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Disciplina: Empreendedorismo cultural, inovação social e criatividade Aula 2: Ambiente virtuoso e aberto ao empreendedorismo Apresentação Nesta aula, retomaremos o conceito de cultura e detalharemos seus múltiplos signi�cados, bem como sua importância para a construção de um ambiente virtuoso e aberto ao empreendedorismo. Nossa base de re�exão será a sociedade de consumo, que se encontra numa etapa avançada do desenvolvimento capitalista e, por isso, a importância da diversidade cultural como expressão real da criatividade humana mais profunda. Objetivos Relacionar cultura, criatividade e inovação com as demandas sociais e de mercado; Identi�car as características da Sociedade de Consumo; Demonstrar os princípios do empreendedorismo como suporte para novas e inovadoras ideias. A cultura e seus múltiplos signi�cados Fonte: Por Cienpies Design / Shutterstock. Na primeira aula, falamos sobre as de�nições de criatividade e inovação e o quanto a relação entre esses dois conceitos estimula o desenvolvimento de novas e inovadoras ideias. Descobrimos o quanto as demandas sociais e mercadológicas suscitam mudanças constantes em produtos e serviços para manter o equilíbrio. Destacamos também a emergência da cultura como elemento privilegiado para o progresso individual e coletivo de uma sociedade. A cultura toma uma nova dimensão nos tempos atuais com o advento da Era do Consumo. Além do conceito servir para de�nir a identidade de um povo ou nação, proveniente da interação de seus membros e da forma de interagir com o mundo, como é o caso das culturas indígena e cigana, ele serve também para determinar um segmento de mercado, como é o caso da cultura geek, da cultura jovem. Esse movimento surgiu com o advento da tecnologia e do desenvolvimento dos meios de comunicação de massa. A chamada cultura de massa designou tudo que era produzido com o intuito de atingir a massa social. Sociedade de consumo Antes de iniciar esse percurso, vale lembrar que nosso objetivo ao tratar do consumo não tem nenhuma relação com consumismo. Nossa proposta é levantar os dados de um tipo de sociedade que se encontra numa avançada etapa de desenvolvimento industrial capitalista e se caracteriza pelo consumo massivo de bens e serviços. Neste sentido, o desenvolvimento socioeconômico está atrelado ao consumo, resultando em lucro para as empresas, gerando emprego e renda e, consequentemente, mais consumo. Suas raízes estão vinculadas ao processo de Revolução Industrial. Entretanto, foi a emergência do American Way Of Life (modo de vida americano), em 1910, nos Estados Unidos, que intensi�cou esse cenário. Fonte: tristaneaton.com <https://tristaneaton.com/the-american-way-long-beach-ca/om8m6fjyllifaqsyg63xw0lqg4n2xv> Podemos listar algumas das características da nascente sociedade de consumo: A oferta excede a procura; A produção de bens normalizados, produção em série; Padrão de consumo massi�cado. Mas isso não se parece em nada com o que temos atualmente, não é mesmo? Precisamos olhar mais de perto o consumo, tanto local quanto global, e as mudanças sociais implicadas, como, por exemplo, a questão climática e a perspectiva sustentável e responsável. Consumo local e global https://tristaneaton.com/the-american-way-long-beach-ca/om8m6fjyllifaqsyg63xw0lqg4n2xv 1. O consumo do brasileiro aumentou em todas as categorias nas compras online. A internet é fonte de compra para 34% dos que consomem livros, músicas, �lmes e videogames. 2. Brasileiros estão mais interessados em uso de assistentes pessoais e outros serviços com inteligência arti�cial (AI). 14% dos brasileiros dizem já possuir ao menos um deles. 3. Gastos com produtos e experiências são iguais. A prioridade dos brasileiros na hora de investir em experiência está em gastar seu dinheiro em ações individuais, no famoso “tempo pra mim mesmo”, pois 37% dizem que este é o motivo pelo qual �zeram este tipo de investimento. O relatório divulgado pela consultoria PrincewaterhouseCooper (PwC), com as dez características do consumo no Brasil em 2018, contou com entrevista de vinte e duas mil pessoas no Brasil e em outros vinte e seis países e trouxe questões-chave atuais para pensar sobre o tema. Desse resultado, separamos três que nos interessam para tratar das mudanças ocorridas na sociedade de consumo. Atenção Não dá para pensar em apenas um fator para de�nir as transformações ocorridas na sociedade massiva do consumo (passado) e na sociedade individual do consumo (atual). Sem dúvidas, a tecnologia foi um fator relevante para tamanha mudança. Antes, o foco estava no produto, gerando um comportamento massivo de bens acessíveis a uma generalidade da população. Atualmente, o foco recai no consumidor e, consequentemente, nos meios respectivos de informação e ação com a �nalidade de terem reconhecidos seus direitos. O desenvolvimento tecnológico também foi responsável pela aceleração da globalização . Neste processo, realizam-se transações �nanceiras e comerciais e espalham-se aspectos culturais pelos quatro cantos do planeta. 1 Quem não conhece a Apple, a Nike ou a Samsung? A crítica recorrente a esse modelo de consumo acelerado é à obsolescência programada. https://estacio.webaula.com.br/cursos/go0056/aula2.html Lembra que iniciamos este assunto com Schumpeter e o conceito de “destruição criativa”? O que alimenta esse mecanismo no mundo contemporâneo é o desejo. Portanto, ao passar da sociedade do consumo para a sociedade dos consumidores, tudo pode se transformar num armazém de produtos destinados ao consumo, em uma concorrência acirrada para conquistar a atenção do público. Neste cenário, como se diferenciar? A diversidade cultural pode ser a resposta. Atenção A cultura como ativo econômico e social Na sequência, iremos apresentar com mais clareza como se institui a cultura como ativo e o quanto isso interfere na economia e no comportamento social. Estudos Culturais Fonte: Por Rawpixel.com / Shutterstock. Para falar da cultura, iniciamos pelo conceito de Estudos Culturais , caracterizados por sua natureza interdisciplinar e por sua transitoriedade. Importante entender o quanto os elos entre diferentes culturas estão permeados por vínculos de poder e hierarquização. 2 https://estacio.webaula.com.br/cursos/go0056/aula2.html Neste sentido, podemos falar que segmentos sociais dominantes impõem seus valores e princípios aos demais, que são desprovidos dos meios de produção e acesso. Ao pesquisar a cultura popular e os meios de comunicação de massa, os autores dos Estudos Culturais viram que, no âmbito popular, não existe apenas submissão, mas também resistência. Atenção Os estudos dos novos meios de informação e comunicação massivos foram importantes para detectar comportamentos e prever cenários a partir das pesquisas de audiência. Desde então, temos a criação de alguns conceitos como o de Indústria Cultural. Indústria Cultural Fonte: Por dimitris_k / Shutterstock. Como o próprio nome sugere, o termo foi desenvolvido para denominar o modo de produzir cultura a partir do período industrial capitalista. A situação da arte e dos elementos artísticos na sociedade capitalista industrial são marcadas pela produção com foco no lucro. Dois autores são fundamentais para a formulação desse conceito: Max Horkheimer (1895-1973) Theodor Adorno (1903-1969) Ambos intelectuais da Escola de Frankfurt, na Alemanha. O termo surgiu na década de 1940 e está ligado à produção industrial da época: os produtos culturais eram pensados e produzidos para que houvesse grande consumo e altos lucros. Isso pressupõe uma produção padronizada, que coloca em cheque qualquer potencial cultural e artístico. Podemos tomar como exemplo as lembrancinhas, produzidas em série e que alimentam a indústria do turismo. Ao consumir o chaveiro da Torre Eiffel, estamos apenas alimentando o consumo e não, necessariamente, envolvidos no contexto simbólico que aquele objeto representa. No entanto, outros teóricos,como Walter Benjamin, enxergavam no consumo excessivo dos produtos culturais uma via para a democratização das artes e das manifestações artísticas. E você, o que acha disso? Fonte: Por 1981 Rustic Studio kan / Shutterstock. O consumo serve para pensar ou é, simplesmente, a alimentação do desejo inconsciente? Não pense que existe resposta simples para essa questão: Ela corresponde ao grande dilema dos estudiosos da comunicação e do consumo. Mas, enquanto re�etimos sobre isso, outro comportamento de consumo ganha destaque na época do surgimento do conceito de indústrias culturais: os programas e conteúdos distribuídos pelos meios de comunicação de massa. Eles foram os responsáveis pelo surgimento e desenvolvimento da propaganda. Foi justamente a propaganda que acentuou a crença na liberdade individual, em que o desejo e a escolha são estimulados. Mas estamos falando de um tempo onde as mudanças na indústria ainda estavam centradas na eletricidade e nos combustíveis derivados do petróleo. E hoje? No advento da Indústria 4.0, qual é o impacto no comportamento e estilo de vida da sociedade? A autonomia da Indústria, com os avanços da eletrônica, dos sistemas computadorizados e robóticos, também re�ete na expansão do setor de Comércio e Serviços e altera o comportamento de consumo. Este setor caracteriza-se pelas atividades que não estão relacionadas diretamente com a produção de mercadorias e, portanto, é a área da economia em que os serviços são direcionados ao consumidor. Se no passado era difícil pensar em empreender, pois os meios de produção eram muito caros e inacessíveis, hoje, você é o próprio meio de produção e isso tem muito a ver com a política cultural baseada na diversidade de formas de produção simbólicas. Além disso, temos as Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), que oferecem possibilidade de produção e de distribuição de conteúdo. Esse novo modo de vida, calcado em uma sociabilidade em rede, recebe o nome de “cultura empreendedora”. Cultura empreendedora O empreendedorismo é uma realidade no Brasil e ganha traços muito particulares por conta da miscigenação e das diversas culturas espalhadas pelo seu vasto território. Segundo o economista Ricardo Amorim, nos últimos anos, com a crise econômica, milhões de brasileiros optaram por ter seu próprio negócio, movidos por necessidade e falta de alternativas, mas o fenômeno começou muito antes e por outras razões. Para o economista, o Brasil juntou-se aos países desenvolvidos, no quais há algum tempo tem aumentado o trabalho por conta própria em função de novas tecnologias e contratos de trabalho �exíveis. Contudo, se o crescimento do empreendedorismo no Brasil é uma boa notícia, a má notícia é que a qualidade dos novos empreendimentos precisa melhorar. Investimentos em pesquisa e desenvolvimento, redução da burocracia, aperfeiçoamento da segurança jurídica e as leis de propriedade intelectual são o primeiro passo para uma cultura verdadeiramente empreendedora. Enquanto isso, nosso foco recai sobre as oportunidades que a Interculturalidade, a Globalização e as novas Formas Colaborativas oferecem para quem deseja empreender. Fonte: Por mavo / Shutterstock. Interculturalidade, Globalização e formas colaborativas A diversidade cultural é a expressão da criatividade humana mais profunda. São pessoas e comunidades humanas que, por razões e motivos diferentes, desenvolveram modos distintos de viver. Portanto, faz sentido pensar que a interculturalidade traga ganhos para a produção de bens materiais e simbólicos. Por extensão, essa relação favorece a criatividade, a inovação e o empreendedorismo. Estas são as principais conclusões de um projeto de investigação realizado pela Católica Lisbon School of Business & Economics, do INSEAD Business School e da Columbia Business School. 3 Fonte: Por Studio_G / Shutterstock. Nos últimos dez anos, vários estudos identi�caram os benefícios de viver fora do país, como o processamento cognitivo mais profundo, maior criatividade e maior sucesso no mercado de trabalho. As conclusões revelaram que os pro�ssionais que mantiveram contato frequente com pessoas de outras culturas, após regressarem aos seus países de origem, tinham mais probabilidade de inovar no local de trabalho e de se tornarem empreendedores. Nos últimos anos, movidos pela crise econômica, milhões de brasileiros optaram por ter seus próprios negócios. No entanto, as razões para o fenômeno do empreendedorismo não foram somente a necessidade ou a falta de alternativa. Para o economista Ricardo Amorim, o Brasil juntou-se aos países desenvolvidos, nos quais, há algum tempo, tem aumentado o trabalho por conta própria em função de novas tecnologias e contratos de trabalho �exíveis. Essas ideias vão ao encontro ao interesse das organizações contemporáneas, que poderão se bene�ciar dos efeitos criativos do relacionamento intercultural, abrindo portas e facilitando atividades partilhadas e tarefas que impliquem em cooperação. Saiba mais Sem esgotar o tema que merece uma re�exão mais profunda, o que pretendemos aqui é trazer um elemento que contrasta com o movimento do American Way of Life e com as referências ditas universais. Mas, diante desse cenário, a pergunta é inevitável: o processo de globalização ajuda ou di�culta o diálogo entre culturas? Mais uma vez, estamos diante de um problema insolúvel, cuja resposta depende de como imaginamos ou, ainda, de como projetamos e desejamos o futuro. Talvez estejamos no primeiro estágio dessa aproximação e a Globalização signi�que o predomínio da cultura ocidental moderna sobre as demais culturas. No entanto, as futuras gerações têm o desa�o de estabelecer um diálogo verdadeiramente plural para que, neste encontro, despontem novas e inovadoras propostas que rompam as fronteiras econômicas, sociais e políticas. A globalização da economia e da cultura, bem como as interseções global e local, são processos contemporâneos que produzem mudanças nos modos de socialização. Os empreendedores contribuem para o desenvolvimento econômico e social na medida em que criam empregos, geram impostos, inovam e produzem riquezas. Por isso são chamados de agentes de desenvolvimento e mudança. Para ilustrar esse empreendedorismo transformador, globalizado e em rede, apresentamos um estudo de caso na área da educação. Leitura https://estacio.webaula.com.br/cursos/go0056/aula2.html Estudo de Caso <galeria/aula2/anexo/estudo_de_caso.pdf> Atividade 1. Zygmunt Bauman, �lósofo e sociólogo polonês, em seu livro Vida para Consumo, concentra sua análise da sociedade contemporânea como uma sociedade constituída essencialmente por consumidores. Em sua re�exão, o processo de construção da identidade das pessoas passa por considerar a si mesmas como mercadorias, inclusive ao estabelecer relações afetivas com outras pessoas. Segundo o autor "[…] As pessoas classi�cadas como “subclasse” são condenadas à exclusão social e consideradas incapazes de se a�liarem a uma sociedade que exige que seus membros participem do jogo do consumo segundo as regras estabelecidas, justamente porque são, tal como os ricos e abastados, abertos às seduções muito bem amparadas do consumismo, embora, de forma distinta dos abastados e dos ricos, não possam de fato se dar ao luxo de serem seduzidos” (BAUMAN, Zygmunt. Vida para Consumo. Rio de Janeiro: Jahar, 2008, p. 176). A partir da re�exão deste teórico, desenvolva um texto com o tema “O consumo serve para pensar”, relacionando os seguintes aspectos: a) cultura, criatividade e inovação como elementos privilegiados para atender as demandas sociais e de mercado; b) desenvolvimento econômico e social atrelado ao consumo. 2. O tipo de sociedade que se encontra numa avançada etapa de desenvolvimento industrial capitalista e se caracteriza pelo consumo massivo de bens e serviço é denominada Sociedade de Consumo. Considerando que o desenvolvimento econômico e social está atrelado ao consumo, resultando em lucro para asempresas, gerando emprego e renda e, consequentemente, mais consumo, avalie as a�rmações a seguir: I. As raízes da sociedade do consumo estão vinculadas à Revolução Industrial e ao desenvolvimento dos meios de comunicação massivos. II. As raízes da sociedade do consumo têm como característica uma oferta que excede a procura. III. A sociedade do consumo é inspirada no American Way Of Line (estilo de vida americano). É correto o que se a�rma em: a) II, apenas. b) III, apenas. c) I e II, apenas. d) I e III, apenas e) I, II e III. https://estacio.webaula.com.br/cursos/go0056/galeria/aula2/anexo/estudo_de_caso.pdf 3. Quem decide criar uma empresa, especialmente no início do século XXI, tem importância vital para a nossa sociedade, pois são grandes os desa�os, como o aumento da produção de alimentos, a construção de habitações, a fabricação de medicamentos, entre outras prioridades. Superá-los requer a ação decisiva de empreendedores dispostos a capitanear empresas industriais, comerciais e serviços. (Garcia, Luiz Fernando. O empreendedorismo e a Globalização. Portal Administradores, 19/10/2007 <//www.administradores.com.br/noticias/negocios/o-empreendedorismo-e-a- globalizacao/12558/> . Deste modo, o empreendedor está agindo dentro de um contexto internacional muito diferente daquele vivido pelos empresários pioneiros das primeiras décadas do século passado. As mudanças no ambiente internacional estimulam cada vez mais a integração econômica entre países. Contudo, ao mesmo tempo em que criam oportunidades, os mega-mercados fazem com que a concorrência interna de cada país seja cada vez mais acirrada. A partir daí, é correto a�rmar que: I. A formação de blocos econômicos amplia as fronteiras do comércio e cria zonas de livre mercado entre vários países. II. Neste contexto de economia globalizada, o desa�o dos empreendedores é desenvolver a capacidade de criar uma empresa verdadeiramente lucrativa. III. Os produtos ou serviços oferecidos pela empresa terão de ser produzidos dentro de padrões de qualidade do mercado mundial. É correto o que se a�rma em: a) II, apenas. b) III, apenas. c) I e II, apenas. d) I e III, apenas e) I, II e III. 4. Leia o trecho do Princípios do Empreendedorismo <https://juoliveira02.jusbrasil.com.br/artigos/329177002/principios-de- empreendedorismo> , de Juliana Oliveira e responda a pergunta a seguir: “Considera-se o empreendedorismo como o ato de identi�car oportunidades e alavancar mudanças, ou seja, o ato de empreender é um ato de transformação da ordem dominante. Assim, inovação e empreendedorismo, embora diferentes, são conceitos profundamente relacionados. É possível dizer que o empreendedorismo é o ato de criar e utilizar inovações de forma a gerar novas oportunidades. O ato de empreender signi�ca mudar as condições vigentes em um determinado ambiente, utilizando novos recursos ou os recursos disponíveis de novas maneiras”. Tendo esse texto como referência e considerando a relação entre interculturalidade, globalização e formas colaborativas, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas. I. Não há cenário mais apropriado para se tratar de empreendedorismo que o cenário globalizado. PORQUE II. O Empreendedor busca oportunidades e a Globalização as oferece. A respeito dessas asserções, assinale a opção correta: a) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. b) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. c) A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa. d) A asserção I é uma proposição falsa e a II é uma proposição verdadeira. e) As asserções I e II são proposições falsas. https://www.administradores.com.br/noticias/negocios/o-empreendedorismo-e-a-globalizacao/12558/ https://juoliveira02.jusbrasil.com.br/artigos/329177002/principios-de-empreendedorismo 5. A partir do brie�ng abaixo, determine o potencial empreendedor, o potencial inovador e o potencial criativo do projeto. Nome: Projeto SOLE (Self Organised Learning Environments) Professor: Sugata Mitra, professor indiano da Universidade de Newcastle. Site: The School in the Cloud - https://www.theschoolinthecloud.org <https://www.theschoolinthecloud.org> Produto: Uma escola na nuvem, na qual crianças pudessem aprender e ensinar umas com as outras. Pelo site, professores disponíveis via Skype podem instigar crianças entre 8 e 12 anos a procurar, por meio de palavras-chave, fotos e vídeos, as respostas para diversas perguntas. Propósito: Qualquer pessoa em qualquer lugar do mundo pode experimentar a autoaprendizagem organizada. Desa�o: Não substitui o sistema convencional de ensino, mas pode complementá-lo. “Se você dá a um grupo de crianças um monte de questões e um computador com conexão a internet, ele conseguirá encontrar as respostas; não importa o nível de di�culdade”, a�rma Mitra. Solução: Sugata Mitra iniciou sua revolução na educação das crianças através de um experimento em uma comunidade muito pobre em Delhi. Ele instalou um computador em um muro e deixou que as crianças locais utilizassem o aparelho sem terem instruções de como operá-lo. A experiência é conhecida como "Buraco no Muro" e surpreendeu o professor quando, após duas semanas, as crianças, além de dominarem o funcionamento do computador, navegavam pela internet e ampliavam o conhecimento sobre muitos temas anteriormente desconhecidos. Com base nesta experiência, a pesquisa foi ampliada e, em 2013, Sutata Mitra tornou-se mundialmente conhecido após ganhar o Prêmio TED. Resultado: A escola na nuvem é hoje uma plataforma de ensino que vem sendo levada ao mundo inteiro. A nuvem refere-se tanto à nuvem (cloud) do sistema de compartilhamento entre diversos dispositivos (computadores, laptops, notebooks, celulares etc), quanto ao aprendizado compartilhado. Notas Globalização 1 Processo de aprofundamento internacional da integração econômica, social, cultura e política entre os países e as pessoas do mundo todo. Estudos Culturais 2 Essa disciplina surgiu no �nal da década de 1950 e tinha como propósito investigar a especi�cidade do processo social, questões sobre a realidade e a evolução da cultura. Interculturalidade 3 Situação onde entrem em contato duas ou mais culturas. Referências ADORNO, Theodor, HORKHEIMER, Max. Dialética do esclarecimento. São Paulo: Jorge Zahar, 1985. COLI, Augustí Nicolau. Proposta para uma diversidade cultural intercultural na era da globalização. São Paulo: Instituto Pólis, https://www.theschoolinthecloud.org/ https://www.polis.org.br/uploads/885/885.pdf 2002. Disponível em: //www.polis.org.br/uploads/885/885.pdf <//www.polis.org.br/uploads/885/885.pdf> . Acesso em: 21 jan. 2019. GARCIA, Sandro Rudnuit. Global e local na teoria social contemporânea. VII Congresso Luso-Afro-Brasileiro de Ciências Sociais, 2002. Disponível em: //www.sbsociologia.com.br/portal/index.php? option=com_docman&task=doc_download&gid=851&Itemid=170 <//www.sbsociologia.com.br/portal/index.php? option=com_docman&task=doc_download&gid=851&Itemid=170> . Acesso em: 21 jan. 2019. MACHADO, C. E. J., MACHADO JR, R., VEDDA, M. (org.) Walter Benjamin: experiência histórica e imagens dialéticas. São Paulo: Unesp, 2015. SILVA, Regina Helena Alves da. Sociedade em rede: cultura, globalização e formas colaborativas. Disponível em: //www.bocc.ubi.pt/pag/silva-regina-sociedade-em-rede.pdf <//www.bocc.ubi.pt/pag/silva-regina-sociedade-em-rede.pdf> . Acesso em 24 nov. 2018. SOUZA, Milena Costa de. Sociologia do consumo e indústria cultural. Curitiba: InterSaberes, 2017. Próxima aula Economia criativa; Valor simbólico; Setores culturais e criativos.Explore mais Sugestões de leituras: 10 características do consumo no Brasil em 2018, segundo a PwC. Revista Época Negócios. 03/04/18. <https://epocanegocios.globo.com/Tecnologia/noticia/2018/04/10-caracteristicas-do-consumo-no-brasil-em-2018- segundo-pwc.html > Para saber mais sobre os estudos culturais,ler essa introdução feita pela Ana Carolina Escosteguy feita para o portal Cartogra�as. s/d. <https://edisciplinas.usp.br/plugin�le.php/3363368/mod_resource/content/1/estudos_culturais_ana.pdf > O que é Indústria 4.0 e como ela vai impactar o mundo. Portal Citisystems. <https://www.citisystems.com.br/industria-4-0/ > Uma nova cultura empreendedora? Ricardo Amorim, Revista Isto É. 20/04/18. <https://istoe.com.br/uma-nova-cultura- empreendedora/ > Projeto Draft. Como a DreamShaper se tornou uma startup que “ensina empreendedorismo” nas escolas. 02/01/18. <https://projetodraft.com/como-a-dreamshaper-se-tornou-uma-startup-que-ensina-empreendedorismo-nas-escolas/ > Buraco no Muro. Sugata Mitra. Youtube. <https://www.youtube.com/watch?v=Xx8vCy9eloE > TED. Sugata Mitra. Construir uma escola na nuvem. Youtube. <https://www.ted.com/talks/sugata_mitra_build_a_school_in_the_cloud?language=pt > https://www.polis.org.br/uploads/885/885.pdf https://www.sbsociologia.com.br/portal/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=851&Itemid=170 https://www.bocc.ubi.pt/pag/silva-regina-sociedade-em-rede.pdf https://epocanegocios.globo.com/Tecnologia/noticia/2018/04/10-caracteristicas-do-consumo-no-brasil-em-2018-segundo-pwc.html https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3363368/mod_resource/content/1/estudos_culturais_ana.pdf https://www.citisystems.com.br/industria-4-0/ https://istoe.com.br/uma-nova-cultura-empreendedora/ https://projetodraft.com/como-a-dreamshaper-se-tornou-uma-startup-que-ensina-empreendedorismo-nas-escolas/ https://www.youtube.com/watch?v=Xx8vCy9eloE https://www.ted.com/talks/sugata_mitra_build_a_school_in_the_cloud?language=pt TED. Sugata Mitra. O ensino virado para as crianças. Youtube. <https://www.ted.com/talks/sugata_mitra_the_child_driven_education?language=pt > https://www.ted.com/talks/sugata_mitra_the_child_driven_education?language=pt
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