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Mecanismos de Defesa e Doença III 
 
ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE GUSTAVO FIGUEIREDO 
 
Resposta Imune Contra Parasitas 
Parasitas 
 Protozoários 
 Helmintos 
 Ectoparasitas* 
Responsáveis pelas maiores taxas de morbidade e mortalidade no mundo! 
30% da população mundial sofre de parasitoses intestinais. 
Ciclos de vida complexos → ocorrem em humanos (ou em outros vertebrados) e a 
outra parte ocorre em hospedeiros intermediários, tais como moscas, carrapatos e 
caracóis. 
As doenças parasitárias são em sua maioria CRÔNICAS! 
 Resposta imune lenta; 
 Capacidade dos parasitas de evadir as respostas adaptativas; 
 Áreas endêmicas → tratamento repetido (custo alto e pouca eficiência). 
IMUNIDADE INATA AOS PARASITAS 
PROTOZOÁRIOS: 
 Expressam moléculas (Pamps) que ativam TLR e outros PRRs. 
 Ativação da fagocitose (principalmente macrófago). 
HELMINTOS: 
 Ativação do sistema complemento (destruir tegumento do parasita). 
 Ativação de mastócitos (peristaltismo) e eosinófilos (grânulos tóxicos). 
Macrófago → ROS, RNS, enzimas lisossomais. 
IMUNIDADE ADAPTATIVA AOS PARASITAS 
PROTOZOÁRIOS: 
 Células Th1 → ativação de macrófagos; 
 Linfócitos T CD8+ → citotoxicidade; 
 Anticorpos IgG → neutralização; opsonização. 
HELMINTOS: 
 Ativação de células Th2; 
 Resposta de anticorpos IgE. 
 Resposta semelhante a alergia. Pode haver ativação de Th1 também. 
Exemplos de Imunidade aos Parasitas 
 
 Mecanismos de Defesa e Doença III 
 
ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE GUSTAVO FIGUEIREDO 
 
 
SI não consegue combater sozinho os parasitas. Sem tratamento medicamentos, é 
mais difícil a cura. 
Filariose → Parasita obstrui vasos linfáticos → Linfa não passa → Diminui a capacidade 
do SI de ação → Elefantíase (edema). 
Malária 
A imunidade se estabelece lentamente, após infecções repetidas pelo Plasmodium; 
 Pode ser suficiente para suprimir os sintomas e sinais clínicos. 
 Imunidade é passageira (permanece mais tempo apenas em indivíduos de 
área endêmica). 
 
Imunidade é passageira em regiões não endêmicas. 
 Mecanismos de Defesa e Doença III 
 
ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE GUSTAVO FIGUEIREDO 
 
Fagocitose e Apresentação para Linfócito T Näive: 
 TCD8 → Citotoxicidade; 
 Th1 → Produção de citocinas e ativação do macrófago. 
 Linfócitos Th17 e neutrófilo também podem participar. 
Linfócito T de Região folicular → Ativação de Linfócito B no centro germinativo → 
Produção de IgG (Bloqueio, opsonização) → Fagocitose do parasita é aumentada. 
Trypanosoma cruzi 
A imunidade contra o T. cruzi pode ser suficiente para impedir as manifestações 
clínicas da doença de Chagas. 
Até 30% dos pacientes pode apresentar danos cardíacos ou gastrointestinais em 
resposta a inflamação crônica. Algumas podem ser infectadas e não apresentar 
sintomas. 
Infecção crônica → Circulação de parasitas é baixa na fase crônica. 
Cerca de 60% dos transplantes cardíacos do Incor → Consequência de Chagas. 
 
Ativação de Linfócito T näive: 
 TCD8 → Citotoxicidade; 
 Th1 → Produção de IFN-y (estimula plasmócito a produzir IgG e macrófago a 
produzir substâncias tóxicas). 
T cruzi causa dano direto e também pelo RNS. ROS menos efetiva. 
Leishmania 
Há evidências de que a resposta imune pode proteger contra reinfecção. 
A ativação descontrolada da resposta imune leva a danos teciduais. 
 Mecanismos de Defesa e Doença III 
 
ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE GUSTAVO FIGUEIREDO 
 
 
Camundongos de mesma espécie com genes diferentes → Respostas diferentes. 
C57BL6 → Th1. BALB/C → Th2. 
Th1 → Citotoxicidade → Hipersensibilidade IV (tardia) se houver excesso. 
Th2 → IL10 → Ac insuficiente → Doença Grave, disseminada. 
Ideal é um equilíbrio entre as respostas → Consegue curar. 
Toxoplasma 
 
Linfócitos B são ativados → plasmócitos produtores de IgA e IgG. 
Ativação de linfócito T → IFN-Y → Morte do parasita. 
A maioria dos casos de toxoplasmose aguda em indivíduos imunocompetentes tem 
curso benigno e autolimitado, com duração de algumas semanas a meses 
Pacientes com deficiência da resposta imune mediada por células T são os mais 
suscetíveis, particularmente os que exibem número reduzido de linfócitos T CD4+ → 
Reativação de cistos no sistema nervoso central (Encefalite necrotizante). 
NO production 
Perforin/granzyme 
 Mecanismos de Defesa e Doença III 
 
ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE GUSTAVO FIGUEIREDO 
 
Situações clínicas de imunossupressão: HIV, câncer, transplante (principalmente de 
células tronco hematopoiéticas). 
Gestantes sem imunidade prévia ao Toxoplasma estão mais sujeitas à infecção e à 
transmissão vertical → consequências neurológicas graves ao feto ou até mesmo o 
aborto. 
Giardia 
 
Mastócitos → Peristaltismo. 
Helmintos Intestinais 
 
Outros mecanismos imunológicos envolvidos na infecção: 
 Lesão epitelial → produção de citocinas → ativação de ILC2. 
 Ativação de linfócitos T reguladores. 
 Mecanismos de Defesa e Doença III 
 
ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE GUSTAVO FIGUEIREDO 
 
Regiões endêmicas → menor presença de doenças alérgicas e autoimunes 
(Imunomodulação – indução de T-Reg). 
Os linfócitos Th2 tem um papel central na resposta imunológica aos helmintos! 
IL-5 → Eosinófilo → Mata Helminto. 
IL-4 e IL-5 → Estimulam células de Globet → Produção de Muco e estimula B a 
produzir IgE (Ativar mastócito, Eosinófilo, Basófilo). 
Macrófago → Mata as fases larvais e auxilia na cicatrização do local infectado. 
 
Schistosoma 
Respostas imunes contra a cercaria são importantes para o desenvolvimento da 
resistência à reinfecção. 
A reinfecção pelo Schistosoma mansoni é mais grave em crianças. 
 
 Mecanismos de Defesa e Doença III 
 
ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE GUSTAVO FIGUEIREDO 
 
 
Macrófago e Th1 → Auxiliam na fase inicial. 
Fase “adulta” → Th2 → Eosinófilo e Mastócitos. 
Fase reguladora → IL-10 e TGF-Beta (fator de crescimento). 
Ovos dos esquistossomos → granulomas induzidos por Th2 (com auxílio de 
eosinófilo) (MTB é Th1 e macrófago) induzem fibrose grave e podem levar à cirrose, 
interrupção do fluxo de sangue venoso no fígado e hipertensão portal → Ascite. 
Mecanismo de Evasão Imune dos Parasitas 
 
Liberação do Ag → Se desfaz da capa antigênica e produz uma nova para fugir do 
sistema imune.

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