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Lideranca_e_Motivacao_AI docx

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ATIVIDADE INDIVIDUAL
Matriz de análise
Disciplina: Liderança e Motivação Módulo: 1 ao 4
Aluno: Turma:
Tarefa: Análise Liderança e Motivação do Filme - Coach Carter: Treino para a vida
Introdução
A presente atividade tem como principal objetivo analisar a importância da liderança e a
motivação dentro de uma equipe. Um bom líder é aquele que mantém a sua equipe sempre engajada
a gerar resultados para atingir os objetivos estabelecidos, ou seja, liderar é uma habilidade de
influenciar pessoas na direção de suas metas, seja em uma empresa ou em uma simples partida de
futebol. Manter a equipe sempre motivada significa retirar dela uma alta performance nos resultados e
gerar a vontade de exercer altos níveis de esforços para alcançar as metas da organização.
Liderança e Motivação estão diretamente relacionados, pois um líder precisa influenciar a sua
equipe para obter um bom desempenho. Se a liderança transmitir negatividade, isso pode impactar
diretamente os seus liderados gerando um ambiente ruim e muitas vezes tóxico, portanto, é de muito
importante que o líder saiba ouvir, tomar decisões no momento certo, ter um mindset progressivo e
uma inteligência emocional (soft skills).
A narrativa escolhida para a atividade em questão é referenciada através do filme Coach Carter
- Treino para a vida (2005), retratado pela história de Ken Carter (Samuel L. Jackson) que aceita ser o
treinador de basquete em sua antiga escola, onde conseguiu conquistar recordes localizada em uma
área pobre da cidade. Durante o processo de treinamento da sua equipe, Carter exerceu um rígido
regime, em que os alunos que quisessem participar do time tinham de aceitar as condições
estabelecidas e assinar um contrato que incluía um comportamento respeitoso (educação), modo
adequado de se vestir e ter boas notas em todas as matérias. A resistência inicial dos jovens acaba e o
time sob o comando de Carter vai se tornando invencível. Carter descobre que muitos dos seus
jogadores estão tendo um desempenho muito fraco nas salas de aula, assim Carter toma uma atitude
drástica que impactou o time, o colégio e a comunidade, trancar com correntes a quadra esportiva. A
mensagem que Carter transmite à equipe é uma mensagem de disciplina, superação e esperança para
os alunos, os pais, professores e também a comunidade em que vivem.
Desenvolvimento
1
1. Apresentação do líder e as principais pessoas ou grupos que ele influencia e
impacta com o seu comportamento
O professor (coach) Ken Carter (Samuel Jackson), ex-aluno e ex-jogador da escola Richmond,
atualmente proprietário de uma loja de equipamentos esportivos, é convidado para assumir um
enorme desafio em sua carreira, treinar um grupo de jovens rebeldes, sem disciplina, com péssimo
comportamento escolar e com um extenso histórico de derrotas no basquete. Desde as primeiras
cenas, Carter apresenta características de um bom líder, embora radical, mas extraindo o melhor de
sua equipe - possui um raciocínio lógico extremamente rápido até em condições sob pressão, possui
um boa comunicação, autoritário, porém de modo justificado, com fortes concepções morais, transmite
postura e educação para com seu próximo e é bem estruturado quanto ao planejamento. O raciocínio
rápido é percebido em muitas situações de conflito onde são confrontados comportamentos ou
argumentos das pessoas daquela comunidade, não só de alunos, mas também da diretoria,
professores e pais. A comunicação apresentada ao receptor é extremamente clara e objetiva, de forma
que o treinador faça com que os personagens mudem de ideias e de objetivos trazendo-os para o seu
lado. Além de ter sido jogador há 30 anos atrás do mesmo colégio, Carter conhece bem a realidade do
bairro e o futuro da maioria dos jovens que optam por seguir caminhos errados - muitos são mortos
ou presos. Desde o início se planejou para que os seus objetivos fossem cumpridos, inclusive com um
contrato de obrigações, e isso estava muito além do basquete, a liderança trouxe uma visão e
perspectiva de vida, trabalho em equipe, determinação e, mesmo com seu estilo de liderança rígido,
foi nítida a motivação dos alunos a alcançarem os resultados estabelecidos.
As principais pessoas impactadas são os alunos da escola de Richmond, os pais destes alunos,
os professores, a diretora e comunidade ao acompanharem a mudança de desempenho e
comportamento de alunos com um histórico ruim.
2. Identificação do perfil pessoal do líder, com a descrição dos seus conhecimentos,
habilidades e atitudes que contribuem ou não para a efetiva liderança
Neste filme, Carter, treinador e líder, gosta das pessoas e acredita que todas podem
desenvolver seu potencial, promovendo atividades de autoconhecimento, desafiando os jovens a
alcançarem o limite do corpo, mente e alma, pois julga que todos são capazes de sair de uma situação
raza e atingir níveis mais elevados. Sua comunicação é sempre muito clara e objetiva, não mudando
seu posicionamento quanto ao que acredita, mesmo que perca seus jogadores. Após criar conexões
com os membros da equipe - o que se mostra fundamental para que os objetivos sejam alcançados -
treiná-los, motivá-los e extrair o potencial dela, cada jogador é alocado em uma posição correta de
forma a trazer respostas e levar a equipe para o caminho da vitória. Como Carter havia estudado
naquela escola, sido vitorioso e atualmente um empresário bem sucedido, ele tinha uma referência
para sua equipe de que os objetivos à serem alcançados não eram impossíveis, portanto, o treinador
sabia exatamente o que fazer e como fazer, motivando a aqueles jovens a seguirem os mesmos
caminhos e a conquistarem o mesmo sucesso nas quadras e na vida. Na liderança, Carter utiliza o
feedback a seu favor de forma que instruísse cada jogador com o que precisava ser feito "o que você
faz bem...o que você não faz bem e como pode fazer". Enfim, são apresentadas diversas habilidades
ao longo da narrativa como comunicação, competências comportamentais, foco no resultado, entre
outros.
Carter faz o acompanhamento constante do cumprimento de atividades e/ou exercícios
estabelecidos a partir do acordo entre as partes. Com isso, a equipe é penalizada por diversas vezes
por chegarem atrasadas no treino, por baixa performance acadêmica e postura ou atitudes
inadequadas. Embora a postura do treinador esteja voltada aos resultados, algumas atitudes são
extremamente radicais e podem gerar o desengajamento ou desistência do liderado, assim como
2
houve a desistência de alguns alunos, mesmo que temporariamente. Além disso, o líder não
proporcionou uma “recompensa” pelo cumprimento do objetivo a não ser o reconhecimento. Em uma
cena do filme em que a equipe venceu um torneio importante, os jovens saem escondidos para
comemorar a vitória, mas logo são descobertos pelos treinador e são retirados da festa. Durante o
sermão do treinador, claramente os jogadores estão incomodados com a situação e o personagem
Timo Cruz demonstra isso com uma frase: “Treinador, ganhamos o torneio. Estamos invictos. Não era
isso que queria? Invictus?”. Acredito que além do reconhecimento, possam ter recompensas pelo
atingimento dos objetivos, obviamente, bem estruturadas e planejadas.
3. Identificação dos estilos ou modelos de liderança e descrição dos aspectos
identificados
O estilo da liderança de Carter é autoritário, em que os liderados aceitam as ordens sem
modificá-las. O estilo de liderança pode ser observado em cenas em que o técnico se mantém
constante em suas regras e normas - Tranca a quadra esportiva com cadeado devido a baixa
performance dos alunos na sala de aluna e agenda com eles na biblioteca para que possam estudar e
melhorar suas notas. A conduta do treinador é de um líder autocrático, que determina e não dá
abertura a sua equipe para escolher ou contribuir com outras estratégias. Para este caso em
específico, a conduta torna-se aplicável uma vez que os jovens precisam de um limite e, de acordo
com as cenas do filme, é notável a falta de cumprimento às regras. Nota-se que foi imperativo ao
treinadoro estilo de liderança autoritária onde as regras eram impostas porque somente dessa forma
seria possível obter controle das atitudes hostis tomadas pelo grupo que necessitava de um limite.
Um bom exemplo de lidernça (apoio) pode ser notado na cena em que o jogador Timo Cruz,
após o assassinato de seu primo, procura o treinador em sua casa no meio da noite e ocorre um
acolhimento com apoio emocional.
Outro exemplo de liderança (participativa) ocorre quando o treinador se reúne com o time na
biblioteca e busca com eles qual é a melhor alternativa para que possam alcançar seus objetivos nos
estudos e poder jogar novamente.
Um outro momento de liderança (motivacional) acontece durante uma partida de basquete a
qual o time está para ser derrotado e então o treinador motiva os jogadores deixando claro o valor de
cada um e os considerando como vencedores, os melhores naquele momento. Nesse momento o time
ficou extremamente engajado aplicando todo o potencial para ganhar a partida.
O verdadeiro líder é um transformador de pessoas, independente do ambiente e da situação.
Portanto, é necessário que o líder busque autoconhecimento e conheça as pessoas que se relaciona
para entender como ajudá-las no seu desenvolvimento e extrair delas o melhor. Um bom líder é capaz
de formar uma verdadeira equipe. Podemos ver no filme o treinador Carter questionando Cruz sobre o
seu maior medo e, após algum tempo, ele responde: “Nosso medo mais profundo não é sermos
incapazes, nosso medo mais profundo é termos poder demais, é nossa luz, não nossa escuridão que
mais nos assusta. Jogar pouco não agrada ao mundo, não há nada de luminoso em se diminuir para
que as pessoas não se sintam inseguras à sua volta. Fomos feitos para brilhar como crianças, não está
só em algum de nós, está em todos e ao deixarmos nossa própria luz brilhar inconscientemente,
permitimos que outros façam o mesmo e que nos livramos de nosso próprio medo, nossa presença
automaticamente libera a outra.” Um líder extrai o melhor do seu liderado.
4. Avaliação dos tipos de poder e papéis de atuação do líder
Segundo Rosa Krausz (1991), o poder está ligado a uma organização, uma cidade, um estado,
uma nação, uma empresa privada ou pública. Até mesmo a vida familiar e social está ligada ao poder.
O tópico está entre quem exerce o poder e quem o recebe em um relacionamento direto ou indireto.
Nota-se que no filme abordado, ao assumir o papel de treinador, Carter aplica o poder com a
autoridade da função que ele estava exercendo, pois a partir do comportamento do aluno, era decidido
se o mesmo permaneceria no time ou não. Por ter sido um jogador de sucesso no passado, utilizava
suas conquistas do passado para dar confiança e credibilidade aos alunos e de forma clara alertava a
eles sobre as condições de permanência do time. Carter conduziu o time com o uso do poder
procurando controlar a situação usando sua condição atual como treinador (autoridade) e em alguns
momento impunha até punições para os casos de descumprimento de regra.
Tal comportamento esboça uma fonte de poder pessoal, tem como fonte o indivíduo
(treinador) e vem das suas caraterísticas pessoais e profissionais, das suas experiências vividas, do
conhecimento, competência técnica, maturidade emocional, da capacidade criativa, da capacidade de
lidar com situações, energia e motivação. Podemos dizer também que o tipo de poder aplicado é o
coercitivo que está relacionado a líderes autocráticos.
No final das contas, o objetivo de tal cobrança era com o intuito de buscar o melhor resultado
tanto no jogo quanto na vida daqueles jovens.
5. Apreciação dos aspectos positivos do perfil de atuação do líder e sugestões de
melhoria
É perceptível que durante a narrativa o posicionamento do treinador torna-se necessário tendo
em vista o comportamento descontrolado dos alunos. A resistência de um aluno pode ser a falta de
um acompanhamento/aconselhamento ou instrução de um professor. O filme mostra que todas as
pessoas já possuem os recursos que precisam, ou podem criá-los. O grande desafio é fazer com que
essas pessoas cheguem ao sucesso, ou seja, o comportamento agressivo e desrespeitoso dos alunos
levou ao treinador que ele tivesse um tipo de posicionamento para aquele caso em específico. Acredito
que muitos traços de uma liderança autocrática já fazem parte do perfil de Carter, mas para aquela
situação, ações radicais foram necessárias. Carter aceitou o convite porque acreditava que poderia
mudar algo com base no seu conhecimento, vivência e histórico escolar. Talvez em uma outra escola,
com alunos menos problemáticos, as coisas seriam mais “fáceis”. O ponto é que ele fez um time
perdedor virar um time vencedor (em muitos sentidos).
Acredito que como pontos de melhoria, Carter poderia ser mais flexível quanto ao
reconhecimento por atingimento do objetivo. Em uma cena os jovens precisaram sair escondidos para
comemorar a vitória de um jogo importante. É necessário ter foco, com certeza, mas também é
preciso ter um momento de comemoração (claro, com bom senso).
6. Estabelecimento de um paralelo com as suas experiências profissionais
Trabalho há aproximadamente 2 anos em uma empresa do ramo imobiliário que está voltada a
compra, reforma e venda de apartamentos de alto padrão. Para dar um pouco mais de contexto, a
empresa trabalha com 2 modelos: i-Buyer e Marketplace. O i-Buyer é o carro chefe, o grande
diferencial, pois traz a possibilidade da compra de apartamentos à vista independente do valor, hoje
uma metodologia que em poucos lugares é realizada, mas essas compras só ocorrem em bairros
específicos e após longas negociações até a conclusão da compra. Já o Marketplace é o anúncio destes
imóveis que não compramos e direcionamos para nossa plataforma.
Atualmente, sou Coordenador de Operações e lidero um time de SDRs (Sales Development
Representative) que realiza o primeiro contato com o cliente na esteira de compra. O time tem como
principal objetivo identificar o melhor produto que se adequa às motivações de venda e mapear o
perfil do cliente. De forma geral, a operação é um grande desafio porque existem diversas variáveis
durante essa qualificação voltadas a metodologia BANT e SPIN, e cada cliente é um cliente, podendo
ele ser receptivo e aberto ou um cliente pragmático, fechado e cheio de problemas. Além de ser
necessário ter um acompanhamento diário da operação com relação a dados (conversão, tempo,
4
esforço, performance, etc), é preciso ter proximidade com a equipe para entender quais são os
principais gargalos e dores da operação. Por ser um processo de execução frequente e diária, existe o
risco de desengajamento e queda de performance da equipe e para isso, a operação conta com alguns
estilos como metas coletivas, metas individuais relacionadas a variáveis e aumento de salário, envio
sem aviso prévio de algum agrado (comida, itens da empresa, etc) até a residência do membro da
equipe. Além disso, são reportadas novas propostas, novos projetos para otimização do processo e
aumento de performance da equipe. Meu estilo de liderança é horizontal, embora eu esteja focado na
gestão e estratégia da área, eu gosto de acompanhar de perto a operação disponibilizando um canal
totalmente aberto entre líder e liderado de forma que tenhamos um elevado nível de confiança e gere
excelentes entregas.
Conclusão
O filme Coach Carter: Treino para a vida apresentou ser um excelente filme para reflexão
sobre liderança e motivação, até mesmo a superação. Foram apresentadas inúmeras cenas com táticas
claras de liderança. Foi possível identificar que dedicar tempo e propor um bom planejamento,
respeitar técnicas e se manter firmado em acordos fechados aumentarão as chances de sucesso para
alcançar os resultados esperados.
São abordados posicionamentos éticos trazendo maior credibilidade, honestidade e
conhecimento a fim de conquistar a confiança do outro lado, pontos que são positivos para uma boa
liderança.
Por fim, a narrativa é um grande aprendizado de liderança e motivação, gestão de pessoas, e
que persistire acreditar nos resultados é a fórmula para o sucesso.
Referências bibliográficas
Apostila Liderança e motivação. Disponível em:
https://drive.google.com/file/d/1lFB-9VF2j2x3iTBcpM6I0NdDkKUVb2sg/view?usp=sharing. Último
acesso em: 02/10/2021.
KRAUSZ, Rosa. Compartilhando o Poder nas Organizações. São Paulo, 1991.

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