supervisionado. 15. Ed. Campinas, SP: Papirus, 2008. VEIGA, L, P,A. Projeto Político-Pedagógico da Escola. 23. Ed. Campinas, SP: Papirus, 1995. 24 APÊNDICE 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41