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Sistema genital feminino

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Aula 28-10 – Anatomia 
- Sistema genital feminino 
- Órgãos genitais internos ou 
intra-pélvicos 
• Gônadas - ovários 
• Tubas uterinas 
• Útero 
• Vagina 
Assim como o genital masculino, a 
gente fala em órgãos genitais 
internos e órgãos genitais externos. 
Dentre os órgãos genitais internos 
no feminino nós temos as gônadas, 
as gônadas são os ovários, temos as 
tubas uterinas, útero e a vagina. 
Na imagem, é uma visão da 
cavidade pélvica, olhando por cima 
a cavidade pélvica, este órgão 
central é o útero, essa região é o 
fundo do útero de cada lado do 
fundo do útero parte para trás este 
órgão que é a tuba uterina, conhecida por trompa de falópio e a estrutura branca é o ovário. Então são 2 ovários, são 
2 tubas uterinas, nós temos 1 útero que é um órgão mediano e lá embaixo a vagina. 
- Órgãos genitais externos ou extra-pélvicos 
• Monte da pube 
• Lábios maiores 
• Lábios menores 
• Clitóris 
• Vestíbulo da vagina 
• Bulbo do vestíbulo 
• Glândulas Vestibulares 
A genitália externa feminina, nós temos estes órgãos, estas estruturas. O monte da pube é essa elevação mediana 
que na realidade é a tela subcutânea dessa região ela é mais espessada, então nós temos uma quantidade maior de 
gordura, de tecido adiposo, é uma tela subcutânea mais espessada então gera uma elevação mediana chamada de 
monte da pube, alguns vão chamar de monte de vênus. O monte da pube para trás assim também segue a tela 
subcutânea com tecido adiposo em maior quantidade, segue para trás, nós temos a formação dos chamados lábios 
maiores, então os lábios maiores são continuações para trás e para baixo do monte da pube. E assim como o monte 
da pube, abaixo da pele nós vamos encontrar uma tela subcutânea mais desenvolvida. Se olharmos internamente, ou 
entre os lábios maiores direito e esquerdo nós vamos observar os chamados lábios menores. Então os lábios menores 
são duas pregas internas aos lábios maiores, e estas duas pregas internas cutâneas elas apresentam na frente uma 
divisão, se divide em duas partes, uma parte a parte inferior se conecta com a parte inferior do lábio menor oposto 
contralateral e a superior acaba também convergindo de unindo a porção superior também contralateral, e nessa 
região forma-se o chamado prepúcio do clitóris em cima, e o frênulo do clitóris embaixo. Então este órgão no centro 
entre as lâminas dos lábios menores é o clitóris. O clitóris é um órgão de tecido erétil, o clitóris corresponde no 
homem aos dois corpos cavernosos. No caso, o clitóris corresponde aos dois corpos cavernosos do homem, não possui 
no clitóris a correspondência ao corpo esponjoso, mas possui aos dois corpos cavernosos. Assim como os dois corpos 
cavernosos no homem possui dois ramos que constitui a raiz do pênis, o clitóris por ser constituído por dois corpos 
cavernosos também possui dois ramos, então o clitóris é muito semelhante/homólogo ao pênis. O vestíbulo da vagina 
é essa região, este espaço delimitado pelos lábios menores, então quando observarmos o vestíbulo da vagina a gente 
observa neste vestíbulo, nessa região, aberturas/óstios, o óstio externo da uretra e o óstio da vagina. O óstio da 
vagina é posteriorizado e inferiorizado em relação ao óstio externo da uretra, então ele está mais posterior e mais 
inferior em relação ao óstio externo da uretra. De cada lado do óstio da vagina, tem dois pequenos óstios, um de cada 
lado que são das glândulas vestibulares, as glândulas vestibulares maiores se abrem aqui de cada lado do óstio da 
vagina, não no vestíbulo da vagina. Que glândulas são essas, glândulas vestibulares? As glândulas vestibulares 
correspondem as glândulas bulbouretrais no homem, a mulher também possui glândulas que produzem uma 
secreção viscosa, lubrificante para lubrificar a genitália, então essas glândulas são as glândulas vestibulares. As 
glândulas vestibulares 
estão junto ao vestíbulo 
da vagina, porém mais 
profundamente de cada 
lado da vagina, mas os 
óstios das glândulas 
vestibulares se abrem 
de cada lado do óstio da 
vagina. E 
profundamente a 
região do vestíbulo da 
vagina de cada lado do 
canal da vagina, nós 
temos uma massa de 
tecido erétil de cada 
lado, chamado de bulbo 
do vestíbulo, então o 
bulbo do vestíbulo 
corresponde no homem 
ao corpo esponjoso. 
Então quando 
observamos a região 
pudenda feminina, quando observamos a região púbica feminina a gente observa estas estruturas. 
Na imagem, se pegarmos o clitóris onde foi dissecado, este clitóris tem um corpo, e fixo no ramo isquiopúbico, os 
ramos do clitóris. Então vejam como o clitóris é homologo ao pênis do homem, ele é constituído por dois pequenos 
corpos cavernosos, não tem no clitóris a representação do corpo esponjoso. Na terceira imagem é um plano profundo 
em relação ao vestíbulo da 
vagina, foi dissecada essa 
região e chegamos em um 
plano profundo e nesse plano 
profundo estou vendo o bulbo 
do vestíbulo, essa massa de 
tecido erétil que corresponde 
no homem ao bulbo na raiz do 
pênis que é parte do corpo 
esponjoso e embaixo a 
glândula vestibular maior, 
essas estruturas citadas 
anteriormente tem de ambos 
os lados. Tem o bulbo do 
vestíbulo direito e esquerdo, 
glândula vestibular maior 
direita e esquerda. 
 
- Ovários 
Na imagem nós vemos o ovário, a tuba uterina e o útero, essa visão é uma visão dentro da cavidade pélvica, atrás do 
útero está o reto, na frente do útero está a vagina, percebam um ligamento que vem do útero vai passar pelo canal 
inguinal e esse ligamento vai se fixar nos lábios maiores é o chamado ligamento redondo do útero. Atravessa o canal 
inguinal que no homem é atravessado pelo funículo espermático, e esse ligamento vai se perder/se fixar no tecido 
subcutâneo dos lábios maiores. 
Ovário é a gônada feminina, no interior do ovário nós temos os ovócitos, que são os óvulos adormecidos, então a 
mulher ela já nasce com o número de óvulos que ela vai ovular durante a vida, ela não produz um óvulo a cada mês, 
esse óvulo ele já existe é diferente do espermatozoide, o homem produz o espermatozoide a todo tempo, mas a 
mulher ela já nasce com número X de óvulos para a vida toda. Então uma mulher com 35 anos e que ovula esse óvulo 
que for ovulado, tem 35 anos por isso que se tem aquela ideia de que mulheres com mais de 35 anos por exemplo, o 
óvulo se for fecundado o filho pode nascer com algum problema porque o óvulo ele já tem idade, e pode ter tido 
alteração genética por fatores externos durante a vida da mulher nesse óvulo. A mulher ela matura um óvulo por 
mês, ela não produz, porque o ovócito ele já existe. Após a puberdade a cada mês um ovócito sofre maturação e é 
ovulado, e este ovulo que está sendo ovulado que pode então passar por um processo de fecundação e gerar um 
novo ser. Então o ovário é a gônada feminina e o óvulo é o gameta feminino, só que a mulher já nasce com um número 
X de ovócitos no seu ovário fica lá adormecido, e todo mês um ovócito vai ser maturado, sofrer maturação para ser 
ovulado e ser fecundado. 
Qual a localização do ovário, ou dos ovários? Os ovários estão situados dentro da cavidade pélvica, na parede lateral 
da pelve, nessa parede lateral da pelve tem um tecido que recobre essa parede que é peritônio e nesse peritônio cria-
se uma fossa que aloja o ovário chamada de fossa ovárica. Então o ovário está situado junto a parede lateral da pelve 
direita e esquerda numa depressão dessa parede chamada de fossa ovárica ou fossa do ovário. 
Qual é o formato do ovário? O ovário tem um formato de uma amêndoa e corresponde ao tamanho de uma amêndoa, 
é pequeno. O ovário é revestido por uma membrana chamada de túnica albugínea, o testículo também o 
revestimento era túnica albugínea. O ovário revestimento também é uma túnica albugínea. Esse revestimento do 
ovário é um revestimento liso numa mulher jovem, então a superfície ovariana é lisa numa mulher jovem, mas essa 
mesma superfície é extremamente rugosa numa mulher já com mais de 25-30 anos, porque o óvulo não sai por um 
orifício no ovário, o óvulo por exemplo essemês saiu na superfície desse ovário, no outro mês o óvulo saiu em outra 
parte da superfície do ovário, então o óvulo ele sai em vários pontos da superfície do ovário. E a medida que sai, que 
tem a ovulação vai formando cicatrizes na superfície do ovário, então o ovário vai ficando rugoso com a idade. Em 
uma mulher já com uma idade mais avançada 25, 28, 30 anos por exemplo em termos de ovulação o ovário dessa 
mulher é extremamente 
rugoso, justamente devido a 
cicatrizes na superfície do 
ovário. 
Na imagem observando o 
ovário da esquerda, essa face 
do ovário está voltada para o 
útero é a chamada face 
medial, a face do ovário 
voltada para a parede da 
fossa ovárica é a chamada 
face lateral. Então o ovário 
tem uma face medial e 
lateral, tem também uma 
extremidade voltada para a 
tuba uterina a chamada 
extremidade tubária, e tem 
uma extremidade voltada 
para o útero, a chamada 
extremidade uterina. A 
extremidade tubária é 
abraçada pela tuba uterina. 
 
 
 
- Ovários: fixação 
• Mesovário 
• Lig. suspensor do ovário 
• Lig. útero-ovárico 
Então quando observamos o ovário, o ovário tem face medial, face lateral, extremidade uterina, extremidade tubária 
e tem duas margens a chamada margem livre e margem mesovárica que é a margem fixa. Se olharmos o ovário ele 
não está solto, ele é fixo, então o ovário é fixo a essa estrutura em amarelo na imagem, a esse ligamento/peritônio e 
essa fixação do ovário se dá pela margem mesovárica, o que chamamos de mesovário então o mesovário é o meso 
do ovário. É uma prega dupla de peritônio que fixa o ovário a esse peritônio, se pegarmos a extremidade tubária do 
ovário tem um ligamento que sai dessa região e vai subir, vai ganhar a cavidade abdominal, existe um músculo de 
cada lado da coluna vertebral o chamado M. psoas maior, então esse ligamento vai se perder no conjuntivo/na fáscia 
do M. psoas maior é o chamado ligamento suspensor do ovário, o interessante é que no meio desse ligamento 
suspensor a artéria ovárica e a veia ovárica vão estar passando ali nessa região, se observarmos na imagem tem 
estruturas vasculares passando ali, a artéria está atravessando até o ovário e a veia está subindo no meio do ligamento 
suspensor do ovário. Então ligamento suspensor do 
ovário vem lá da cavidade pélvica e se perde na fáscia do 
M. psoas maior de cada lado da coluna lombar. Entre a 
extremidade uterina do ovário e o útero existe um 
ligamento, esse ligamento é chamado ligamento útero-
ovárico. Então o ovário é fixo por três estruturas 
ligamentares, o ligamento útero-ovárico, o ligamento 
suspensor do ovário e o mesovário, o mesovário na 
realidade é uma prega dupla de peritônio que fixa o 
ovário a esse ligamento peritoneal de cada lado do útero 
e abaixo da tuba uterina. 
 
 
- Tubas uterinas 
As tubas uterinas são denominadas trompas de falópio, então é muito comum na clínica, na ginecologia ouvir o termo 
trompa de falópio refere-se as tubas uterinas, quando a gente observa a tuba uterina, é importante entender que a 
tuba uterina é subdividida em quatro partes, uma parte é o infundíbulo da tuba uterina, a margem livre do 
infundíbulo tem uma franja que são as chamadas fímbrias da tuba uterina, então essa região da tuba uterina mais 
lateral é o infundíbulo ele tem uma margem franjada/pregueada e cada franja dessa é denominada de fimbrias, uma 
dessas fimbrias é fixa na extremidade tubária do ovário é a chamada fímbria ovárica. A tuba tem outra porção mais 
longa, mais espessa, mais calibrosa e tortuosa, essa porção é chamada de ampola da tuba uterina. E entre a ampola 
da tuba uterina e o útero eu tenho a porção chamada de istmo da tuba uterina. Então a tuba uterina tem o 
infundíbulo, a ampola e o istmo da tuba uterina. E lá dentro, atravessando a parede do útero, eu tenho a porção 
denominada parte uterina da tuba, eu não vejo na primeira imagem porque ela está embutida dentro da parede do 
útero, então a tuba uterina possui quatro partes/porções de lateral para medial – infundíbulo da tuba uterina que 
possui margem pregueada as denominadas fimbrias da tuba, a ampola da tuba uterina que é a maior parte da tuba, 
é a mais tortuosa tem um diâmetro maior e normalmente na ampola da tuba que acontece a fecundação. Em que 
parte da tuba uterina o espermatozoide fecunda o óvulo? Na região da ampola da tuba uterina, então é justamente 
na ampola que normalmente acontece a fecundação. O istmo da tuba uterina é uma porção estreitada da tuba, a 
tuba atravessa a parede do útero para desembocar no interior da cavidade uterina a chamada parte uterina da tuba. 
A tuba uterina tem uma luz, um canal, esse canal tem dois óstios, um óstio abre-se no interior da cavidade uterina o 
chamado óstio uterino da tuba, o outro óstio está no infundíbulo é o chamado óstio abdominal da tuba. Então a 
tuba uterina tem um óstio uterino que se comunica com a cavidade uterina/cavidade do útero e tem um óstio 
abdominal que se comunica com a cavidade peritoneal. O ovário tem o ovulo, ao ovular imagine que este óvulo caia 
na cavidade peritoneal, esse óvulo vai ser captado para o interior da luz da tuba, vai entrar na tuba as fimbrias quando 
a mulher está no período de ovulação essas fimbrias se movimentam e esse movimento atrai o óvulo para o interior 
da luz da tuba uterina, como se fosse uma vassoura fazendo uma varredura. Então as fimbrias elas são importantes 
na captação do ovulo que foi ovulado, este óvulo caminha em direção ao útero dentro da tuba uterina por meio da 
contração da musculatura lisa da parede uterina, e nessa contração/peristalse o ovulo vai sendo conduzido em 
direção ao útero, mas se pegarmos a mucosa que reveste internamente a luz da tuba tem um epitélio que tem células 
ciliadas, os cílios dessas células batem da região do infundíbulo em direção ao útero, o óvulo vai sendo 
conduzido/levado em direção ao útero por meio do movimento do cílios da células, da mucosa do epitélio da tuba 
uterina. Então a tuba uterina tem mecanismos que acontecem, que ocorrem ao longo da tuba que faz com que o 
ovulo caminhe em direção ao útero. 1. A contração, a peristalse da musculatura lisa da tuba; 2. O batimento ciliar do 
epitélio da tuba uterina, ela é dividida então em partes nós temos o infundíbulo, a ampola, o istmo e a parte 
intramural ou uterina da tuba e temos dois óstios abdominal e uterino. 
 
- Partes da tuba uterina 
• Infundíbulo - fímbrias 
• Ampola 
• Istmo 
• Intramural ou uterina 
• Dois óstios: abdominal 
 uterino 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Na imagem, nós estamos observando uma pelve, região anterior e posterior, então podemos ver que a bexiga está 
na frente do útero e o útero está 
na frente do reto. Então o útero 
está entre a bexiga na frente e o 
reto atras, mas veja a posição da 
tuba uterina em relação ao útero, 
enquanto o útero vem para frente 
a tuba uterina vai para trás e para 
cima, enquanto o útero curva 
para frente a tuba uterina 
direciona-se para trás e para cima. 
 
 
A laqueadura das trompas, é um método anticoncepcional, um 
método para evitar a gravidez, é feito uma incisão na tuba uterina é 
uma cirurgia, precisa fazer a incisão das duas tubas principalmente na 
região entre o istmo e a ampola. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Existe outro método contraceptivo, existe por exemplo 
colocar o uso de clipe, o médico vai colocar esse clipe na 
tuba uterina é como pinçar a tuba, não é feito uma 
incisão na tuba, não é seccionada esse clipe serve para 
bloquear a passagem do espermatozoide e do ovulo, 
então a mulher ela continua ovulando, esse óvulo entra 
na tuba, só que o espermatozoide não consegue passar, 
não chegar na ampola para ocorrer a fecundação. 
 
 
- Útero 
• Conceito 
• Localização 
• Forma - piriforme 
• Função 
• Três óstios: 
 2 óstios uterinos das tubas e 1 óstio uterino 
 
O útero é um órgão ímpar, mediano, está situado/localizado na cavidade pélvica. E ali na cavidade pélvica situa-se 
entre a bexiga anteriormente e o reto posteriormente,então o útero está entre a bexiga que está na frente e o reto 
que está atras. O útero vai alojar o óvulo que foi fecundado e vai gerar um novo ser, então o útero é onde o óvulo 
que já fecundado vai se grudar na parede do útero e se desenvolver gerando um novo ser. Então o útero é o local de 
nidação, nidar é alinhar então o útero é o local de nidação do ovulo, onde ele incorpora-se/se une a parede do útero 
para então desenvolver um outro ser. O útero tem um formato piriforme, e apresenta três óstios, um óstio de 
comunicação com a tuba uterina e como são duas tubas uterinas são dois óstios, então são dois óstios uterinos da 
tuba direito e esquerdo, só que tem um óstio do útero que se abre na vagina, o chamado óstio uterino que se abre 
para o interior do canal da vagina. 
- Partes 
• Corpo do útero 
 Faces 
 Margens 
• Fundo do útero 
• Istmo do útero 
• Colo do útero 
 Porção supravaginal 
 Porção vaginal 
 
Se observarmos o útero, o seu aspecto piriforme, esse aspecto piriforme este útero é subdividido em partes. Olhando 
a tuba uterina se traçarmos uma linha entre as duas tubas uterinas, essa região do útero é o fundo do útero, é a 
região acima do nível de conexão com as tubas uterinas, depois eu tenho o corpo do útero, o corpo do útero tem 
duas margens, uma margem direita e uma margem esquerda, na imagem é direita porque é uma visão posterior 
estamos olhando o útero por trás, toda vez que pegar e ver o ovário está tendo uma visão posterior do útero. Se 
estou olhando por trás na imagem, na região do corpo do útero é a face posterior e lá do outro lado é a face anterior. 
Face posterior do útero é voltada para o 
reto, e face anterior do útero é voltada para 
a bexiga. Veja na imagem, como abaixo do 
corpo do útero ele afunila/estreita como se 
fosse uma cintura é o chamado istmo do 
útero que muitos livros podem trazer como 
sendo cérvix, região cervical do útero. 
Depois do istmo do útero nós temos o 
denominado colo do útero. Veja na imagem 
como o colo do útero está associado com a 
vagina, veja que o colo do útero tem uma 
porção acima da vagina denominada 
porção supravaginal e uma porção dentro 
da vagina denominada porção vaginal. 
Quando faz coleta de células no 
Papanicolau essa coleta é feita nessa região 
no colo do útero, então é o colo do útero 
que se projeta para o interior do canal da 
vagina. A porção vaginal é importante 
porque é nela que você vai tocar, é onde 
coleta células para o Papanicolau. O útero 
tem cerca de 7,5 cm de 
comprimento/altura, tem cerca de 5 cm de 
largura e cerca de 2 cm de espessura, é importante assim como na próstata no homem saber um pouco das medidas 
do útero, cerca de 7,5 cm de altura, 5 cm de largura, 2 cm de espessura e cerca de 90 g de peso, não é um órgão 
grande. 
- Canal do parto: cavidade do útero, canal do colo do útero, lúmen da vagina 
O útero internamente tem uma cavidade, essa cavidade no corpo do útero é chamada de cavidade uterina/cavidade 
do útero, o istmo como é uma região estreitada então a cavidade do útero se estreita e continua estreitada no colo 
do útero, na imagem nós vemos o colo do útero, o istmo do útero, o corpo do útero e o fundo do útero, vemos aa 
cavidade do útero e o canal do colo do útero e mais embaixo já é a vagina, a luz da vagina, o lúmen da vagina. A 
cavidade do útero + o canal do colo do útero + o canal da vagina constitui o denominado canal do parto. Só que entre 
o canal do útero e a 
vagina tem um óstio, 
o chamado óstio 
uterino, neste óstio 
uterino/nesta fenda 
vai passar um 
feto/um bebê, 
imagina o quanto vai 
ter que dilatar este 
óstio do útero. 
 
 
Veja a relação corpo/colo, o corpo do útero acima e abaixo o colo 
do útero. No recém nascido a relação do corpo para o colo é 2:1, 
com 4 anos empatou com relação 1:1, já na puberdade é 2:1, na 
vida adulta nulípara que é mulher que não teve filho é 2:1, nas 
mulheres adultas multíparas que já tiveram filho é 2:1, adulta já 
na menopausa, pós-menopausa veja como a relação corpo/colo 
muda, é de 1:1, o que precisa saber é que essa relação corpo e 
colo do útero muda com a idade, o útero vai tendo alterações com 
a idade. 
- Útero gravídico 
O útero gravídico ele se expande muito, apesar de ele ter aquelas 
medidas, ele expande muito justamente porque ele tem o 
miométrio bastante espessado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exame para observar o útero e a tuba uterina é chamado 
de histerossalpingografia, histero que quer dizer útero, 
salpingo quer dizer tuba uterina e grafia imagem. Este é 
um exame de imagem do útero e da tuba, vamos supor 
que uma mulher tenha um processo inflamatório na tuba 
ela tem então salpingite, vamos supor que uma mulher 
foi remover o útero cirurgicamente ela fez uma 
histerectomia que é a remoção cirúrgica do útero. 
 
 
 
 
 
- Útero: túnicas 
• Serosa (peritônio) - PERIMÉTRIO 
• Muscular (m. liso) - MIOMÉTRIO 
• Mucosa - ENDOMÉTRIO 
 
O útero tem uma serosa, essa que brilha por fora, é peritonio. A tunica serosa do utero é chamada de perimétrio, 
métrio é outro termo que significa útero. Se eu retiro a tunica serosa do utero que é mais externa eu tenho o 
miométrio, mio é músculo e métrio é útero, então o miométrio é o músculo liso do útero, e internamente na luz 
revestindo internamente a parede do utero eu tenho o endométrio. Então tenho no utero as tunicas do perimetrio, 
miométrio e endométrio. Se a mulher está grávida, se ocorre fecundação, o endométrio cresce muito fica mais 
espesso, aumenta a vascularização da mucosa do endométrio, tudo isso acontece para o endometrio receber o zigoto, 
o óvulo foi fecundado e vai gerar um novo ser, o utero é um ninho é onde ocorre a nidação do ovo, o ovo se aninha 
no utero para se desenvolver. Então o endométrio se prepara para nutrir esse novo ser, enche de vasos sanguineos, 
e acontece isso com o endometrio todos os meses, todo mês o endometrio cresce e aumenta vasos sanguineos nele. 
A mulher ovula, o endometro cresce se ocorrer a fecundação o ovulo vai se fixar no endometrio se não ocorre 
fecundação, o endometrio vai descamar e como ele tem muito vaso sanguineo, sai, desce sobre a forma de 
menstruação. Então a menstruação que a mulher tem todos os meses nada mais é que o endométrio saindo, o 
endometrio que foi preparado para receber o futuro feto mas que não houve 
a fecundação ele descama e desce, como o endometrio desce sobre a forma 
de menstruação ele descama, pode algumas celulas do endometrio não desce 
pela vagina e não sair, mas pegar a tuba uterina e cair na cavidade peritoneal, 
e se fixar e desenvolver em outra area da cavidade? Pode, esse processo de 
migração de células endometriais para outras regioes que não seja a cavidade 
do utero é chamado de endometriose. Por isso que é muito comum 
endometriose nessa região da mulher circulada na imagem, na chamada 
escavação retouterina, o chamado fundo de saco de douglas, é comum ter 
endometriose nessa região, porque a célula pode passar pela tuba, cair nessa 
região e estacionar, se desenvolve nessa região e gera uma massa celular 
chamada de endometriose. 
 
- Endometriose 
A endometriose então é a 
migração de células do 
endométrio que deveriam ficar 
só no útero, mas que migram 
para os ovários, intestino, bexiga, 
trompas etc. migram para várias 
regiões, e fora do lugar elas 
provocam inflamação, inflama e 
consequentemente a mulher 
sente dores, então é o processo 
chamado de endometriose. 
 
 
 
 
 
 
 
- Ligamentos do útero 
Imagine um lençol jogado por cima do útero e das tubas, na imagem em amarelo este é o lençol. Este lençol que se 
estende de cada lado do útero e abaixo das tubas uterinas é chamado de ligamento largo, este ligamento visto por 
trás tem o ovário fixo nele, então essa região do ligamento largos atrás é subdividido em partes. A parte do ligamento 
largo onde está fixo o ovário de cada lado é chamado de mesovário. A parte do ligamento largo entre o mesovário e 
a tuba é o chamado mesossalpinge. E a parte do ligamento largo lateralmente ao útero eabaixo do ovário é o 
chamado mesométrio. Então olhando o ligamento largo por trás, onde nós temos o ovário, visualizamos os 
ligamentos do útero – mesovário, 
mesossalpinge e mesométrio. Onde o ovário 
está fixo, em cima é o mesovário. O ovário não 
é revestido por peritônio ele fica só fixo, não 
revestido pelo mesovário, ele não é revestido 
por peritônio porque senão não ovula, o ovário 
é intraperitoneal, ele está dentro do peritônio, 
mas não tem em sua estrutura peritônio 
revestindo-o. o infundíbulo e as fimbrias são 
peritonizados, a abertura se dá na cavidade 
peritoneal. 
 
 
 
 
 
 
Então na imagem nós 
temos o fundo do 
útero, a bexiga, o reto, 
o corpo do útero, o 
istmo do útero, o 
mesométrio, o 
mesossalpinge, as 
tubas uterinas, o 
ligamento redondo do 
útero que vai para os 
lábios maiores, então o 
útero tem ligamentos. 
 
 
 
 
 
Se retirar a bexiga, o útero e o reto, lá embaixo tem uma série de ligamentos. A nossa cavidade pélvica embaixo é 
aberta, por isso ela precisa ser fechada, senão as vísceras vão vazar/descer, então essa região é fechada por músculo 
e fechado por ligamentos, esses ligamentos são extremamente importantes porque acabam dando sustentação. 
Sustentam/segura a bexiga em cima, o útero, o reto. Esse tecido tem uma certa elasticidade, ele pode ceder um pouco 
pelo peso/pela pressão do abdômen, bem como ele pode subir então fica como uma camelástica. E essa formação 
toda é chamada de formação radiada de Freünd. Essa formação é esse conjunto de ligamentos que dão a suspensão, 
a sustentação das vísceras, que ajuda a sustentar/manter a bexiga, o útero e o reto. Tem um ligamento que vem da 
sínfise púbica, passa pela bexiga e chega no útero muitos chamam de ligamento pubovesical ou pubovesicouterino, 
tem outro ligamento que sai do útero passa pelo reto e vai para trás no 
osso sacro esse ligamento é chamado de ligamento retouterino ou 
uterosacral, tem outros ligamentos laterais, outros dois que são chamados 
de ligamentos cervicais, porque estão na região da cérvix, estão fixos na 
região do istmo e estes dois ligamentos cervicais cirurgicamente são 
importantes porque é no meio desses ligamentos cervicais transverso ou 
cervical lateral que passa o ureter na mulher e os vasos uterinos, os vasos 
uterinos e o ureter passam no meio desse ligamento. Um cirurgião para 
fazer uma histerectomia, para fazer uma cirurgia de bexiga na mulher de 
ureter precisa conhecer muito bem essa região, saber que nessa região 
tem um ligamento cervical lateral e esse ligamento dá passagem aos vasos 
uterinos e ao ureter na mulher. Não podemos esquecer a água passa por 
debaixo da ponte assim como o ureter passa abaixo dos vasos uterinos, 
para que o cirurgião não faça uma incisão nos vasos uterinos e seccione 
junto o ureter, ou faça uma incisão no ureter e não seccione junto os vasos 
uterinos. Então nós temos 
um ligamento pubovesical, o 
ligamento uterosacral e dois 
laterais que são os 
ligamentos cervicais, que 
formam como se fosse uma 
cruz. 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Posição do útero 
Na imagem conseguimos visualizar o fundo do 
útero, o corpo do útero, o istmo do útero, o 
colo do útero e a vagina. Se observarmos o 
corpo do útero e o istmo do útero 
conseguimos visualizar nitidamente que a 
linha do istmo é para cima, a linha do corpo é 
reta, então forma um ângulo este ângulo é 
chamado de anteflexão. No colo do útero e na 
vagina tem um ângulo este ângulo é chamado 
de anteversão. Então o útero ele é antefletido 
e antevertido, é a posição do útero normal, o 
útero é antefletido no corpo e o colo em 
relação a vagina é antevertido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Retroversão é o útero para trás, podemos ter um útero 
retrovertido de 1° grau, 2° grau e 3° grau. O útero retrovertido de 
2° grau está praticamente na mesma linha da vagina, um ângulo de 
180° graus, tem mulher com útero assim, e quando faz exame ver 
essas variações de posição do útero. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Retroflexão, retrocessão que é quando o útero desce, 
empurra a vagina para trás, um útero com anteflexão 
gerando um ângulo de 90° graus, essas são variações na 
posição do útero. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Tipos de prolapso uterino 
Vários tipos de prolapso uterino, perceba na 
terceira imagem como o útero pode exteriorizar, 
são graus diferentes por meio de exame de toque. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Na imagem um exemplo do 
prolapso de 3° grau, tem 
que fazer cirurgia de 
reconstrução de períneo 
para sustentar o útero 
aqueles ligamentos, 
músculos estão fracos, são 
defeitos de suporte. 
 
 
- Exame pélvico 
Normalmente no exame pélvico usa as duas mãos, toca o colo do 
útero pela vagina e toca o fundo do útero por cima da sínfise 
púbica/pela parede do abdômen, posiciona a paciente em uma 
posição ginecológica e faz uma palpação bimanual do útero. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Relações peritoneais 
O peritônio desce, recobre a 
bexiga, reflete para o útero que 
reflete atrás e vai para o reto, 
forma duas escavações a 
escavação retouterina o fundo 
de saco de douglas e a 
escavação vesicouterina. Então 
em amarelo a escavação 
vesicouterina e em verde a 
escavação retouterina. A 
escavação retouterina é 
extremamente importante 
porque tem relação com o 
espaço na vagina chamado de 
fórnice posterior da vagina. 
 
 
 
 
 
- Irrigação dos órgãos genitais internos 
Na imagem nós estamos vendo a aorta, a artéria ilíaca comum, a artéria ilíaca interna, que dela sai a artéria umbilical 
obliterada, e dessa artéria 
umbilical obliterada sai a 
artéria umbilical uterina 
então a artéria uterina é 
ramo da artéria umbilical 
obliterada, pode ser ramo 
da ilíaca interna também, 
mas normalmente é ramo 
da umbilical obliterada. 
A artéria uterina sobe de 
cada lado do útero. 
 
Mas o que é importante 
saber é que a artéria 
uterina chega no útero e dá 
um ramo que desce de 
cada lado da vagina, que é 
o chamado ramo vaginal 
de cada lado, mas dá um 
ramo que sobe de cada 
lado do útero. Acima é a 
artéria ovárica que é a 
artéria gonadal, então a 
artéria ovárica ou artéria 
gonadal desce, vejam como 
elas se anastomosam na 
região do mesossalpinge 
com a artéria uterina. 
Então a artéria uterina ela 
corre de cada lado do 
útero, nas margens laterais 
direita e esquerda do útero 
e se anastomosam entre o 
ovário e a tuba uterina com ramos da artéria gonadal, então artéria gonadal que vem da aorta abdominal se 
anastomosa com ramos da artéria uterina que vem da artéria ilíaca interna ou da umbilical obliterada. 
Na imagem, a artéria uterina vem para a região do útero dá ramo para a vagina, dá ramo para o útero, a artéria 
gonadal vem irriga a tuba uterina, irrigando 
o ovário, só que estes ramos que irrigam a 
tuba e que irrigam o ovário acabam se 
anastomosando com a artéria uterina. 
Então a artéria uterina e a artéria gonadal 
elas se anastomosam/se comunicam por 
meio de seus ramos. A tuba uterina e o 
ovário são irrigados por ramos da artéria 
uterina e por ramos da artéria gonadal, tem 
uma anastomose entre elas bem no meio 
das lâminas do mesossalpinge. 
É importante porque um médico 
especialista nessa área for fazer uma 
cirurgia deve saber que ao evidenciar o 
mesossalpinge lá tem vasos anastomótico 
entre a artéria uterina e a artéria gonadal e 
as vezes precisa fazer ligadura, ligar as 
artérias e os vasos. 
- Mioma 
Existem “n” tipos de mioma, existe mioma submucoso abaixo do endométrio, existe mioma subseroso embaixo do 
perimétrio, existe mioma pedunculado, 
intramural no meio do miométrio, existe 
mioma intracavitário dentro da cavidade, 
então existem vários tipos de mioma. O 
mioma seria tipo um tumor do músculo/da 
parede do útero e muitas vezes dependendo 
do tamanho do mioma, dependendo da 
quantidade de mioma tem que remover o 
útero inteiro, fazer uma histerectomia. 
 
Existem alguns tratamentos para ressecar 
miomas, um desses tratamentos é a 
embolização de ramos da artéria uterina, o 
mioma ele cresce porque ele é muito irrigado, 
se embolizar um ramo que vaipara o mioma 
vai estar impedindo o sangue de chegar nele, 
então o mioma fica isquêmico, falta de oxigênio e assim ele desaparece. Esse tipo de tratamento é comum de ser 
feito quando é um mioma só, e não é muito grande, assim é possível. Mas o médico para fazer um procedimento 
desse tem que conhecer muito bem o trajeto da artéria uterina, os ramos que ela dá, para saber qual ramo vai 
embolizar, porque a artéria uterina está irrigando o 
mioma. Então causa uma isquemia no mioma, obstrui 
a chegada de sangue no mioma, deixa de nutri-lo e 
assim ele não cresce. 
 
 
 
 
 
 
 
- Vagina 
É um órgão de cópula feminino, se observarmos a vagina a parede anterior da vagina ela é mais curta que a parede 
posterior da vagina, então a parede anterior da vagina é mais curta que a parede posterior da vagina. Veja como o 
colo do útero teoricamente atravessou a parede anterior, por isso que a parede posterior ficou mais longa, quando o 
colo do útero se projeta no interior da vagina fica 
um espaço entre a parede da vagina e o colo do 
útero esse espaço é denominado fórnice. O que é o 
fórnice da vagina? É o espaço entre o colo do útero 
e a parede da vagina. Veja que o fórnice posterior 
é mais profundo e é ele que se relaciona com a 
escavação retouterina, com o fundo de saco de 
douglas. Então a vagina é um órgão de cópula 
feminina, a relação importante da vagina é a 
relação do seu fórnice posterior com a escavação 
retouterina, porque se tiver acumulo de pus nessa 
escavação podemos drenar esse pus pelo fórnice 
posterior, pode drenar líquido peritoneal pelo 
fórnice posterior, então tem uma relação 
topográfica importante entre o fórnice posterior da 
vagina e a escavação retouterina ou fundo de saco 
de douglas. 
 
• Serve como canal para o líquido menstrual; 
• Forma a parte inferior do canal do parto; 
• Recebe o pênis e o sêmen durante o coito; 
• Comunica-se superiormente com o canal do colo uterino e inferiormente com o vestíbulo da vagina (óstio da 
vagina). 
- A vagina relaciona-se 
• Anterior: fundo da bexiga e uretra; 
• Lateral: m. levantador do ânus, fáscia visceral da pelve e ureteres; 
• Posterior: escavação retouterina, reto e canal anal. 
 
- Papanicolau 
O Papanicolau vai coletar material, 
esfregaço, células do colo do útero 
para fazer lâmina então coleta-se 
faz a raspagem do colo do útero na 
região para fazer a lâmina e 
observar para saber se existe 
alteração celular. 
É o que chamamos de colposcopia, 
faz um exame observando o colo 
do útero por justamente ser um 
local onde tem muita alteração 
celular e pode ter muitos tumores 
de colo de útero, então é comum 
câncer de colo uterino, graças hoje 
ao preventivo ginecológico 
(Papanicolau) as 
mulheres tem 
evitado cânceres de 
colo de útero que no 
passado era muito 
frequente. Veja na 
imagem um colo 
uterino normal, lesão 
de baixo grau, de alto 
grau e já o câncer de 
colo uterino. 
 
 
 
Exames que podem ser feitos é uma ecografia transvaginal, 
introduz o transdutor no interior da vagina e por ondas sonoras vai 
ver no monitor tipo uma ultrassonografia por causa do som que 
ecoa no interior, e assim observar a imagem dos órgãos da genitália. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Causas hemorrágicas comuns na mulher 
Existem várias causas que podem causar hemorragia, como por exemplo 
uma gestação ectópica, um pólipo endometrial, hiperplasia de 
endométrio, carcinoma cervical que é câncer de região cervical, de região 
de istmo, ou uma inflamação na cérvix do istmo, carcinoma vaginal. Então 
existem várias patologias que as mulheres podem apresentar que podem 
causar corrimento/hemorragia nas mulheres. 
 
 
- Inervação 
A partir de T12, a partir do nervo espinal de T12, L1, L2, L3, L4, L5 e S1, normalmente a partir de T12 que seria uma 
raquianestesia pega toda essa região, além do membro inferior. Então no bloqueio espinal via lombar que é a 
raquianestesia normalmente há bloqueio de tudo, pega o útero, pega colo do útero, pega vagina, períneo e membro 
inferior. Se é um bloqueio mais caudal epidural, pega a partir do colo do útero para baixo, o fundo do útero e o corpo 
do útero ainda continua sentindo. Na raquianestesia não sente o útero, mas na epidural o bloqueio epidural sente o 
útero, sente a contração uterina, o que não sente é a dilatação do colo do útero, não sente o bebê nascendo, mas 
sente as contrações uterinas. E se o bloqueio é 
do nervo pudendo pega somente a região 
perineal, se pega a região perineal sente tudo, 
só não sente a região do períneo, mas sente o 
bebê sendo expulso. Então vejam que existem 
níveis de anestesias diferentes, a raquianestesia 
bloqueia tudo, a 
perianestesia/peridural/epidural bloqueia do 
colo do útero para baixo, e a anestesia/bloqueio 
do nervo pudendo pega somente a genitália 
pudenda, somente o períneo. Então uma mulher 
que quer sentir o parto normal inteiro 
normalmente faz somente o bloqueio do nervo 
pudendo, porque quer sentir tudo, tem mulher 
que não quer sentir nada então faz a 
raquianestesia, tem mulher que quer sentir a 
contração, não quer sentir muita dor, só a 
contração, então faz a perianestesia. Então 
existem bloqueios diferentes.

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