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Síntese e Análise do Ácido Acetilsalicílico

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Síntese do Ácido Acetilsalicílico 
 
 
 
❖ Há inicialmente a protonação do oxigênio de 
uma das carbonilas do anidrido acético pelo 
ácido sulfúrico, levando à formação do anidri-
do acético protonados e da base conjugada 
do ácido sulfúrico 
❖ O ácido sulfúrico tem o papel de catalisador 
dessa reação 
❖ Como haverá uma carga positiva em um áto-
mo eletronegativo, como o oxigênio, haverá 
a tendência do oxigênio de puxar elétrons do 
seu carbono carbonílico, fazendo com que es-
te fique extremamente eletropositivo e com-
sequentemente instável 
❖ O par de elétrons do oxigênio do ácido salicíli-
co ataca o carbono eletrofílico do anidrido 
acético protonado, levando à formação do in-
termediário 2, que também é bastante instá-
vel em decorrência da carga positiva no áto-
mo de oxigênio 
❖ O intermediário 2 se converte no 3 e, do in-
termediário 3, há a liberação de ácido acético 
e a formação do intermediário 4, que possui 
um próton a mais do que o ácido acetilsalicíli-
co, sendo proveniente do ácido sulfúrico que 
foi utilizado inicialmente 
❖ Assim, a base conjugada do ácido sulfúrico 
ataca o próton sobrando do intermediário 4 e 
forma AAS + ácido sulfúrico, que é o catalisa-
dor então deve ser regenerado no final da 
reação 
❖ O ácido salicílico não se dissolve no anidrido 
acético e, quando há a adição de ácido sulfú-
rico concentrado, há o aumento da tempera-
tura da mistura e, após constante agitação, 
percebe-se que o ácido salicílico se mistura 
com o anidrido acético 
❖ O ácido sulfúrico não tem papel de solvente 
e sim de catalisador 
❖ O ácido sulfúrico se dissolve no anidrido acé-
tico quando houve o aumento de temperatura 
decorrente da sua adição 
❖ Com o término da reação, há a formação de 
ácido acetilsalicílico (produto principal), ácido 
acético (produto secundário), anidrido acético 
em excesso e ácido sulfúrico concentrado 
(catalisador – regenerado), além de impurezas 
que podem estar presentes 
❖ O AAS é uma substância sólida e o ácido acé-
tico, o anidrido acético e o ácido sulfúrico con-
centrado são substâncias líquidas 
❖ A mistura final deve ser resfriada, porque o 
frio diminui a solubilidade do AAS na solução, 
aumentando a precipitação e aumentando a 
massa final obtida, consequentemente aumen-
tando o rendimento da reação, e porque a 
função orgânica éster do AAS é bastante sus-
ceptível à hidrólise, então como haverá a adi-
ção de água nessa solução com ácido sulfúri-
co e o aquecimento, haverá o favorecimento 
da reação de hidrólise e consequente com-
prometer o rendimento e a qualidade do pro-
duto 
❖ A etapa de adição de água é importante para 
isolar o AAS da solução, pois apenas os com-
ponentes da solução são solúveis em água 
❖ Após adição de água, a mistura irá ser filtrada 
à vácuo para a separação do AAS (impuro) 
do restante da solução dissolvida em água 
❖ Os produtos farmacêuticos que contêm o 
AAS são sólidos, porque a formação de líqui-
dos pode envolver a adição de água, fazendo 
com que o indivíduo não esteja ingerindo 
AAS e sim os produtos da sua hidrólise 
❖ o método utilizado será o de re-
cristalização, em que será usado o acetato de 
etila como solvente, pois é insolúvel a frio e 
solúvel a quente 
 
 
 
Análise do Ácido Acetilsalicílico 
 
❖ Para que a aspirina seja usada como fármaco, 
deve conter no máximo 0,5% de impurezas 
❖ 
▪ Cristais brancos, comumente tubulares ou 
semelhantes a agulhas, ou pó cristalino 
branco 
▪ É inodoro ou apresenta fraco odor 
▪ É estável ao ar seco 
▪ Em presença de umidade, hidrolisa-se 
gradualmente em ácido salicílico e ácido 
acético, assim, ao abrir o frasco de AAS 
e sentir cheiro forte, o odor é do ácido 
acético formado pela hidrólise do AAS 
 
❖ 
▪ Levemente solúvel em água, porque a 
parte majoritária da molécula é um anel 
aromático, conferindo lipossolubilidade 
▪ Livremente solúvel em álcool etílico e so-
lúvel em clorofórmio e em éter etílico 
 
❖ 
 
▪ Os cristais de ácido acetilsalicílico são colo-
cados em um tubo de ensaio juntamente 
com água e aquecidos por banho-maria 
▪ O AAS é altamente susceptível à hidrólise, 
se transformando em ácido salicílico e áci-
do acético 
▪ Ao final do banho-maria, é esperado que 
todo o AAS tenha sido hidrolisado 
▪ A amostra será resfriada e terá adição de 
cloreto férrico, que irá reagir com ácido 
salicílico e sendo observado uma colora-
ção violeta 
▪ O aquecimento se faz necessário para 
que haja a hidrólise do AAS, formando o 
ácido salicílico e o ácido acético 
 
 
 
 
▪ A hidrólise do AAS vai gerar ácido salicílico 
e ácido acético, que, na presença do 
NaOH (catalisador), irá formar respectiva-
mente salicilato de sódio e acetato de só-
dio 
▪ A mistura deve ser resfriada, porque será 
adicionado ácido sulfúrico concentrado, 
que realiza uma reação exotérmica, em 
uma solução com excesso de base 
▪ Após a adição do ácido sulfúrico concen-
trado, haverá a formação de ácido acéti-
co, ácido salicílico e sulfato de sódio, ha-
vendo a precipitação do ácido salicílico, 
pois é uma substância pouco solúvel em 
água 
 
 
 
 
❖ 
 
▪ Após a hidrólise do AAS, há a formação 
do salicilato de sódio e do acetato de sódio 
▪ Após o resfriamento da amostra, é adicio-
nado fenoftaleína, que, como o meio está 
básico, irá deixar a mistura com colora-
ção rosa 
▪ Assim, é titulado ácido sulfúrico 0,5N até 
que a mistura fique incolor, indicando a 
formação de ácido salicílico e ácido acéti-
co 
❖ 
 
 
▪ 1 mol de AAS produz, quando hidrolisado, 
1 mol de ácido acético e 1 mol de ácido 
salicílico, que consomem 1 mol de NaOH, 
então se 1 mol de AAS está para 1 mol de 
NaOH, quantos gramas de NaOH serão 
necessários para os 1,5045g de AAS usa-
dos na mistura? 
▪ Assim, 1 Normal de NaOH tem 40g em 
1000mL, então quantos gramas têm em 
23,2mL, que foram usados na mistura? 
▪ Se a amostra tivesse consumido 0,6681g 
de NaOH e teria um teor de pureza de 
100%, quanto seria a pureza se foram 
consumidos 0,4640g? 
❖ 
▪ Substâncias facilmente carbonizáveis: a 
solução não deve adquirir coloração preta 
▪ Substâncias insolúveis em carbonato de 
sódio: o AAS, sendo ácido, irá reagir com 
o carbonato de sódio, que é uma base, 
(em solução morna, pois o AAS não é 
muito solúvel em água) produzindo acetil-
salicilato de sódio e ácido carbônico, que 
é instável e libera CO2 e H2O, formando 
bolhas

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